Estrutura tática principal:
1-4-3-3 (com pivô defensivo)
Estrutura tática principal:
L
Organização Ofensiva
Controlar o jogo através da posse e circulação rápida da bola, procurando dar amplitude e verticalidade em campo;
Apoios constantes ao portador da bola;
1ª fase de construção: objetivo de sair a jogar, através de equilíbrio
posicional e com circulação segura da bola. Procurar preferencialmente jogo exterior até ao meio-campo adversário ou procurar movimentações sem bola que libertem espaço no interior da estrutura do adversário.
Construção pelos defesas centrais:
a) Continuação da progressão em segurança pelos defesas laterais (preferencial);
b) Atrair para criar condições de a bola entrar no médio defensivo, mudando este o lado do jogo;
c) Em profundidade, para aproveitar troca entre interior e extremo do mesmo lado;
d) Passe longo para extremo do lado contrário;
Construção a três, com recuo do medio defensivo para o meio dos centrais:
a) Continuação da progressão pelos centrais e
consequentemente nos laterais; b) Jogar diretamente nos laterais;
c) Médios interiores, que através de movimentações
coordenadas procuravam espaços para receber bola;
d) Jogar no extremo, após troca de posição com o interior do mesmo lado;
LI
a) tabela simples lateral/extremo;
b) bola no médio interior, para entrada na zona central do adversário;
c) aproveitar troca extremo/interior, para jogar na profundidade a procurar médio interior;
Criação de situações de finalização
Trocas posicionais entre Médio Centro e Extremo, do mesmo lado, muito procuradas: Movimento do extremo na procura de receber a bola em zona interior e movimento de rutura do MC no espaço deixado livre. Mudança rápida da zona da bola: através de circulação ou passe direto,
na procura do espaço com menos densidade defensiva do adversário. Receção orientada: Preocupação na receção da bola, principalmente
dos médios, com a mesma a dever ser feita de forma orientada para o jogo, com o objetivo de progredir em campo;
Alternância entre jogo interior e exterior, procurando desequilibrar a estrutura adversária;
Avançado oferece solução de passe em apoio, para diagonais curtas;
Finalização
Movimentos de rutura, do avançado, extremos ou MC, para entrar em zona de finalização;
Liberdade dos atletas em aproveitar situações de 1x1 nos corredores laterais do adversário, utilizando a qualidade técnica e a velocidade; Ocupação racional dos espaços de finalização por parte da equipa, após
cruzamentos;
Transição Defensiva
Este momento é caracterizado principalmente por uma mudança de atitude e comportamentos da equipa, após perda de bola;
LII
Esta pressão é definida por dois comportamentos distintos: pressionar para recuperar a bola ou pressionar para atrasar o ataque do adversário, de acordo com a zona de pressão e da cobertura defensiva, existente ou não, por parte dos colegas de equipa. Sendo a falta neste momento um recurso que utilizávamos para travar o adversário.
Em caso do adversário conseguir aproveitar o nosso desequilíbrio ficando apenas com a nossa defesa e/ou pivô defensivo pela frente, fazer contenção de forma a atrasar e não dar espaços nas costas para o adversário aproveitar. Essa contenção era feita até à nossa área ou ate ganharmos tempo de organizar. Se isso não acontecesse, um jogador iria abordar o adversário com bola e os restantes teriam de garantir o equilíbrio e as coberturas adequadas. Este momento está sempre dependente da pressão que conseguimos criar no adversário após perdermos bola, ou nos jogadores que temos atrás da linha da bola, no caso de o adversário conseguir sair com a mesma controlada.
Organização Defensiva
O método defensivo utilizado é a zona. Ou seja, a equipa tem como referência dos seus comportamentos defensivos as zonas a ocupar, do ponto de vista individual e coletivo;
Criação de triângulos defensivos como referência para ajustes posicionais;
Defesa central e medio defensivo garantem equilíbrio e cobertura ao defesa lateral;
Posicionamento compacto entre linhas, para impedir/evitar que adversário jogue dentro da nossa estrutura;
Bloco defensivo deve ter em conta alguns indicadores de pressão: após passe para trás do adversário;
após passe aéreo;
adversário de costas para a baliza; má receção do adversário;
LIII
Correta cobertura defensiva quando defesa central acompanha na marcação, o movimento do avançado;
Quando adversário tem bola procuramos manter bloco defensivo médio/alto e empurrar jogo do adversário para zonas exteriores;
Zonas e momentos de pressão:
Corredores laterais (procuramos condicionar o adversário para lá);
Pontapés de baliza adversários; Lançamentos laterais;
Troca defensiva entre avançado e um dos médios centro na pressão aos centrais (quando estes têm bola), de forma a garantir marcação no médio defensivo adversário, impedindo-o de receber bola;
Em situação de pontapé de baliza, pressão alta para adversário não conseguir sair a jogar;
Sempre que adversário estiver sem pressão e der a entender que vai jogar em profundidade nas costas da defesa, o bloco defensivo deve recuar, de forma a reduzir a possibilidade do adversário explorar esses espaços;
Transição Ofensiva
Procura pela saída rápida:
- em largura: pelos extremos ou laterias do lado ao contrário; - profundidade: pelo avançado;
Manutenção da posse de bola: Com médio defensivo a servir de referência para sair de zona de pressão;
Neste momento do jogo era preciso entender a situação e o posicionamento adversário para decidir bem;
Posicionamento corporal após receber bola: Ou seja, quando o jogador receber bola (após saída da pressão), se receber para a frente, tem a possibilidade de sair em ataque rápido, se por outro lado recebe orientado para trás, vai perder tempo e espaço de decisão, diminuindo as possibilidades de aproveitar a transição para ataque rápido;