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Modelo de Jogo da equipa Sub-19 Masculina do Boavista FC

 Estrutura tática principal:

1-4-3-3 (com pivô defensivo)

 Estrutura tática principal:

L

Organização Ofensiva

 Controlar o jogo através da posse e circulação rápida da bola, procurando dar amplitude e verticalidade em campo;

 Apoios constantes ao portador da bola;

1ª fase de construção: objetivo de sair a jogar, através de equilíbrio

posicional e com circulação segura da bola. Procurar preferencialmente jogo exterior até ao meio-campo adversário ou procurar movimentações sem bola que libertem espaço no interior da estrutura do adversário.

 Construção pelos defesas centrais:

a) Continuação da progressão em segurança pelos defesas laterais (preferencial);

b) Atrair para criar condições de a bola entrar no médio defensivo, mudando este o lado do jogo;

c) Em profundidade, para aproveitar troca entre interior e extremo do mesmo lado;

d) Passe longo para extremo do lado contrário;

 Construção a três, com recuo do medio defensivo para o meio dos centrais:

a) Continuação da progressão pelos centrais e

consequentemente nos laterais; b) Jogar diretamente nos laterais;

c) Médios interiores, que através de movimentações

coordenadas procuravam espaços para receber bola;

d) Jogar no extremo, após troca de posição com o interior do mesmo lado;

LI

a) tabela simples lateral/extremo;

b) bola no médio interior, para entrada na zona central do adversário;

c) aproveitar troca extremo/interior, para jogar na profundidade a procurar médio interior;

Criação de situações de finalização

 Trocas posicionais entre Médio Centro e Extremo, do mesmo lado, muito procuradas: Movimento do extremo na procura de receber a bola em zona interior e movimento de rutura do MC no espaço deixado livre.  Mudança rápida da zona da bola: através de circulação ou passe direto,

na procura do espaço com menos densidade defensiva do adversário.  Receção orientada: Preocupação na receção da bola, principalmente

dos médios, com a mesma a dever ser feita de forma orientada para o jogo, com o objetivo de progredir em campo;

 Alternância entre jogo interior e exterior, procurando desequilibrar a estrutura adversária;

 Avançado oferece solução de passe em apoio, para diagonais curtas;

Finalização

 Movimentos de rutura, do avançado, extremos ou MC, para entrar em zona de finalização;

 Liberdade dos atletas em aproveitar situações de 1x1 nos corredores laterais do adversário, utilizando a qualidade técnica e a velocidade;  Ocupação racional dos espaços de finalização por parte da equipa, após

cruzamentos;

Transição Defensiva

Este momento é caracterizado principalmente por uma mudança de atitude e comportamentos da equipa, após perda de bola;

LII

Esta pressão é definida por dois comportamentos distintos: pressionar para recuperar a bola ou pressionar para atrasar o ataque do adversário, de acordo com a zona de pressão e da cobertura defensiva, existente ou não, por parte dos colegas de equipa. Sendo a falta neste momento um recurso que utilizávamos para travar o adversário.

Em caso do adversário conseguir aproveitar o nosso desequilíbrio ficando apenas com a nossa defesa e/ou pivô defensivo pela frente, fazer contenção de forma a atrasar e não dar espaços nas costas para o adversário aproveitar. Essa contenção era feita até à nossa área ou ate ganharmos tempo de organizar. Se isso não acontecesse, um jogador iria abordar o adversário com bola e os restantes teriam de garantir o equilíbrio e as coberturas adequadas. Este momento está sempre dependente da pressão que conseguimos criar no adversário após perdermos bola, ou nos jogadores que temos atrás da linha da bola, no caso de o adversário conseguir sair com a mesma controlada.

Organização Defensiva

 O método defensivo utilizado é a zona. Ou seja, a equipa tem como referência dos seus comportamentos defensivos as zonas a ocupar, do ponto de vista individual e coletivo;

 Criação de triângulos defensivos como referência para ajustes posicionais;

 Defesa central e medio defensivo garantem equilíbrio e cobertura ao defesa lateral;

 Posicionamento compacto entre linhas, para impedir/evitar que adversário jogue dentro da nossa estrutura;

 Bloco defensivo deve ter em conta alguns indicadores de pressão:  após passe para trás do adversário;

 após passe aéreo;

 adversário de costas para a baliza;  má receção do adversário;

LIII

 Correta cobertura defensiva quando defesa central acompanha na marcação, o movimento do avançado;

 Quando adversário tem bola procuramos manter bloco defensivo médio/alto e empurrar jogo do adversário para zonas exteriores;

 Zonas e momentos de pressão:

 Corredores laterais (procuramos condicionar o adversário para lá);

 Pontapés de baliza adversários;  Lançamentos laterais;

 Troca defensiva entre avançado e um dos médios centro na pressão aos centrais (quando estes têm bola), de forma a garantir marcação no médio defensivo adversário, impedindo-o de receber bola;

 Em situação de pontapé de baliza, pressão alta para adversário não conseguir sair a jogar;

 Sempre que adversário estiver sem pressão e der a entender que vai jogar em profundidade nas costas da defesa, o bloco defensivo deve recuar, de forma a reduzir a possibilidade do adversário explorar esses espaços;

Transição Ofensiva

 Procura pela saída rápida:

- em largura: pelos extremos ou laterias do lado ao contrário; - profundidade: pelo avançado;

 Manutenção da posse de bola: Com médio defensivo a servir de referência para sair de zona de pressão;

 Neste momento do jogo era preciso entender a situação e o posicionamento adversário para decidir bem;

 Posicionamento corporal após receber bola: Ou seja, quando o jogador receber bola (após saída da pressão), se receber para a frente, tem a possibilidade de sair em ataque rápido, se por outro lado recebe orientado para trás, vai perder tempo e espaço de decisão, diminuindo as possibilidades de aproveitar a transição para ataque rápido;