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Modelo de lista de presenças da convenção

Lista de presenças de convencionais do PRP – PARTIDO REPUBLICANO

PROGRESSISTA DO MUNICÍPIO DE _____________ para realização da Convenção

Municipal para as eleições 2016, dia ___ de _____ de 2016:

FORMAÇÃO DA CHAPA DE VEREADORES e CONTAGEM DOS VOTOS

A Reforma Eleitoral trouxe mudanças no modo de montar a chapa de vereadores e contar os votos.

A partir de agora, na eleição de vereadores (proporcional), o cálculo para a quantidade de candidatos a serem lançados é o seguinte:

Partido/Coligação poderá lançar candidatos correspondentes a 150% do

número de vagas disponíveis na Câmara Municipal;

Em municípios com até 100 mil eleitores, somente as Coligações poderão lançar candidatos correspondentes a 200% dos lugares a preencher. 3

Na montagem da chapa de vereadores, não se pode esquecer a cota de gênero de 30%. Mulher na política tornou-se compromisso dos partidos políticos a partir de 2009, quando foi instituída a cota de gênero 30% pela Lei 12.034/2009. Muitos dirigentes partidários entendem que precisam montar chapas de candidatos com 30% de mulheres, e alguns, até, para inovar, pretendem montar chapas 100% de mulheres. Mas não é disso que trata a legislação eleitoral. A confusão surge em razão do meio político ainda ser de predominância masculina. Com isso, institucionalizou-se a chamada “cota de mulheres”. No entanto, a cota não é de mulheres, a cota é de gênero. Gênero masculino ou feminino. Então, não é possível montar chapas com 100% de mulheres.

É preciso montar chapas com 30% do gênero oposto à maioria dos integrantes da chapa. Sendo a maioria homens, tem que haver 30% de vagas reservadas às mulheres, e vice-versa.

Sem o cumprimento da cota de gênero de 30%, a justiça eleitoral não registrará o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) e o partido não conseguirá disputar as eleições, a não ser que corrija a falha no preenchimento da cota no prazo concedido pela justiça eleitoral. Neste caso, numa chapa formada por maioria masculina, por exemplo, não havendo 30% de candidatas mulheres, o partido terá que retirar homens até a conta fechar.

Para formar a chapa corretamente, será preciso observar a regra dos

arredondamentos. Na montagem da chapa, todo número igual ou acima de 0,5

deverá ser arredondado para cima. Já no cálculo da cota de gênero, todo número igual ou acima de 0,1 deverá ser arredondo para cima.

Retomando:

• Cada partido ou Coligação poderá lançar 150% das vagas

• Em municípios de até 100 mil eleitores, somente a Coligação4 poderá lançar até 200% das vagas e o partido (chapa pura) poderá lançar até 150% chapa;

• Chapa deverá reservar 30% para cota de gênero;

• Arredondamento da chapa para cima em número igual ou superior a 0,5; arredondamento da cota de gênero para cima em número igual ou superior a 0,1.

Exemplificando:

CHAPA: 11 vagas na Câmara x 150% candidatos = 16,5 = 17 candidatos na chapa COTA DE 30%: 17 candidatos x 30% mulheres = 5,1 = 6 mulheres na chapa

CHAPA DE 11 HOMENS E 6 MULHERES

Formada a chapa e preservada a cota de gênero, o próximo desafio será o cálculo do quociente eleitoral. Quociente eleitoral é o resultado do número de votos válidos de uma eleição divididos pelo número de cadeiras a serem preenchidas na Câmara Municipal. Para um Partido/Coligação obter uma vaga na eleição proporcional, precisará calcular o quociente eleitoral. A partir daí, poderá alcançar cadeiras correspondentes a quantas vezes conseguir superar o quociente eleitoral (esse é o chamado quociente partidário).

Quanto à contagem dos votos, a Reforma Eleitoral procurou eliminar os chamados “puxadores de votos”, aqueles candidatos com votação expressiva que “puxavam” (elegiam) outros candidatos menos votados. Agora, para o Partido/Coligação obter uma vaga, não bastará atingir o quociente eleitoral. O candidato também terá que

Exemplificando:

• 200 mil votos válidos no município para vereador em 2012;

• 20 cadeiras na Câmara para serem preenchidas;

• O quociente eleitoral será calculado dividindo-se 200 mil votos por 20 cadeiras = 10 mil votos (Q.E.);

• Então, nesta hipótese, para ter uma vaga na Câmara, o Partido/Coligação precisará fazer no mínimo 10 mil votos para vereador em 2016;

• Mas o Partido/Coligação só ocupará a cadeira se tiver candidato com votação mínima de 10% do quociente eleitoral, que neste exemplo, seriam 1.000 votos.

Então, no exemplo acima, teríamos:

200 mil votos válidos / 20 cadeiras na Câmara: Partido 10.000 votos = 1 cadeira

Candidato = 10% dos votos = 1.000 votos = eleito Candidato = 9% dos votos = 900 votos = não eleito

REGISTRO DE CANDIDATURA

O registro de candidatura será realizado perante o juízo eleitoral a partir da Convenção até dia 15/08/2016, encerrando às 19 horas. A partir desta data, todos os prazos decorrentes do pedido de registro, impugnações, representações, correrão e vencerão tanto em dias úteis, como também em sábados, domingos e feriados. Com isso, os candidatos/partidos/coligações/advogados deverão acompanhar diariamente as publicações nas dependências do Cartório.

Para concorrer nas eleições, o candidato deverá reunir condições de elegibilidade e não poderá estar impedido por causas de inelegibilidade.

São condições de elegibilidade:

Nacionalidade brasileira;

Pleno exercício dos direitos políticos (capacidade de votar e ser votado); Alistamento eleitoral;

Domicílio eleitoral no município em que irá concorrer até 02/10/2015;

Filiação partidária até 02/04/2016 (artigo 8º, do Estatuto do PRP, foi alterado em 21/12/2015 e permite a filiação até 06 meses antes da eleição);

Idade mínima de 21 anos completos na data da posse, para disputa aos

cargos de prefeito e vice; 18 anos completos na data do registro, para disputa ao cargo de vereador.

São causas de inelegibilidade:

Ser analfabeto;

Inalistáveis: os estrangeiros ou os conscritos durante o período do serviço

militar obrigatório;

Motivos funcionais: presidente da República, governador, prefeitos e quem

os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos, poderão ser reeleitos para um único período subsequente; para concorrerem a outros cargos, deverão renunciar aos mandatos até 02/04/2016; prefeito reeleito não poderá candidatar-se a prefeito novamente, nem a vice-prefeito;

Por parentesco, ou reflexa: cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até

o segundo grau ou por adoção, de presidente da República, governador, prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição;

Para concorrer, Partidos/Coligações deverão preencher todos os dados no CANDEX, Sistema de Candidaturas da Justiça Eleitoral, baixado do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No Candex, será necessário preencher todos os dados do partido, ou dos partidos integrantes de Coligação. O formulário gerado referente a Partidos/Coligação chama-se DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários), que deverá indicar:

• Nome e sigla do partido;

• Se houver Coligação, nome da Coligação, siglas de todos os partidos coligados, nome do representante da Coligação e delegados;

• Data das convenções;

• Cargos em disputa;

• Lista dos nomes dos candidatos, números, nomes de urna e cargos disputados;

• Endereço, e-mail, fone/fax;

O DRAP deverá ser protocolado perante a justiça eleitoral a partir da Convenção até

dia 15/08/2016, às 19:00 horas, em via impressa e mídia digital, juntamente com a

cópia da Ata(s) e lista(s) de presenças. Se o partido não estiver coligado, o DRAP é assinado pelo Presidente da Direção Municipal ou por delegado do partido, devidamente inserido no SGIP (sistema de gestão de nominatas da justiça eleitoral). Tratando-se de Coligação, o DRAP será assinado pelo Presidentes das Direções Municipais de todos os partidos coligados, ou pela maioria de seus membros, ou por seus delegados dos partidos, ou por representantes/delegados indicados pela Coligação.

Os candidatos, por sua vez, também serão registados pelo Partido/Coligação no

Candex, que irá gerar o RRC (Requerimento de Registro de Candidatura). O RRC

igualmente será apresentado a partir da Convenção até dia 15/08/2016, às 19:00

horas. Caso o candidato seja escolhido em convenção, e o Partido/Coligação não

apresente RRC, o candidato terá 48 horas (após a publicação das listas de candidatos) para apresentar o RRCI (Requerimento de Registro de Candidatura Individual). Tanto o RRC quanto o RRCI deverão indicar:

• Autorização por escrito do candidato;

• Endereço, e-mail, fone/fax;

• Nome completo, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, sexo, cor ou raça, estado civil, profissão, números de título de eleitor, RG e CPF;

• Partido político, cargo em disputa, número do candidato, nome de urna, se é candidato a reeleição, se já participou de outras eleições e para qual cargo. Além disso, serão inseridos no Candex todos os documentos indicados abaixo. Tanto o RRC quanto o RCCI deverão ser apresentados em via impressa e mídia digital, contendo toda documentação exigida pela legislação, conforme artigo 27,

RESOLUÇÃO TSE 23.455/2015:

“I - declaração atual de bens, preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 1º, inciso IV);

II - certidões criminais fornecidas (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 1º, inciso VII): a) pela Justiça Federal de 1º e 2º graus da circunscrição na qual o candidato tenha o seu domicílio eleitoral;

b) pela Justiça Estadual de 1º e 2º graus da circunscrição na qual o candidato tenha o seu domicílio eleitoral;

c) pelos Tribunais competentes, quando os candidatos gozarem de foro especial. III - fotografia recente do candidato, inclusive dos candidatos a vice-prefeito, obrigatoriamente em formato digital e anexada ao CANDex, preferencialmente em preto e branco, observado o seguinte (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 1º, inciso VIII):

a) dimensões: 161 x 225 pixels (L x A), sem moldura; b) profundidade de cor: 8bpp em escala de cinza; c) cor de fundo: uniforme, preferencialmente branca;

d) características: frontal (busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos, especialmente aqueles que tenham conotação de propaganda eleitoral ou que induzam ou dificultem o reconhecimento pelo eleitor.

IV - comprovante de escolaridade;

V - prova de desincompatibilização, quando for o caso;

VI - propostas defendidas pelos candidatos a prefeito (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 1º, inciso IX); e

VII - cópia de documento oficial de identificação.”

A declaração de bens poderá ser assinada por procurador com poderes específicos. A quitação eleitoral refere-se a gozo dos direitos políticos, exercício do voto, atendimento de convocações da Justiça Eleitoral, ausência de multas eleitorais pendentes. As multas eleitorais deverão estar quitadas ou parceladas antes da

data do pedido de registro (15/08/2016), sob pena de indeferimento do pedido de registro.

Caso as certidões criminais apontem a existência de algum processo em curso, o candidato deverá apresentar também a respectiva certidão de objeto e pé, solicitada junto ao cartório onde tramita o feito.

Vale observar que as certidões têm prazo de validade, e por ocasião do registro de

candidatura, deverão estar válidas. No entanto, recomenda-se tirar as certidões

bem antes do registro de candidatura para verificação da vida jurídica do candidato. Pode ser que existam processos já encerrados, e neste caso, o candidato deverá requerer a respectiva baixa junto ao cartório distribuidor da justiça. Pode ser que existam processo contra outro cidadão, homônimo ao candidato, caso em que o candidato deverá requerer a regularização junto à justiça. Como a campanha foi encurtada de 90 dias para 45 dias, o candidato terá pouco tempo para regularizar documentos apresentados com inconsistências à justiça eleitoral. Assim, é bom antecipar todas as providências.

O comprovante de escolaridade poderá ser substituído por uma declaração de escolaridade escrita de próprio punho pelo candidato. O objetivo deste documento é comprovar que o candidato é alfabetizado.

A justiça eleitoral não poderá recusar o protocolo físico dos documentos (DRAP, RCC, RCCI) se houver inconsistência. Ausência de documentos, inconsistência de dados, correções necessárias, poderão ser feitas através do atendimento das

diligências apontadas pela Justiça Eleitoral, no prazo de 72 horas.

O nome de urna do candidato deverá ter até 30 caracteres, incluindo os espaços, não poderá ser contra o pudor, nem ridículo, nem irreverente. Não poderá conter nome de órgãos da administração pública direta ou indireta. Não poderá coincidir com nome de candidato a prefeito, exceto que o candidato já exerça ou tenha exercido mandato nos últimos 4 anos, tenha concorrido com este nome nos últimos 4 anos. Havendo nomes coincidentes entre candidatos, terá prioridade o candidato que comprovar que é conhecido por aquele nome, ou que comprovar que se elegeu ou concorreu com o nome em eleição anterior, ou que comprovar a utilização regular do nome em sua vida política, social ou profissional.

O número do candidato a prefeito terá 02 dígitos e será o número o partido ao qual é filiado. O número dos candidatos a vereador terá 05 dígitos, sendo os 02 primeiros o número do partido ao qual é filiado, seguido de 03 números escolhidos.

Após protocolados os pedidos de registro, a justiça eleitoral verificará toda documentação e providenciará a publicação da respectiva lista de Partidos/Coligações e candidatos.

As intimações e publicações poderão ser feitas no Diário Eletrônico ou por envio de fax, mas na maioria das localidades, os prazos serão publicados nas dependências dos Cartórios Eleitorais.

Assim, a partir do dia 15/08/2016, será preciso que candidatos/partidos/coligações/ advogados acompanhem diariamente o andamento dos pedidos de registro no próprio Cartório Eleitoral. Vale lembrar que a partir daí, todos os prazos correrão e vencerão também em sábados, domingos e feriados.

A partir da data da publicação do edital contendo a lista de Partidos/Coligações e candidatos registrados, correrá o prazo de 05 dias para impugnações aos registros

de candidatura. A defesa às impugnações deverá ser apresentada em 07 dias.

Os pedidos de registro poderão ser deferidos, ou indeferidos:

Se o DRAP do Partido/Coligação for indeferido, cairá a chapa toda.

Já com relação ao julgamento do RRC, ocorre o seguinte:

Candidato com registro deferido: caso o Ministério Público ou outro

interessado recorram do deferimento, o candidato concorrerá normalmente e os votos serão computados;

Candidato com registro indeferido: caso o candidato recorra do indeferimento, concorrerá sub judice, poderá praticar todos os atos de

campanha eleitoral normalmente, mas os votos ficarão zerados até julgamento final do recurso.

Caso o Partido/Coligação não complete o número máximo de candidatos (regra geral 150% do número de cadeiras / Coligações em municípios até 100 mil eleitores 200% do número de cadeiras), poderá completar vagas remanescentes até

02/09/2016 utilizando os mesmos os procedimentos e documentos já descritos para

registro de candidatura.

Caso o partido expulse um candidato, poderá requerer o cancelamento do respectivo registro de candidatura até a data da eleição.

O candidato poderá renunciar à candidatura mediante apresentação de documento escrito ao juiz, com firma reconhecida e/ou 02 testemunhas.

O Partido/Coligação poderá substituir candidatos majoritários ou proporcionais até

12/09/2016, prazo que pode ser ultrapassado somente em caso de falecimento.

Poderão ser substituídos candidatos que renunciarem, falecerem, forem

indeferidos, tiverem o registro cancelado (ex: expulsos) ou forem cassados.

A substituição de candidatos a vereador deverá seguir critérios descritos no Estatuto do Partido ao qual o candidato é filiado. A substituição na chapa proporcional deve respeitar sempre o percentual da cota de gênero (30%).

A substituição de candidato majoritário deverá ser feita mediante deliberação da maioria absoluta das Direções Partidárias dos partidos coligados, podendo o substituto pertencer a outro partido dentre os coligados, desde que o partido ao qual era filiado o candidato substituído renuncie ao direito de preferência.

A substituição de candidatos do PRP durante a campanha eleitoral deverá observar o processo ético-administrativo no rito sumário, descrito na Resolução Nacional do PRP 02/2016, de 05/04/2016, que constará na Ata de Convenção do PRP:

“Artigo 2º. O candidato do PRP, em eleição majoritária ou proporcional, escolhido em convenção ou com pedido de registro apresentado à justiça eleitoral, que vier a ser considerado inelegível, renunciar, falecer, tiver o pedido de registro indeferido, for expulso do PRP ou se enquadrar em outra hipótese legal que admita substituição, será substituído conforme critério e decisão da maioria dos integrantes do Diretório ou Comissão Provisória do PRP no Município, observada a proporção de gênero.

Parágrafo único. Caso o PRP esteja integrando Coligação majoritária ou proporcional, a substituição de candidatos se dará por decisão da maioria dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados, observando-se que, se a vaga a ser substituída pertencer a candidato do PRP, somente poderá ser cedida a filiado de outro partido se o Diretório ou Comissão Provisória Municipal do PRP no Município renunciar expressamente ao direito de preferência.

Artigo 3º. Os candidatos expulsos do PRP poderão ser substituídos nos termos dessa Resolução. Fica instituído por esta Resolução o procedimento sumário de Ética e Disciplina Partidária, a seguir descrito, tendo em vista a redução dos prazos de campanha eleitoral pela Lei 13.165/2015, que exige agilidade de tramitação e decisão para casos de expulsão de candidatos.

I. Para apuração, trâmite e decisão sobre casos de infidelidade, indisciplina, violação à lei, violação ao Estatuto do PRP ou violação ao Termo de Ajustamento de Conduta do Candidato, fica autorizada a criação de Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina

do PRP para processamento em rito sumário dos processos ético-administrativos.

II. A Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina do PRP será composta por 03 (três) integrantes, sorteados pelo Presidente do PRP Municipal ou substituto imediato, entre membros do Diretório Municipal ou Comissão Provisória Municipal do PRP, nomeando-se 01 relator, que terá direito a voto.

III. Se o denunciado for integrante do Diretório Municipal ou Comissão Provisória Municipal do PRP, seu nome será excluído do sorteio.

IV. A denúncia pode ser feita por qualquer filiado, devendo ser apresentada por escrito, conter a descrição da infração legal ou estatutária praticada pelo denunciado, estar instruída por todos os documentos que comprovam os fatos alegados, podendo indicar até 3 testemunhas.

V. Recebida a denúncia, o denunciado será notificado por e-mail, fax ou notificação pessoal para apresentação de defesa no prazo de 24 horas, contados da data da notificação.

VI. A notificação deverá conter a cópia da denúncia e de todos os documentos que a instruem, bem como indicar claramente o termo final do prazo para apresentação de defesa.

VII. A defesa será protocolada pelo denunciado na sede do PRP Municipal, devidamente instruída por todos os documentos comprobatórios dos fatos alegados e indicação de até 3 testemunhas.

VIII. Recebida a defesa, a Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina do PRP se reunirá no prazo de até 24 horas para deliberação, mediante convocação de seus membros por telefone.

IX. Havendo necessidade de produção de provas orais, será realizada audiência dentro de até 48 horas, mediante convocação do denunciado por e-mail, fax ou notificação pessoal. Todas as testemunhas indicadas deverão comparecer independentemente de notificação, ficando sua condução sob a inteira responsabilidade do denunciante e do denunciado.

X. Aberta a audiência, será concedida a última oportunidade para as partes apresentarem outros documentos, abrindo-se vista comum por 15 minutos. A última oportunidade para as partes se manifestarem sobre fatos e documentos, inclusive documentos apresentados em audiência, se dará mediante perguntas feitas ao depoente e às testemunhas e nas alegações finais orais.

XI. Encerrada a vista comum dos documentos, as provas orais serão colhidas e reduzidas a termo, pelo relator, na seguinte ordem:

a) depoimento pessoal do denunciante; b) depoimento pessoal do denunciado;

c) depoimento das testemunhas do denunciante; d) depoimento das testemunhas do denunciado.

XIV. Encerrada a audiência, a Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina do PRP permanecerá reunida para emitir decisão, ou poderá convocar nova reunião, que deverá acontecer em até 24 horas.

XV. A decisão deverá ser escrita e deverá conter: a) análise dos fatos e das provas apresentadas;

b) indicação da infração legal ou estatutária praticada pelo denunciado; c) declaração de procedência total, parcial ou improcedência da denúncia; d) penalidade.

XVI. A Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina poderá aplicar as seguintes penalidades:

a) no caso de procedência parcial da denúncia, caberá penalidade de advertência ao denunciado.

b) no caso de procedência total da denúncia, caberá expulsão.

XVII. A decisão será imediatamente comunicada ao Presidente do PRP Municipal, ou seu substituto imediato, a quem caberá ratificar formalmente a decisão da Comissão Especial Municipal de Ética e Disciplina.

XVIII. Em caso de aplicação de penalidade de expulsão, a decisão será comunicada imediatamente:

a) às partes por e-mail, fax ou notificação pessoal; b) ao representante de eventual Coligação;

c) ao Cartório da Zona Eleitoral do denunciado expulso, requerendo sua desfiliação; d) ao Requerimento de Registro de Candidatura do denunciado expulso e ao DRAP, ambos perante a Justiça Eleitoral, contendo cópia desta Resolução 02/2016, da denúncia, da defesa, do termo de audiência, da decisão e da ratificação da decisão pelo PRP.

XIX. Da decisão caberá às partes recurso no prazo de 03 dias, contados do recebimento da notificação, protocolado perante a Direção Municipal do PRP e endereçado à Direção

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