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Monografias desenvolvidas em Portugal com o tema da liderança educacional

Q2) Qual a relação do perfil do CPTE com a implementação do PTE e com os resultados obtidos?

Q3) Quais as condições de implementação do PTE e de que forma foram cumpridos os seus objetivos?

Para obtermos resposta a estas questões, definimos um conjunto de objetivos de investigação que nortearam em especial a forma como o estudo foi desenvolvido:

O1) Identificar o perfil do CPTE quanto à sua caracterização pessoal, profissional e competências de gestão, técnicas e pedagógicas;

O2) Identificar os perfis de liderança do CPTE;

O3) Analisar as condições de implementação do PTE ao nível da gestão, das tecnologias e da pedagogia;

O4) Identificar como são monitorizadas e avaliadas as atividades da equipa PTE;

O5) Analisar a relação entre as características pessoais e profissionais do CPTE e as condições de implementação do PTE aos níveis da gestão, das tecnologias e da pedagogia; O6) Analisar a relação entre as competências de gestão, tecnicas e pedagógicas do CPTE com as condições de implementação do PTE aos níveis da gestão, das tecnologias e da pedagogia; O8) Determinar o sucesso do PTE nas escolas em termos dos resultados, qualidade e objetivos atingidos;

O9) Analisar a relação entre as competências de gestão, técnicas e pedagógicas do CPTE com o sucesso do PTE ao nível dos resultados;

O10) Analisar a relação dos perfis de liderança do CPTE com o sucesso do PTE ao nível da qualidade e dos resultados;

O11) Elaborar uma lista de boas práticas e recomendações para a implementação e liderança de projetos de inovação educacional apoiados em TIC.

Temos consciência da extensão dos propósitos que intentamos alcançar e dos riscos inerentes à dimensão e complexidade exigidas por um estudo desta natureza. Mas assumimos a realização desta investigação como um processo de indagação sobre um

projeto nacional em que nos envolvemos fortemente, e não apenas na sua dimensão mais académica (a obtenção de um grau).

Para procurar responder aos objetivos formulados, optámos por desenvolver um estudo extensivo, interpretativo e comparativo. Assim, elaborámos um inquérito por questionário tendo em conta os objetivos a que o PTE se propunha dar respostas, que foi aplicado a 100 agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas (AE/ENA). Neste questionário integrámos também o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ), de Avolio e Bass (1995), por se tratar de um instrumento amplamente utilizado em estudos sobre liderança, nomeadamente liderança educacional, e já usado em diversos trabalhos desenvolvidos no contexto nacional. Esta componente do questionário que foi aplicado permitiria identificar, por um lado, o tipo de liderança mais comum dos CPTE e, por outro, se existia algum tipo de relação entre essa dimensão e a forma como os coordenadores do plano tecnológico de educação (CPTE) influenciaram o impacto do PTE dentro dos seus AE/ENAs.

Na análise efetuada, e tendo em atenção que outros trabalhos de índole diversa sobre o PTE (desde trabalhos académicos a relatórios institucionais) foram publicados entretanto, cruzámos os resultados obtidos com vários desses documentos, procurando assim ampliar e consolidar as perspetivas sobre as formas como o PTE se foi construindo nas escolas.

A estrutura desta tese é composta por uma introdução seguida por três capítulos iniciais que fazem o enquadramento do estudo, seguidos de outros três que dão conta do trabalho empírico desenvolvido, e um capítulo final de conclusões e recomendações.

O capítulo um contextualiza o PTE desde a Estratégia de Lisboa em 2000, passando pelo Plano Tecnológico de Portugal, com início em 2005, chegando ao PTE em 2007. Procede ainda à caracterização do PTE e dos vários projetos que o compõem, descrevendo o seu modelo de gestão e coordenação. Embora existam já vários estudos sobre o PTE, na verdade não encontramos uma sistematização dos seus principais eixos de atuação nem de alguns documentos publicados mais recentemente, como aconteceu com o relatório do tribunal de contas sobre o PTE (TC, 2012). A inclusão desta caracterização justifica-se também pelo facto do nosso estudo empírico pretender efetuar cruzamento com alguns objetivos centrais do PTE.

No capítulo dois fazemos uma introdução à investigação existente sobre a incorporação das TIC na educação, referindo as competências TIC/ digitais/ da sociedade do conhecimento (as várias denominações que encontramos para uma realidade comum) necessárias ao professor para utilizar as TIC no seu ensino e fomentar a utilização formativa pelos seus alunos. Verificamos ainda como as TIC estão a ser incorporadas na formação dos professores em Portugal. A inclusão deste capítulo pretendeu justificar a necessidade pedagógica de implementar o PTE nas escolas portuguesas, para potenciar o ensino e a aprendizagem, produzindo cidadãos tecnologicamente preparados, moderando um pouco o texto do legislador (DL n.º 137/2007), essencialmente tecnológico e direcionando-o mais para a componente pedagógica.

No capítulo três analisamos como é feita a liderança em processos de inovação e mudança educacional, como o protagonizado com a implementação do PTE nas escolas portuguesas. Para tal, efetuámos um levantamento relativo aos estudos sobre liderança nas escolas portuguesas, analisando a investigação que está a ser desenvolvida até ao momento em Portugal nesta área do conhecimentos, e depois a liderança institucional que vigorou durante o período em que decorreu esta investigação, quer de topo como intermédia, uma vez a legislação nomear o diretor do AE/ENA como CPTE mas podendo este delegar (Despacho n.º 700/2009), ou seja, é um cargo que pode ser executado por um líder de topo mas que mais comummente é executado por uma liderança intermédia quando delegado, situação que verificámos ser a mais frequente. Depois de identificarmos que a liderança transformacional é uma das que melhor se adequa a processos de inovação e mudança, de acordo com estudos marcantes nesta área, optámos por seguir a perspetiva de Avolio e Bass, analisando a liderança transformacional, transacional e laissez-faire. Ainda neste capítulo, examinamos de que forma o PTE pode ser um instrumento de inovação e mudança educacional, tendo em conta a liderança do CPTE e a sua relação com a equipa PTE, definindo nomeadamente as competência que o CPTE deve ter a nível pedagógico, técnico e de gestão e como deve ser realizada esta mudança. Considerando que a introdução das TIC nos processos de ensino e aprendizagem pode aumentar a qualidade do ensino e o quanto esta qualidade depende das decisões dos líderes educacionais, analisamos ainda este tema bem como a avaliação externa das escolas, feita pela Inspeção Geral de Educação (IGE), que nos permitiu aferir a avaliação dada por esta instituição a cada um dos AE/ ENA nos domínios resultados, prestação do

serviço educativo, organização e gestão escolar, liderança e capacidade de autorregulação e progresso da escola.

Entrando na componente de trabalho empírico desta tese, no capítulo quatro fazemos o enquadramento metodológico da investigação, contextualizando-a, definindo as questões, objetivos e hipóteses de investigação, descrevendo o design de investigação, que é predominantemente correlacional (Tuckman, 2012), a recolha de dados e os instrumentos usados e como a informação foi tratada.

No capítulo cinco passamos para a apresentação dos dados obtidos, que foram organizados tendo em conta o perfil dos CPTE quanto à sua caracterização pessoal e profissional, quanto às suas competências em gestão, técnicas e pedagógicas e quanto à sua liderança. Teve-se ainda em conta as condições de implementação do PTE, relacionando-as com a gestão, a tecnologia e a pedagogia bem como o clima de trabalho dentro dos AE/ ENAs e as equipas do PTE.

No capítulo seis fazemos a discussão dos resultados dando resposta aos objetivos específicos formulados. Por último, apresentamos as conclusões desta investigação, fazendo um conjunto de considerações que procuram destacar os resultados mais significativos e perspetivar o papel do PTE no contexto educativo português.

Capítulo 1

O Plano Tecnológico de Educação

1. O PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO

Estando o tema central desta investigação relacionado com o Plano Tecnológico de Educação (PTE), consideramos relevante efetuar a sua contextualização, passando depois para a descrição dos vários projetos que lhe estão associados. Apesar de parte desta informação estar acessível no portal do PTE e em vários documentos oficiais que enquadraram legalmente o que foi o PTE, pensamos que se justifica apresentar de forma organizada e sistemática os principais elementos caracterizadores, pela sua íntima relação com o estudo empírico realizado.

1.1. Contextualização do Plano Tecnológico de Educação

Comecemos então por contextualizar o PTE, descrevendo o percurso anterior ao seu surgimento (Figura 1.1).

Figura 1.1- Desde a Estratégia de Lisboa até ao Plano Tecnológico de Educação.

Em 2000, aquando da primeira presidência de Portugal à União Europeia (UE), foram determinadas áreas de intervenção prioritárias no emprego, na reforma económica e na coesão social, sendo definidas linhas orientadoras para a década seguinte, estabelecendo-se um novo objetivo estratégico que preparasse a UE para a:

transição para uma economia e uma sociedade baseada no conhecimento, através da aplicação de melhores políticas no domínio da sociedade de informação e da I&D, (…) reforma estrutural para fomentar a competitividade e a inovação (…), modernizar o modelo social europeu, investindo nas pessoas e combatendo a exclusão social. (Conselho Europeu de Lisboa, 2000, p. 2)

Salientamos algumas dessas linhas orientadoras, por considerarmos as suas implicações significativas para a investigação que realizámos:

 Criação de um espaço Europeu de Investigação e Inovação (p.4);

 Educação e formação para a vida e o trabalho na sociedade do conhecimento (p.10). Com o intuito de concretizar estas medidas, que ficaram conhecidas como “Estratégia de Lisboa”, ficou decidido que todas as primaveras os estados membros se reuniriam.

Em 2001, é lançado o plano de ação eEurope 2002 (EU, 2013a), que pretendia acelerar o desenvolvimento da sociedade da informação na Europa, alargando a conectividade à internet na Europa, abrindo as redes de comunicação à concorrência e promovendo a utilização da internet com incidência na formação e na proteção dos consumidores. Este plano fez parte integrante da Estratégia de Lisboa, com o objetivo de transformar a UE numa economia baseada no conhecimento, mais competitiva e dinâmica. Assim, o plano pretendia conseguir uma internet mais barata, mais rápida e segura; pretendia investir em pessoas e nas suas qualificações e estimular a utilização da internet. Intervinha essencialmente no acesso por parte de investidores e estudantes mas falava já em ligar as escolas às redes de investigação e fornecer um acesso facilitado às escolas, bem como garantir a disponibilidade de serviços educativos e plataformas de ensino em linha para professores, alunos e pais (Gráfico 1.1). A formação de professores em tecnologias digitais já era uma preocupação bem como a adaptação dos currículos escolares às novas formas de ensino e à utilização das TIC.

Gráfico 1.1- Alunos por computadores com e sem ligação à Internet, países da UE, em 2001.

Pela análise do Gráfico 1.1 verificamos a enorme disparidade que Portugal apresentava na disponibilização de computadores, principalmente os ligados à internet, em relação aos outros países da UE, em 2001.

No ano de 2002, o encontro realizou-se em Barcelona e, apenas com dois anos de implementação, já tinham sido alcançados alguns resultados na área da investigação e inovação, com o aumento do número de patentes e do número de licenciados, referindo-se no entanto:

Não são ainda suficientes os progressos no reforço da base de conhecimentos da União Europeia. O nível de investimento em educação é ainda muito reduzido e a adesão à aprendizagem ao longo da vida limitada, sendo que demasiados jovens ainda abandonam a escola sem qualificações ou apenas com as qualificações básicas. (CCE, 2002a, p. 11)

Como solução a esta constatação, surgem as bases do atual PTE:

A promoção da instalação de redes em banda larga é apenas uma parte do que se afigura necessário fazer. É ainda essencial que sejam aproveitadas plenamente as possibilidades das ligações de alta velocidade, a começar pelas escolas. Este facto sublinha a importância das ações em curso para disseminar as info competências pelo conjunto da população, no âmbito das iniciativas e-Learning e aprendizagem ao longo da vida. Nas escolas, é também premente a necessidade de mais computadores, ligações Internet de maior qualidade e formação mais adequada dos professores em matéria de novas tecnologias. (CCE, 2002a, p. 25).

A estratégia integrada previu ainda ações como “Criar na Europa redes e centro de excelência em investigação e no ensino” e “Reforçar a dimensão europeia da aprendizagem ao longo da vida” (p. 27).

Em 2004, aquando de novo encontro de Primavera, o Conselho Europeu sugeriu que fosse criado um Grupo de Alto Nível para fazer uma análise independente e estabelecer medidas que permitissem concretizar os objetivos e metas da Estratégia de Lisboa.

Este grupo, presidido por Wim Kok, chegou à conclusão de que não tinha havido empenho suficiente, por parte dos estados membros, para a implementação da Estratégia de Lisboa, referindo que esta Estratégia, ainda mais do que em 2000, seria fundamental para a prosperidade da Comunidade Europeia e dos seus Estados Membros. Como medidas para conseguir implementar a Estratégia de Lisboa propõe-se o estabelecimento de responsabilidades a vários níveis (Kok, 2004):

- O Conselho Europeu assuma a liderança no processo de fazer avançar a estratégia de Lisboa. - Os Estados-Membros elaborem programas nacionais onde se comprometeram a executar e envolver os cidadãos e as partes interessadas no processo.

- A Comissão Europeia analise, relate e facilite os avanços e os apoie através das suas políticas e ações. – O Parlamento Europeu desempenhe um papel proativo no acompanhamento das realizações.

– Os Parceiros Sociais Europeus assumam a sua responsabilidade e participem ativamente na implementação da estratégia de Lisboa (p. 6-7).

Simultaneamente são delineadas intervenções a serem desenvolvidas em áreas consideradas estratégicas:

- Sociedade da informação: definir um quadro regulamentar para as comunicações eletrónicas; incentivar a divulgação das TIC; criar condições para o comércio eletrónico; apoiar a liderança europeia nas tecnologias de comunicações móveis.

- Investigação: criar um espaço de investigação e inovação; aumentar a despesa em I&D para 3% do PIB; tornar a Europa mais atraente para os seus melhores cérebros; promover novas tecnologias. - Educação e capital humano: reduzir a metade o número de jovens que abandonam a escola antes do tempo; adaptar os sistemas de educação e formação à sociedade do conhecimento; fomentar a aprendizagem ao longo da vida para todos; promover e facilitar a mobilidade. (Kok, 2004, p. 21)

Surge também a preocupação de um maior acompanhamento do plano de ação eEurope

2005 que sucede ao plano de ação eEurope 2002, que centra a sua atuação principalmente

na extensão da conectividade da Internet na Europa. Esta conectividade deveria refletir um aumento de produtividade económica e uma melhoria da qualidade e da acessibilidade dos serviços para os cidadãos europeus, com uma infraestrutura de banda larga protegida e disponível para a grande maioria dos cidadãos europeus, lutando assim contra a exclusão social (CCE, 2002b; EU, 2013b).

Assim, uma das recomendações de Kok (2004, p.25) apontava para que:

Os Estados-Membros devem garantir um maior e melhor acompanhamento do plano de ação eEurope

2005, de forma a colher todos os benefícios das TIC, sendo particularmente necessários mais

progressos no domínio da administração pública em linha. Os Estados-Membros têm também de aumentar a acessibilidade à banda larga, de modo a que esta atinja, até 2010, um mínimo de 50%.

Em 2005 são ainda definidas medidas concretas a serem implementadas em todos os estados membros, que a Comissão Europeia descreve como “um novo começo para a Estratégia de Lisboa, centrando os esforços da União Europeia em duas tarefas principais: garantir um crescimento mais forte e duradouro e criar mais e melhores empregos” (CCE, 2005, p. 2).

1.1.1

Plano Tecnológico de Portugal

Também designado como “Um Mandato para agir” (CCE, 2005, p. 3), este relançamento da Estratégia de Lisboa teve uma correspondência direta para Portugal no surgimento do PT (Plano Tecnológico, 2011). A 24 de novembro de 2005, depois de uma recolha de ideias feita junto de diversas áreas do Governo e da sociedade civil, desenvolvida pela Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico (UCPT), foi elaborado um documento de

apresentação, tendo em conta uma estratégia de crescimento e competitividade baseada no conhecimento, tecnologia e inovação (Plano Tecnológico, 2005).

Este documento englobava 78 medidas de compromisso distribuídas por três grandes eixos. Foi ainda constituído o Gabinete de Coordenação Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico (GNELPT), a quem foi atribuída a implementação do PT (Conselho Consultivo, 2007).

Em 2007, já as 78 medidas iniciais se tinham transformado em 120 medidas, dando resposta a necessidades e oportunidades da sociedade civil (Figura 1.2). Entra-se então na segunda fase do PT, onde surge o Plano Tecnológico de Educação (PTE).

Figura 1.2- Evolução das medidas que constituem o Plano Tecnológico, de 2005 a 2009.

Fonte: GCNELPT (2009).

Pela observação da Figura 1.2, podemos verificar que em 2009 o número de medidas já se tinha alargado a 176.

Baseando-nos no último relatório do GCNELPT, vamos analisar as medidas, por eixos de intervenção (Gráfico 1.2), que consideramos relevantes para esta investigação (GCNELPT, 2009).

O eixo 1 – Conhecimento: qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento tinha como finalidade fomentar medidas estruturais que permitissem elevar os níveis educacionais da população, criando um sistema de aprendizagem ao longo da vida e ainda mobilizando os portugueses para a sociedade de informação (Tabela 1.1).

Gráfico 1.2- Número de medidas por eixo de atuação do Plano Tecnológico, em 2009.

Fonte: GCNELPT (2009).

Tabela 1.1- Eixo 1 do PT: Conhecimento. Algumas iniciativas.

Medida: Iniciativa Novas Oportunidades

Atividades realizadas Indicador Realizado

Iniciativa apresentada em setembro de 2005 como resposta ao défice de qualificação da população portuguesa.

Para os jovens, pretende combater o insucesso escolar e o abandono escolar precoce, diversificando as ofertas de educação e formação através do crescimento das vias profissionalizantes.

Impacto da iniciativa:

- Em 2007, 40% dos alunos de secundário optou por ensino profissionalizante.

- Redução da taxa de retenção e desistência no ensino básico de 12,2% em 2004/05 para 10,8% em 2006/07.

- Redução da taxa de retenção e desistência no ensino secundário de 33% em 2004/05 para 25,9% em 2006/07.

A nível da oferta educativa:

- Facilitação de mudança entre cursos do ensino secundário.

- Criação do catálogo nacional de qualificações (CNQ) (ANQP, 2013).

- Disseminação do uso do guia de acesso ao ensino secundário.

- Sistema de informação e gestão da oferta educativa e formativa (SIGO).

Nº de inscritos 772 521 (2009) Nº centros Novas

Oportunidades.

456 (2009)

Vagas para jovens integrados em vias profissionalizantes 9º ano.

28 535 (2006)

Cursos de Educação e Formação de Jovens (nível básico) Nº de cursos: 2090 (2007/2008, dados provisórios) Nº de alunos: 48 000 (2008/2009, dados provisórios) Cursos Profissionais (nível

secundário) Nº de turmas:2242 (2008/2009, dados provisórios) Nº de alunos: 62 996 (2007/2008, (dados provisórios) Estágios profissionais 21 523 (em 2006) Ensino Secundário: Nº de

alunos inscritos em cursos de dupla certificação

127 653 (2008/2009)

- Realização de várias campanhas de informação e sensibilização para a qualificação em 2007 e 2008.

Ensino Secundário: Nº de alunos inscritos em cursos profissionais

90 988 (2008/2009)

Medida: Desenvolver uma política de segurança informática

Atividades realizadas Realizado

Lançamento do portal Internet Segura (Internet Segura PT, 2013a), destinado a promover a navegação segura na Internet.

Em julho 2007.

Lançamento da linha de atendimento Internet Segura (Internet Segura PT, 2013b). Número de atendimento telefónico 808 91 90 90.

Em junho 2011.

Medida: Promoção de utilização de software de código aberto por entidades públicas

Criação e distribuição da 2ª ed. do CD “Software Livre nas Escolas”, parceria da CRIE / ME com a SunMicrosystems e com o apoio da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL). O CD inclui diversos recursos educativos que podem ser utilizados e instalados livremente em qualquer computador.

Em maio 2008.

Distribuição do Sistema Operativo português Caixa-Mágica/Linux nos PC dos projetos e-escolas e e-escolinhas, bem como de diversas aplicações de

software livre.

Feito3.

Ação de formação de e-formadores Moodle da ed-rom (ed-rom, 2013) que ajuda professores/formadores a tirar partido do potencial das ferramentas da plataforma para criar experiências pedagógicas aprazíveis que resultam num maior envolvimento, criatividade, motivação e aprendizagem, por parte dos alunos/formandos.

Início a 2 março 2009

Fonte: Construída a partir de GCNELPT (2009).

A iniciativa “Novas Oportunidades” apresentou valores bastante elevados nas ofertas propostas, revelando-se uma oferta real para os alunos do ensino secundário, com 40% dos alunos a optarem, em 2007, por modalidades de ensino profissionalizantes de dupla certificação. Tanto no ensino básico como no ensino secundário a taxa de retenção e a de desistência reduziu (GCNELPT, 2009).

Foram ainda desenvolvidas políticas de segurança informática, nomeadamente com o lançamento do portal Internet Segura (cf. Figura 3) que, seguindo as indicações da Comissão Europeia e dos seus programas Safer Internet (1999) e Safer Internet Plus (2005), pretende promover uma utilização segura, esclarecida e crítica da internet junto dos alunos do ensino básico e secundário, mas também junto das famílias, garantindo que estas dispõem de instrumentos que lhes permitam proteger-se de riscos associados à utilização da Internet, tendo disponível informação sobre como os utilizar.

Associado ao portal da Internet Segura existe ainda o portal SeguraNet (Segura Net, 2010) dedicado a alunos, pais, professores e escolas onde, tendo em conta a quem se destina, são

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