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4 Material e Métodos

4 MATERIAL E MÉTODOS

4.3 Montagem para a realização de um teste

Neste capítulo será mostrado por meio de imagens e explicações sucintas a metodologia empregada para se preparar o dispositivo para a realização de um ensaio de fadiga.

Para garantir a centralização perfeita e adaptação do componente protético ao interior do rolamento (NSK 624–2RS, Suzano, SP, Br), uma réplica em negativo das roscas do implante foi levada ao mini torno CNC. No interior da réplica foi parafusado um implante e sobre o mesmo o componente protético a ser usinado.

Figura 25. Usinagem do componente protético e aspecto do mesmo ao término da usinagem

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Figura 26. Rolamento utilizado no dispositivo

Após o término da preparação dos componentes, os mesmos foram levados à uma prensa hidráulica a fim de que fossem assentados ao rolamento.

Figura 27. Componente protético sendo prensado e conjunto final obtido

Uma réplica do mandril do dispositivo foi presa à uma morça de bancada para estabilizar o receptáculo e facilitar a colocação do implante no mesmo por meio de um contra ângulo cirúrgico.

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Figura 28. Réplica do mandril presa à morça e receptáculo sendo fixado na réplica pelo aperto do parafuso lateral

Figura 29. Implante sendo instalado no receptáculo e aspecto final do conjunto

Com a finalidade de reter o implante no interior do receptáculo durante o ensaio, coloca-se o contra-parafuso até que o mesmo toque a porção apical do implante.

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Figura 30. Contra-parafuso em posição

Levando o receptáculo novamente à réplica do mandril coloca-se o componente protético inserido no rolamento sobre a plataforma do implante e é dado o torque recomendado pelo fabricante sobre o parafuso do componente protético. A seguir, o rolamento é adaptador ao suporte do rolamento e o conjunto é levado ao mandril do dispositivo.

Figura 31. Corpo de prova montado para o teste e adaptado ao suporte do rolamento

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Figura 32. Conjunto do corpo de prova e suporte do rolamento fixado ao mandril do dispositivo

Por fim, define-se a carga a ser usada no teste, preenchendo o bloco de carga com os pesos de chumbo . Após a adaptação do bloco à haste do suporte do rolamento, o dispositivo é acionado.

Figura 33. Bloco de carga sendo preenchido com pesos de chumbo e posteriormente adaptado à alça do suporte do rolamento

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5 DISCUSSÃO

Como pode ser observado na revisão de literatura, o teste de fadiga rotacional tem sido muito usado nas publicações internacionais, o que justifica a escolha do tema do projeto aqui desenvolvido.

Poucos são os estudos onde há a descrição minuciosa das partes componentes destes dispositivos (Nicholls; Ma; Harper, 1993; Wiskott; Nicholls; Belser, 1994; Basten; Nicholls; Colin et al., 1996 e Quek; Fracds; Keson et al., 2006) assim como de seu funcionamento. No entanto, tais estudos serviram de base para o desenvolvimento do protótipo aqui construído, no qual foram efetuadas muitas melhorias, descritas no texto.

O objetivo desse trabalho não era simplesmente criar mais uma máquina para a realização de ensaios de fadiga, semelhantes as já existentes. A meta era justamente idealizar e confeccionar um dispositivo aperfeiçoado, prático de transportar e manusear, de custo reduzido e que permitisse sua fácil adaptação para a realização de estudos dos diferentes componentes protéticos, diâmetros de plataforma e sistema de conexão de implantes que se encontram disponíveis no mercado aos cirurgiões dentistas.

A seguir, serão feitos comentários a respeito das melhorias realizadas;

Em todos os trabalhos descritos na literatura, o sistema de preensão dos corpos-de-prova era realizado por um mandril de 3 dentes, largamente utilizado na mecânica e na engenharia, como no caso de tornos e furadeiras; ora, todas as peças apreendidas pelo mandril nos estudos de implantes e seus componentes, são de pequenas dimensões; seus respectivos receptáculos podem ser constituídos de metais ou de ligas metálicas extremamente maleavéis, como alumínio, latão, bronze, entre outros. O sistema de preensão feito por um mandril de dentes parece não ser bem indicado, pois os dentes exercerão uma força localizada em três pontos do receptáculo, provocando o amassamento de cada um desses locais e irregularidades na superfície do receptáculo, o que muito comumente promoverá a perda da necessária concentricidade do mesmo (e consequentemente do implante nele contido); as forças, agora excêntricas, influenciarão indesejavelmente nos resultados dos ensaios de fadiga. Outro problema existente com o mandril de dentes

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é a impossibilidade de uma padronização da intensidade do aperto (torque) com que cada espécime é fixado, o que gera mais uma variável indesejável durante o ensaio. Para evitar esses problemas no presente protótipo, a alternativa utilizada foi a utilização de um mandril de diâmetro fixo, onde a preensão é efetuada por meio de um parafuso lateral, sistema esse também usado na mecânica e na engenharia, porém de confecção mais trabalhosa, dada a necessidade de extrema acurácia, o que envolve o uso da denominada micro-usinagem de alta precisão.

Como o diâmetro deste mandril acomoda com justeza o receptáculo que contém o implante, não haverá mudança no seu posicionamento, quando esses últimos forem travados pelo parafuso lateral, operação esta efetuada com uma força padronizada e de intensidade menor que aquela necessária para o mandril de dentes.

Nos aparelhos desenvolvidos pelos outros autores já mencionados, a contagem do número de ciclos era efetuada por meio de sensores de radiação infravermelha; tal radiação é emitida pelo respectivo componente emissor e detectada pelo seu receptor, ambos alinhados entre si; quando a referida emissão é interrompida, em função do deslocamento do denominado disco seccionado, o receptor envia um sinal ao sistema de controle, que o interpreta como o final de um giro do disco, equivalente a um ciclo. Esse tipo de sensor é extremamente eficiente, porém seu correto funcionamento obrigatoriamente depende de um perfeito alinhamento dos seus componentes (emissor/receptor), o qual pode ser perdido, devido a vibrações ou impactos sofridos pelo dispositivo, tornando necessário o seu realinhamento; além disso, o progressivo acúmulo de poeira interfere em sua precisão; outro risco comum encontrado é a queima do componente emissor de radiação infravermelha.

Com o intuito de conferir confiabilidade, desempenho e estabilidade maiores ao sistema contador de ciclos, optou-se pelo uso do sensor de efeito Hall, como já foi descrito no tópico de Materiais e métodos; devido ao fato deste utilizar um mecanismo de variação de campos eletromagnéticos, esse sistema é considerado à prova de umidade, poeira e sujeira.

Outro aspecto importante diz respeito ao travamento do implante dentro de seu receptáculo.

Nos trabalhos compulsados em que foram utilizados implantes incluídos em recipientes metálicos, os autores não apontam o fato de que muitos implantes,

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durante o ensaio, podem se soltar do respectivo receptáculo, como foi detectado durante os ensaios-piloto do presente estudo.

Entretanto, apesar deles não terem feito nenhuma referência a este aspecto, pode-se perceber, pela análise dos respectivos estudos, que eles enfrentaram este problema. Essa afirmação pode ser feita, ao se constatar que, em dois estudos diferentes, Wiskott; Pavone; Scherrer et al. (2004) e Wiskott; Jaquet; Scherrer et al. (2007) usou diferentes sistemas para fixar o implante no receptáculo; num deles, utilizou um receptáculo (manga) constituído por uma folha “de acetato” (Delrin 300AS, DuPont) e, num outro, um receptáculo em alumínio, o que dá a entender que talvez o referido autor ainda esteja buscando a melhor maneira de incluir e estabilizar o implante.

Quando, durante um ensaio, acontece o afrouxamento do implante contido em um receptáculo constituído por alumínio ou por bronze, além da perda deste ensaio, nota-se a olho nú que as roscas deste último ficaram danificadas, impossibilitando sua re-utilização; se o receptáculo for constituído em aço, além do afrouxamento, ocorre a danificação das roscas do implante.

No presente estudo, esse problema foi contornado através da colocação de um contra-parafuso, fixado no fundo do receptáculo, até tocar o ápice do implante, assim eliminando o afrouxamento do implante, fato que foi constatado durante os testes-piloto.

Alguns dos autores citados na revisão de literatura utilizaram um dinamômetro para exercer a carga sobre o espécime (Wiskott; Nicholls; Belser, 1994) . No entanto, é sabido que a mola utilizada nos dinamômetros necessita de aferições periódicas (pois sua elasticidade é facilmente alterada) e que comumente necessita ser substituída. Por esse motivo, optou-se pelo uso do bloco de carga preenchido por chumbo, dispensando assim qualquer necessidade de manutenção do aparelho em relação a esse aspecto.

A escolha do servo-motor referido, além de servir para diminuir o peso do dispositivo, também diminuiu os custos de sua fabricação.

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6 Conclusões

6 CONCLUSÕES

Ao término do desenvolvimento e comparando-se aos aparelhos relatados no levantamento bibliográfico, obteve-se um aparelho confiável, resistente e versátil; podendo facilmente variar a carga exercida e a frequência de rotação, possibilitando assim executar inúmeras combinações de ensaios de fadiga.

Esse estudo demonstrou a possibilidade e viabilidade de desenvolver um aparelho adequado para realizar um ensaio de fadiga, de pequena dimensão (portátil) e a um custo significativamente inferior do que comprar um aparelho próprio para tal fim.

6 Conclusões

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