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O MBG aflora em uma extensão aproximada de 30 km

2

. Ocorre também em blocos,

colinas e lajedos e mostra feições de interação com o BSG (assimilação). Petrograficamente é

constituído basicamente por plagioclásio 44%, quartzo 23%, feldspato potássico 20%, biotita

10% e titanita 3%. O plagioclásio ocorre como fenocristais tabulares, subedricos (até 2mm),

com geminação segundo a lei-albita e intercrescimento mesopertitico. Processos de alteração

hidrotermal fraca forma sausuritização. O quartzo ocorre como cristais subédricos ou como

agregados recristalizados. A biotita de cor verde mostra pleocroismo para verde amarelado e

ocorre com hábito lamelar (até 1mm) associada aos minerais acessórios. A hornblenda ocorre

apenas localmente e está associada com biotita e magnetita. O hábito lembra processos de

desestabilização que pode representar restitos da rocha fonte (micro-enclaves) ou processos de

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mistura e/ou assimilação. Como mineral, acessório ocorrem titanita com hábito losangular e cor

marrom avermelhada e zircão com habito prismático e euédrico. Minerais secundários estão

associados à alteração hidrotermal do plagioclásio que formam mica branca (sericita) e epídoto.

6 GEOQUÍMICA

As tabelas 2.1 e 2.2 contém os dados geoquímicos de onze amostras analisadas das

quais três o são do monzogranito com biotita e oito do biotita sienogranito. Os teores de SiO

2

na

fácies BSGvariam de 68,74 a 76,83% enquanto no MGB variam de 66,52 a 69,68. Os teores de

Al

2

O

3

variam de

11,49% a 14,04% no BSG enquanto são mais elevados nos MGB (15,17 a

15,80%). As razões K2O/Na2O são baixas nos MGB (<1) e variam de 1,08 a 2,03 nos BSG. O

CaO nos MGB varia de 2,18 a 2,59 enquanto no BSG está abaixo de 1%.

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Tabela 2.1 Conteúdo de elementos maiores (%), traços (ppm) e terras raras (ppm) para onze amostras do Granito Aragão.

Biotita Sienogranito Monzogranito com Biotita

SD-02 SD-03 SD-04 SD-08 SD-11B SD-15 SD-17 SD-19 SD-06 SD-07 SD-18 SiO2 76,83 68,74 75,26 70,16 74,98 75,33 75,27 75,89 69,68 68,47 66,52 Al2O3 11,49 14,63 12,34 14,04 12,55 12,32 13,19 11,84 15,17 15,86 15,8 FeO 2,02 3,07 2,24 2,78 1,48 1,79 1,42 1,76 3,06 2,76 3,29 Fe2O3 2,24 3,41 2,49 3,09 1,64 1,99 1,58 1,96 3,4 3,07 3,65 MgO 0,11 0,41 0,05 0,41 0,19 0,09 0,12 0,13 0,68 0,79 0,9 CaO 0,46 1,05 0,08 0,79 0,34 0,47 0,48 0,32 2,18 2,59 2,53 Na2O 2,77 4,18 4,37 3,99 2,99 3,15 4,25 3,17 4,67 4,22 4,63 K2O 5,42 6,04 4,51 6,06 6,07 5,59 4,6 5,58 2,79 3,5 4,08 TiO2 0,19 0,58 0,17 0,51 0,33 0,19 0,13 0,29 0,27 0,31 0,39 P2O5 0,02 0,08 0,01 0,09 0,03 0,02 <0.01 0,03 0,09 0,11 0,12 MnO 0,04 0,11 0,04 0,1 0,06 0,04 0,03 0,06 0,08 0,05 0,09 Sc 4 10 4 9 3 4 2 6 4 3 4 LOI 0,3 0,5 0,6 0,5 0,7 0,7 0,3 0,6 0,8 0,7 1 Total 99,86 99,72 99,92 99,74 99,9 99,91 99,93 99,89 99,8 99,69 99,72 Ba 302 845 58 626 361 275 316 181 771 1685 1407 Co 0,8 1,9 <0.2 1,5 0,4 0,6 0,7 0,4 4 4,5 5

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(continua...)

Tabela 2.2 (continuação)

Biotita Sienogranito Monzogranito com Biotita

SD-02 SD-03 SD-04 SD-08 SD-11B SD-15 SD-17 SD-19 SD-06 SD-07 SD-18 Zr 267,3 656 388,2 598,6 323,3 228,1 143,9 311,8 178,9 162,5 205,5 Y 21,3 35,5 19,3 38,7 12,1 20,6 20,9 50,4 17 11,5 12,6 La 122,7 157 52,2 150 30,8 63,3 30,4 82,6 54 27,6 45,3 Ce 235,7 292,6 69,3 259,7 52,4 113,7 63,4 161,9 99,8 61,2 88,8 Pr 24,57 30,46 13,3 29,01 5,95 12,48 6,39 19,04 9,17 5,36 9,45 Nd 86,3 106,7 49,7 101,4 20,6 44,1 22,2 66,8 30 19 33,4 Sm 11,1 15,14 9,78 14,03 2,99 6,83 4,33 11,19 4,34 3,42 5,2 Eu 0,62 2,14 0,62 2,04 0,47 0,55 0,37 1 0,83 0,88 1,12 Gd 7,04 10,44 7,41 10,89 2,22 5,46 3,77 9,18 3,53 2,62 3,81 CS 1,1 0,7 0,1 1 0,4 1,3 0,8 1,1 3,6 3,9 2,2 Ga 13,7 18,5 18,3 17,1 14,3 14,4 14,6 13,6 20,8 15,2 17,4 Hf 7,1 14,9 8,4 13,8 8 5,9 4,6 7,5 5,4 4,1 5 Nb 7 12,9 6,8 13,1 11,8 7,6 9,9 17,6 10,2 6,1 5,8 Rb 109,3 104,4 67,1 129,4 128,7 109 88,9 149,2 108 93,6 132,1 Sr 35,8 107,2 11,8 78,6 60,1 35,8 53,2 17,8 427,6 651,3 493,7 Ta 0,4 0,6 0,4 0,7 0,7 0,4 0,9 1,6 0,9 0,8 0,4 Th 20,1 11,7 4,8 13,5 5,5 9,1 13 8,7 14,2 9,2 7,5 U 1,2 0,9 0,2 1,2 0,6 1,3 2 1,3 4,3 1,7 3,2

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Tb 0,82 1,31 1,1 1,32 0,28 0,73 0,64 1,6 0,5 0,4 0,5 Dy 3,83 6,91 5,66 6,62 1,56 3,94 3,62 9,46 2,72 2,05 2,57 Ho 0,69 1,26 0,96 1,32 0,32 0,74 0,71 1,87 0,55 0,4 0,45 Er 1,84 3,42 2,41 3,58 1,11 2 2,16 5,21 1,62 1,12 1,24 Tm 0,27 0,55 0,33 0,53 0,19 0,3 0,32 0,77 0,27 0,18 0,17 Yb 1,6 3,56 1,9 3,52 1,2 1,94 2,05 4,46 1,58 1,15 1,1 Lu 0,27 0,61 0,28 0,6 0,24 0,29 0,3 0,61 0,27 0,17 0,17 Mo 1,1 0,3 0,1 0,3 0,2 0,5 0,2 0,2 0,3 0,2 0,9 Cu 8 2,7 1,3 2,6 7,8 1,6 1,7 1,9 10,2 2,9 25,7 Pb 23,2 21,9 6,5 21,9 10,9 18,4 15 17,4 15,5 8,8 11,8 Zn 55 82 50 76 24 39 19 41 68 49 66 Ni 4,6 1,2 0,8 1,4 0,7 0,9 0,7 0,5 3,4 3,3 3,3 Au 2,8 1,5 2 1,5 2,5 <0.5 <0.5 <0.5 1,8 1,2 1,7 K2O/Na2O 1,96 1,44 1,03 1,52 2,03 1,77 1,08 1,76 0,6 0,83 0,88 Na2O+K2O 8,19 10,22 8,88 10,05 9,06 8,74 8,85 8,75 7,46 7,72 8,71 Fe2 O3 t /( Fe2 O3 t +MgO) 0,95 0,89 0,98 0,88 0,9 0,96 0,93 0,94 0,83 0,8 0,8 Al2 O3 /(Na2 O+K2 O 1,4 1,43 1,39 1,4 1,39 1,41 1,49 1,35 2,03 2,05 1,81 Al2 O3 / (Na2 O+K2 O+CaO) 1,33 1,3 1,38 1,3 1,34 1,34 1,41 1,31 1,57 1,54 1,41 Na2 O+K2 O-CaO 7,73 9,17 8,8 9,26 8,72 8,27 8,37 8,43 5,28 5,13 6,18 Zr+Nb+Ce+Y 531,3 997 483,6 910,1 399,6 370 238,1 541,7 305,9 241,3 312,7

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Em diagrama de classificação do tipo R1 versus R2 (De La Roche et al.1980) as

amostras do BSG plotam no campo de álcali- granitos a quartzo-sienitos enquanto os MGB

plotam entre granitos, granodioritos e quartzo monzonito (Fig. 2.3). A diferença do quimismo

entre os dois granitos fica evidente no diagrama SiO

2

vs K

2

O de Peccerillo e Taylor (1976)

onde o BSG plota no campo de rochas calcico-alcalinas a alto potássio a shoshoniticas

enquanto o MGB é de alto a médio potássio. Entretanto com relação ao índice de saturação em

alumina (Shand, 1943; Maniar & Piccoli, 1989) os dois granitos mostram um carater

metaluminoso à fracamente peraluminoso como esperado em magmatismo calcialcalino.

Aplicando o diagrama proposto por Frost et al.2001 as rochas plotam no campo ferroso com o

BSG mais rico em ferro que o MGB.

Figura 2.3 (A) Diagrama R1 e R2 (De La Roche et al.,1980); (B) Diagrama de SiO2 vs K2O (Peccerillo and Taylor, 1978); (C) Índice de peraluminosidade (Shand, 1943; Maniar and Piccoli, 1989); (D) Diagrama de SiO2 vs Fe2O3t (Frost et al., 2001).

Diagrmas binários usando SiO

2

com indice de diferenciação versus elementos maiores e

traços (Fig. 2.4), mostra uma evolução magmática por fracionamento mineral destacada pela

correlação negativa de SiO

2

vs Al

2

O

3

, FeO

t

e TiO

2

interpretada como fracionamento de

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plagioclásio, titano-magnetita e/ou titanita. O pequeno número de amostras do MGB não

permite considerações com relação ao comportamento dos elementos maiores em diagramas

binários.

Figura 2.4 Diagramas binarios tipo Harker (1909) de SiO2 versus elementos maiores.

Diagramas multielementares (Fig. 2.6) normalizados para o condrito mostram

anomalias negativas de Ta e Nb, Sr, P e Ti para ambas os granitos, variando apenas na

intensidade dos picos. O padrão de elementos terras raras mostra enriquecimento de ETR leves

sobre ETR pesados com anomalia negativa de Eu sendo que existe uma diferença no conteúdo

de ETR total refletido no padrão exibido quando normalizado para os conditros (Nakamura,

1974) (Fig. 2.5). A anomalia negativa de Eu reforça a interpretação da participação de

plagioclásio no processo de fracionamento dos cristais durante a evolução do magma, sendo

mais pronunciada no BSG do que no MGB. O empobrecimento dos ETR pesados associada ao

empobrecimento de magnésio durante a evolução do líquido para os dois granitos sugere uma

fonte rica em hornblenda ou clinopiroxenio que ficam como restito durante a fusão.

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Figura 2.5 Diagrama multielementar normalizado para os condritos de Nakamura (1974). A) BSG B) MGB.

Figura 2.6 Diagrama para os elementos traços de Thompson (1982). A) BSG B) MGB.

Com relação ao ambiente tectonico ambas os granitos da região do Aragão plotam no

campo de granitos de arco, chegando ao campo de granitos intra-placa continental (Fig. 2.7 A).

Quando utiliza-se os diagramas de Whalen para que discriminam os granitos de ambientes de

arco dos de granitos intra placa tipo A, estes caem em diferentes campos devido ao elevado teor

de Zr (Fig. 2.7 B) Esses resultados demonstram que os granitos ocorrentes na região foram

formandos em ambiente de margem continental ativa e tiveram como fonte provável, gabros e

ou dioritos formados num ambiente de arco precoce.

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Figura 2.7 (A) Diagramas de Pearce et al. (1984). WPG, granito intraplaca; syn-COLG, granito sincolisional; VAG, granito de arco vulcânico; ORG, granito de cadeia oceânica (B) diagramas (Whalen et al., 1987).

7 GEOCRONOLOGIA

Os estudos geocronológicos neste trabalho foram realizados em quatro amostras: duas

do biotita sienogranito (SD-03 e SD-05), uma amostra do monzogranito com biotita (SD-18) e

uma amostra (SD-20) que representa o gnaisse grandioritico, As datações foram realizadas

segundo o método U-Pb SHRIMP em zircão, já descrito no item materiais e métodos. A tabela

2.3 apresenta os resultados isotópicos para tais amostras e a figura 2.8 mostra os diagramas

concórdia U-Pb.

Os melhores grãos de zircões encontrados nas amostras foram separados e

posteriormente montados numa secção em epoxy. Antes de serem analisados no SHRIMP, os

grãos foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV), onde foram realizadas

imagens pelo método de elétrons retroespalhados. Nas imagens obtidas pelo MEV pode-se

observar que os zircões encontrados nas amostras, possuem um formato bipiramidal, sendo as

bordas quebradas e corroída comuns. Possuem também fraturas e zonas com metamitização. As

imagens MEV foram utilizadas durante a realização das análises de SHRIMP, para se evitar

zonas com alto Pb comum ou com fraturas; quando necessário diminui-se o spot do SHRIMP de

25µm para 10µm.

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Os resultados da datação das quatro amostras, mostra que o biotita sienogranito possui

idade de cristalização entre 1967-1962 Ma, o monzogranito com biotita possui idade de 1994 ±

5 Ma e que o gnaisse granodiorito possui idade de cristalização de 2008 ± 4 Ma. A idade obtida

para o biotita sienogranito é similar a idades já descritas para os granitos da região (Novo

Mundo, Maciço Trairão, Pé Quente) onde segundo Barros et. al (2015) representam a idade da

Suíte Intrusiva Nhandu na região de Mato Grosso, e ou Suíte Intrusiva Creporizão no Tapajós.

Já a idade do monzogranito com biotita é similar as idades obtidas para a Suíte Intrusiva

Cumaru no Pará enquanto o ortognaisse granodiorita mostra a mesma idade do Complexo

Cuiú-Cuiú.

Figura 2.8 Diagramas concórdia U-Pb SHRIMP para as amostras SD-03(A) e SD-05(B), mostrando as idades de 1964 ± 11 Ma e 1967 ± 2 Ma como a idade de cristalização do BSG, SD-18(D) com idade de 1994 ± 5 Ma para o MGB e SD-20 (C) para o embasamento com idade de 2008 ± 3 Ma.

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Tabela 2.3 Resultados analíticos para a datação U-Pb (SHRIMP).

common lead corrected isotopic ratios Ages (Ma) Spot U Th 232Th /238U 206Pb comm 206Pb 207Pb/ 206Pb err 207Pb /235U err 206Pb /238U err err corr 208Pb /232Th err 206Pb /238U 1s err 207Pb /206Pb 1s err Disc. ppm ppm ppm % % % % % %

SD-05, biotita sienogranito, Granito Nhandu

e.1-1 1338 1529 1.18 390 0.015 0.12070 0.38 5.6434 0.86 0.3391 0.77 0.899 0.0943 0.89 1882 13 1967 7 4.9 e.1-2 560 567 1.05 159 0.000 0.12024 0.61 5.4825 1.14 0.3307 0.96 0.843 0.0906 1.56 1842 15 1960 11 6.9 e.2-1 1644 2396 1.51 518 0.00 0.12055 0.25 6.0928 0.47 0.3666 0.40 0.842 0.1012 0.47 2013 7 1964 5 -2.5 e.5-1 920 1043 1.17 277 0.01 0.12087 0.33 5.8383 0.56 0.3503 0.45 0.805 0.0971 0.57 1936 8 1969 6 1.7 e.5-2 1190 1102 0.96 368 0.06 0.12104 0.33 6.0031 0.54 0.3597 0.43 0.798 0.1030 0.94 1981 7 1972 6 -0.4 e.6-1 1195 1319 1.14 365 0.00 0.12079 0.29 5.9258 0.53 0.3558 0.44 0.831 0.0963 0.54 1962 7 1968 5 0.3 e.6-2 74 53 0.74 22 -0.15 0.12369 1.48 5.8922 1.92 0.3456 1.23 0.643 0.0988 2.40 1913 20 2010 26 4.8

SD-20, granodiorito, Complexo Cuiú-Cuiú

h.2-1 3730 481 0.13 1195 0.00 0.12371 0.28 6.3609 0.59 0.3729 0.52 0.882 0.1042 0.92 2043 9 2010 5 -1.6 h.2-2 4852 855 0.18 1552 0.01 0.12352 0.26 6.3402 0.57 0.3723 0.51 0.894 0.1027 0.85 2040 9 2008 5 -1.6 h.2-3 5592 593 0.11 1899 0.00 0.12302 0.29 6.7062 0.58 0.3954 0.50 0.867 0.1104 0.80 2148 9 2000 5 -7.4 h.2-4 68 21 0.31 21 0.322 0.12277 1.25 5.9825 1.92 0.3534 1.46 0.757 0.0946 3.77 1951 24 1997 22 2.7 h.4-1 150 57 0.39 44 0.055 0.12241 0.72 5.8090 1.35 0.3442 1.15 0.848 0.0955 2.80 1907 19 1992 13 4.9 h.4-2 4861 442 0.09 1408 0.000 0.12401 0.28 5.7659 0.74 0.3372 0.68 0.926 0.0939 1.27 1873 11 2015 5 8.1 h.6-1 315 174 0.57 99 0.00 0.12236 0.92 6.1744 1.49 0.3660 1.17 0.787 0.1027 1.76 2010 20 1991 16 -1.0 h.6-2 267 203 0.79 83 0.03 0.12145 1.25 6.0590 1.75 0.3618 1.24 0.708 0.1005 2.04 1991 21 1978 22 -0.7 h.6-3 362 105 0.30 108 0.09 0.12643 0.88 6.0620 1.30 0.3477 0.96 0.741 0.0967 2.23 1924 16 2049 15 6.1 h.6-4 183 205 1.16 50 0.07 0.12248 1.30 5.4053 1.82 0.3200 1.28 0.702 0.0923 1.83 1790 20 1993 23 10.2 h.8-1 87 23 0.27 26 -0.09 0.12472 1.00 5.8537 1.64 0.3404 1.30 0.795 0.0998 2.84 1889 21 2025 18 7.8

SD-03, biotita sienogranito, Granito Nhandu

f.1-1 676 25 0.04 196 0.05 0.12084 0.68 5.6337 1.04 0.3381 0.79 0.760 0.0894 8.84 1877 13 1969 12 4.6 f.1-2 119 108 0.94 35 0.000 0.12338 0.83 5.9241 1.44 0.3482 1.18 0.817 0.0985 1.56 1926 20 2006 15 4.6 f.1-3 97 108 1.15 28 0.000 0.12032 0.94 5.6719 1.60 0.3419 1.30 0.811 0.0941 1.69 1896 21 1961 17 3.8 f.2-1 368 45 0.13 108 0.11 0.11935 0.92 5.6114 1.31 0.3409 0.93 0.716 0.0894 4.64 1891 15 1947 16 2.9 f.3-1 38 50 1.36 11 0.00 0.12231 1.72 5.7158 2.48 0.3389 1.80 0.722 0.0953 2.54 1881 29 1990 31 5.5 f.3-2 137 189 1.43 41 -0.09 0.12335 0.98 5.8676 1.55 0.3450 1.21 0.778 0.0961 2.33 1911 20 2005 17 5.5 f.4-1 54 42 0.79 16 0.00 0.12475 1.47 5.8426 2.12 0.3397 1.53 0.722 0.1020 2.33 1885 25 2025 26 6.9 f.7-1 933 1234 1.37 285 0.06 0.12044 0.39 5.9052 0.60 0.3556 0.46 0.769 0.0973 0.59 1961 8 1963 7 0.1 f.7-2 205 198 0.99 61 0.00 0.12143 0.70 5.8147 1.47 0.3473 1.30 0.880 0.0970 1.51 1922 22 1977 12 2.8

SD-18, monzogranito com biotita, Complexo Cuiú-Cuiú

c.4-1 270 376 1,43 81 0,067 0,12183 0,82 5,859 1,50 0,3488 1,26 0,839 0,0996 1,52 1929 21 1983 15 3,2 c.4-2 331 548 1,71 102 0,109 0,12228 1,22 6,019 1,60 0,3570 1,04 0,651 0,1013 1,27 1968 18 1990 22 1,3 c.5-1 251 87 0,36 75 0,077 0,12176 0,76 5,862 1,34 0,3492 1,11 0,823 0,0945 2,25 1931 18 1982 14 3,0 c.5-2 555 143 0,27 164 0,060 0,12240 0,67 5,817 1,23 0,3447 1,04 0,842 0,0962 1,92 1909 17 1991 12 4,8 c.5-3 563 174 0,32 169 0,028 0,12137 0,63 5,836 1,20 0,3487 1,02 0,853 0,0949 1,66 1929 17 1976 11 2,8 c.7-1 2886 3977 1,42 902 0,007 0,12268 0,25 6,153 0,75 0,3637 0,71 0,941 0,0997 1,05 2000 12 1996 5 -0,3 c.8-1 542 465 0,89 161 0,111 0,12161 0,64 5,809 1,20 0,3465 1,01 0,846 0,0979 1,30 1918 17 1980 11 3,6 c.9-1 349 363 1,07 105 0,185 0,12241 1,05 5,921 1,75 0,3508 1,41 0,803 0,0960 1,87 1939 24 1992 19 3,1 c.6-1 338 268 0,82 97 0,062 0,12109 0,96 5,593 1,70 0,3350 1,41 0,827 0,0932 1,90 1862 23 1972 17 6,4

Dezula, S. E. M. 2016. Geoquímica e geocronologia do Granito Aragão – Província Aurífera de Alta Floresta, Cráton Amazônico-MT.

30

8 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

- O Granito Aragão faz parte da Suíte Intrusiva Nhandu e deve ser restringido a uma área de 60 km

2

. Sua

composição é predominantemente sienogranitica equigranular média a porfirítica grossa.

Microscopicamente mostra importantes feições de feldspato pertitíco. Em termos geoquímicos apresenta

composições cálcico-alcalina de alto potássio, variam de metaluminosos a fracamente peraluminosos e

mostram a razões de K

2

O/Na

2

O >1%, altos teores de Zr+Nb+Ce+Y (230 a 910 ppm). Padrões de Elementos

Terras raras são enriquecidos em ETR leves sobre ETR pesados e mostram anomalia negativa de

plagioclásio. Ainda que possuam algumas características de granitos tipo A, plotam no campo de granitos de

margem continental ativa. As idades U-Pb em zircão mostram idades de cristalização entre 1967-1953,

similares as encontradas por Barros et al (2015) para a Suite Intrusiva Nhandú, correlacionável a Suite

Intrusiva Creporizão na Provincia Tapajós.

- O Granito Aragão, mostra evidências de assimilação de um monzogranito com biotita, de feições

geoquímicas similares ao BSG, porém com menor conteúdo de sílica, álcalis, teores mais elevados de Al

2

O

3

e CaO e menor conteúdo de Zr e de elementos terras raras. Idade U-Pb em zircão igual a 1994±5Ma. O MGB

pode ser correlacionado ao Granito Cumarú, Provincia Tapajós.

O ortognaisse mostra idade de 2009 ± 4 Ma e apresenta características similares aos granitos do

Complexo Cuiú-Cuiú. A presença de zircões herdados de idade similar a este último tanto MGB quanto no

BSG, indica que o Complexo Cuiú-Cuiú, deve ser uma das fontes crustais envolvidas na geração dos

magmas granitos do Cumaru e Nhandu.

Dezula, S. E. M. 2016. Geoquímica e geocronologia do Granito Aragão – Província Aurífera de Alta Floresta, Cráton Amazônico-MT.

31

Figura 2.9 Secção esquemática para o ambiente de formação do granito estudado.

9 AGRADECIMENTOS

A autora agradece ao PROCAD UFMT-UNICAMP, ao programa de Pós-Graduação em Geociências

da UFMT, ao GEOCIAM, aos professores UFMT e colegas que auxiliaram no desenvolvimento deste

trabalho.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CAPÍTULO 3

DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

- O Granito Aragão faz parte da Suíte Intrusiva Nhandu e deve ser restringido a uma área de 60 km

2

. Sua

composição é predominantemente sienogranitica equigranular média a porfirítica grossa.

Microscopicamente mostra importantes feições de feldspato pertitíco. Em termos geoquímicos apresenta

composições cálcico-alcalina de alto potássio, variam de metaluminosos a fracamente peraluminosos e

mostram a razões de K

2

O/Na

2

O >1%, altos teores de Zr+Nb+Ce+Y (230 a 910 ppm). Padrões de Elementos

Terras raras são enriquecidos em ETR leves sobre ETR pesados e mostram anomalia negativa de

plagioclásio. Ainda que possuam algumas características de granitos tipo A, plotam no campo de granitos de

margem continental ativa. As idades U-Pb em zircão mostram idades de cristalização entre 1967-1953,

similares as encontradas por Barros et al (2015) para a Suite Intrusiva Nhandú, correlacionável a Suite

Intrusiva Creporizão na Provincia Tapajós.

- O Granito Aragão, mostra evidências de assimilação de um monzogranito com biotita, de feições

geoquímicas similares ao BSG, porém com menor conteúdo de sílica, álcalis, teores mais elevados de Al

2

O

3

e CaO e menor conteúdo de Zr e de elementos terras raras. Idade U-Pb em zircão igual a 1994±5Ma. O MGB

pode ser correlacionado ao Granito Cumarú, Provincia Tapajós.

O ortognaisse mostra idade de 2009 ± 4 Ma e apresenta características similares aos granitos do

Complexo Cuiú-Cuiú. A presença de zircões herdados de idade similar a este último tanto MGB quanto no

BSG, indica que o Complexo Cuiú-Cuiú, deve ser uma das fontes crustais envolvidas na geração dos

magmas granitos do Cumaru e Nhandu.

Dezula, S. E. M. 2016. Geoquímica e geocronologia do Granito Aragão – Província Aurífera de Alta Floresta, Cráton Amazônico-MT.

35

Dezula, S. E. M. 2016. Geoquímica e geocronologia do Granito Aragão – Província Aurífera de Alta Floresta, Cráton Amazônico-MT.

36

CAPÍTULO 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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