• Nenhum resultado encontrado

Motivação para as aulas de Educação Física

5. Aprender a Ser

5.2. Motivação – Professor vs Tarefas

5.2.1 Motivação para as aulas de Educação Física

Centrando-me mais concretamente na motivação para as aulas de EF e referenciando Santos (2003), um professor consegue ter sucesso se conseguir juntar os alunos com mais dificuldades, com os alunos mais capazes, para criar um ambiente propício de igualdade de aprendizagem.

O docente de EF, deve estar ciente da realidade, compreendendo e lidando com a complexidade e heterogeneidade que caracterizam os alunos. O professor deve ser sensível ao ponto de compreender as necessidades dos alunos e motivar cada um de acordo com as suas características.

Magill (1984) diz que nem sempre se verifica uma motivação inicial no aluno para aprendizagem, pois existem fatores externos (como por exemplo a frequência obrigatória) que podem desmotivar o aluno, tornando-se portanto uma motivação interna artificial. Contudo ao realizar todas as atividades pode desenvolver a vontade e motivação para continuar.

A escola deve também estar atenta e perceber se os alunos estão ou não motivados para a prática das aulas de EF. Se o aluno está a frequentar as aulas por motivo de algum efeito externo que o obrigue a estudar, poderá com

56

o tempo não ter um bom aproveitamento ou até mesmo deixar a escola. Sendo assim é muito importante manter os alunos motivados e com vontade de aprender a cada dia mais.

57

6.C

ONCLUSÃO

EP representou uma parte importante na minha formação como professora. Constituiu uma oportunidade para começar a pôr em prática os conhecimentos que adquiri nos primeiros anos de curso, para complementar os conhecimentos teóricos com as situações práticas e para começar a construi o meu estilo de atuação. Ao longo do ano, procurei dar sempre o melhor de mim e explorar ao máximo as minhas capacidade de forma a realizar todas as atividades propostas com qualidade e eficácia.

Consegui chegar ao fim de uma longa e ao mesmo tempo curta jornada da minha vida. Mas também consegui chegar ao início de uma nova etapa que se avizinha. Finalmente cheguei…

Desde o início que encarei este estágio como a etapa principal e fundamental para a minha formação. A professora cooperante, bem como os meus colegas de estágios contribuíram muito para o meu crescimento enquanto professora.

Em cada erro, cada dificuldade, cada oportunidade para melhorar, procurei obter uma lição, sempre no sentido de me melhorar, de consegui encontrar a minha identidade pessoal enquanto docente.

Ser professor é muito mais do que apenas lecionar conteúdos. Ser professor é refletir, procurar soluções, sentir vontade de evoluir, de aprender que o melhor caminho é “entregar-se” a uma transformação, envolver-se no que faz… enfim, é apaixonar-se pela profissão que escolheu.

58

A realização do relatório, tornou muito mais clara a variedade de experiências, de ensaio, de erros e vitórias que marcaram o início do meu crescimento enquanto profissional.

Atualmente estou bastante apreensiva quanto ao meu futuro na área da docência, uma vez que o mercado de oferta para a lecionação de EF está bastante completado. Desde o início soube que investir nesta carreira, significa investir em instabilidade nos primeiros anos de prática.

Ao longo da minha carreira, procurarei ter uma formação contínua, com o objetivo de me dotar com um basto conjunto de competências, garantindo assim uma permanente atualização dos conhecimentos.

Uma vez que estou próxima da entrada no mundo de trabalho, consigo perceber que os desafios que o EP me proporcionou, tornaram-no numa oportunidade única para esclarecer vários aspetos a nível de projetos vocacionais para o futuro, principalmente no que diz respeito a forma como devo atuar, a postura a adotar e o rumo profissional a seguir.

Segundo Lourenço e Ilharco (2007) é através do trabalho árduo, honesto e paciente que se consegue atingir o sucesso. Possivelmente conseguimos tudo isto, fazendo o que mais gostamos de fazer, pois temos a tendência de nos esforçar mais naquilo que nos dá mais prazer, envolvendo-nos mais nessas tarefas.

59

7.R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

Alarcão, I. (1996). Ser Professor Reflexivo. In I. Alarcão (Ed.), Formação

Reflexiva de Professores - Estratégias de Supervisão (pp. 171-189). Porto: Porto

Editora.

Alarcão, I., & Sá-Chave, I. (1994). Supervisão de professores e desenvolvimento humano: uma pespectiva ecológica. In J. Tavares (Ed.), Para

Intervir em Educação (pp. 201-232). Aveiro: CIDInE.

Alarcão, I., & Tavares, J. (2003). Supervisão da Prática Pedagógica. Uma

perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem (2 ed.). Coimbra: Livra Almedina.

Baptista, I. (2009). Autoridade social da instituição escola e cidadania solidária. Página da Educação, Série II (185).

Bento, J. O. (1995). O Outro Lado do Desporto: vivências e reflexões

pedagógicas. Porto: Campo das Letras.

Bento, J. O. (2003). Planeamento e avaliação em educação física (3 ed.). Lisboa: Livros Horizonte.

Britzman, D. P. (2003). Practice makes practice: A critical study of learning

of teach. Albany, NY: State University of New York Press.

Caires, S. M. G. (2003). Vivências e Percepções do Estágio Pedagógico: A

pespectiva dos estagiários da Universidade do Minho. Susana Fernandes, Braga.

Castro, E. (1995). O director de turma nas escolas portuguesas. O desafio de uma

multiplicidade de papéis. Porto: Porto Editora.

Cunha, A. (2008). Ser professor – Bases de uma sistematização teórica.

60

Delors, J. (2001). Educação - Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (2001) de Jaques Delors. Porto, Edições Asa.

Dewey, J. (1990). The School and the society: the child and curriculum. Chicago: University of Chicago Press.

Esteves, M. M. (2002). A Investigação enquanto estratégia de formação de

professores - um estudo. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

Fonseca, A. (1993). Percepção da Causalidade Subjacente aos Resultados Desportivos. Dissertação apresentada às provas de APCC. FCDEF, Universidade do Porto. (Garcia e Queirós, 2001) indicaram uma diminuição na importância atribuída à Educação Física por parte dos alunos.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Infante, M. J., Silva, M. S., & Alarcão, I. (1996). Descrição e análise interpretativa de episódios de ensino: os casos como estratégia estratégia de supervisão reflexiva. In I. Alarcão (Ed.), Formação reflexiva de professores. Porto: Porto editora.

Januário, C. (1996). Do pensamento do professor à sala de aula. Coimbra: Livraria Almedina.

Lourenço, L. & Ilharco, F. (2007). Liderança – As lições de Mourinho.

Booknomics

Magill, Richard A. (1984). Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: E. Blucher, 1984.

Marques, R. (2002). O Director de Turma e Relação Educativa. Lisboa: Presença.

61

Marzinek e Neto (2007). A motivação de adolescentes nas aulas de educação física. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 11 – Nº 105 – Fevereiro de

2007. Disponível em : http://www.efdeportes.com/efd105/motivacao-de-

adolescentes-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

Matos, Z. (1999). Estudo da Pedagogia do Desporto em Portugal:

Contributo para a sua compreensão. Zélia Matos, Coimbra.

Mawer, M. (1996). Mentoring in physical education: issues and insights (Vol. VI). London: Falmer Press.

Meinberg, E. (1991). Die Moral in Sport. Bausteine einer neuen Sportethik. Aachen: Meyer & Meyer Verlag.

Mesquita, I., & Graça, A. (2009). Modelos instrucionais no ensino do Desporto. In I. Mesquita & A. Rosado (Eds.), Pedagogia do Desporto (pp. 39-68). Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana.

Perrenoud, P. (2001). Ensinar: Agir na urgência, decidir na incerteza.). Porto Alegre: Artmed Editor.

Rosado, A. (2009). Pedagogia do Desporto e Desenvolvimento Pessoal e Social. In A. R. e. I. Mesquita (Ed.), Pedagogia do Desporto (pp. 9-20). Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana.

Santos, L. F. (2003) (Des)motivação dos alunos para as aulas de Educação Física – Um estudo realizado nas Escolas Secundárias de Gondomar. Dissertação

apresentada com vista à obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto –

Universidade da Beira Interior.

Schon, D. A. (1987). Educating the Reflective Practitioner. San Francisco.

Shorrock, S. B., & Calderhead, J. (1997). Understanding teacher education:

case studies in the professional developmente of beginning teachers (Vol. VII).

62

Siedentop, D. (2000). Developing teaching skills in physical education (4ªed). Mountain View, CA: Mayfield Publishing Company.

Silva, T. L. (2009). Elementos para a compreensão do processo de reflexão em

situação de Estágio Pedagógico - estudo de caso de um estudante-estagiário de Educação Física. Teresa Silva, Porto.

Veiga, I. P. A. (2008). Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus.

Vickers, J. N. (1990). Instructional Design for Teaching Physical Activities - a

knowledge structures approach (1 ed.). Champaign, Ilinois: Human Kinetics Book.

Wenger, E. (1998). Communities of practice: Learning, meaning, and identity. Nova Iorque. Cambridge University Press.

Zeichner, K. (1993). A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. (A.J.C.

XXI

XXIII Anexo I – Ficha de caracterização do aluno

XXVII Anexo II – Exemplo de um plano de aula

XXIX

XXXI

XXXIII Anexo V– Exemplo de uma unidade didática

XXXV

Anexo VI – Exemplo de uma ficha de observação (Timeline de alunos e professores)

XXXVII

Anexo VIII – Exemplo de uma ata das reuniões do núcleo de estágio com a professora cooperante

Escola EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha

Ata das Reuniões de Estágio

Ata nº 1 Data: 05/09/2012 Hora: 9H Local: E.B. 2/3 Pêro Vaz de Caminha Ordem de Trabalhos:

- Apresentação dos estagiários e do professor orientador;

- Atribuição das turmas a cada estagiário, tendo ficado decidido que o 9ºD seria atribuído à Joana Guimarães, o 7ºA ao João Costa, o 7ºB à Rita Mautempo e o 9ºA à Sónia Pinheiro;

- Elaboração do Planeamento Anual Geral de Educação Física; - Elaboração do roulement de ocupação de espaços.

Secretário Professor Cooperante

Documentos relacionados