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MUNDIAL PARA O TURISMO

No documento Turismo e Sustentabilidade (páginas 125-132)

Princípios do Turismo Sustentável P1 RESPEITAR A LEGISLAÇÃO VIGENTE

Artigo 10. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE ÉTICA MUNDIAL PARA O TURISMO

. Os agentes públicos e privados do desenvolvimento turístico cooperarão na aplicação dos presentes princípios e controlarão sua pratica efetiva.

. Os agentes de desenvolvimento turístico reconhecerão o papel das organizações internacionais, em primeiro lugar a Organização Mundial do Turismo e as organizações não governamentais competentes nos campos da promoção e do desenvolvimento do turismo, da proteção dos direitos humanos, do meio ambiente e da saúde, segundo os princípios gerais do direito internacional.

. Os mesmos agentes manifestam sua intenção de submeter os litígios relativos à aplicação ou a interpretação do Código de Ética Mundial para o Turismo a um terceiro órgão imparcial, denominado Comitê de Ética do Turismo, para fins de conciliação.

Assoreamento – é o acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia,

argila, detritos etc., na calha de um rio, na sua foz, em uma baía, um lago etc., conseqüência direta de enchentes pluviais, devido ao mau uso do solo e da degradação da bacia hidrográfica, causada por desmatamentos, monoculturas, garimpos predatórios, construções etc.

Atrativos turísticos – locais, objetos, equipamentos, pessoas, fenômenos,

eventos ou manifestações capazes de motivar o deslocamento de pessoas para conhecê-los. Os atrativos turísticos podem ser naturais; culturais; atividades econômicas; eventos programados e realizações técnicas, científicas e artísticas.

Capacidade de suporte – o nível ótimo (máximo aceitável) de uso que uma área

pode receber com alto nível de satisfação para os usuários (turistas, visitantes) e mínimos efeitos negativos sobre os recursos.

Conta Satélite do Turismo (CST) – instrumento desenvolvido pela Organização

das Nações Unidas e Organização Mundial do Turismo (OMT) para medir o impacto efetivo do turismo nas economias mundiais, é indispensável para que governos definam políticas e estratégias para o setor.

Déficit – resultado de uma conta em que as despesas são sempre maiores que

as receitas.Ou seja, sai mais dinheiro que entra. Quando há esse desequilíbrio nas contas públicas, dizemos que há um déficit público. Esse, pode ser déficit (público) primário - que não inclui gastos com juros das dívidas interna e externa - ou nominal - que leva em conta as despesas com juros das duas dívidas.

Demanda – nome dado às necessidades ou desejo de consumo, individual ou

coletivo, de bens e serviços. A relação entre oferta e demanda é um dos fatores determinantes de preços no mercado. Se a oferta for maior que a demanda, por exemplo, o preço tende a cair. Já, se a oferta não der conta da demanda, o preço tende a aumentar. Procura por bens e serviços.

Demanda turística – quantidade de bens e serviços consumidos em um dado

Destino turístico – local, cidade, região ou país para onde se movimentam os

fluxos turísticos.

Erosão – é o desgaste ou arrastamento da superfície da Terra pela ação

mecânica e química da água corrente, vento, gelo, intemperismo, transporte ou outros agentes geológicos.

Fluxo turístico – todo e qualquer deslocamento de um conjunto de turistas

que se movimenta de uma direção a outra, unidirecionalmente, num contexto espaço-temporal delimitado, com um ponto comum de emissão e um ou vários pontos de recepção.

Infra-estrutura turística – é todo o conjunto formado por obras e instalações

de estrutura física e de serviços, indispensáveis ao desenvolvimento do turismo e existentes em função dele.

Instância de Governança Regional – organização representativa dos poderes

público e privado, da sociedade e dos municípios componentes das regiões turísticas, com o papel de coordenar, acompanhar e gerir o processo de regionalização do turismo na região turística. Pode ser um Conselho, um Fórum, uma Associação, um Comitê etc.

Marketing – conjunto de técnicas utilizadas para a comercialização e

distribuição de um produto entre diferentes consumidores.

Oferta turística – conjunto de atrativos turísticos, serviços e equipamentos

e toda a infra-estrutura de apoio ao turismo de um determinado destino turístico, utilizado em atividades designadas turísticas.

Patrimônio – são bens de natureza material e imaterial que expressam ou

revelam a memória e a identidade das populações e comunidades. São bens culturais, de valor histórico, artístico, científico, simbólico, passíveis de atração turística: arquivos, edificações, conjuntos urbanísticos, sítios arqueológicos, ruínas; museus e outros espaços destinados à apresentação ou contemplação de bens materiais e imateriais; manifestações, como música, gastronomia, artes visuais e cênicas, festas e outras. Os eventos culturais englobam as manifestações temporárias, enquadradas ou não na definição de patrimônio. Incluem-se nesta categoria os eventos religiosos, musicais, de dança, de teatro, de cinema, gastronômicos, exposições de arte, de artesanato e outros.

Produto turístico – conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos,

Região turística – é o espaço geográfico que apresenta características e

potencialidades similares e complementares, capazes de serem articuladas e que definem um território demilitado para fins de planejamento e gestão. Assim, a integração de municípios de um ou mais estados, ou de um ou mais países, pode constituir uma região turística.

Roteiro turístico – é o itinerário caracterizado por um ou mais elementos que

lhe conferem identidade, definido e estruturado para fins de planejamento, gestão, promoção e comercialização turística.

Segmentação turística – é entendida como uma forma de organizar o turismo

para fins de planejamento, gestão e mercado. Os segmentos turísticos podem ser estabelecidos a partir dos elementos de identidade da oferta e também das características da demanda.

Serviços e equipamentos turísticos – conjunto de serviços, edificações e

instalações indispensáveis ao desenvolvimento da atividade turística e que existem em função desta. Compreendem os serviços e os equipamentos de hospedagem, alimentação, agenciamento, transporte, para eventos, de lazer etc.

Superávit – resultado de uma conta em que as receitas são sempre maiores que

as despesas. Ou seja, entra mais dinheiro que sai. Quando há uma arrecadação maior que as despesas nas contas públicas, dizemos que há um superávit público.

Tecnologias ambientalmente saudáveis – aquelas que não degradam o meio

ambiente e que utilizam de maneira sustentável os recursos naturais. Como exemplos pode-se citar sistemas para a utilização da energia solar e da energia eólica (dos ventos), equipamentos para a reutilização da água servida, para a captação de águas pluviais, entre outros.

Unidade de Conservação – espaço territorial e seus recursos ambientais,

incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (LEI No 9.95, DE  DE JULHO DE 000)

No documento Turismo e Sustentabilidade (páginas 125-132)