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Capítulo III COMUNIDADE EDUCATIVA: DIREITOS E DEVERES E ORGANIZAÇÃO

2. Não docentes

Artigo 77º - Direitos Gerais

Qualquer funcionário tem direito a:

a) Participar ativamente nas funções educativas do Agrupamento;

b) Participar na eleição do Diretor do Agrupamento, através dos seus representantes no Conselho Geral;

c) Ser respeitado no desempenho das suas funções por toda a comunidade escolar;

d) Dirigir-se individual ou coletivamente ao Diretor e ser ouvido por este;

e) Reunir-se sempre que necessário por convocatória: do Diretor, do Coordenador Técnico, do Coordenador Operacional ou de um terço dos funcionários;

f) Exercer livremente a sua atividade sindical e demais direitos consignados na Constituição da República;

g) Expressar livremente a sua opinião em tudo o que diga respeito à vida do Agrupamento, dando sugestões para um melhor funcionamento da mesma; h) Ser consultado sobre decisões que lhe digam diretamente respeito;

i) Exercer o cargo em que tiver sido provido;

j) Exercer os poderes e gozar das regalias inerentes ao cargo que desempenha; k) Faltar justificadamente e gozar licenças, de acordo com a lei;

l) Requerer audiência e defesa;

m) Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional e dos serviços;

n) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das funções;

o) Dispor de um expositor em local apropriado;

p) Eleger dois representantes ao Conselho Geral e um ao Conselho Pedagógico; q) Garantem-se ainda os direitos gerais estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, previstos no Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de Novembro.

Artigo 78º - Deveres Gerais

1. Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam à Escola.

2. Cumprir a legislação vigente e as disposições emanadas pelo Diretor.

3. Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na Escola.

4. Informar o Diretor sempre que se verifique um comportamento menos digno de algum elemento da Comunidade Escolar.

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Aprovado em reunião do CGT no dia 10 de julho 2014 com as alterações introduzidas na reunião de 20 de Janeiro 2015

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5. Cumprir os horários e as tarefas que lhe são atribuídos.

6. Permanecer durante o horário de trabalho no local que lhe está atribuído, consoante as suas funções, nunca se ausentando sem disso dar conhecimento ao responsável de serviço, nem podendo desenvolver, por sua iniciativa, durante o serviço, qualquer atividade alheia aos interesses do Agrupamento.

7. Tomar conhecimento de todas as ordens de serviço a fim de impedir a ocorrência de situações que prejudiquem o Agrupamento ou terceiros.

8. Ser zeloso, aplicado, assíduo e pontual.

9. Atender e informar corretamente os elementos da comunidade escolar e o público em geral, sobre assuntos do interesse dos mesmos.

10. Guardar sigilo profissional.

11. Cumprir a legislação em vigor relativamente à justificação de faltas.

12. Estar obrigado a cumprir os deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado previstos no artigo 3º do Decreto-Lei nº 24/84, de 16 de Janeiro, que aprova o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Artigo 79º - Deveres específicos dos Assistentes Operacionais

1. Coadjuvar os professores na educação dos alunos.

2. Ser cuidadoso na linguagem, atitudes e relações humanas, atuando perante os alunos numa perspetiva de agente educativo.

3. Intervir sempre que se deparar com infrações ao presente regulamento, participando ao Diretor ou ao Coordenador de Escola as ocorrências mais graves. 4. Responder pela limpeza e arrumação das salas ou espaços que estiverem a seu cargo.

5. Assegurar o bom funcionamento, arrumação, conservação, limpeza de todos os espaços e serviços escolares atribuídos.

6. Fazer o seu registo diário de assiduidade e dos docentes e não docentes. 7. Comunicar diariamente aos serviços de administração escolar as faltas dos docentes e não docentes.

8. Corresponder às solicitações dos professores, relativas às atividades escolares.

9. Exercer uma vigilância atenta, rigorosa e permanente dentro de todo o recinto escolar.

10. Controlar a entrada e saída dos alunos, bem como a entrada de pessoas estranhas às escolas.

11. Não permitir a presença de pessoas estranhas que possam perturbar o normal funcionamento das atividades escolares e cuja presença não se justifique. 12. Não permitir aos alunos correrias, atropelos e barulhos junto às salas de aula. 13. Usar cartão de identificação visível especialmente em funções de controlo de acesso.

14. Identificar e encaminhar as pessoas que pretendam utilizar os serviços da escola.

15. Conduzir o aluno que se encontra a faltar e esteja no recinto escolar, para a sala de aula, desde que menor de idade.

16. Acompanhar o aluno, após a saída da sala de aula, ao Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), à biblioteca ou ao Diretor, conforme solicitado pelo professor.

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Aprovado em reunião do CGT no dia 10 de julho 2014 com as alterações introduzidas na reunião de 20 de Janeiro 2015

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17. Prestar todo o apoio às salas de aula, e outras instalações cuja vigilância lhe seja atribuída, prevenindo a sua substituição sempre que, por motivo justificado, tenha de ausentar-se do local de serviço.

Artigo 80º - Deveres específicos dos Assistentes Técnicos

1. Atender o público de forma correta.

2. Conservar o mobiliário, arquivos e demais equipamento e evitar a sua degradação.

3. Evitar a entrada de pessoas estranhas ao serviço, de modo a não perturbarem o normal funcionamento do mesmo.

4. Manter-se permanentemente atualizado sobre a legislação em vigor, por forma a executar melhor o seu serviço.

5. Registar a sua assiduidade.

Artigo 81º - Competências do Coordenador Operacional

1. Coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.

2. Colaborar com o Diretor na elaboração do mapa da distribuição do serviço pelo respetivo pessoal.

3. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo.

4. Elaborar o mapa de férias a submeter à aprovação do responsável.

5. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções.

6. Responder pela limpeza e arranjo geral da Escola.

7. Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo.

8. Fornecer, quando necessário, material de limpeza e de primeiros socorros. 9. Requisitar aos serviços de administração escolar o material referido no ponto anterior.

10. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento.

11. Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.

Artigo 82º - Competências do Coordenador Técnico

1. Dirigir os serviços de administração escolar do agrupamento nas áreas de alunos, pessoal, contabilidade, expediente geral e Acão social escolar.

2. Orientar e coordenar as atividades dos serviços de administração escolar. 3. Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos serviços de administração escolar e sua posterior assinatura.

4. Organizar e submeter à aprovação do Diretor a distribuição dos serviços pelo respetivo pessoal.

5. Assinar o expediente corrente, bem como o que respeita a assuntos já submetidos a despacho do Diretor.

6. Preparar e submeter a despacho do Diretor todos os assuntos da sua competência.

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Aprovado em reunião do CGT no dia 10 de julho 2014 com as alterações introduzidas na reunião de 20 de Janeiro 2015

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7. Providenciar para que todos os serviços inerentes ao funcionamento das aulas, reuniões de avaliação dos alunos, recursos e exames, dependentes dos serviços de administração escolar, estejam em ordem nos prazos estabelecidos.

8. Proceder à leitura e fazer circular o Diário da República, tomando as providências necessárias para que a legislação, de interesse para os estabelecimentos de ensino, seja distribuída pelas diferentes escolas, áreas e entidades determinadas pelo Diretor.

9. Verificar as propostas e processos de nomeação de pessoal.

10. Apreciar e despachar os pedidos de justificação de faltas do pessoal administrativo.

11. Exercer o cargo de secretário do Conselho Administrativo.

12. Preparar os documentos para análise e posterior deliberação do órgão de gestão.

13. Dar cumprimento às deliberações do órgão de gestão, respeitantes aos serviços de administração escolar.

14. Assinar as requisições do material a adquirir, quando devidamente autorizadas.

15. Assinar os termos de abertura e de encerramento e chancelar todas as folhas dos livros utilizados pelos serviços administrativos.

16. Ter sob a sua guarda o selo branco do estabelecimento de ensino /Agrupamento.

Artigo 83º - Avaliação de Desempenho

1.O pessoal não docente afeto ao Ministério da Educação e Ciência é avaliado pelo Diretor do Agrupamento de Escolas.

2.O pessoal não docente afeto à Câmara Municipal é avaliado pelos Órgãos Autárquicos. Só no caso de existir um protocolo de delegação de competências para esta área específica, será avaliado pelo Diretor do Agrupamento de Escolas.

Artigo 84º - Regime Disciplinar

Todo o pessoal não docente encontra-se abrangido pelo disposto na Lei nº 58/2008 de 9 de Setembro (Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas).

No documento Agrupamento de Escolas de Porto de Mós (páginas 58-61)