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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.13 Número de nódulos e Massa seca de nódulos

Para o número de nódulos não foi observada significância para a interação entre as doses de cinza vegetal e as tensões de água no solo. No entanto, observou- se efeito significativo isolado tanto para as doses de cinza vegetal como para as disponibilidades hídricas no solo, com ajuste ao modelo linear de regressão para ambos os tratamentos (Figura 40A e 40B). A maior dose de cinza vegetal incrementou em 98,48% o número de nódulos ao se comparar com a ausência de aplicação do resíduo. Já quando submetido a tensões de água no solo, observou-se que a maior disponibilidade hídrica à cultura (4 kPa) foi responsável pela máxima produção de nódulos (58,36 nódulos).

Os dados do número de nódulos e massa seca de nódulos em função das tensões de água no solo foram transformados pela equação [(x+1) ^0,5] para a obtenção da normalidade e homogeneidade das variâncias.

Figura 40. Número de nódulos do feijão-mungo-verde submetido a doses de cinza vegetal (A) e

tensões de água no solo (B) em Latossolo Vermelho distrófico. CZ= Cinza vegetal. T= Tensão de água no solo. *** Significativo a 0,1% de probabilidade.

A massa seca de nódulos foi influenciada significativamente pelas doses de cinza vegetal aplicadas ao solo, ajustando-se ao modelo quadrático de regressão, demostrando que a dose do resíduo de 27 g dm-3 foi responsável pela máxima produção de nódulos (0,13 g vaso-1) pela cultura (Figura 41A). Quando a variável foi analisada em função da disponibilidade hídrica às plantas, verificou-se que a tensão de 4 kPa foi responsável pela maior massa seca de nódulos de 1,07 g vaso-1 (Figura 41B). NN = 2,1599***CZ - 1,0333 R² = 0,87 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 8 16 24 32 N ú m e ro d e n ó d u lo s (n º v a s o -1) Cinza Vegetal (g dm-3) y = -0,1068x + 6,766 R² = 0,7736 0 1 2 3 4 5 6 7 8 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 N ú m e ro d e n ó d u lo s (n º v a s o -1)

Tensões de água no solo (kPa)

B B B B A B B B

Figura 41. Massa seca de nódulos de plantas de feijão-mungo-verde submetido a doses de cinza

vegetal (A) e tensões de água no solo (B) em Latossolo Vermelho distrófico. CZ= Cinza vegetal. T= Tensão de água no solo. *** Significativo a 0,1% de probabilidade.

Em solos ácidos, a fixação biológica de N2, consequentemente o crescimento e desenvolvimento das leguminosas, são influenciados por vários fatores, dentre eles a baixa disponibilidade de fósforo e cálcio no solo e a toxicidade de alumínio que atua negativamente na nodulação (ANDREW, 1976; MURPHY et al., 1984; KUNWAR et al., 2018).

O fósforo, por promover o crescimento da planta hospedeira e por ser essencial nos processos de trocas energéticas das células, é reconhecidamente importante no processo de fixação biológica do N2, que além de requerer uma planta hospedeira sadia, demanda quantidade apreciável de energia (CHAUDHARY & FUJITA, 1998; SA & ISRAEL, 1991; CAMPO & HUNGRIA, 2002; MAGADLELA et al., 2016).

MSN = -0,0002***CZ2+ 0,0108***CZ - 0,0179 R² = 0,87 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0 8 16 24 32 Ma s s a s e c a d e n ó d u lo s (g v a s o - 1) Cinza Vegetal (g dm-3) MSN = -0,0014***T + 1,0775 R² = 0,77 0,98 1,00 1,02 1,04 1,06 1,08 1,10 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 Ma s s a s e c a d e n ó d u lo s (g v a s o - 1)

Tensões de água no solo (kPa)

A B B B B B B B

Dentre os macronutrientes disponibilizados pela cinza vegetal se destacam o fósforo e o potássio, nutrientes importantes para o metabolismo de crescimento das leguminosas (OLIVEIRA, 2011; SERAFIM et al., 2012). Atuam melhorando a capacidade de fixação biológica de nitrogênio pelo alto requerimento desses elementos durante as fases iniciais, de crescimento e funcionamento dos nódulos radiculares (AL-NIEMI et al., 1997). O fósforo é responsável pela transferência de adenosina trifosfato, e o potássio pelo fornecimento de fotossintatos da planta para as bactérias nitrificantes, potencializando, assim, a fixação simbiótica do N2 por estimular o crescimento da planta, além de afetar diretamente o desenvolvimento e crescimento do rizóbio e do nódulo (OKELEYE & OKELANA, 1997; CHAUDHARY & FUJITA, 1998; NKAA et al., 2014).

Bonfim-Silva et al. (2019a) cultivando feijão-caupi sob doses de cinza vegetal, observaram que o maior número de nódulos (215,8 nódulos) e a máxima produção na massa seca de nódulos (0,20 g vaso-1), foram obtidos nas doses de cinza vegetal de 45 g dm-3 e 35,5 g dm-3, respectivamente. Resultados semelhantes foram observados por Krolow et al. (2004) e Bonfim-Silva et al. (2017a), com o aumento no número de nódulos e na massa seca de nódulos do feijão comum (Phaseolus vulgaris) e do feijão- de-porco (Canavalia ensiformis L.), respectivamente, quando submetidos a doses crescentes de cinza vegetal incorporadas ao solo.

A deficiência hídrica é um dos principais fatores que influenciam a eficiência da associação da planta hospedeira com a bactéria fixadora de N2, ou seja, no período de comunicação entre os pares simbiontes (KEYSER et al., 1997; VARGAS & HUNGRIA, 1997; RUFINI et al., 2011; FERREIRA, 2017), e também pode afetar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio (FBN), assim como a preservação de nódulos durante os estágios mais desenvolvidos, com a planta já nodulada (STREET, 2003; KRASOVA-WADE et al., 2006). Goormachtig et al. (2004) e Silva et al. (2012) preconizam que a deficiência hídrica provoca respostas fisiológicas nas plantas hospedeiras, diminuindo a emissão de pelos radiculares e o abortamento dos nódulos. Krasova-Wade et al. (2006) constataram queda na produtividade e redução da FBN, com a menor produção de nódulos de plantas de feijão-caupi quando se submete à baixa disponibilidade hídrica do solo. Resultados semelhantes foram observados por Street (2003) e Minasri et al. (2007), com a redução da FBN e do número de nódulo de plantas de soja e feijão comum, respectivamente, sob condições de déficit hídrico.

4.14 Eficiência no uso da água pelo feijão-mungo-verde

A eficiência no uso da água pela cultura do feijão-mungo-verde apresentou efeito significativo isolado em função dos tratamentos. Considerando a cinza vegetal, a eficiência no uso da água pela planta aumentou em 99,22% conforme se adicionava o resíduo no solo, ao comparar o tratamento controle com a maior dose de cinza vegetal (32 g dm-3) utilizada (Figura 42A). Em função da tensão de água no solo, a maior eficiência no uso da água pela leguminosa de 3,73 g L-1 foi observada na tensão de 4 kPa (Figura 42B).

Os dados da eficiência no uso da água pelo feijão-mungo-verde em função das tensões de água no solo foram transformados pela equação [(x+1) ^0,5] para a obtenção da normalidade e homogeneidade das variâncias.

Verificou-se que a aplicação de cinza vegetal ao solo contribuiu para o incremento na eficiência no uso da água pela cultura do feijão-mungo-verde, uma vez que ocorreu um acréscimo na produção de grãos com o aumento da disponibilidade de nutrientes ao solo com menor consumo de água. Dessa forma, destaca-se a importância da cinza vegetal incorporada ao solo em disponibilizar nutrientes às plantas e a capacidade do resíduo em reter água e, assim, diminuir a demanda por água pela planta, otimizando a irrigação.

De acordo com Ernani et al. (2007), o potássio tem grande influência na eficiência do uso da água pelas culturas, pois esse nutriente é essencial na manutenção de água na planta, controlando a abertura e o fechamento dos estômatos, ao reduzir a transpiração e promover a mínima perda de água durante a absorção de CO2 para a realização da fotossíntese (PIMENTEL, 2004; EDWARDS et al., 2010). Segundo Prado (2008), plantas bem supridas de potássio apresentam maior eficiência no uso da água, evidenciando os benefícios inerentes à cinza vegetal quanto à disponibilidade de potássio no solo (Figura 17B). Bezerra (2018) observou incremento de 70,43% na eficiência no uso da água pelo capim-paiaguás com o aumento das doses de cinza vegetal incorporadas ao solo, ao comparar o tratamento controle (0 g dm-3) com a maior dose do resíduo (32 g dm-3).

Figura 42. Eficiência no uso da água pela cultura do feijão-mungo-verde submetida a doses de cinza

vegetal (A) e tensões de água no solo (B) em Latossolo Vermelho distrófico. CZ= Cinza vegetal. T= Tensão de água no solo. **, *** Significativo a 1 e 0,1% de probabilidade, respectivamente.

A eficiência no uso da água é de fundamental importância à sobrevivência das plantas em condições de baixa disponibilidade hídrica em solos do Cerrado brasileiro. O suprimento contínuo de água é essencial ao crescimento e desenvolvimento vegetal, pois a maioria das plantas perde mais do que seu próprio peso em água, por dia, quando em condições de altas temperaturas (PIMENTEL, 2004), em função da abertura estomática e do aumento da transpiração (SOUZA et al., 2017).

Para WU & LIU (2008), o feijão-caupi reduz sua eficiência no uso da água quando submetido a condições de déficit hídrico, exteriorizando sua baixa tolerância à falta de água. Souza et al. (2011) observaram que o aumento da eficiência no uso da água de plantas de feijão-caupi e plantas de milho proporcionou incremento na

EUA = 0,1109***CZ - 0,0275 R² = 0,95 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 0 8 16 24 32 Ef ic n c ia n o u s o d a á g u a p e lo fe ij ã o -- m u n g o -v e rd e (g L -1) Cinza vegetal (g dm-3) EUA = 0,0005**T2- 0,0516***T + 2,228 R² = 0,93 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 Efi c n c ia n o u s o d a á g u a p e lo fe ij ã o -- m u n g o -v e rd e (g L -1)

Tensões de água no solo (kPa)

A B B B B B B B

produção de grãos de ambas as culturas. Resultados semelhantes foram encontrados por Bastos et al. (2011) e Souza et al. (2019), que, avaliando a cultura do feijão-caupi sob lâminas de irrigação, observaram a menor eficiência no uso da água para a cultura sob condições de baixa disponibilidade hídrica ao solo.

5. CONCLUSÕES

A cinza vegetal apresenta eficiência na neutralização do alumínio trocável e na correção da acidez, com o aumento do pH do Latossolo Vermelho distrófico.

A adubação com cinza vegetal contribui significativamente para a melhoria na fertilidade do solo com os melhores resultados entre doses de 16 e 32 g dm-3, proporcionando os maiores teores de fósforo, potássio, cálcio e magnésio.

As características fitométricas, produtivas e a eficiência no uso da água pelo feijão-mungo-verde são influenciadas isoladamente pelas doses de cinza vegetal e tensão da água no solo.

A aplicação de cinza vegetal nas doses entre 24 e 29 g dm-3 proporcionaram as melhores respostas para as características vegetativas, reprodutivas e de pós- colheita do feijão-mungo-verde, cultivado em Latossolo Vermelho.

Os melhores resultados de desenvolvimento e produção do feijão-mungo-verde foram observados na disponibilidade hídrica de 4 kPa, sendo um indicativo de que, embora rústica, essa cultura apresenta alto requerimento de água no solo.

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