• Nenhum resultado encontrado

2 COZINHAR UMA TESE A PARTIR DE NARRATIVAS

3.1 NARRATIVAS REGIÃO NORTE

Olga

Meu nome é Olga, eu tenho 32 anos. Vim de Belém, no Estado do Pará, para o Paraná, originalmente no interior, uma cidade chamada Marmeleiro. Morei nessa cidade por pouco tempo... Migrei para outra próxima dali chamada São João e ali sim eu residi por mais ou menos 6 anos. Eu vim de lá [Belém] porque me casei muito nova, com meu segundo namorado. A gente não está mais junto há muitos anos, quase nove. Vim sozinha, tinha a família dele aqui e eu não tinha ninguém. Vim o acompanhando, me estabeleci, gostei da região...

Exceto agora que comecei a trabalhar como professora, sempre trabalhei no setor administrativo de empresa. Então comecei a me colocar profissionalmente aqui e fui ficando mesmo depois que me separei. Resolvi que não tinha mais sentido voltar. Fiz vestibular na Universidade Federal [do Paraná]. Já fazia o mesmo curso

[geografia] na Unioeste, mas quando estava iniciando o segundo ano, tranquei. Aí

posteriormente fiz o vestibular, fui aprovada na federal e vim para cá [Curitiba]. A minha mãe e minha irmã moram hoje comigo e vieram depois de mim, acho que uns três anos depois.

E isso geralmente é um processo que acontece com muitas pessoas que a gente conhece lá do Pará. É muito habitual, cultural. Você ter alguém em um local e as pessoas começarem a vir atrás... porque a gente tem o hábito de ter nossas relações familiares, os vínculos são muito fortes... E sai daquela zona que percebo que tem aqui, que é o pai, a mãe e os filhos e aí todo o resto é família, mas cada um tem a sua individualidade. No Pará a gente tem uma coisa que... Por exemplo, na minha casa nós morávamos em oito mulheres: era minha mãe, eu, minha irmã, a minha tia com suas filhas - três mulheres separadas - e a minha outra tia com mais uma menina. Esse grupo que morava na minha casa, na hora que eu saí - porque eu fui a primeira a sair das oito, me casei e vim -, se separou.

A minha mãe veio porque tinha muita saudade de mim e não deixaria a minha irmã. Aí depois a minha tia veio porque sentia muita saudade da minha mãe, e como não deixaria a filha, trouxe a filha junto. Aí os meus primos com muita saudade de mim e das minhas primas, vieram também. E todo mundo estabeleceu

essa relação aqui, todo mundo conseguiu se colocar profissionalmente e foram trazendo as suas famílias.

E as ramificações dessa minha vinda estão gerando frutos de pessoas que nem sei quem são! Porque tem vindo mais gente, mas originalmente do meu grupo, que era o que morava na minha casa, só tenho uma tia que não veio por fator de saúde. O marido dela tem um problema de saúde que ele não pode se locomover, então para deixá-lo mais confortável ela fica lá, mas já diz que em algum momento virá também. Então daquelas oito pessoas originais lá da minha casa, todos migraram.

(...) O meu pai mora lá [Belém]. Meus pais são separados e meu pai se casou com outra pessoa e teve filhos. Esses filhos moram lá, exceto o meu irmão, que faz três meses que veio porque arranjei emprego para ele e para esposa aqui. Estão aqui faz três meses, moram aqui próximo. Mas assim, vieram também porque viram uma possibilidade, consegui um emprego aqui onde ele ganharia mais, dentro da área dele. A minha cunhada, a mesma situação... como comecei a dar aula agora, eu deixei a vaga na empresa que eu trabalhava para a minha cunhada. Fiquei seis anos no administrativo de uma empresa e ela pegou a minha vaga.

(...) Então tenho família lá ainda, mas é muito forte o processo de migração para cá. Ele acontece e percebo que tem pessoas que não vem, mas todos que não vem são por questões assim... a minha tia porque tem uma empresa de muitos anos, então tem a estrutura financeira lá que não a permite vir. Aí claro, a ramificação dessa minha tia também fica porque ela está ali. Então dos filhos dela nenhum veio e não têm intenção de vir porque ela não tem intenção nenhuma de vir. O meu pai, por exemplo, nunca veio nem me visitar. Agora já não sei... porque o meu irmão está aqui, então teria um motivo a mais... A princípio eles moram lá porque profissionalmente se estabeleceram e acham que não se colocariam aqui da mesma forma. Então tenho tias, como essa que ficou por questão de doença. Tenho primos, os filhos dos meus primos, tem o meu pai, tem alguns irmãos que ficaram lá... Mas já tem uma boa parte de pessoas que estão aqui.

O meu contato com eles é basicamente pela internet. A gente tem um vínculo muito próximo, mas fui para lá em maio [2019] e antes eu tinha ido fazia oito anos. Fiquei muito tempo sem ir, mas isso foi uma opção minha. Percebo que o meu grupo de amigos que são do Pará vão com muito mais frequência que eu... Acho que sou uma mais “à parte” que tem porque na verdade fiz uma escolha, por fazer

geografia sempre quis usar as minhas férias para conhecer um lugar diferente. Então foram oito anos que conheci outros lugares e não voltei por isso, porque tinha só um período de férias no ano e aí dava preferência para conhecer outro lugar ao invés de voltar para lá.

(...) É engraçado, porque oito anos é muito tempo sem voltar para sua terra de origem! Na verdade, eu só soube o quanto estava desvinculada quando cheguei lá, que você se encontra e se reconecta de uma forma diferente... Existia alguma coisa durante esses oitos anos que tinha se perdido e eu não tinha ciência, porque a rotina, enfim... A rotina puxada, trabalhava muitas horas por dia, de segunda a sábado, em horários muito específicos e saía, tinha a faculdade... Acaba que o tempo passa e você não percebe. Mas eu me sentia conectada ao meu lugar em relação à alimentação.

Isso acho que especialmente para o meu Estado que tem na gastronomia uma questão cultural muito forte e na conexão que eu tinha de lembranças..., mas basicamente a minha conexão com a minha terra durante esses oitos anos foi com a alimentação, que era quando conseguia alimentos, fazer coisas que eram receitas da minha terra, receitas da minha infância, receitas com ingredientes que só existem lá... E agora é mais fácil para conseguir, vai ficando cada vez mais fácil. É nesse momento que você se reconecta. E quando fui, aí que de fato senti: “- Nossa, tinha alguma coisa que estava perdida”. E quando você volta, você se reconecta... Mas é engraçado porque ainda essas coisas são na questão culinária.

[Como] o açaí... Não da forma que se come aqui! A gente consome o açaí in

natura e come com comida salgada: com peixe, com camarão, enfim... Maniçoba7,

que é feita com a folha de mandioca, como se fosse uma feijoada, mas é outro processo, e a gente conseguia às vezes. Quando vêm familiares nos visitar é de praxe vir um isopor com comida junto porque o agrado é sempre esse, trazer coisas de lá. E como sempre vem alguém porque afinal de contas já tem muita gente aqui, então sempre tem alguém para vir passear, a gente tinha acesso a esses produtos.

7 Maniçoba: Prato de origem creditada à influência indígena, conhecido também como “feijoada dos

paraenses” por conter ingredientes semelhantes. É preparada com a “maniva” (folhas moídas da mandioca, macaxeira ou maniçobeira cozidas por dias até o veneno cianeto presente nas folhas ser completamente eliminado) no lugar do feijão. (MODESTO JÚNIOR; ALVES, 2016; NAVEGANTES; CARDOSO, 2018)

Farinha... Aqui a gente substitui a nossa farinha por uma coisa que eles chamam “farinha de Morretes8”, que não é exatamente igual, mas é próximo, então tem algumas receitas que a gente consegue utilizar essa farinha de Morretes em substituição. Charque9 a gente acha... Caranguejo que lá é muito tradicional, é comum da culinária, se não há semanal, mas a cada pouco tempo, uma coisa que a gente consome muito e aqui conseguimos nas temporadas, aqueles períodos de caranguejo.

(...) Acho que basicamente é isso... Ah, tapioca, importante! Que agora aqui a gente encontra em qualquer mercado, mas quando cheguei não era assim. Agora tem mais facilidade, mas há 12, 13 anos atrás não tinha nada disso! Na verdade só consegui ter acesso a essas coisas de uns anos para cá, acho que de uns 4 ou 5 anos no máximo.

Eu falo para qualquer pessoa que esteja migrando para cá vindo do Pará, que dentro da minha experiência e dentro do que observei em relação às vivências das pessoas próximas que também vieram: “- Os dois primeiros anos é como se você tivesse sido arrancado literalmente do seu lugar!”. Você não quer estar aqui, não consegue se adaptar a nada aqui, tem dificuldade em entender as pessoas, a fala, a cultura... você se sente um peixe fora d´água, como se fosse um peixe andando de bicicleta! Você apenas está, está em corpo físico aqui. Eu, por exemplo, chorei por dois anos todos os dias por saudade de casa, querendo voltar... E falo saudade de casa porque até hoje quando me refiro a qualquer coisa do Pará, eu falo que é pra casa, mesmo que tenha ficado oito anos sem ir lá. Eu falava Pará e dizia estou voltando para casa.

Os dois primeiros anos sozinha eu tinha muita saudade dos meus familiares, muita saudade de me sentir em casa, porque aqui não me sentia. Não conhecia as pessoas direito e não me dava essa oportunidade porque ficava muito reclusa, morava em uma cidade super pequena, colônia de tradição alemã. E eu trago além

8 A “farinha de Morretes” citada por Olga refere-se à farinha de mandioca de produção artesanal

centenária, presente em todo o litoral paranaense. Seu diferencial está no amido da mandioca, que não é retirado da massa durante processo de prensagem, conferindo um sabor e textura especial. A farinha também é servida como acompanhamento de outro prato típico, o barreado. (JUNGES, 2011; LEANDRO, 2007)

9 Charque: Deriva de um costume antigo de técnicas para conservação de carnes. Pedaços de carne

bovina que passam pela técnica de cura por salga (úmida e seca), lavagem e secagem (ao sol ou em estufa)

de tudo, a minha pele, os meus traços... eles mostram da onde eu vim com muita facilidade. E morava em uma cidade tão pequena, que ainda tem uma mente muito quadrada, com uma série de preconceitos. Mais frio que aqui na região que a gente está hoje. Somando tudo isso, eu me sentia muito só.

E aí não tinha também essas outras coisas que me fizesse estar lá... o telefone era mais difícil, a internet, tudo era um pouco mais custoso. Tinha, mas não era tão fácil quanto é agora. Então os dois primeiros anos foram muito complexos, sentia vontade de voltar para casa todos os dias, fiz a minha mala para voltar algumas vezes, mas por ser uma pessoa de temperamento muito forte decidi que ficaria independente da circunstância e foi isso. E no começo também demorei para me colocar profissionalmente, levei um tempo para conseguir e isso também era um agravante porque tinha uma dependência financeira com a pessoa que estava na época. Tudo isso junto me fez ficar.

Depois desses dois primeiros anos as coisas foram ficando mais fáceis porque aí já conhecia umas pessoas, tinha um circuito de amigos, estava um pouco mais adaptada ao paladar, me permitindo entender a cultura daqui, da região, das pessoas, da comunidade alemã que eu vivia... Já conseguia desfrutar de coisas, no caso da cidade que morava, os CTGs10, as festas para as mulheres virem de prenda... Porque o meu grupo de amigos, que era um grupo pequeno, me incluíram dentro disso e aí consegui entender, aprender, conviver e aceitar mais.

(...) Eu nunca tinha migrado, nunca tinha passado por esse processo, nunca tinha feito uma viagem de longo tempo... então quando vim foi um choque de realidade! Os dois primeiros anos foram ruins, daí depois você vai se adaptando, vai gostando, percebendo que apesar de você ter uma cultura diferente consegue se sentir inserida ali naquele meio. Quando minha mãe e irmã vieram foi realmente um abraço porque foi mais fácil mesmo, afinal de contas o meu elo maior era a minha mãe e minha irmã. Apesar de ter o elo das oito pessoas em casa, o maior era com elas. Aí quando uns anos depois vim [para Curitiba] foi mais fácil porque esse meu elo maior de saudade já estava aqui. Enfrentar todo o resto com elas era mais simples.

Quando elas vieram ainda morava em São João. Depois passei no vestibular e vim para Curitiba. (...) a minha mãe trabalhava como cuidadora de idosos e a

minha irmã estudava, fazia o ensino médio. Passei no vestibular e vim, fiquei três anos sozinha aqui, dividia uma casa com um amigo do curso. Ele é do Maranhão, então era ótimo porque ele tinha a mesma situação que eu, não tinha ninguém da família em Curitiba e tem a cultura que é um pouco próxima da cultura do Pará. A gente se identificava muito nisso. (...) Minha mãe veio depois porque a pessoa que ela cuidava faleceu e ela veio passar uns dias aqui e nesse tempo já surgiu uma proposta de trabalho e nem voltou.

(...) Quando me mudei para cá [Curitiba] foi como uma libertação porque morava em uma cidade muito pequena, eram 12 mil habitantes contando com os cachorros da rua! Não tinha nem semáforo na cidade! Uma cidade muito quadrada e eu sempre fui mais “pra frente”. Apesar de ter amigos, não acompanhava o perfil da cidade.

E vim de uma cidade grande porque Belém é capital, (...) já sabia o que era estar em uma cidade grande e gosto dessa dinâmica. E na cidade que eu morava era completamente o contrário disso. Tudo muito devagar, muito lento. O comércio fecha em horário de almoço. Eu trabalhava, ia e voltava a pé. Era outra dinâmica e não gosto da dinâmica de cidade pequena desse porte. E somado a isso as questões de perceber preconceito... As pessoas ainda tinham uma mentalidade um pouco atrasada. E a cidade não me oferecia muita coisa, culturalmente falando. Aí questões de racismo, enfim... O contexto todo não me agradava.

Então quando vim foi uma libertação porque apesar de ainda estar no Sul do Brasil eu sabia que aqui as coisas não teriam essa proporção. Então para mim foi muito bom porque aqui tinha acesso às coisas culturais, à alimentação... tinha uma dinâmica com os meus amigos que vieram de várias regiões, porque especialmente lá no curso [de Geografia] tem muita gente de fora. Então essa miscelânea como um todo sempre me fez sentir mais agregada aqui do que lá. Me sinto muito mais em casa aqui do que no interior.

(...) Desde que vim para cá, fui três vezes só ao Pará. A primeira vez tinha um ano e meio que estava aqui. A segunda foi um ano, um ano e meio depois. E aí fiquei oito anos e voltei agora. Quando voltei tive certeza que tenho algo, talvez ancestral, talvez cultural, de dentro de mim que lateja sobre a minha cultura, sobre o que é vivenciar a experiência de estar no Pará... de se reconectar com a Amazônia, de experimentar a comida, de vivenciar as pessoas... tudo é muito diferente! Mas fui

ciente e voltei mais consciente ainda que apesar de ter essa conexão lá, não sou mais alguém que vai se inserir de uma forma fácil. Eu me sinto em casa hoje [em

Curitiba].

Se hoje fosse um fator decisivo para decidir essa questão na minha vida sem dúvida ia escolher ficar aqui, apesar de sentir falta de coisas de lá. Apesar de ter uma conexão lá, eu escolheria aqui. É outra dinâmica, agora me sinto lá como uma visita, que conhece a dinâmica, que tem um entendimento sobre tudo isso..., mas me sinto em casa aqui. Não sei se por questões familiares, se é por ter a comodidade em saber que tem muita gente próxima a mim, minha família, meus amigos... Mas hoje em dia eu me sinto em casa aqui.

Belém... Se eu tiver que ir e ter certeza: “Cheguei!” ...há algumas coisas, como os pontos turísticos. Não sei por que todas as vezes que fui e quando penso que quero estar em Belém sempre me imagino em um ponto turístico. Boa parte deles são na orla, então todos têm cheiro de água doce, água de rio, que tem um cheiro característico. E tem uma sensação porque lá é muito quente, então todas as vezes que a gente vai nesses pontos turísticos são lugares em que você está se refrescando porque tem muita sombra, tem muito vento por estar na beira do rio. São lugares que te dão uma sensação boa, além de serem bonitos. Você tem uma visão de um ponto turístico para o rio, do outro lado você olha tem ilhas e tem palafitas11 lá longe... Tudo isso me remete a uma coisa muito boa!

E falando de água, porque a gente é muito conectado às coisas que têm água, se fomos parar para pensar "Estou em Belém"... poxa! Se eu for para Belém e não tomar um banho de igarapé, não é estar no Pará. As comidas, só que essas já falei... não tem como ir e imaginar "Ah, cheguei em Belém e comi aquela comida que tem no Brasil inteiro!". Se for e só comer essas comidas e não provar da culinária local, eu não estou em Belém. As frutas, os cheiros, a comida muito mais temperada, com o sabor mais apimentado, tudo isso é estar em Belém.

E acho que a dinâmica da cidade em si, porque é um lugar que para quem vai é uma confusão e para gente não é. A nossa dinâmica não é muito organizada, é desorganizada. Inclusive a cidade já era, mas hoje em dia ainda mais, é muito suja,

11 Palafitas: Sistema de construção usado em regiões alagadiças com a instalação de um conjunto de

estacas sustentando a construção acima do solo, a fim de evitar os riscos de serem arrastadas pela correnteza.

porque falta estrutura. O paraense que você conversar, vai ver que é a “Síndrome dos urubus do Ver-o-Peso”, que é uma história que diz que lá na orla do Ver-o- Peso12, que é o mercado aberto que tem lá com um mercado de peixes do lado, é o ponto turístico mais tradicional que tem em Belém. Como é a orla de peixes, tem muito peixe que estraga e então na borda existe muito urubu. Os urubus ficam competindo entre si por esses peixes. Eles competem e aquilo vira uma bagunça porque tem a feira de um lado, o mercado do outro, o mercado de peixes... É uma loucura aquilo!

E é uma movimentação de pessoas muito grande, porque é uma região muito central da cidade. E a “Síndrome do urubu do Ver-o-Peso” é que eles podem ir pra qualquer lado do rio que tem peixe super acessível para eles, mas estão brigando por aquele resto ali! E a gente brinca sobre isso para falar sobre a dinâmica da cidade. (...) ela se assemelha ao urubu porque assim... você tem muitos lugares muito legais, mas você tem uma conexão com Belém que é uma “muvuca”, é uma bagunça, que tem muito camelô na rua, porque é muito quente, aquilo é muito abafado, daí mistura aquele cheiro com as pessoas, com gente suada... É um povo muito acolhedor, que fala alto, que ri muito e aí tudo isso é uma bagunça e você quer estar ali porque você se sente bem naquele local independente da dinâmica!

(...) Você vai nos aeroportos e é muito fácil identificar se alguém está vindo de Belém. Se você olhar e a pessoa tem uma mala e um isopor, você pode ter certeza de que aquela pessoa veio de Belém! É muito difícil você ver isopor em aeroporto porque as pessoas andam com malas e geralmente elas querem uma mala bonita, não querem andar com isopor. Então se você identificar alguém dentro de um aeroporto... tipo Brasília que é conexão, você identifica facilmente. Se alguém tá com um carrinho que tem um isopor e uma mala, você pode ter certeza que aquela pessoa saiu de Belém e tá indo para algum lugar. Se você viu que desceu um grupo de pessoas num voo de Belém ou que faça conexão, as pessoas que você vê passar com isopor estão vindo de Belém.

Documentos relacionados