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A naturalização do discurso panamericano como forma de sedimentar a existência de uma “consciência de unidade americana”

Capítulo 1 Uma publicação estadonovista: o

1.5 A naturalização do discurso panamericano como forma de sedimentar a existência de uma “consciência de unidade americana”

O Brasil vivenciou na década de 1930 a restrição da flexibilidade da política externa, situação que delineou um quadro composto por elementos como, por exemplo, “precedência de questões domésticas sobre os negócios externos; economia dependente de poucos produtos de exportação, papel influente das relações pessoais na tomada de decisão” (GIFFIN apud MOURA, 1982, p. 33). Nesse contexto, o alinhamento a favor do panamericanismo e, posteriormente, em prol dos Aliados, foi significativo e estratégico. O país se beneficiou da ideia de ser um bom vizinho, tendo o conjunto de iniciativas incorporadas ao projeto de união panamericana sendo melhor aceito e difundido quando divulgado como algo natural aos americanos, extinguindo-se, ao menos no discurso, qualquer elemento de dominação e desrespeito à soberania das nações latino-americanas.

O panamericanismo passou a ser, como até o momento exposto, a partir da política da Boa Vizinhança, uma causa brasileira defendida abertamente como prioridade do governo Vargas que encontrou espaço privilegiado para divulgação no Pensamento da America. Coube observar essa publicação de forma a atentar para algumas particularidades referentes às políticas de escrita adotadas, como por exemplo, a valorização da estética triunfalista e heróica, dando destaque à figura de Simón Bolívar.51 O suplemento selecionou textos calcados na historiografia e na literatura „oficiais‟ para compor a publicação, denotando que o apelo ao mito bolivariano atuou como uma ferramenta na consolidação do panamericanismo como causa nacional.

Nessa empreitada foram apresentados textos sobre a história, descrições de aspectos físicos e humanos dos países americanos, nomes dos pais-fundadores da nacionalidade de cada país e, como tal se pretendia mostrar, as nações americanas eram sempre retratadas como promissoras, deixando assim os aspectos negativos que pudessem existir silenciados. Nesse sentido, a apresentação da história oficial dos países selecionados, bem como de toda série de elementos nela encarnados – e aqui destaco os heróis pátrios - cumpria o papel de quebrar a distância, instruir para superar o pouco conhecimento e promover a ampliação do

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O tema foi discutido em Bolívar entre textos e imagens no suplemento Pensamento da América: mito, profeta ou herói?, no IX Congreso Intenacional de la Asociación de Historiadores Latinoamericos y del Caribe - ADHILAC (NEVES; PIAZZA, 2010).

sentimento de união. Esse último aspecto, que resultaria da difusão dos primeiros, tornava-se necessário para que a tônica discursiva não recaísse apenas sobre a proximidade geográfica, mas sim sobre o sentimento de orgulho dos brasileiros em compor o continente americano, promovendo assim, a identificação necessária para a união continental.

Nesse movimento, apareceu como solução apropriada a veiculação do discurso cívico, tão caro ao Estado Novo, mas agora reproduzido nas páginas do suplemento com fins de apresentar as „profundas‟ e „naturais‟ raízes da união continental. A divulgação de nomes de grandes estadistas, intelectuais e heróis do continente pode ser encarada como uma tentativa de aproximar realidades, agregar ao sentimento nacional, o orgulho advindo de feitos memoráveis de outras nações americanas, e oferecer a elas nossos „grandes nomes‟ e „feitos‟, como motivo comum de orgulho, como elo de comunhão e pertencimento a mesma comunidade imaginada, no sentido atribuído por Benedict Anderson (1989).

Especificamente sobre Bolívar, nome recorrentemente recrutado para demonstrar as longínquas raízes da política que se pretendia divulgar, a construção de sua imagem heroica perpassou pela constituição de um lugar de memória (NORA, 1993) capaz de preservar o mito de origem e os pais fundadores da América independente do esquecimento. Daí decorreu também a fundação da memória histórica, que uniu a constituição comemorativa e construtiva do fato, consolidando uma temporalidade definidora da história advinda dos vencedores, brancos e proprietários (REINATO, 2000, p. 104). As bases históricas desse culto não deixaram de figurar no suplemento SPA, que buscou a apropriação das significações dele advindas. O artigo intitulado O culto a Bolívar através da Revista de La Sociedad

Bolivariana nos mostrou isso quando a redação do suplemento afirmou

que

O culto à memória do Libertador, em vários países da América mantido por diversas “Sociedades Bolivarianas, transparece, em toda a sua pujança de verdadeiro sentimento cívico coletivo, nas páginas das publicações pelas mesmas entidades editadas, como é o caso da “Revista de La Sociedad Bolivariana”, órgão da Sociedad Bolivariana da Venezuela, cujo número 9, relativo aos últimos meses de 1941, apareceu, então, em Caracas. (SPA, 24 mai. 1942, p. 95, c.1)

O Pensamento da America, ao demonstrar que esse culto ultrapassou as fronteiras venezuelanas e se propagou por toda a América, conforme inferimos a partir da leitura do trecho acima citado, se colocou como cultuador devotado desse ícone americano, apresentado-o não apenas como o herói da América hispânica, como também de toda a América e indicando sua predileção pelo seu nome em detrimento de outros líderes e pensadores americanos. Dessa forma, o Brasil era incluído no discurso bolivariano que foi reutilizado no novo contexto de união continental divulgado pelo suplemento, garantindo, assim, a divulgação do panamericanismo como uma causa não momentânea ou efêmera.

O momento no qual se publicou esse suplemento era segundo o discurso oficial do governo,

(...) enfim, em que se fortalecem e estreitam a solidariedade e compreensão inter-americana ante o perigo comum, agigantam-se a figura inconfundível e única do Libertador, ao contemplarmos como se concretiza o seu pensamento e a sua obra, através da palavra, da ação e do exemplo de Franklin Delano Roosevelt, em quem deparamos um irmão espiritual de Bolívar, pela ampla compreensão do destino da América e pela sua fé em fazer do Novo Mundo „a maior nação da terra, menos pela sua extensão e riquezas, do que pela sua glória e amor à Liberdade‟, conforme as palavras do Libertador, na sua celebre Carta de Jamaica. (ALOY, 22 jan. 1942, pp. 27-28, c. 1/SPA)

Nesse sentido, implantou-se, para contemplar o novo ideal panamericano, uma resignificação do papel dos heróis nacionais, tomada, nessa nova conjuntura, como elemento capaz de contribuir para a conformação de unidade continental a partir especialmente do conhecimento em relação aos países que pretendiam formar o bloco coeso. Sabe-se da importância dos meios de comunicação para a produção de mitos como apontou, por exemplo, Capelato ao se referir ao processo de exteriorização de uma figura carismática de Getúlio Vargas (CAPELATO, 1989, p. 227). Tendo em vista o contexto de aproximação dos países do continente, a atuação do SPA não fugiu a essa regra, mas pelo contrário, dotou-a de grande significação e a ela concedeu maior espaço.

Assim, a memória e o conhecimento histórico se articularam nas páginas da publicação estadonovista como instrumento capaz de fornecer subsídios para que se conhecesse melhor as repúblicas-irmãs, e, a partir disso, viabilizar a renovação de sentimento em relação a elas. Solapava-se, assim, o distanciamento através da contribuição que a memória, instrumentalizada para tal fim, poderia oferecer. Atendendo a esse propósito, o panteão foi erguido e apresentado mensalmente ao público brasileiro.

Tal união, invocada inúmeras vezes no plano da retórica, passava pelo momento de prova e, conforme um colaborador do SPA, não seria “necessário fazer muitas conclusões, nem utilizar nenhuma teoria jurídica para lograr uma perfeita e clara concretização do verdadeiro panamericanismo, que impulsiona[va] as vinte e uma nações do continente” (ESCOBAR, 25 jul. 1943, p. 83, c. 1/SPA). Esse é apenas um exemplo de que o discurso veiculado pelo suplemento enfatizou a „perfeita‟ e „clara‟ concretização do „verdadeiro‟ panamericanismo, atribuindo a ele raízes profundas.

Exatamente por isso investiu-se na divulgação da existência da „consciência de uma unidade americana‟, através especialmente da veiculação de um discurso de naturalização do panamericanismo, capaz de dissolver a velha imagem de uma América desagregada e voltada para o mundo europeu, elemento necessariamente constitutivo do que se propunha por panamericanismo nos anos 1940. Se existira o tempo em que reinara na América o separatismo de ordem moral e político, com oposição entre as Américas inglesa, espanhola e portuguesa (SPA, 19 abr. 1942, p. 77, c. 4-5), mostrou-se imperativo afirmar que, naquele momento,

Qualquer que seja a forma das instituições de cada povo – há uma unidade moral e política americana. Essa convicção não é só dos governos é das multidões. Trata-se de nações ricas e poderosas, trata-se de nações economicamente mais modestas, por toda parte existe uma “consciência americana”. Por toda a parte o cidadão deste país se sente pertencer a uma só família humana, trabalhando por um ideal comum, de liberdade e de civilização. (SPA, 19 abr. 1942, p. 77, c. 4-5)

Também importante era investir nesse elemento como força construtiva de um pretenso discurso desnudo de intenções práticas,

assinalando a naturalidade, a não ocasionalidade e a perpetuidade daquela política de aproximação:

O americanismo que, na reação ao ataque, se agigantou e deu ao mundo o espetáculo vigoroso da solidariedade de todos os povos desse hemisfério, não é um entendimento ocasional de países ameaçados, nem uma aliança transitória diante do inimigo. É uma atitude sentimental e lógica, de tal sorte que não foi um país apenas, mas todo o continente que os japoneses atacaram na manhã de 7 de dezembro de 1941”. (SPA, 30 mai. 1943, pp. 53-54, c. 4)

Esse esforço retórico visava diluir a imaginação europeia que impregnava o sentimento brasileiro (NABUCO, 1934, p. 34), dirimir a “tradição eurocêntrica, responsável, portanto, pelo fato do país estar de olhos postos na Europa e de costas para a América Latina” (PRADO, 2001, p. 1) e, ainda, afastar-se da noção que incompatibilizava lusismo e americanismo (HOLANDA, 1978, p. 24). Em suma, buscava-se vencer a tradição imposta inicialmente durante o Segundo Reinado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que colaborou para a formulação e divulgação de um retrato da nação marcadamente europeia. Ou, posteriormente, com as interpretações de Von Martius e Varnhagen, bem como suas reproduções, que ressaltaram ostensivamente a positividade da influência europeia sobre a formação brasileira.52

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A grande carga de estereótipos negativos consolidados em relação aos demais países latino-americanos não ficava a cargo apenas do Brasil. O imaginário dos cidadãos estadunidenses constituiu-se muitas vezes calcado na assimetria em relação às demais populações americanas, incluindo-se aí o Brasil, sendo constantes as atribuições negativas ao temperamento latino (FERES, 2005). Esse estudo mostrou que era corrente a ideia que seria inescapável e incurável a ação da herança composta pelo iberismo, catolicismo, presença negra e indígena, elementos relacionados ao ruralismo, personalismo, militarismo, individualismo extremo e à tendência à corrupção como características inerentes aos habitantes do sul do Rio Grande. Essa era uma barreira que precisava ser vencida e as iniciativas para tal davam conta de atender também a demanda comercial, como pode exemplificar o estudo realizado por Ricardo Salvatore, que analisou textos distribuídos a comerciantes e industriais estadunidenses a fim de fornecer subsídios para que aqueles conhecessem melhor seus parceiros comerciais do sul (SALVATORE, 2005). Outro importante estudo acerca do

Em suma, através das páginas do Pensamento da America, aparentemente a única publicação oficial destinada a divulgar as ações referentes à política de aproximação continental, o Brasil mostrou sua firmeza na defesa do panamericanismo, não apenas expondo força e disponibilidade de recursos materiais e humanos, mas também se colocando como porta voz da defesa da necessidade da consolidação da política panamericana no país. A articulação ideológica em torno do conceito de vizinhança, que dava margem ao entendimento de que existiam interesses conflitantes entre os americanos, não teve espaço no suplemento, que expressou a unanimidade e a comunhão irrestritas como sinônimos da união continental. Ao Pensamento da America coube o papel de divulgar esse quadro e enfatizar as potencialidades políticas e artísticas que adviriam da consolidação de tal união, que serviu como escopo à publicação até sua derradeira edição.

A defesa da união continental ultrapassou o término da Segunda Grande Guerra livre do interesse imediato imposto por esta, mas não de intenções pragmáticas. Parece sintomático que em proporção inversa caminharam o afastamento temporal do fim do conflito e o vivo interesse pela aproximação das nações americanas, ainda que fosse possível encontrar iniciativas como a da formulação de uma bandeira continental no ano de 1947, apresentada por Oswaldo Aranha por ocasião da Conferência de Petrópolis realizada naquele ano sob os auspícios da União Panamericana. Em carta endereçada a ele, o historiador Teodoro Figueira de Almeida, autor de A missão americana (1918), escreveu:

Acredito sinceramente que a criação de uma tal bandeira, como expressivo símbolo da unidade política e cultural dos povos da América, constitui uma ideia que merecerá a plena simpatia de V. Ex. tanto mais, porque representaria sem dúvida alguma um dos meios mais propícios de exaltar o significado histórico do Pacto de Defesa Mútua que foi celebrado no importante conclave, no qual

assunto foi empreendido por Giunta (2005), que se debruçou sobre a cruzada empreendida por Nelson Rockefeller, movimento esse que se pautou na busca por um internacionalismo artístico, capaz de estabelecer o intercâmbio, atendendo à necessidade dos Estados Unidos de conhecer melhor a cultura das nações irmãs, sob o lema “Conocer”, “dialogar”, “intercambiar”. (GIUNTA, 2005).

cabia a V. Ex. a honra de ter sido seu ilustre Presidente. (...)

Merecerão neste respeito sobretudo a apreciação de V. Ex. duas características dessa concepção: 1º Sua ideia básica que consiste em exaltar a Unidade das Américas por símbolos significativos dos três supremos ideais em que se funda e alimenta esta grande união, ideais que (...) constituem ao mesmo tempo os fundamentos do nosso sistema de vida democrático e panamericano.

2º Certas características originais (...) visando fazer deste Símbolo panamericano não só um meio sugestivo de cultivar os nobres conceitos por ele exaltados, mas criar uma arma psicológica em defesa desses ideais. (ALMEIDA, 1947, p. 1/OA cp 1947.12.28)

Fé, Esperança e Fraternidade, seriam os três conceitos do Evangelho que o presidente Harry Trumann afirmara terem sido adotados por todos os americanos como princípios básicos, conforme lemos no mesmo documento. Estes norteariam a idealização da bandeira em um momento oportuno para se preservar na América, “o seu sistema de vida e seus regimes democráticos” (Id.). O que essa iniciativa pode demonstrar é a validade de ser publicado, ainda no final dos anos 1940, um suplemento como o SPA. Ainda que não houvesse se dado por completo o esvaziamento de conteúdo político da publicação, em seus números finais a carga política comportada em suas páginas já havia sido dissipada quase que completamente, quase como se fosse natural.

TABELA 1

Publicações de Gabriela Mistral, Alfonso Reyes, Pablo Neruda, César Vallejo, Vicente Huidobro, Langston Hughes e Waldo Frank no SPA (1941 – 1945).53

a) GABRIELA MISTRAL

PUBLICAÇÃO DATA

País de Ausência 9 ago. 1941 Vida e obra de Gabriela Mistral, texto da chilena Magdalena Petit 2 set. 1941 Festas em Setembro (Gabriela Mistral a Ribeiro Couto) 24 out. 1942

Terra do índio 29 nov. 1942 Recado a Julio Barrenechea 30 mai. 1943 Recado - sobre o “Copihue” chileno 25 jul. 1943 Urquieta apresentado

por Gabriela Mistral

26 set. 1943 Recado sobre “Tlalocs” 28 nov. 1943 A experiência escolar de Gabriela Mistral nos Estados Unidos,

texto não assinado

28 nov. 1943

A poesia infantil de H. Lisboa

26 mar. 1944 O Chile e a pedra 30 abr. 1944 Mensagem sobre o

mestre Juan Francisco

18 jun. 1944 Elogio da criança 18 jun. 1944 Totila Albert visto por 26 nov. 1944

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Estes foram nomes indicados por Luiza Franco Moreira. A presença deste na publicação, segundo a autora, sinalizou uma tentativa de resistência ao controle da ditadura nas páginas do SPA, vide início da discussão na página 52.

Gabriela Mistral O panorama literário

feminino no Brasil visto por Gabriela

Mistral 26 ago. 1945 Espiritualidade 30 set. 1945 Gabriela Mistral e a América 25 nov. 1945 Gabriela Mistral, prêmio Nobel de Literatura 25 nov. 1945 b. ALFONSO REYES PUBLICAÇÃO DATA América 27 nov. 1941 A forma do idioma – fronteira linguística 10 dez. 1941 América 22 fev. 1942 A Forma do Idioma, fronteira Linguística 22 mar. 1942 Significação de “Virgin Spain” 24 mai. 1942 Fuga de Natal 20 dez. 1942 Alfonso Reyes e o

Colégio do México, texto não assinado

25 abri. 1943

Helio Aristides ou o Verdugo de si Mesmo

29 ago. 1943 O México num Noz 31 out. 1943 Posição da América

(conferência)

24 set. 1944 O destino da América 27 mai. 1945 c. PABLO NERUDA PUBLICAÇÃO DATA Um poema de Pablo Neruda 30 out. 1941 Penetração na madeira 10 dez. 1941 Poesia chilena – 26 jul. 1942

Penetração na madeira

Só a morte 28 fev. 1943 Poema Vinte 26 nov. 1944 d. CÉSAR

VALLEJO

PUBLICAÇÃO DATA

O poema do peruano Cesar Vallejo (Idílio

Morto)

17 ago. 1941

Um Poema do Peruano Cesar Vallejo

(Idílio Morto) 22 mar. 1942 e. VICENTE HUIDOBRO PUBLICAÇÃO DATA Dois poemas de Vicente Huidobro (Globe-Trotter e Arte-Poética) 13 nov. 1941 Vicente Huidobro - um poema (Globe- Trotter) 26 jul. 1942 f. LANGSTON HUGHES PUBLICAÇÂO DATA Langston Hughes (Canto da Saudade e Oferenda) 26 ago. 1941 Poemas de Langston Hughes (Canto de Harlem Noturno; Lenox Avenue, Meia

Noite; Juventude; Lua de março; Aspiração; Mulher da Rua; Terra de Alabama; Poema) 27 set. 1942 Poemas do poeta negro Langston 4 jul. 1944

Hughes (Canto de

Harlem Noturno; Lenox Avenue, Meia

Noite; Juventude; Canto da Saudade; Mulher da Rua; Terra de Alabama) g. WALDO FRANK PUBLICAÇÃO DATA

A terra do Pioneiro 6 nov. 1941 A terra do Pioneiro 22 jan. 1942 Waldo Frank, texto

não assinado

24 mai. 1942 Rumos para a

América

26 jul. 1942 Com Waldo Frank

em Belo Horizonte

26 jul. 1942 Waldo Frank e a

missão das Américas no mundo

Capítulo 2