A-Peçonha
Bruta
B—NI
Cª
NZ D- N3 E- N4 F— NS G—Nó
H—Nõ'
!— N7 5— NS Ks— N934
Tabela 5: Atividade Coagulante de
lºng
de Peçonha Bruta e Frações, Sobre oPlasmaBovino àTemperatura de 37ºC.
Ensaios Tempo de Coagulação(s)*
VB 8,55 NI ___ NZ ___ N3 ___ N4 36,23 NS 43,33 N6 ___ N6' ___ N7 ___ N8 --- N9 NIO
35
5.2.2- CromatografiaemCM—Sephadex C-ZS.
O terceiro fracionamento apresentado na figura 9 foi realizado como descrito no item 4.5.2 emostraseis picosde absorbânciaa 280nm os quais foram designados P1, P2, P3,P4, P5 e P6. Ao longo deste perfil cromatografico, a atividade fosfolipásica foi detectada
somenteno pico
Pl.
Pl
L3,5
ABS
3ª
NH4HCO3 0,5M pH8.0280nm
2,5
,
P2 _ P3ºf;
fã
NL
Í i | I I O50
100
150
200
250
Frações 3ml/tubo
Figura 9: Cromatografia em CM-SephadexC-ZS da Peçonha Bruta de Bothrops
neuwiedipauloensis. Colunade 64x0,7 cm, equilibrada com o tampão bicarbonato
de amônio 0,05M pH 8,0, com fluxo de 20ml/h, coletadas frações de 3ml/tubo.
36
5.2.2.1- Análises Eletroforéticas.
Eletroforese emGel dePoliacrilamida Corn Agentes Desnaturantes.
A eletroforese em gel de poliacrilamida na presença de agentes desnaturantes foi
realizada para averiguar o peso molecular dos componentes de cada fração. Na figura 10a,
pode-se evidenciar queasfrações
Pl,
P2 eP6 apresentaram muitas bandas, enquanto queasfrações P3 e P4 não apresentaram bandas. A fração PS apresentou uma única banda com
baixo peso molecular em torno de lSkDa.
Eletroforese emGel dePoliacrilamida Sem Agentes Desnaturantesem pH Ácido
As frações obtidas foram analisadas quanto ao grau de pureza. Na figura 1%, pode-se
observar que as frações PS e P6 apresentaram bandas de maior migração eletroforética. ParaasfraçõesP3 eP4 também nãofoi possível detectarbandas.
Eletroforese em GeldePoliacrilamida Sem Agentes Desnaturantes em pH Alcalino. Na figura lOc, pode-se observar que para as frações P3, P4, P5 e P6 não foi possível
37
97.000_,
66.000_)
45.000———> 30.000—>
20.100 l4.300—-—> 'Figura 10a- Eletroforese em gel de poliacrilamida com agentes desnaturantes a
14% da peçonha
bruta
de Bothrops neuwiedí pauloensis e das frações obtidas nofracionamento em gel CM-SephadexC-25. Tampão de corrida: trizma base 0,1
M, EDTA 7,8mM, glicina 0,77M e SDS 0,3% (p/v) pH 8,3 foi utilizado como
tampão
para
o cátodo e a mesma solução, porém sem glicina para o ânodo.Corrente ZOmA; 200V. Tempo de corrida 60 minutos.Após terminado o tempode
corrida, o gel foi coradocom Coomassie Brilliant Blue R250 0,1% por 10 minutos,
em seguida foi descorado em uma solução de ácido acético, metanol e água
(40:50:10v/v).
1- Padrãode peso molecular ( Miosina— 220kDa, FosforilaseB —97kDa, Albumina Bovina —
66kDa, Ovoalbumina—45kDa, Anidrase Carbônica — 30kDa, Inibidor de tripsina — 20.1kDa,
38
Figura 10b- Eletroforeseem gel de poliacrilamida sem agentes desnaturantes em
pH ácido, segundo Reisfeld (1962), da peçonha bruta de Bothrops neuwiedí pauloensis efrações obtidasem CM-SephadexC-25. Gel à 10%, tampão B-alanina
pH 4,5. 20 mA. 200V. Tempo de corrida 180 minutos. Demais condições
idênticasa figura
Na.
2- Peçonha bruta 3- PI 4- P2 5- P3 6- P4 7-PS39
2345678
Figura 10c- Eletroforeseem gel de poliacrilamida sem agentes desnaturantes em
pH alcalino, segundo Laemmli (1970), da peçonha
bruta
de Bolhrops neuwíedi pauloensis e frações obtidas em CM-SephadexC-25. Gel a 10%, tampão Tris-HCl, pH 8,3. 20mA. 200V. Tempo de corrida 180 minutos. Demais condições
idênticas a figura10a. 2- Peçonha bruta 3-P] 4- P2 5- P3 6- P4 7- PS
40 5.2.2.2- AtividadeFosfolipásica.
O material eluído da coluna não foi quantificado quanto a concentração de proteinas9, por isso os resultados databela 6 estão sendo apresentados quanto à presença ou ausência de atividade PLA2.
Tabela6: Relação da Peçonha Bruta e Frações Quanto à Presençaou Ausência de
AtividadePLA2
Amostras AtividadeFosfolipásica
VB +
Pl
+ P2 - P3 _ P4 - P5 - P6 -- Atividade Fosfolipásica Ausente
41
5.2.2.3— Estudohistológico do músculo gastrocnemius direito sob ação da peçonha
bruta
de Bothrops neuwiedipauloensise sua fração.Nos animais controles não foram observados nenhuma alteração nos tecidos do
músculo gastrocnemius (Fig. MA e 12A).Nos animais tratados com & peçonha bruta e fração PS encontrou-se alterações mais acentuadas quando injetadas a peçonha bruta e
fração PS. Estas alterações foram semelhantes: solubilização do material intracelular eosinofilico, invasão leucocitáriae resquícios de células musculares necrosadas por células fagociticas(Fig.
llB,
B e C; IZB, B e C).)))
)
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))) ))))))
42Figura 11: Fotomicrografia de Corte longitudinal. de Sum de espessura do músculo
gastrocnemius direitode camundongosapós24horasde inoculação
Legenda: A-Controle
B- Peçonha Bruta
C—FraçãoPS
CM- Células musculares estriadas esqueléticas
I- Inflltrado Leucocitário
))))))l))))) ))))))))))))l))))))
)
)
)
43 CFigura 12: Fotomicrografia de Corte transversal. de Sum de espessura do músculo
gastrocuemius direitodecamundongosapós 24horasde inoculação.
Legenda: A- Controle
B-Peçonha Bruta C-FraçãoPS
CM- Células musculares estriadas esqueléticas
I-Inliltrado Leucocitário
44
6_DISCUSSÃO
Dos animais peçonhentos que acometema população humana as serpentes são osmais
frequentes, levando a quadros clínicos sérios podendo chegar ao óbito se não tratados
(Chipaux et al., 1991).
As serpentes do gênero Bothrops são bastante comuns na América do Sul (Chipaux et
al., 1991), apresentando maior frequência nos acidentes ocorridos no Brasil, onde as
vítimas são atingidas principalmente nos membros inferiores (Barraviera, 1994). O
envenenamento provocado por estas serpentes pode causar hemorragia e necrose no local
da picada, podendo ser necessáriaa amputaçãodo membro afetado.
O objetivo deste trabalho foi fracionar a peçonha de Bothrops neuwiedí pauloensis e
purificar a proteína miotóxica responsável pelas alterações morfológicas em músculo esquelético de camundongos. Para isso, foram realizados alguns fracionamentos a fim de
encontraras melhores condições taiscomo: tipoderesina, pH, dimensões da coluna,etc. As miotoxinasde peçonhas botrópicassão proteínas básicas, dePM. entre 13 a 15.000,
apresentam de 6 a 8 pontes dissulfeto intracadeia, o que lhes dão uma estabilidade muito grande em relação ao pH e temperatura e podem ou não apresentar atividade PLAZ. As PLAZ miotóxicas estão divididas em duas categorias: uma com atividade enzimática, as
miotoxinasAsp 49, e outra que não apresenta atividade enzimática, as miotoxinas Lys49,
45
Com base nesses dados, este trabalho teve inicio investigando-se a termoestabilidade das toxinas da peçonha de Bothrops neuwiedi pauloensis. Foi feito o aquecimento das amostras com o intuito de precipitar e eliminar componentes que não eram de nosso
interesse para este estudo, tais como hemorraginas e toxinas coagulantes. O aquecimento
pode desnaturare precipitar algumas proteínase com este procedimento pode-se fazer uma prévia purificaçãoa fim de separaras fosfolipases resistentesàtemperatura,
Nas eletroforeses realizadas após o tratamento da peçonha em pHs 3,5 e 7,0 e
temperatura a lOOºC ou não se observou que não houve alteração no perfil eletroforético
das amostras.
A atividade fosfolipasica em nossos experimentos foi analisada sempre em pH 8,0,
emboraa enzima inicialmente tenha sido tratada em pH diferente. Os resultados mostraram que as amostras tratadas em pH 7,0 apresentaram atividade PLA2 específica da peçonha mais elevada, mas em pH 3,5 a amostra manteve cerca de 90% desta atividade, Desta forma, foi possível observar que as fosfolipasessão termoestáveis a IOOOC e o pH ácido e
melhor queo neutro para preserva-la.
Determinadas peçonhas de serpentes conservam algumas toxinas hemorrágicas ativas
depoisde serem expostas a altas temperaturas, indicando assimque estas são relativamente
termoestáveis. A atividade hemorrágica obtida para a peçonha de Bothrops neuwiedí pauloensis mostrouque, quando submetidaao aquecimentoem pH7,0 o halo hemorrágico
era bem menor quando comparado ao halo da peçonhanão aquecida, indicando assim que nesta algumas toxinas hemorrágicas são termoestáveis.
O aquecimento também interfere com a atividade coagulante da peçonha. Quando submetida ao aquecimento em pH 7,0 a peçonha manteve 30% da sua atividade, assim pode-se dizer que ocorreu desnaturação da maioria das toxinas coagulantes presentes na
peçonha.
O primeiro fracionamento cromatográfico em SP-SephadexC-25 da peçonha aquecida
foi resolvido em somente quatro picos de absorbânciaa 280nm designadasde
Pl
a P4 e a46 ensaios, foi observada que as amostras estavam inativas, provavelmente devido ao grande tempo em que foram armazenadas no freezer, sem serem liofilizadas, por motivos de
reparos no liofilizador, Também, quando se calculou o rendimento protéico da peçonha
bruta após aquecimento observou-se que dos 100 mg de amostras pesados, após aquecimento obteve-se somente 10 mg de proteinas dosadas para serem aplicadosà coluna.
Desta forma a peçonha foi submetida à nova cromatografia de troca catiônica, mas agora
sem ser aquecida. De maneira geral a maioria das miotoxinas de peçonhas botrópicas são
proteínas de natureza básica (Soares et al., 1998), isoladas em géis trocadores catiônicos
(Moura daSilva, et
al
1991).Assima peçonha bruta foi fracionada em SP-Sephadex C-25, tampão acetatodeamônio 0,05M pH 5,5, utilizando-se um gradiente contínuode concentração molar de NaCl. Foram encontrados onze picos de absorbância a 280nm, designadosN1 a N10, pode—seobservar
quea quantidadede picos encontrados teve aumento, podendo-se dizer quea cromatografia
foi satisfatória, pois teve uma melhor separação de proteinas quando comparado ao
fracionamento anterior.
As eletroforeses realizadas com frações obtidas nesta cromatografia serviram para acompanhareavaliaroprocessodepurificação destes componentes protéicos.
Em géis de poliacrilamida na presença de agentes desnaturantes as frações N3 e N8
apresentaram banda única, já para as frações N1, N2 e N10 não foi possível detectar bandas, provavelmente devidoàpequena quantidadede proteínas existentes nas mesmas.
A fração N3 apresentou alto peso molecular em torno de 66kDa e a fração N8 apresentou um componentedebaixo peso molecularem torno de 15kDa. Asdemais frações apresentaram várias bandas protéicas.
A atividade fosfolipásicafoi observada em cinco frações: N1, N4, N5, N6 eN6'.
O rendimento protéico deste fracionamento foi de 55% e a recuperação da atividade PLA2 foi de 41,3%, sendo que a fraçãoN1 representou apenas 9,5% da peçonha bruta e
47
Por outro lado, os ensaios “: in vivo” desta mostraram que as atividades hemorrágicas
foram encontradas nas fraçõesNS apresentando várias bandas em SDS-PAGE e fração N7
com duas bandas principais. Muitas toxinas hemorrágicasjá foram isoladas das peçonhas das serpentes da familia Viperidae. Estas toxinas são metaloproteinases dependentes de
zinco ou de cálcio (Marsh, 1994) epodem causar hemorragia pela destruição enzimática da membrana basal, com subsequente perdada integridade vascular.
Já as toxinas coagulantes foram encontradas em duas frações distintas N4 e NS, mas
apresentavam tempo de coagulação aproximadamente 5 vezes maior que o da peçonha
bruta.
Para analisar a pureza das frações obtidas nesta cromatografia foram realizadas
eletroforeses em condições não desnaturantes, mas devido a grande quantidade de sal
existente nas amostras a resolução dos ge'is não foi satisfatória. O tampão usado nesta cromatografia não foi um tampão volátil, com isso no momento da liofilização o sal se
concentra na amostra, impedindo assim uma boa resolução doperfil eletroforético.
O segundo método de purificação testado foi em gel de CM-Sephadex C-25, onde se
obteve seis picosde absorbânciaa 280nme aatividade fosfolipásica foi encontrada apenas
no pico
Pl.
Quando comparamos estes dois cromatogramas pudemos verificar que apeçonha bruta fracionadaem CM-SephadexC-25 apresentou um menor númerode frações que em SP-SephadexC-25. No entanto, as alterações introduzidas favorecerama resolução das proteínas básicas desta peçonha (fraçõesPS e P6 em CM comparando com N9 e N10 em SP), ao mesmo tempo em que o tampão volátil foi introduzido nesta cromatografia. Sabendo ainda que as proteínas miotóxicas de peçonhas botrópicas são todas de caráter básico, como amplamente relatado na literatura, consideramos que esta última cromatografia apresentou melhores resultados na purificação da miotoxina de Bothrops
neuwiedipauloensis.
As eletroforeses realizadas após esta cromatografia serviram para acompanhar o
48
Em géis de poliacrilamida sem agentes desnaturantes,a fraçãoPS, como pode ser visto
na figura 1% apresentou-se pura. Quando a eletroforese foi realizada na presença de
agentes desnaturantes, novamente a fração PS apresentou-se como banda unica e peso
molecular de uma fosfolipase, podendo ser uma fosfolipase, uma miotoxina ou ambos. Comofoi visto nos resultados, esta fração não possui atividade fosfolipásica, desta maneira testou-se a ação miotóxica desta fração, constatando-se assim que elae' uma miotoxina que
não possui atividade fosfolipásica.
O estudo histológico evidenciou uma grande degeneração nas fibras musculares quando
o músculo esqueléticofoi submetidoàação da peçonha bruta, ocorrendo também alterações do tecido conjuntivo que apresentou aspecto de ter sido digerido. As alterações morfológicas causadas pela fração PS se assemelham quase que totalmente àquelas
causadas pela peçonha bruta em relação às fibras musculares. Mas para a peçonha bruta observou-se uma grande quantidade de hemáceas e vasos lesados, enquanto a fração miotóxica apresentou um efeito degenerativo específico sobre as células musculares, não
afetando vasos sanguíneos. A fração P5 é altamente lesiva para o tecido muscular,
causando necrose celular e a presença de infiltrado leucocitário, mostrando assim uma reação inflamatória em respostaa miotoxina injetada.
49
7_CONCLUSÃO
O fracionamento em CM—Sephadex C-25 foi
bastante satisfatório, pois em uma única etapa conseguimos purificar a proteína miotóxica da peçonha bruta de Bothrops neuwiedi
pauloensís.
Esta miotoxina tem somente uma subunidade, é de caráter básico e
apresentou baixo
peso molecular, em torno de lSKDa. Quando testada sobre substrato artificial (gema de
ovo)atoxina não apresentou atividade fosfolipaseA2.
As alterações morfológicas observadas mostraram que a peçonha bruta de Bot/traps
neuwiedipauloensise a fraçãoPS
exercem uma ação degenerativa sobreo tecido muscular estriado esqueléticodomúsculo gastrocnemiusdecamundongos.
50
s
- REFERENCIASBIBLIOGRÁFICASASSAKURA, M. T.; REICHL, A. P.; ASPERTI, M. C.; et al. Isolation
of
the major proteolytic enzyme from the venom
of
the snake Bothrops moojeni (caissaca). Toxicon, 23:p. 691—706, 1985.
BARRAVIEIRA, B. Venenos animais: Uma visão integrada. 1. ed.
Rio de Janeiro. Editora dePublicações Científicas Ltda., 1994. 411 p.IBSN 94-0062
BIEBER, A. L. Metal and nonprotein contituents in snake venoms. In: Snake
Venoms.
Handbook of Experimental Pharmacology. LEE, C. Y. Springer-Verlag Berlin
Heidelberg New York, 1979,V. 52,295p.
BORKOW, G.; GUTIERREZ, J. M. & OVADIA, M. Isolation and characterization
of
synergistic hemorrhagins from the venom ofthe snake Bothrops asper. Toxicon, 31: p.
1137-50, 1993.
CAMPBELL, J. A., LAMAR, W. W. The venomous reptelis
of
Latin America. Ithaca: Cornell University Press. 425, 1989.
Sl CHIPPAUX, J. -P.', WILLIANS, V. & WHITE, J. Snake venom variability: methods of study, results and interpretation. Toxicon, 29: p. 1279- 303,1991,
DAVIS, B. I. Disk eletrophoresis II, method and application to human serum proteins.
Ann.NY. Acad. Sci. v. 121,p. 404-427, 1964.
DE HAAS, G. H., POSTEMA, N. M,; NIEUWENHUIZEN, W., et al. Purification and
properties
of
phospholipase A from porcine pancreas. Biochim. Biophys. Acta, 24: p. 103-17, 1968.
DENSON, K. W. E. Coagulantand anticoagulant actionofsnakes venoms. Toxicon, v.7,p 5-11, 1969.
DENSON, K.W.E.; BORETT, R. & BIGGS, R. The specific assay
of
prothrombin usingthe Taipan snake venoms.Brit.J. Haematol.V. 21: p. 219—226, 1971.
EAGLE,H. The coagulation
of
blood by snake venoms and its physiologic significance, J.Exp. Med. v. 65: p. 613-639, 1937.
FERREIRA,M. L.;MOURA-DA—SILVA, A. M., FRANÇA,F. O. S.“,CARDOSO,J. L. &
MOTA. Toxic activities of venom from Bothrops species and their correlation with
lethalityand necrosis. Toxicon. V. 30 (12),p. 1608-1614,1992.
FINN, C. A. & McLAREN, A. A study
of
the early stage of implantation in mice. J.Reprod. Fertil.V. 13, p. 259-267. 1967..
GUTIERREZ, J. M. & LOMONTE, B. Phospholipase A2 myotoxins from Bothrops snake
venoms. Toxicon, 33: p. 1405-24, 1995.
HARRIS, J. B, Phospholipase in snake venoms and their effects on nerves and muscle.
52
HOMSI—BRANDEBURGO, M. I,; QUEIROZ, L. S.; SANTO-NETO, H., et al.
Fractionation of Bothropsjararacussu snake venom; partial chemical characterization
and
biological activity
of
bothropstoxin. Toxicon, 26: p. 615-27, 1988.ITZHAKI, R. F. & GILL, D. M. A microbiuret method for stimating proteins. Analitica!
Biochemistry, v9.- p.401-1o, 1964.
IWANAGA, S & SUZUKI, T. Enzymesin snake venom.In. Snake venoms. Handbook of
Experimental Pharmacology. Lee, C. Y. Springer-VerlagBerlin-Heidelberg— New York,
V. 52, cap 4,p. 105. 1979.
KINI, R. & EVANS, H. I. A common cytolytic region in myotoxins, hemolysins,
cardiotoxinsand antibacterial peptides.Int. J. Peptide Prot.Res. v. 34,
p. 277—286. 1989.
KLEMMEK K. Liste der rezenten Gilíschlangen. Elapidae, Hidrophidae, Viperidae and
Crotalidae. In: Die Giftschlangen der Erde. Wirkung und Antigenitat der Gifte.
Therapie von Giftschlangenbissen.Behringwerk—Mitteilungen. Marburg/Lahn: Elwert.,
p. 255. 1963.
KORNALICK, F. Toxins affecting blood coagulation and fibrinolysis. In:
Handbook of
Toxinology. NewYork: Marcel Dekker, p. 683.1990.
LAEMMLI, U. K. Cleavage
of
structural proteins, during the assemblyof
the headof
bacteriophageT4. Nature,227: p. 680-9, 1970.
MANCUSO, L. C., CORREA, M. M., VIEIRA, C. A. et al. Fracionation
of
Bolhrops
pírajai snake venom: Isolation and characterization
of
piratoxin-l. A new myotoxic protein. Toxicon. v. 33, p. 615—626, 1995.
53
MANDELBAUM, F. R.; ASSAKURA, M. T.; REICHL, A. P. Characterization of two
hemorrhagic factors isolated from the venom of Bothrops neuwíedi (jararaca pintada). Toxicon. v.22, p.]93-196, 1984.
MANDELBAUM, F. R.; REICHL, A. P.; ASSAKURA, M. T. Hemorrhagic factors from
the venomoftwo speciesofBothrops snakes. Anais do XII Simpósio Anual da ACIESP
sobretoxinas proteicas. 1988.
MANDELBAUM, F. R.; REICHL, A. P.; ASSAKURA, M. T. Isolation and
characterization
of
proteolytic enzyme from the venomof
the snake Bothropsjararaca
(jararaca). Toxicon. v.20,p. 955-972, 1982.
MARAGANORE, J. M.; HEINRIKSON, R. L. The Lysine-49 phospholipase A2 from venom
of
Agkistroa'onpiscivorus piscivorusz'. Relationof
structure and Hinction to other phospholipaseA2. J. Bio. Chem. v. 26, p. 4797-4804. 1986.MEBS, D. & OWNBY, C. L. Myotoxic components ofsnake venoms: their biochemical and biological activities.Pharmac. Ther. V. 48,p. 223-236, 1990.
MOURA-da-SILVA, A. M.; DESMOND, H.; LAING, G.; et al. Isolation and comparison
ofmyotoxins isolated from venomsofdifferent speciesofBothrops snakes. Toxicon, 29: p.
713-23, 1991.
NlKAI, T.; MORI, N:, KISHIDA, M. et al. Isolation and biochemical characterization of
hemorragic toxin from the venom ofCrotalus atrox. Arch. Biochem. Biophys. V. 231, p.
309-311, 1984.
NISHIOKA, S. A. & SILVEIRA,P. V. P. A clinical and epidemiologic study
of
292 caseslance-headed Viperbite in a Brazilian teaching hospital. Am. J. Trop. Med. Bug,, 47: p.
54
PETERS, J. A. & OREJAS-MIRANDA,B.
Catalogue
of
the neotropical Squamata. Part 1,Snakes. V. S. Natl. Mus. Bul. V, 297,
p. 1-347, 1970.
REISFELD, R. A., LEWIS, V. L. & WILLIAMS, D. E.
Disk eletrophoresis of basic proteins and peptídes on polyacrylamidegels. Nature, 195: p. 281-3, 1962.
RIBEIRO, L. A., PIRES DE CAA/IPO, V. A. F.; ALBUQUERQUE, M.
J. et al. Acidente
ofidico no estadode São Paulo. Revista Ass. Med. Brasil.
V. 39(1),p. 7-10, 1993.
ROSENFELD, G. Symptomatology, pathology and treatment
of snakes bites in South
America.In: Venomous animals and their
venoms (Burchel,W., Buckeley, E., Deulofeu, V., 9ª edição). Academic Press, NewYork. vol. II,
p. 345-384, 1971.
SEEGERS, W. H. & OUYANG, C. Snake
venoms and blood coagulation. In: Handbook
of Experimental Pharmacology.Springer—VerlagBerlin. v. 52, cap. 18, 684p, 1979.
SOARES,A. M. Caracterização bioquímica parcial
das miotoxinas básicas do veneno de Bothrops moojeni: seqíiência aminoterminal, cristalografia e
estudo da transição
dos estados nativo e desenovelado. 1997, 91 f.
Dissertação (Mestrado em Bioquimica) —
Faculdade de MedicinadeRibeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto - SP.
SOARES, A. M.; ANZALONI PEDROSA, L.
H.; FONTES, M. R. M.; et al.
Polyacrilamidegel electrophoresisas atool the taxonomic identification
ofsnakes from the Elapidaeand Viperidae families.J. Venom. Anim, Toxins,
4: p. 137-42, 1998.
STOCKER,K, F. & BARLOW, G. H.
The coagulant enzyme from Bothrops atrox venom (Batroxobin).In: Methodsin Enzymology, (Lorand,
L., Ed.). New York: Academic Press,
55
RODRIGUES, V. M. Purificaçãoe caracterização quimica parciaisde
duasmiotoxinas do veneno de Bothrops neuwiedipauloensis (jararaca pintada). 1996, 98 f.
Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Instituto de Genéticae
Bioquímica, Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia-MG.
WEISS,H. I.; ALLAN,S.;DAVIDSON, E., etal. Am. J.