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4. Análise e Interpretação de Dados – Laboratório da vida em ação

4.3. Normas APA O Antes e o Depois

Análise de alguns trabalhos dos alunos – 2010/2011 (Anexo XIII)

Para conseguirmos verificar que alterações introduziram os estudantes nas suas práticas após a aplicação dos recursos, em particular no manuseamento das normas APA, na realização dos trabalhos de grupo em formato PowerPoint, escolhemos em cada turma, como amostragem, 2 ou 3 trabalhos do mesmo grupo de alunos (sem a aplicação dos recursos e após a aplicação dos mesmos) como objeto de análise. Numa amostra de 79 alunos, considerámos este procedimento mais adequado.

A título exemplificativo, copiámos e colámos alguns diapositivos de trabalhos - relativos ao “antes” e um trabalho, já realizado em Mega Grupo, relativo ao “depois”.

O ANTES (10º ano)

Trabalho 1 -Sandra e Wilson- alguns diapositivos exemplificativos

Introdução

 O método filosófico é um trabalho de clarificação, compreensão e análise de respostas que possam, ser dadas a determinadas questões.

 Este método estrutura-se em três fases: Problema

Tese/Teoria

Argumentação

Estrutura típica de um texto argumentativo

 Versão 1: “Numa democracia, o povo tem sempre o poder de destituir e mudar os governantes, se estes governarem mal. Por isso, a democracia é a forma de governo mais justa, mesmo que possa produzir resultados económicos inferiores aos de algumas

ditaduras. Além disso, é mais justo que um povo obedeça á vontade da maioria do que á vontade de uns poucos que detêm todo o poder.”

 Versão 2: “ O problema que vou abordar é o de saber qual é a forma de governo mais justa. Sobre esta questão, defendo que democracia é mais justa, mesmo que possa produzir resultados económicos inferiores aos de alguns ditadores. E isto porque, por um lado, numa democracia, o povo tem sempre o poder de destituir e mudar os

governantes se estes governam mal; E por outro porque é mais justo que um povo obedeça á vontade da maioria do que á vontade de uns poucos que detêm todo o poder.”

A N O L E C T I V O : 2 0 1 0 / 2 0 1 1 D I S C I P L I N A : F I L O S O F I A P R O F . : P A U L A P E D R O S O

Filosofia

“Os métodos filosóficos”

Como se constata, os estudantes colocaram texto entre aspas, sem atribuição da autoria, não apresentando referências bibliográficas.

Trabalho 2 - Jorge, Nuno e Tiago - alguns diapositivos exemplificativos

Trabalho realizado por:

Jorge Nuno Tiago

Juízos de facto e juízos de valor

• Exemplos:

Juízos de facto: “A Ana foi apanhar amoras”; “A Ana disse que gosta muito de amoras”.

Juízos de valor: “As amoras são um fruto delicioso”.

Teorias acerca dos valores (questões de 1º e 2º grau): 1º grau – afirmações sobre um tema que envolve valores. 2º grau – teorias sobre os nossos juízos de valor.

Neste pequeno trabalho, os estudantes não realizaram qualquer procedimento relativo ao respeito pela propriedade intelectual. Não citam, não atribuem autoria, não colocam referências bibliográficas.

O DEPOIS (10º ano)

Trabalho 3 – Mega Grupo- Adriana, Charles, Fátima, Hélia, Jorge, Jorge, Mário, Natalina, Nuno, Rafaela, Tiago, Wilson e Márcia - alguns diapositivos exemplificativos

Neste trabalho os estudantes ensaiam algumas citações e referências bibliográficas, mal elaboradas, mas que representaram o seu esforço de aprendizagem.

A intenção da professora investigadora recaiu no processo de consciencialização dos estudantes sobre a importância desta prática, mais do que na obrigação de se apropriarem dela na perfeição. Esta estratégia foi propositada, já que os estudantes do 10º ano de escolaridade tiveram dificuldades na aplicação deste recurso. Todavia, compreenderam o objetivo e esforçaram-se para o atingir. O resultado foi animador.

O ANTES (11º1)

Trabalho 1- Fábio, Miguel, Natacha e Patrícia- alguns diapositivos exemplificativos

DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA Filosofia 11º Ano Escola Secundária Ano lectivo: 2010/2011 O problema da origem do conhecimento em Kant

Os juízos sintéticos a priori surgem para completar os que já existiam.

 Se houvesse apenas juízos analíticos, não aumentávamos o

conhecimento;

 Se houvesse apenas juízos sintéticos, o nosso

conhecimento carecia de necessidade lógica e de

universalidade.

É necessário haver juízos sintéticos a priori, pois estes aumentam o nosso conhecimento e tornam alguns dotados de necessidade lógica e universais.

Para Kant, o conhecimento baseia-se na compreensão do

FIM 

Trabalho elaborado por:

Fábio Miguel Natacha

Patrícia

Os estudantes não efetuaram citações ou paráfrases, nem colocaram referências bibliográficas.

O DEPOIS (11º1)

Trabalho 2- Fábio, Miguel, Natacha, Patrícia e Vanessa- alguns diapositivos exemplificativos

1. Existencialismo; 2. Lógica; 3. Argumentação e Retórica; 4. Argumentação e Filosofia; 5. Descrição e interpretação da actividade

cognoscitiva; 6. Estatuto do conhecimento científico.

 O que é?

O existencialismo é um movimento filosófico que afirma que a existência precede a essência, ou seja, nós primeiros existimos e só depois é que se forma a nossa

personalidade, só aí é que se formam os nossos valores.

“Conhece-te a ti próprio” (Platão, citado por

 Este sentimento de angústia é motivado pelas consequências dos nossos actos.

 O estado de angústia insere-se entre as decisões que tomamos e as consequências dos nossos actos.

“A angústia é a possibilidade de liberdade”

(Sören Kierkegaard, citado por Correia,

Graça e Santos 1994, p.197)

 O conhecimento deriva da palavra “cognitia” que significa captação conjunta e compreensão de um sujeito.

Análise fenomenológica do conhecimento:

Para haver conhecimento é necessário existir um sujeito, alguém para conhecer, e um objecto, algo para ser conhecido.

“Em todo o conhecimento, um “cognoscente” e um “conhecido”, um sujeito e um objecto encontram-se face

a face” (Nicolai Hartmann como citado

por Gaspar e Manzarra 2008, p.125)

 Correia, C.; Graça, A.; Santos, L. (1994); Introdução à Filosofia; Editoral O livro.

Gaspar, A.; Manzarra, A. (2008); Em Diálogo; Lisboa: Lisboa Editora.

FIM 

“Declaramos que o trabalho que

apresentámos/realizámos é fruto do nosso esforço, estudo e ideias, não nos tendo conscientemente apropriado do trabalho ou

ideias de outrem.”

Trabalho elaborado por:

Fábio Miguel Natacha Patrícia Vanessa 11º

Este trabalho, contrariamente ao anterior, já revela outro tipo de práticas e preocupações, a saber: citação e atribuição de autoria e referências bibliográficas.

Preocuparam-se ainda em colocar, no final do trabalho, uma declaração de integridade. Este grupo foi o único que adotou este procedimento.

O ANTES (11º2)

Trabalho 1- Carina, Catarina, Cátia e Sílvia- alguns diapositivos exemplificativos

Lógica

• Estuda os princípios gerais que estão na base

do nosso pensamento.

Bibliografia e Webgrafia

• Livro de Filosofia, 11º ano “Em Diálogo”.

• www.tvi.pt

Não efetuaram citações e colocaram referências bibliográficas de forma incorreta.

O DEPOIS (11º2)

Trabalho 2- Carina, Catarina, Cátia e Sílvia- alguns diapositivos exemplificativos

A disciplina que nos faz pensar Carina Catarina Cátia Sílvia

“Edmund Husserl entende o conhecimento enquanto fenómeno que se dá no campo da consciência (...)”

(Citado por Gaspar e Manzarra, 2008, p.124)

Fenomenologia – estudo descritivo dos fenómenos que

aparecem à consciência do sujeito. Caracteriza-se pela actividade intencional que o sujeito realiza em direcção ao objecto com o intuito de dele se apropriar.

(Citado por Gaspar e Manzarra, 2008, p. 125)

Analíticos – são a priori.

Sintéticos – são a posteriori.

Sintéticos a priori – são a priori.

“O nosso conhecimento provém de duas fontes fundamentais do espírito, das quais a primeira

consiste em receber as representações (…) e a segunda é a capacidade de conhecer um objecto mediante estas representações (…).” (Kant, citado por

Gaspar e Manzarra, 2008, p. 160)  http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_Wz4AnMKKcfE/TJXLdhgvGfI /AAAAAAAABvg/ZrRcj9d8aWs/s1600/Albert-Camus- remains.jpg&imgrefurl=http://feldecao.blogspot.com/2010/09/albert- camus.html&usg=__7N9BEjTR5Nx_sd2JHy8vBtX1V4o=&h=360&w=537&sz=15&hl=pt- PT&start=0&zoom=1&tbnid=Edb8iBxG5L0UpM:&tbnh=164&tbnw=213&ei=sLnOTeT2PNSZhQepju y-DQ&prev=/search%3Fq%3Dalbert%2Bcamus%26um%3D1%26hl%3Dpt- PT%26biw%3D1276%26bih%3D522%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=138&vpy=139&du r=1851&hovh=184&hovw=274&tx=120&ty=142&sqi=2&page=1&ndsp=14&ved=1t:429,r:0,s:0  http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://social.imgs.sapo.pt/groups/33/dk_337_Sartre.jp g&imgrefurl=http://spot.sapo.pt/grupodetalhe.html%3Fgid%3D337&usg=__I- PLjxFUfyWGci2RANwxlyogp_8=&h=480&w=433&sz=24&hl=pt- PT&start=0&zoom=1&tbnid=3yzMWnfmNk9T3M:&tbnh=169&tbnw=156&ei=5rrOTbS5NoO6hAfs8s WwDQ&prev=/search%3Fq%3DSartre%26um%3D1%26hl%3Dpt- PT%26biw%3D1276%26bih%3D522%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=138&vpy=115&du r=1241&hovh=236&hovw=213&tx=139&ty=119&sqi=2&page=1&ndsp=14&ved=1t:429,r:0,s:0  http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://jspivey.wikispaces.com/file/view/Soren_Kierkeg aard.jpg/31889705/Soren_Kierkegaard.jpg&imgrefurl=http://jspivey.wikispaces.com/Soren%2 BKierkegaard%2BGheeeun&usg=__1S9rQfVurIJ7ZqOVJTY2DRFeahQ=&h=352&w=250&sz=15&hl=p t- PT&start=0&zoom=1&tbnid=f0hZhaE__Z57bM:&tbnh=164&tbnw=111&ei=JLvOTcXdC4yDhQeHsc C9DQ&prev=/search%3Fq%3Dkierkegaard%26um%3D1%26hl%3Dpt- PT%26biw%3D1259%26bih%3D522%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=181&sqi=2&page= 1&ndsp=15&ved=1t:429,r:1,s:0&tx=26&ty=65  http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.mythosandlogos.com/Jaspers2.jpg&imgrefu rl=http://www.mythosandlogos.com/Jaspers.html&usg=__mHR3r0DNuYKEOLemJyOtNqY_Wrg= &h=838&w=635&sz=136&hl=pt- PT&start=0&zoom=1&tbnid=JiiWrYiavBmFBM:&tbnh=129&tbnw=106&ei=PrvOTYb9JNSahQfsley_ DQ&prev=/search%3Fq%3Djaspers%26um%3D1%26hl%3Dpt- PT%26biw%3D1259%26bih%3D522%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=428&sqi=2&page= 1&ndsp=26&ved=1t:429,r:3,s:0&tx=58&ty=103

Gaspar, A.; Manzarra, A. (2008); Em Diálogo;

Lisboa: Lisboa Editora

Santos, L., Graça, A. e Correia, C. (1994).

Introdução à Filosofia 11º Ano/ensino secundário, pp. 185 à 224, Editorial o Livro

Fernandes, I., Freire, M., Moreira, E., Roque,

P. (2011), Síntese sobre o Conhecimento –

IdolosFilo.

Pereira, M., Rodrigues, N., Simões, P. (2010),

Existencialismo - Kierkegaard

Tal como é possível constatar, os estudantes alteraram práticas: citaram de forma correta, tiveram a preocupação de colocar os links das imagens utilizadas, apresentaram referências bibliográficas e no último diapositivo apelidado de “Power Points”, citaram os trabalhos dos colegas de turma (objeto de consulta por este grupo) ou seja, respeitaram a propriedade intelectual e adotaram um comportamento íntegro.

O ANTES (12º)

Trabalho 1- Alexandra, Lauro, Melissa, Paul e Philippa- alguns diapositivos

Ensino individualizado nos conteúdos específicos que melhor dominam;

Acesso a recursos adicionais de informação;

Oportunidade de desenvolver e partilhar os seus interesses e competências;

http://www.virtualpsy.org/infantil/abuso.html

http://www.malhatlantica.pt/aeiou/sobredotados.htm

Os estudantes não efetuaram citações e apresentaram 2 links como “Web grafia”.

O DEPOIS (12º)

Trabalho 2- Alexandra, Lauro, Melissa, Paulo e Philippa- alguns diapositivos exemplificativos

http://2.bp.blogspot.com/_rJTMYAAChr4/Si0oTGCG- LI/AAAAAAAAALI/T4MTAXEKFQw/s400/comunidade.jpg

Segundo a teoria do Desenvolvimento, em particular do modelo teórico-metodológico de Bronfenbrenner o indivíduo é estudado no seu contexto de desenvolvimento. ( Antoni,2000,p.11)

Citação

Para Bronfenbrenner, citado por Krebs “ A psicologia infantil tornou-se a

ciência do comportamento estranho da criança, em um lugar estranho

com pessoas estranhas , pelo menor período de tempo possível”. (n.d,p.8)

Referencias Bibliograficas

• Antoni, Clarissa (2000) Vulnerabilidade e Resiliência Familiar na Visão de Adolescentes Maltratadas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Psicologia, Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, consultado a 10 de Maio de 2011 em:

http://www.msmidia.com/CEPRUA/artigos/clarissa_tese.pdf

• Carvalho, Vitor (n.d), Modelo Ecológico do

Desenvolvimento, consultado a 10 de Maio de 2011, em: • http://www.slideshare.net/VitorCarvalho1/modelo ecolgico-do-

desenvolvimento

• Krebs, Ruy, (n.d), O Modelo Bioecológico de

Bronfenbrenner, Universidade de Minas Gerais, II Congresso de comportamento motor, consultado a 9 de Maio de 2011 em:

http://www.eef.ufmg.br/gedam/apresentacao/apresentacao04.pdf

Webgrafia

•http://2.bp.blogspot.com/_mBEvQRkjcrc/TBUzP5hr6xI/AAAAAAAAAWw/L5zY-GWjY5E/s1600/teamwork2.jpg •http://extracarnes.pt/fileManager/image/Logo-Grupo.jpg •http://www.dholmes.com/master-list/tras-os-montes.gif •http://www.vineyardbetim.com.br/Site/Contato.html •http://1.bp.blogspot.com/_9FbuOTCRRcU/RxaZfau_QhI/AAAAAAAACSw/VKO1l KhoNio/s320/internet1.jpg •http://www.smartkids.com.br/conteudo/especiais/zona-urbana-e-zona-rural/zona-urbana-e-zona- rural.gif •http://www.eef.ufmg.br/gedam/apresentacao/apresentacao04.pdf •http://www.slideshare.net/VitorCarvalho1/modelo ecolgico-do-desenvolvimento •http://2.bp.blogspot.com/_rJTMYAAChr4/Si0oTGCG- LI/AAAAAAAAALI/T4MTAXEKFQw/s400/comunidade.jpg •http://www.youtube.com/watch?v=vUvjJUHaRdU

•http://www.msmidia.com/CEPRUA/artigos/clarissa_tese.pdf •http://ppdistritalbraga.blogs.sapo.pt/arquivo/parlamento.jpg •http://1.bp.blogspot.com/fjcqR7mHkHg/TbH3wAjX8iI/AAAAAAAAAEU/EguBV UJT4DY/s1600/aulas.gif •http://1.bp.blogspot.com/_ayzXI2qiS00/TGrKcBSgJZI/AAAAAAAAAhg/db4V8Hn 2WvI/s1600/vaticano1.jpg •http://3.bp.blogspot.com/ku8gArimg5A/TbaU4UolckI/AAAAAAAAAWs/N1NU QxkdZUM/s1600/catequese.jpg •http://aeqc8a.files.wordpress.com/2009/10/cn.gif?w=242&h=333 •http://2.bp.blogspot.com/_rJTMYAAChr4/Si0oTGCGLI/AAAAAAAAALI/T4MTA XEKFQw/s400/comunidade.jpg •http://4.bp.blogspot.com/_QoVrC8AmQ18/TEIChnatuZI/AAAAAAAAAIA/8J0VV jkiDDU/s1600/The-Simpsons.jpg •http://escrevoapenas.blogs.sapo.pt/arquivo/tempo.jpg •http://www.news.cornell.edu/stories/sept05/Bronfenbrenner.jpg • http://www.youtube.com/watch?v=fXqcYXTgpB4&feature=related

Neste trabalho atribuem autoria, colocam links nas imagens, apresentam referências bibliográficas e “Webgrafia”.

Alguns estudantes efetuaram ainda autoanálises relativamente ao seu percurso, traduzidas no seguinte exercício:

 “Grupo: Nádia, Andreia e Ana - Turma – 12º

1º Período : trabalho: Erik Erikson

Referências bibliográficas: utilizámos mas não identificámos no trabalho. Citações: Não utilizámos.

2º Período: trabalho: prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas, Desenvolvimento sub normal, Educação sexual,

Estruturas e tipos de famílias, Sobredotados.

Referências bibliográficas: utilizámos e identificámos no trabalho mas não de forma correta. Citações: Não utilizámos.”

O seguinte grupo de alunas, efetuou uma paráfrase no 2º trabalho, mal referenciada (citação de citação):

“Existe consequentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar resposta às necessidades quer dos seus membros, quer da sociedade (STANHOPE, 1999).”

Quanto às referências bibliográficas, foram efetivamente colocadas, mas de modo inadequado, como é possível constatar abaixo:

Referências Livros:

“Ser Humano” - Psicologia B- 12ºano Manuela Matos Monteiro/Pedro Tavares Ferreira. Livro de Psicologia e Educação de Superdotado - Eunice Soriano Alencar.

Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem – José Tavares, Anabela Sousa Pereira, Ana Allen Gomes, Sara Monteiro e Alexandra Gomes.

Internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia http://guiadobebe.uol.com.br/bb5a6/a_descoberta_da_sexualidade.htm http://www.secundariaanadia.pt/DocumentosPedagogico/Doc_Projecto_Educa%C3%A7%C3%A3o_Sa%C3%BAde/Projecto%20E duca%C3%A7%C3%A3o%20Sexual%20-%20Anadia%20-%2010-11.pdf http://www.multiculturas.com/textos/preven_interv_maus_tratos_Paulo-Canova.pdf Autores de Referência

Manuela Monteiro, Pedro Tavares Ferreira, Eunice Soriano Alencar, Institutos de Referência, Biblioteca Municipal José Saramago”

Cumpriram os objetivos? Consideramos que sim. Ainda que tenham que aprender a manusear as normas APA, certo é que enfrentaram a tarefa e fizeram o seu melhor.

Outro grupo de alunas, pertencentes ao 11º 2 efetua uma autoanálise (reproduzida abaixo), relativamente às suas práticas académicas na realização de trabalhos:

“Existencialismo

Slide 4 Citação sem quaisquer referências

Slide 5 Citação sem quaisquer referências

Slide 6 Citação sem quaisquer referências

Slide 7 Citação sem quaisquer referências

Slide 8 Citação apenas entre aspas

Este trabalho não tem quaisquer referências bibliográficas

Conhecimento

Slide 3 Citação apenas entre aspas

Slide 5 Quadro sem referências

Slide 8 Quadro sem referências

Trabalho sem quaisquer referências bibliográficas

Argumentação e retórica

Slide 7 Quadro sem referências

Slide 16 Quadro sem referências

Slide 22 Quadro sem referências

Slide 25 Quadro sem referências

Slide 40 Quadro sem referências

Trabalho sem quaisquer referências bibliográficas

Trabalho síntese

Slide 3 Citação identificada

Slide 4 Citações identificadas

Slide 5 Citação identificada

Slide 16 Quadro identificado

Slide 17 Citação identificada

Slide 18 Quadro identificado

Slide 21 Quadro identificado

Slide 23 Quadro e citação identificados

Trabalho com referências bibliográficas “

Já na turma do 11º1 por exemplo, temos a seguinte autoanálise:

Grupo da Mónica

1º Período:

* 1º Trabalho – Argumentação e Retórica Citações – não fizemos citações.

Referências bibliográficas – colocámos quatro referências bibliográficas mas não estão ordenadas por ordem alfabética. * 2º Trabalho – Gabriel Marcel e o mistério da existência

Citações – colocámos uma citação mas não mencionámos o seu autor. Referências bibliográficas – não colocámos referências bibliográficas.

2º Período:

* 3º Trabalho – Estatuto do conhecimento científico Citações – não colocámos citações.

Referências bibliográficas – colocámos nove referências bibliográficas mas não estão alfabeticamente ordenadas.”

O que esta aluna refere como referências bibliográficas são os links consultados:

http://ocanto.esenviseu.net/11ano/5_cienc3.htm http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/acetatos/excerto11_ca p7.pdf http://afilosofia.no.sapo.pt/11.verificabilidade.htm#textos http://www.triplov.com/mesa_redonda/anna_carolina/retorica.html http://www.ifch.unicamp.br/gtfc/minicurso-dutra.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper http://darabascara.multiply.com/reviews/item/4 http://filosofia.projectos.esffl.pt/T_Khun/Paradigmas_Khun.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Kuhn

Por último, no 10º ano, um grupo referiu relativamente às suas práticas antes da aplicação dos recursos, o seguinte:

Trabalhos de Filosofia Grupo da Fátima

1º Período Neste trabalho não colocámos referências bibliográficas, mas sim uma citação que foi identificada - Émile Durkheim. (O Objetivismo)

2º Período Não foram colocadas referências bibliográficas, mas sim duas frases entre aspas que não identificámos. (Os direitos dos animais)

Reflexão Final

Após a apresentação de exemplos que traduzem o processo evolutivo dos estudantes, colocamos a questão: todos os estudantes evoluíram? A resposta é positiva.

Entendemos por evolução, o processo de consciencialização, de apropriação progressiva das normas, de adoção de comportamentos academicamente íntegros e, neste aspeto, todos os alunos estão de parabéns. A utilização foi bem-feita ou perfeita? A resposta terá que ser negativa. No entanto, melhor ou pior todos partiram à aventura…

Os processos de aprendizagem são longos, requerem tempo, exigem prática. Num curto espaço de tempo, esforçaram-se por respeitar as ideias de outros.

O facto de terem anuído participar nesta “ aventura”, de terem sido capazes de efetuarem processos de autoanálise em relação ao seu percurso, (visíveis nos exemplos

aqui colocados), significa que a autoconsciência das suas práticas – o Antes e o Depois- foi compreendido pelos estudantes. O desafio proposto teve um resultado animador.

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