Todas as normas técnicas, que venham a ser consideradas pertinentes aos casos alvo da especificidade das inspeções realizadas, com destaque para as relacionadas no Anexo I deste laudo: (ANEXO I).
DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma aplicam-se as definições das citadas e as seguintes:
2.1. Inspeção elétrica: vistoria da instalação elétrica para determinar suas condições técnicas, funcionais e de conservação, visando direcionar o plano de manutenção e ou certificação das instalações quanto às normas aplicáveis.
2.2. Nível da Inspeção elétrica: classificação quanto à complexidade da vistoria e a elaboração de seu laudo final, quanto à necessidade do numero de profissionais envolvidos e a profundidade nas constatações dos fatos.
2.3. Tipos de Inspeção elétrica: define a natureza do elemento do sistema de distribuição de energia elétrica e suas proteções a serem inspecionados/vistoriado.
2.4. Grau de Urgência: critério de classificação das anomalias constatadas em uma inspeção elétrica, classificadas considerando o risco oferecido aos usuários das instalações e a sua prioridade dentro dos limites da inspeção elétrica.
2.5. Lista de Verificação: conjunto de tópicos a serem fundamentalmente vistoriados, sendo considerado o numero mínimo de itens a serem abordados em uma inspeção.
3. ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL
As Inspeções Elétricas: realizadas por profissional (engenheiro eletricista), devidamente registrado no CREA/SP, e dentro das respectivas atribuições profissionais, conforme resoluções do CONFEA.
4. ESCOPO
4.1. CLASSIFICAÇÃO DAS INSPEÇÕES ELÉTRICAS
4.1.1 Quanto à natureza do objeto da inspeção nas Instalações Elétricas;
Objetivo fundamental à verificação “In loco” da TT STEEL DO BRASIL em suas instalações elétricas, levantamento de informações, observação das condições de influências ambientais e de demais subsídios para avaliação da adequação das mesmas, às finalidades de uso na Empresa, as prescrições fundamentais de segurança, de acordo com o que estabelecem as normas técnicas aplicáveis e ao que determina a o capítulo V da CLT, com regulamentação.
Aprovadas pela Portaria 3214 de 8 de junho de 1978, no caso especificamente a NR-10 (D.O.U.
de 08/12/2004).
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 6/13
4.1.2 Tipo de Instalação Elétrica:
As instalações da empresa compreendem um conjunto de edificações destinadas às atividades administrativas e produtivas.
4.2. QUANTO AO NIVEL DE RIGOR OU NIVEL DE INSPEÇÃO:
A Inspeção Elétrica, esta classificada de Nível 1.
4.2.1. NÍVEL 1: vistoria para a identificação das anomalias aparentes, elaboradas por profissional habilitado; contando com orientação técnica pertinente, na entrada de força, quadros de distribuição e pontos de alimentação elétrica.
5. CRITÉRIO E METODOLOGIA 5.1. CRITÉRIO:
O critério utilizado para elaboração de laudos de inspeção elétrica baseia-se na análise do risco (Vide glossário anexo II), mediante o uso e exposição ambiental.
5.2. METODOLOGIA:
A inspeção elétrica foi planejada e realizada conforme o tipo da instalação, considerando parâmetros de funcionamento, isolamento, proteções e segurança, quantidade e a qualidade da documentação entregue ao responsável pela inspeção da instalação e nível de inspeção a ser realizado.
6. CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE URGÊNCIA
A classificação quanto ao grau de urgência de uma anomalia foi fundamentada, considerando os limites e os níveis da Inspeção Elétrica realizada.
6.2. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO
6.1.1. CRITICO: Risco iminente contra a saúde e segurança;
6.1.2. REGULAR: Risco a funcionalidade;
6.1.3. ACEITAVEL: Sem risco as pessoas e ao bom funcionamento.
6.2. AVALIAÇÃO TÉCNICA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6.2.1 – Tipo de Entrada COMENTÁRIO Aérea
X Subterrânea ACEITÁVEL (CABINE BLINDADA)
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 7/13 6.2.2 – Tipo de Sistema de Condutores COMENTÁRIO
2 fases + Neutra
X 3 fases + Neutra ACEITÁVEL
6.2.3 – Tensões Nominais
Secundária: trifásica 380/220 V (Trafo 1) Secundária: trifásica 440/254 V (Trafo 2)
6.2.4 – Medidores COMENTÁRIO
X Centro único de medição ACEITÁVEL (CABINE BLINDADA) Vários Centros de Medição
6.2.5. – Estado de Conservação dos Materiais/ componentes da
6.2.6. – Chaves de Distribuição COMENTÁRIO X Metal
Madeira Outros
6.2.7. – Chaves / Dispositivos de
Proteção COMENTÁRIO
Chave faca c/ fs. Cartucho Chave faca c/ fs. Rolha
Seccionadoras NH/ abertura s/ carga X Disjuntores e/ou Fusíveis ACEITÁVEL 6.2.8. – Qualidade de Componentes /
Conservação COMENTÁRIO
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 8/13 7. RECOMENDAÇÕES
7.1 – Manter manutenções preventivas e documentações atualizadas
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 9/13 ANEXO I - Relação de Normas Técnicas consideradas pertinentes aos casos alvo das diversas especificidades das Inspeções Prediais:
NBR-5410:2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas de Título “Instalações Elétrica de Baixa Tensão”.
NBR-14039:2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas de Título “Instalações Elétrica de Média Tensão de 1,0kV a 36,2kV”.
Norma Regulamentadora n.º 10 da Portaria 3214/78 do MTb de Título “Instalações e Serviços de Eletricidade”.
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 10/13 ANEXO II - GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA BÁSICA APLICÁVEL À LAUDO DE INSPEÇÃO ELETRICA
1 - OBJETIVO
Sem exclusão do Glossário de Terminologia Básica Aplicável à Engenharia de Avaliações e Perícias este glossário contém mais especificamente a terminologia e conceitos aplicáveis aos procedimentos do laudo de INSPEÇÃO ELÉTRICA recomendados pela NORMA REGULAMENTADORA Nº 10.
2 – CONCEITOS
Verificação do item 10.2 e seus subitens, quanto às conformidades em atendimento a norma de número 10, as NBR’s da ABNT e IEC aplicáveis, através de vistorias técnicas nas instalações elétricas. Para os efeitos deste Glossário são adotadas as seguintes definições. :
ANALISE DO RISCO: consiste na classificação das anomalias detectadas nos diversos componentes de uma instalação elétrica, quanto ao seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade e dos sistemas da instalação.
CRÍTICO: quando a instalação contém anomalias classificadas com grau de urgência crítico;
(sem condições de uso)
REGULAR: quando a instalação contém anomalias classificadas com grau de urgência regular;
(Sujeito a reparos)
SATISFATÓRIO: quando a instalação não contém anomalias significativas; (Situação normal) INSPEÇÃO: Avaliação do estado da edificação e de suas partes constituinte, realizada para orientar as atividades de manutenção.
MANUTENÇÃO: Conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da instalação elétrica e de suas partes constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários.
3 – DICIONÁRIO TÉCNICO
CARGA INSTALADA: Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, depois de concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento.
DANO: Ofensa ou diminuição do patrimônio moral ou material de alguém, resultante de delito extracontratual ou decorrente da instituição de servidão. No Código de Defesa do Consumidor, são as consequências dos vícios e defeitos do produto ou serviço.
DEGRADAÇÃO: Desgaste dos componentes e sistemas das edificações em decorrência do efeito do transcurso do tempo, uso e interferências do meio.
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 11/13 DEFEITOS: Anomalia que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de afetar a saúde ou à segurança do dono ou consumidor, decorrentes de falhas do projeto ou execução de um produto ou serviço, ou ainda, de informação incorreta ou inadequada de sua utilização ou manutenção.
ANOMALIA: Irregularidade, anormalidade, exceção à regra.
ANOMALIA FUNCIONAL: originaria do uso.
AVARIA: Dano causado em qualquer bem, ocasionado por defeito ou outra causa a ele externo.
BENFEITORIAS: São obras ou serviços que se realizem num bem com o intuito de aproveitá-lo, conservá-aproveitá-lo, melhorá-lo ou embelezá-aproveitá-lo, nele incorporados permanentemente pelo homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano. São citadas às vezes como construção. Podem ser classificadas em três tipos:
a) NECESSÁRIAS: São as indispensáveis para conservar o bem ou evitar a sua deterioração.
b) ÚTEIS: São as que aumentam o nível de segurança e confiabilidade da instalação.
c) VOLUPTUÁRIAS: São as que têm exclusiva utilidade para quem as faz, com finalidade de mero recreio ou deleite, sem aumentar o uso normal do bem.
CIRCUÍTO ELÉTRICO: Conjunto de corpos ou de meios no qual pode haver corrente.
CONDUTOR: Fio, cabo ou conjunto de cabos, destinado especificamente a conduzir corrente elétrica.
CONSERVAÇÃO: Ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua finalidade, que implica em maiores despesas que as de uma simples manutenção.
DANO: Ofensa ou diminuição do patrimônio moral ou material de alguém, resultante de delito extracontratual ou decorrente da instituição de servidão. No Código de Defesa do Consumidor, são as consequências dos vícios e defeitos do produto ou serviço.
DEFEITOS: Anomalia que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de afetar a saúde ou à segurança do dono ou consumidor, decorrentes de falhas do projeto ou execução de um produto ou serviço, ou ainda, de informação incorreta ou inadequada de sua utilização ou manutenção.
DISJUNTOR: Dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico sempre que ocorrer sobrecarga da corrente.
EQUIPAMENTO (Elétrica): Conjunto unitário, completo e distinto, que exerce uma ou mais funções determinadas, quando em funcionamento.
EXAME: Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas móveis e semoventes, para verificação de fatos ou circunstâncias que interessem à causa. Quando o exame é feito em imóvel, denomina-se vistoria.
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 12/13 INSTALAÇÃO: Conjunto de equipamentos e componentes que integram qualquer utilidade, possibilitando a execução de processos industriais ou seus respectivos serviços.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conjunto das partes elétricas e não elétricas necessárias ao funcionamento de um sistema elétrico, ou de uma parte determinada do mesmo.
LAUDO: Parecer técnico escrito e fundamentado, emitido por um especialista indicado por autoridade, relatando resultado de exames e vistorias, assim como eventuais avaliações com ele relacionado.
MALHA DE ATERRAMENTO: é constituído de eletrodos de aterramento e condutores nus interligados e enterrado no solo.
MÁQUINA: Todo e qualquer aparelho destinado a executar uma ou mais funções específicas a um trabalho ou à produção industrial.
PARECER TÉCNICO: Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.
PONTO DE ENTREGA: É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica.
POTÊNCIA ELÉTRICA: é o resultado do produto da ação da tensão e da corrente. Unidade de medida: Volt-Ampére (VA), a essa potência dá-se o nome de: Potência Aparente.
RISCO: Perigo, probabilidade ou possibilidade de ocorrência de dano. (Glossário)
SEGURANÇA: Condição daquele ou daquilo que é seguro, ou firme, ou está livre de perigo, ou apresenta coeficiente de segurança adequado.
SPDA (Sistema de proteção contra descargas atmosféricas): Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
SUJIDADE: Sujeira.
TENSÃO ELÉTRICA: É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Unidade de medida:
Volt (V).
VISTORIA: Constatação de um fato em imóvel ou instalação elétrica, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, objetivando sua avaliação ou parecer sobre o mesmo.
1600 LT EL TT STEEL LAUDO R00 Pág. 13/13
8. CONCLUSÃO
Quanto ao estado da instalação e o seu funcionamento atende as condições mínimas de segurança, sendo esta satisfatória.
Este laudo é um “retrato” do momento atual, portanto deve ser renovado (com Anotação de Responsabilidade Técnica) todas as vezes que ocorrerem alterações significativas nas instalações ou equipamentos.
9. CONSIDERAÇÕES
A validade deste laudo será de 12 (doze) meses a partir da data de emissão do mesmo.
Recomendação no prazo de nova inspeção elétrica: após o término das manutenções citadas e/ou término da validade deste laudo.
As recomendações apontadas neste laudo devem fazer parte do cronograma de ações elaborado pela empresa e incorporado ao Prontuário das Instalações Elétricas.
10. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Anotação de Responsabilidade Técnica Nº 28.027.230.211.722.795
11. ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Wellington Alves de Oliveira Engenheiro Eletricista
CREA 5.062.228.996
Celular: 55 + (15) 98119-7989