Esquema 3 – Representação da Relação entre os tempos “tradicional” e
5.2 POR UMA NOVA RACIONALIDADE SOCIAL
As conseqüências da lógica capitalista são: a crise ambiental, a acumulação, as desigualdades, a exclusão... Além do mais, são preocupantes os efeitos ideológicos do capitalismo, que funcionam como anestésico em relação aos cientistas sociais. Segundo Fernandes (2003), é possível identificar, no caso do & & 0 +& , uma articulação de símbolos, significados e conceitos que mobiliza uma aceitação mundial, uma espécie de consenso, sem que haja uma reflexão mais sistemática e crítica. Como se os problemas ambientais afetassem a todos de maneira igual.
Um passo importante a ser dado é a superação de qualquer determinismo ou fatalismo, encarando a realidade como construção sócio cultural/ambiental. É
possível perceber na história da humanidade, como menciona Edgar Morin, dois aspectos aparentemente contraditórios nas efervescências de cultura:
Por um lado, as certezas absolutas, oficiais, sacralizadas. Por outro lado, as progressões corrosivas e as subversões da dúvida. [...] Por um lado, os mitos mais firmes do que rochas. Por outro lado, a existência e o desenvolvimento, inclusive nas culturas mais fechadas, de conhecimentos empíricos/objetivos. [...] Por um lado, os dogmas e cegueiras que excluem todo e qualquer exame crítico e toda reflexão. Por outro lado, o surgimento da construção que termina por arruinar as doutrinas aparentemente invulneráveis... (MORIN, 2002:32).
Dessa forma, se faz necessário empreender uma nova abordagem epistemológica capaz de articular o ecológico e o social numa perspectiva crítica não comprometida com a reprodução do capital. Neste sentido, é de fundamental
importância a categoria ! ! de Enrique Leff (2004), que
integra princípios éticos, as bases materiais, os instrumentos técnicos e jurídicos, assim como as ações orientadas para a gestão democrática e sustentável do desenvolvimento.
As contradições entre a racionalidade capitalista e a racionalidade ambiental envolvem o confronto de interesses opostos e a articulação de sonhos comuns de diversos atores sociais. Assim, outro passo é perceber a impossibilidade de pensar a construção de alternativa isolada, apenas local, sem se confrontar com a lógica capitalista globalizada. E aqui talvez o maior desafio seja, exatamente, o de
articular a construção de uma nova ! ! (LEFF, 2004) ou um
movimento I E (SOUSA SANTOS, 2002), devido à grande
diversidade e pluralidade de identidades e atores sociais envolvidos nesse processo.
Desse modo, a desconstrução da racionalidade capitalista e a realização do conceito de racionalidade ambiental são uma utopia, com o propósito de construir
uma ! ! alternativa que supere as desigualdades sociais,
reconheça a diversidade cultural e respeite os tempos e ritmos ecológicos e sociais.
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A experiência sócio ambiental jamaciense em suas especialidades problematiza as análises evolucionistas (futuro comum); as análises funcionalistas (relações sociais iguais a sistemas orgânicos) e as estruturalistas (estruturas fixas, sem história), pois as mudanças ocorridas nas formas de organização social, na relação com o meio ambiente físico, na incorporação de outras técnicas, no destino da produção, na atualização do universo simbólico, na relação com o mercado, na interação com o tempo “moderno” são (dinâmicas de interação e mutação) inerentes a toda organização social, abordada uma perspectiva histórica.
Um indicativo da especificidade da lógica de vida dos jamacienses é o fato de não controlarem a produção e os rendimentos. Essa mesma situação foi encontrada por Simonian (2004), no estudo sobre a ilha Trambioca (Barcarena), onde os moradores não realizam controle contábil sobre a produção e a renda prática bastante distinta daquela vivenciada nos empreendimentos tipicamente capitalistas. Portanto, não se pode afirmar que a interação com o mercado signifique, necessariamente, uma intencionalidade de acumulação de riquezas. Tampouco, significa que esse segmento social, a partir do contato com o mercado, passe a ser regido totalmente por uma consciência temporal “moderna”, pois se trata, primordialmente, de uma estratégia de reprodução, tendo em vista que há muito tempo realizam intercâmbios e o mercado é apenas mais um dos elementos dessa interação, com a diferença de ser intermediado pela moeda.
A especificidade do estilo de vida ribeirinho e de sua produção se deve a um conjunto de diversos fatores, tais como: não distinção rígida entre a produção para o auto consumo e para a comercialização; diversidade de práticas produtivas (não especialização ou monoculturas); variação/oscilação na produção devido à influência dos ritmos ecológicos; mobilidade dos recursos, no caso do peixe e camarão; utilização de técnicas “artesanais”; e, sobretudo, valores culturais e suas simbologias.
Os valores culturais, as simbologias, as condições naturais que variam de acordo com os ritmos ecológicos, os equipamentos técnicos, assim como as relações de parentesco e as diferenças de sexo e idade, influenciam na
organização sócio ambiental e orientam, regulando de certa forma, a realização das práticas produtivas. Desse modo, pode se dizer que percepção do tempo individual e sócio histórico encontra se intimamente relacionada com o tempo da natureza.
Nesse sentido, é premente superar a simplificação, a dicotomização e toda forma de determinismo, para que possamos perceber as relações sociais em toda a sua fundamental complexidade, o que significa levar em conta que as conexões entre as noções de tempo ecológico (“tradicional”) e tempo mecânico (“moderno”) são ─ simultaneamente ─ complementares, concorrentes, antagonistas e incertas. Essa abordagem pode possibilitar a desconstrução da racionalidade técnica/instrumental que não considera os limites da natureza, abrindo espaço para a construção de um saber ambiental e de uma racionalidade sócio– ambiental alternativa. Mas essa construção, da qual depende o estilo de vida ribeirinho, não pode ser pensada de maneira dissociada da correlação de forças, na forma de conceber a relação entre sociedade e natureza, a qual interfere diretamente na formulação e concretização das políticas ambientais, sociais, econômicas e culturais em escala local, regional, nacional e global.
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