• Nenhum resultado encontrado

Novas abordagens na gestão da terapêutica do doente hipocoagulado

No documento Raquel Santa Sequeira (páginas 57-73)

5. Novas abordagens na gestão da terapêutica do doente hipocoagulado

A importância de um profissional de saúde, direcionado unicamente para a gestão da terapêutica do doente, assenta fortemente na necessidade de combater a não-adesão à terapêutica. E por sequência, incrementar o sucesso de uma correta e efetiva adesão do doente. Uma não-adesão à terapêutica pode ser influenciada por vários fatores, como por exemplo:

 O desenvolvimento de resistência ao tratamento;

 A falta de cuidadores e de acompanhamento do doente;

 O uso incorreto do medicamento;

 A complexidade da politerapia;

 O aumento do uso de produtos naturais e à base de plantas, que poderão potenciar a ocorrência de interações medicamentosas, com relevância clínica;

 A menor acessibilidade ao Serviço de Saúde;

 A menor disponibilidade médica.

O farmacêutico tem o dever de contribuir para evitar que na terapêutica do doente ocorram situações que derivem em aparecimento e/ou agravamento de efeitos não desejados, assim como situações que comprometam os objetivos terapêuticos. O farmacêutico, responsável pela gestão da terapêutica do doente, deve possuir uma postura proativa, de espírito crítico, dinâmico, conhecimento atualizado e instrução especializada direcionada não só para o medicamento, mas também, e em particular, para o cuidar do doente.

A farmácia comunitária é o espaço de excelência, ao serviço da sociedade e ao dispor do farmacêutico, para: promover a utilização segura, eficaz e racional do medicamento; seguir e cuidar da saúde do doente; e prestar novos serviços farmacêuticos que tenham como figura central o doente. A implementação do serviço de gestão da terapêutica do doente hipocoagulado com NOACs, na farmácia comunitária, é da maior importância na prestação de cuidados de saúde para este doente. A monitorização da toma da dose, eletrónica ou manual, com o registo diário no Cartão de Doente para Monitorização Manual da Frequência da Dose, permite ao farmacêutico analisar a necessidade de intervenção farmacêutica e ir ao encontro do doente através de uma abordagem individualizada.

De acordo com estudos que foram efetuados em farmácias comunitárias, do concelho de Coimbra, com o objetivo de avaliar o impacto de um serviço de acompanhamento farmacoterapêutico, podemos tomar como exemplo de sucesso os resultados obtidos. Esses estudos consistiam em: promover o controle da doença; fornecer informações e transmitir conhecimento sobre a mesma; a importância da terapêutica; a monitorização clínica e o estado de saúde do doente; e estabelecer estratégias que potenciassem a adesão à terapêutica. Os resultados obtidos evidenciaram um enorme benefício na melhoria da saúde do doente, que se manifestou significativamente na diminuição dos resultados negativos da terapêutica e no progresso da educação para a saúde, com 60-92% das intervenções farmacêuticas aceites pelo médico e pelo doente. Isto, sugere e reforça que ter um farmacêutico focado na gestão da terapêutica do doente, é sem qualquer dúvida uma mais valia para o doente, garantindo a sua adesão à terapêutica, o aumento da qualidade de vida e da saúde de toda uma sociedade e a subsequente redução de gastos em saúde, em Portugal (34,36).

Anexos

ANEXO I – Cartão Alerta do Doente (Xarelto®)

[Digitalização de um exemplar]

ANEXO II – Switching entre VKA vs. NOACs e vice-versa

Legenda:

Edoxaban para VKA até 14 dias de meia dose de NOAC até INR [2.0-3.0] , in ENGAGE-AF(16).

ANEXO III – Número de casos de RAMs associadas a NOACs e varfarina

RAM NOACs

Nº casos

Varfarina Nº casos

Sangue Anemia 782 694

Gastro Úlcera gástrica 82 58

Melena 670 415

Nervoso Hemorragia cerebral 644 982

Renal Hematúria 664 544

Respiratório Epistaxes 827 1135

Hemoptises 278 180

Pele Equimoses 47 111

Interações medicamentosas

202 474

Morte 231 465

Estudo com dados relativos a dezembro de 2014, fundamentados no Relatório de Segurança de Caso Individual (ICSR - Individual Case Safety Reports), da base de dados VigiBase, da Organização Mundial de Saúde)(23).

ANEXO IV – Número de casos de RAMs associadas ao dabigatrano, rivaroxabano e

Hemorragia gastrointestinal 1707 (15,8) 541 (13,7)

Diminuição hemoglobina 329 (8,4)

Hemorragia intestinal 68 (0,6) 57 (1,4) 4 (2,0)

Rigidez musculoesquelética 2 (1,0)

Legenda: ● Ausência de dados

ANEXO V – Caraterísticas de NOACs vs. varfarina (16,29,35-38)

NOACs VKA

Dabigatrano Rivaroxabano Apixabano Edoxabano Varfarina

Mecanismo de Ação

Pró-fármaco Na forma ativa é inibidor direto,

reversível e competitivo das

ANEXO VI – Comparação de NOACs vs. varfarina. Indicador clínico de eficácia: Redução de eventos de AVC e ES. Indicador clínico de segurança: Redução de eventos hemorrágicos major e fatal.

NOACs VKA

Dabigatrano Rivaroxabano Apixabano Edoxabano Varfarina

Doses 110mg

Estudo RE-LY ROCKET-AF ARISTOTLE ENGAGE AFTIMI

AVC e do ES  √ (34%)  √ (21%)  X

: NOAC equivalente vs. Varfarina; √: Vantagem NOAC vs. Varfarina; X: Desvantagem NOAC vs. Varfarina; ●: Ausência de dados / Não aplicável; RE-LY – Randomized Evaluation of Long-Term Anticoagulation Therapy; ROCKET-AF – Rivaroxaban One daily oral direct factor Xa inhibition Compared with vitamin K antagonism for prevention of stroke and Embolism Trial in Atrial Fibrillation; AVERROES – Apixaban Versus Acetylsalicylic Acid to Prevent Stroke in Atrial Fibrillation Patients Who Have Failed or Are Unsuitable for vitamin K Antagonist Treatment; ARISTOTLE – Apixaban for Reduction in Stroke and Other Thromboembolic Events in Atrial Fibrillation; ENGAGE AFTIMI – The Effective Anticoagulation with Factor Xa Next Generation in Atrial FibrillationThrombolysis in Myocardial Infarction (3,22).

ANEXO VII – Perfil farmacocinético teórico no regime s.i.d. vs. b.i.d de um fármaco com T1/2 de 12h e Tmáx. de 3h

Legenda:

Regime s.i.d.

Regime b.i.d.

(31).

ANEXO VIII – Protótipo de Cartão de Doente para Monitorização Manual da Frequência da Dose.

X X X X X

X X X X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X

SAB

ANEXO IX – Gestão da terapêutica com NOACs (31)

Fornecer ao informação doente, de forma clara e sucinta, sobre a doença, o regime posológico, os benefícios da terapêutica e a importância de uma adesão à terapêutica constante e contínua.

Acompanhar a terapêutica do doente em períodos de tempos fixos, como por exemplo, no início da terapêutica, após 1 mês e a cada 3 meses.

Fornece informação com base no registo de monitorização eletrónica da administração da dose.

Através de um cartão de registo diário da toma da dose, a ser efetuado pelo próprio doente.

O registo da administração das doses pode ser utilizado para verificar se existe a necessidade de intervenção para melhorar a adesão à terapêutica.

Referências

(1) MIGUEL, L. S., ROCHA, E., & FERREIRA, J. - Avaliação económica do dabigatrano na prevenção de acidentes vasculares cerebrais isquémicos em doentes com fibrilhação auricular não valvular. Revista Portuguesa de Cardiologia. 32(7–8) (2013) 557–565 doi.org/10.1016/j.repc.2013.01.005

(2) SILVA MIGUEL, L., & FERREIRA, J. - Consequências clínicas e económicas da utilização de dabigatrano e de rivaroxabano em doentes com fibrilhação auricular não valvular. Revista Portuguesa de Cardiologia, 35(3) (2016) 141–148 doi.org/10.1016/j.repc.2015.09.009

(3) KIRCHHOF, P., BENUSSI, S., KOTECHA, D., AHLSSON, A., ATAR, D., CASADEI, B., CASTELLÁ, M., DIENER, H. C., HEIDBUCHEL, H., HENDRIKS, J., HINDRICKS, G., MANOLIS, A. S., OLDGREN, J., ALEXANDRU POPESCU, B., SCHOTTEN, U., VAN PUTTE, B., & VARDAS, P. - 2016 ESC Guidelines for the Management of Atrial Fibrillation Developed in Collaboration With EACTS. Revista Espanola de Cardiologia (English Ed.), 70(1), 50 (2017) doi.org/10.1016/j.rec.2016.11.033

(4) JOHN CAMM, A., LIP, G. Y. H., DE CATERINA, R., SAVELIEVA, I., ATAR, D., HOHNLOSER, S. H., HINDRICKS, G., KIRCHHOF, P., BAX, J. J., BAUMGARTNER, H., CECONI, C., DEAN, V., DEATON, C., FAGARD, R., FUNCK-BRENTANO, C., HASDAI, D., HOES, A., KNUUTI, J., MCDONAGH, T., … VERHEUGT, F. W. A. - 2012 focused update of the ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation. European Heart Journal, 33(21) (2012) 2719–2747 doi.org/10.1093/eurheartj/ehs253

(5) COSTA, J., FIORENTINO, F., CALDEIRA, D., INÊS, M., LOPES PEREIRA, C., PINHEIRO, L., VAZ-CARNEIRO, A., BORGES, M., & GOUVEIA, M. - Custo-efetividade dos novos anticoagulantes orais na fibrilhação auricular em Portugal. Revista Portuguesa de Cardiologia, 34 (12) (2015) 723–737 doi.org/10.1016/j.repc.2015.07.004

(6) NOTÍCIAS SAÚDE – Fibrilhação Auricular - Mais de 14 milhões afetados na EU até 2060. (06/06/2019) [Acedido em julho 2020] Disponível em: https://noticiassaude.pt/

investigacao-inovacao/fibrilhacao-auricular-devera-afectar-mais-de-14-milhoes-de-pessoas-naue-ate-2060/

(7) GOMES, E., CAMPOS, R., MORAIS, R., & FERNANDES, M. - Estudo FATA:

Prevalência de Fibrilhação Auricular e Terapêutica Antitrombótica nos Cuidados de Saúde Primários de um Concelho do Norte de Portugal. Acta Médica Portuguesa (2015) doi.org/10.20344/amp.5503

(8) GOUVEIA, M., COSTA, J., ALARCÃO, J., AUGUSTO, M., CALDEIRA, D., PINHEIRO, L., VAZ CARNEIRO, A., & BORGES, M. - Carga e custo da fibrilhação auricular em Portugal. Revista Portuguesa de Cardiologia, 34(1) (2015) 1–11

doi.org/10.1016/j.repc.2014.08.005

(9) ASCENSÃO, P.,- Fibrilhação auricular e prevenção do tromboembolismo Estudo numa população de utentes de Centros de Saúde. Revista Portuguesa Clínica Geral. 22 (2006) 13–24.

(10) BONHORST, D., MENDES, M., ADRAGÃO, P., DE SOUSA, J., PRIMO, J., LEIRIA, E., &

ROCHA, P. - Prevalência de fibrilhação auricular na populaçâo portuguesa com 40 ou mais anos. Estudo FAMA. Revista Portuguesa de Cardiologia 29(3) (2010) 331–350.

(11) PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo. [Acedido em julho 2020]

Disponível em: https://www.pordata.pt/Portugal/Popula%c3%a7%c3%a3o+residente++m%c 3%a9dia+anual+total+e+por+grupo+et%c3%a1rio-10-1144

(12) CAMM, A. J., KIRCHHOF, P., LIP, G. Y. H., SCHOTTEN, U., SAVELIEVA, I., ERNST, S., VAN GELDER, I. C., AL-ATTAR, N., HINDRICKS, G., PRENDERGAST, B., HEIDBUCHEL, H., ALFIERI, O., ANGELINI, A., ATAR, D., COLONNA, P., DE CATERINA, R., DE SUTTER, J., GOETTE, A., GORENEK, B., … ZUPAN, I. - Guidelines for the management of atrial fibrillation: The Task Force for the Management of Atrial Fibrillation of the European Society of Cardiology (ESC). European Heart Journal 31(19) (2010) 2369–

2429 doi.org/10.1093/eurheartj/ehq278

(13) BROWN, L. A. E., & BOOS, C. J. - Atrial fibrillation and heart failure: Factors influencing the choice of oral anticoagulant. International Journal of Cardiology 227 (2017) 863–868 doi.org/10.1016/j.ijcard.2016.09.086

(14) LIMA, N. - Varfarina: Uma revisão baseada na evidência das interacções alimentares e medicamentosas. Revista Portuguesa de Clínica Geral . (2008) doi.org/10.32385/rpmgf.v24i4.10527

(15) AGNELO, P., ALEXANDRA, D., & MATIAS, S. - Monitoriza????o de doentes sob anticoagula????o oral numa unidade de cuidados de sa??de prim??rios. Revista Portuguesa de Cardiologia 33(7–8) (2014) 397–401 doi.org/10.1016/j.repc.2013.12.002 (16) FERREIRA, F., ANTUNES, E., NEVES, R. C., FARIAS, F., MALVEIRO, P., CHOON, H., GALRINHO, A., & CRUZ FERREIRA, R. - INR telemonitoring: Efficacy and safety of a telemonitoring program in 453 patients\rTelemonitorizacao de INR: Eficacia e

seguranca de um sistema de avaliacao em 453 doentes. Acta Medica Portuguesa, 25(5) (2012) 297–300.

(17) STEFFEL, J., VERHAMME, P., POTPARA, T. S., ALBALADEJO, P., ANTZ, M., DESTEGHE, L., HAEUSLER, K. G., OLDGREN, J., REINECKE, H., ROLDAN-SCHILLING, V., ROWELL, N., SINNAEVE, P., COLLINS, R., CAMM, A. J., & HEIDBÜCHEL, H. - The 2018 European Heart Rhythm Association Practical Guide on the use of non-Vitamin K antagonist oral anticoagulants in patients with atrial fibrillation. European Heart Journal. (2018) doi.org/10.1093/eurheartj/ehy136

(18) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Eliquis® Resumo das Caraterísticas do Medicamento. [Acedido em julho 2020]. Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/

index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002148/human_med_001449.jsp&mid=WC 0b01ac058001d124

(19) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Lixiana® Resumo das Caraterísticas do Medicamento. [Acedido em julho 2020]. Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/

index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002629/human_med_001874.jsp&mid=WC 0b01ac058001d124

(20) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Pradaxa® Resumo das Caraterísticas do Medicamento.[Acedido em julho 2020]. Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/

index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/000829/human_med_000981.jsp&mid=WC 0b01ac058001d124

(21) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Xarelto® Resumo das Caraterísticas do Medicamento.[Acedido em julho 2020]. Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/

index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/000944/human_med_001155.jsp&mid=WC 0b01ac058001d124

(22) FIGUEIREDO, I. V., LAVRADOR, M., FREITAS, A. M., MADUREIRA, B., CAMPO C. M., GONÇALVES E. V., MACHADO, F., FORTUNA J., FEIO J., CASTEL-BRANCO M.,

CATARINO, H., CAETANO, M., MARQUES N. V., TAVARES DE ALMEIDA P., & OLIVEIRA C. L. R. - Atualizações em Coagulação Os Anticoagulantes Orais Não Antagonistas da Vitamina K (NOACs). Revista Portuguesa Farmacoterapia, 10 (2018) 160-170 doi.org/10.25756/rpf.v1014.184

(23) KOCABAS, U., KAYA, E., & AVCI, G. - Novel oral anticoagulants in nonvalvular atrial fibrillation: Pharmacological properties, clinical trials, guideline

recommendations, new antidote drugs and real-world data. International Journal of the Cardiovascular Academy, 2 (2016) doi.org/http://dx.doi.org/10.1016/j.ijcac.2016.08.006 (24) MONACO, L., BIAGI, C., CONTI, V., MELIS, M., DONATI, M., VENEGONI, M., VACCHERI, A., & MOTOLA, D. - Safety profile of the direct oral anticoagulants: an analysis of the WHO database of adverse drug reactions. British Journal of Clinical Pharmacology 83(7) (2017) 1532–1543 doi.org/10.1111/bcp.13234

(25) MORIMOTO, T., CRAWFORD, B., WADA, K., & UEDA, S. - Comparative efficacy and safety of novel oral anticoagulants in patients with atrial fibrillation: A network meta-analysis with the adjustment for the possible bias from open label studies. Journal of Cardiology 66(6) (2015) 466–474 doi.org/10.1016/j.jjcc.2015.05.018 (26) LIP,G.Y.H., MITCHELL, S.A., LIU, X., LIU L.Z., PHATAK H., KACHROO S., & BATSON S. - Relative efficacy and safety of nono-Vitamin K oral anticoagulants for nonvalvular atrial fibrillation: Network meta-analysis comparing apixaban, dabigatran, rivaroxaban and edoxaban in three patient subgroups. International Journal of Cardiology. 204 (2016) 88-94 doi:10.1016/j.ijcard.2015.11.084

(27) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Resumo das Caraterísticas do Medicamento Praxbind®. [Acedido setembro 2020] Disponível em: https://www.ema .europa.eu/en/documents/product-information/praxbind-epar-product-information_pt.pdf (28) EUROPEAN MEDICINES AGENCY - Resumo das Caraterísticas do Medicamento Ondexxya®. [Acedido setembro 2020] Disponível em: https://www.ema .europa.eu/en/documents/product-information/ondexxya-epar-product-information_pt.pdf (29) SILVA, M. R. DA, & PETRY, A. T. - O Consentimento Informado e a Responsabilidade Civil Do Médico. Justiça & Sociedade, 3(1) (2019) doi.org/10.15602/2525-3883/rjs.v3n1p567-606

(30) BARNETT, N., & SOKOL, D. - Why pharmacists need to re-evaluate what information they provide to pacients. The Pharmaceutical Journal. (2017) (25 Jan 2017) (31) INFARMED – Resumo das Caraterísticas do Medicamento Xarelto® [Acedido em julho 2020] Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/productinformation/

xarelto-epar-product-information_pt.pdf

(32) DIENER, H. C., AISENBERG, J., ANSELL, J., ATAR, D., BREITHARDT, G., EIKELBOOM, J., EZEKOWITZ, M. D., GRANGER, C. B., HALPERIN, J. L., HOHNLOSER, S. H., HYLEK, E.

M., KIRCHHOF, P., LANE, D. A., VERHEUGT, F. W. A., VELTKAMP, R., & LIP, G. Y. H. -

Choosing a particular oral anticoagulant and dose for stroke prevention in individual patients with non-valvular atrial fibrillation: Part 2. In

European Heart Journal (Vol. 38, Issue 12). (2017b) doi.org/10.1093/eurheartj/ehw069 (33) VRIJENS, B., & HEIDBUCHEL, H. - Non-vitamin K antagonist oral anticoagulants:

Considerations on once- vs. twice-daily regimens and their potential impact on medication adherence. In Europace (Vol. 17, Issue 4, pp. 514–523) (2015) doi.org/10.1093/europace/euu311

(34) CASTELO-BRANCO, M., CARAMONA, M., FERNANDEZ-LIMOS, F., & FIGUEIREDO, I. - Necessidades reais de implementação de novos serviços farmacêuticos centrados no doente. Acta Farmacêutica Portuguesa (2013).

(35) HEIDBUCHEL, H., BERTI, D., CAMPOS, M., DESTEGHE, L., FREIXO, A. P., NUNES, A.

R., ROLDÁN, V., TOSCHI, V., & LASSILA, R. - Implementation of non-vitamin K antagonist oral anticoagulants in daily practice: the need for comprehensive education for professionals and patients. Thrombosis Journal, 13(1) 22 (2015) doi.org/10.1186/s12959-015-0046-0

(36) FIGUEIREDO, I. V., CARAMONA, M., FERNANDEZ-LLIMOS, F., & CASTEL-BRANCO, M. - Resultados de serviços farmacêuticos centrados no doente implementados em Portugal. Acta Farmaceutica Portuguesa, 3(1) (2014) 15–22 Disponível em:

http://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/38

(37) INFARMED - Resumo das Caraterísticas do Medicamento Pradaxa® [Acedido julho 2020] Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/productinformation /pradaxa-epar-product-information_pt.pdf

(38) INFARMED – Resumo das Caraterísticas do Medicamento Eliquis® [Acedido em julho 2020] Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/

eliquis-epar-product-information_pt.pdf

(39) INFARMED – Resumo das Caraterísticas do Medicamento Lixiana® [Acedido em julho 2020] Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/

lixiana-epar-product-information_pt.pdf

(40) INFARMED – Resumo das Caraterísticas do Medicamento Varfine® [Acedido em julho] Disponível em: https://extranet.infarmed.pt/INFOMED-fo/detalhesmedicamento.xhtml

No documento Raquel Santa Sequeira (páginas 57-73)