• Nenhum resultado encontrado

NRTI Sigla de inibidores

No documento Química V - Vol.1 - Canal CEDERJ (páginas 96-101)

Pré-requisitos Aula 2 de Química V e tópicos das

NRTI Sigla de inibidores

nucleosídicos da transcriptase reversa, a partir do termo em inglês nucleoside reverse transcriptase inhibitors. NNRTI Sigla de inibidores não-nucleosídicos da transcriptase reversa, a partir do termo em inglês non-nucleoside reverse transcriptase inhibitors.

AULA

3

Um caso especial ocorre quando um determinado composto sofre uma reação catalisada por uma enzima, e o produto gerado, enquanto ainda está ligado ao centro ativo, reage com resíduos de aminoácidos presentes no mesmo, inibindo irreversivelmente a enzima. Este tipo de inibição irreversível é chamada de inibição suicida.

ATIVIDADE FINAL

Atende ao Objetivo 4

Leia as reportagens a seguir. 1.

Um antiinflamatório 100% nacional

Acheflan é um antiinflamatório de uso local que age no alívio de dores associadas à inflamação dos músculos e tendões.

Acheflan é o primeiro antiinflamatório fitoterápico desenvolvido no Brasil.

O antiinflamatório é feito com base numa planta da Mata Atlântica, a erva-baleeira ou maria-milagrosa (Cordia verbenacea).

2. NOTÍCIAS 23-7-2008

Especialistas alertam para riscos de antiinflamatórios

A proibição da venda do Prexige (lumiracoxibe) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serve de alerta: nenhum tipo de antiinflamatório, mesmo aqueles que podem ser comprados sem receita, deve ser tomado sem orientação médica.

Nesta segunda-feira, a Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou que está investigando a morte de um homem de 64 anos que usava o medicamento. O antiinflamatório foi proibido em São Paulo na última sexta. O fabricante diz que até agora a relação não foi confirmada. Antiinflamatórios são drogas e como tal não devem ser tomados à revelia. O uso crônico pode levar à insuficiência renal irreversível e a problemas cardiovasculares, alerta a neurologista Norma Fleming, da Clínica de Dor da UERJ. Ela explica que há, basicamente, dois tipos de antiinflamatórios: os esteroidais (os corticóides) e os não-esteroidais. Os primeiros são mais potentes e agressivos. Já os antiinflamatórios não-esteroidais (Aines) têm uma ação eficaz com efeitos colaterais menos intensos, teoricamente. Os primeiros Aines atuavam inibindo a enzima cicloxigenase 1 (cox-1). Estão neste grupo o ácido acetilsalisílico, o diclofenaco, o ibuprofeno. Essa enzima, classificada como constitucional, está associada à proteção da mucosa do estômago contra o suco gástrico, à coagulação sangüínea e à filtração glomerular nos rins. Isso significa que os inibidores de cox-1 aumentam os riscos de gastrite e úlcera gástrica, sangramentos gastrointestinais e problemas renais e hepáticos.

Fonte: Globo online

http://www.sindifarmajp.com.br

Agora observe os dados da tabela a seguir:

[Ácido araquidônico] (mmols/L) Taxa de formação de PGG2 (mmols/min.L) Taxa de formação de PGG2 (mmols/min.L) na presença de ibuprofeno (10 mg/mL) 0,5 23,5 16,7 1,0 32,2 25,3 1,5 36,9 30,5 2,5 41,8 37,0 3,5 44,0 38,9

Estes dados correspondem à conversão de ácido araquidônico, um fosfolipídeo de membrana plasmática, a um intermediário da biossíntese das prostaglandinas chamado PGG2, importante no controle dos processos inflamatórios e na regulação da temperatura corporal, entre outras atividades. Esta reação consiste em uma oxidação desse ácido pela ciclooxigenase, que pode ser inibida por diversos agentes antiinflamatórios e antitérmicos, como o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o diclofenaco. Analise os dados, calcule os valores de Vmax e KM e descreva o tipo de inibição causada pelo ibuprofeno.

AULA

3

RESPOSTA COMENTADA

Você deve usar os dados das duas primeiras colunas da tabela para montar o gráfico de Lineweaver-Burk, para o susbtrato ácido araquidônico na ausência do inibidor ibuprofeno. O gráfico de 1/V x 1/[S] terá, então, o perfil a seguir:

Quando y = 0, temos x = –1/KM. Então, –1/KM = 1,73 mmols/L, e, conseqüentemente, KM = 0,58 mmols/L. Já quando x = 0, temos y = 1/Vmax . Então, 1/ Vmax = 0,019 mmols/L, e, conseqüentemente, Vmax = 52,6 mmols/min.L.

Faça agora o gráfico de Lineweaver-Burk na presença do inibidor ibuprofeno, usando os dados da primeira e da terceira coluna da tabela. Na presença de ibuprofeno, teremos então o seguinte gráfico:

Quando y = 0, temos x = –1/KM. Então, –1/KM = –1 mmols/L, e, conseqüente- mente, KM = 1 mmols/L. Já quando x = 0, temos que y = 1/Vmax. Então, 1/ Vmax = 0,019 mmols/L, e, conseqüentemente, Vmax = 52,6 mmols/min.L. Como o inibidor alterou KM, mas não Vmax , podemos então concluir que o ibuprofeno é um inibidor competitivo da ciclooxigenase.

R E S U M O

As reações químicas, incluindo aquelas que ocorrem nos seres vivos, empregando moléculas advindas dos alimentos, são governadas pela variação da energia livre (∆G). Se essa variação for negativa, a reação é dita exergônica e ocorrerá espontaneamente. Estas reações, por sua vez, passam por estados de transição de alta energia, sendo que o de maior energia será aquele que controlará a velocidade da reação, e a energia necessária para alcançá-lo é a chamada energia livre de ativação da reação. Ainda podem existir intermediários, e ao conjunto proposto de seqüências de transformação envolvendo reagentes, estados de transição, intermediários e produtos chamamos de mecanismo de reação.

As reações podem ser aceleradas por catalisadores, que alteram a velocidade de uma reação sem deslocar o equilíbrio final, e que são recuperados inalterados ao final da reação. Nos sistemas biológicos, os principais catalisadores são as enzimas, polímeros de natureza protéica, formadas por aminoácidos ligados entre si por meio de ligações peptídicas, que nada mais são que grupamentos amida. A seqüência de aminoácidos forma a estrutura primária da proteína, que pode assumir uma disposição espacial específica em algumas partes (estrutura secundária), e que possui uma estrutura espacial definida pelas interações entre os grupamentos das cadeias laterais e das ligações peptídicas, gerando a estrutura terciária. As enzimas são catalisadores muito eficientes devido à estabilização promovida do estado de transição da reação catalisada.

O modelo de cinética enzimática mais simples é o de Michaelis-Menten, capaz de predizer tanto a velocidade máxima de uma reação, bem como uma medida da afinidade do substrato pela enzima, denominada de KM ou constante de Michaelis- Menten. As enzimas podem ainda sofrer inibição, seja ela do tipo irreversível (incluindo as suicidas) ou do tipo reversível. Neste último caso, o inibidor poderá competir com o substrato pela ligação com o sítio ativo da enzima (inibidor competitivo) ou poderá se ligar a um sítio alostérico, modulando a eficiência do processo enzimático (inibidores acompetitivos, mistos e não-competitivos).

A produção de energia em

No documento Química V - Vol.1 - Canal CEDERJ (páginas 96-101)