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3.2 A inserção da profissão na área prisional

3.2.3 O Departamento do Sistema Penal do Rio de Janeiro (DESIPE) e a

A partir de 1975, com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, há uma mudança significativa: a SUSIPE retorna para Secretaria de Justiça e passa a ser denominada como Departamento do Sistema Penal do Rio de Janeiro (DESIPE). Há a incorporação de todas as áreas prisionais: quatro em Niterói, uma em Magé e outra em Campos. Anteriormente, já havia cerca de 8 mil presos, com acréscimo, se tornam cerca de 9 mil. Este é um contexto de declínio da repressão da Ditadura, a partir de inúmeras denúncias de violação de direitos humanos.

Em agosto do mesmo ano, origina-se a Divisão de Serviço Social, com o objetivo de coordenar tecnicamente a ação dos profissionais de Serviço Social nas unidades prisionais e ser um órgão de assessoria técnica à Direção Geral do DESIPE- Departamento do

Sistema Penal do Rio de Janeiro- e às Direções das prisões (FORTI, 2013, p. 133).

O DESIPE se diferencia ao ter como objetivo, além de manter a pessoa que cometeu o crime presa, “complementar a ‘ressocialização’ do preso por meio do tratamento penitenciário’”. (FORTI, 2013, p.134). Com isso vemos o paradoxo que, tanto as pessoas privadas de liberdade, quanto os próprios funcionários que trabalham neste local, como os assistentes sociais, passam a vivenciar em seu cotidiano institucional.

No período de transformação de SUSIPE para DESIPE, o Serviço Social também passava por um importante processo de reflexão a cerca de sua dimensão política e de seu exercício profissional tradicional e assistencial. Embora esse não tenha sido um movimento homogêneo, que abraçou a todos os profissionais de maneira recíproca, foi algo que impactou de maneira intensa em diferentes áreas da profissão, como na área sóciojuridica, que inclui os assistentes sociais que trabalham no sistema prisional.

A partir dali, ainda que dentro das possibilidades que a instituição colocava, os assistentes sociais deste sistema passaram a participar de atividades de capacitação profissional, visando a reciclagem e aperfeiçoamentos destes profissionais. Diversas discussões eram abordadas nestes encontros e

mesmo que possamos avaliá-los como bastante limitados, correspondiam, em média, às possibilidades daquela época, e foram encontros que favoreceram que alguns profissionais despertassem, mais tarde, para a necessidade de compreensão da relação entre a sociedade contemporânea, a produção da criminalidade e a punição, [...] percebendo com espírito mais crítico fenômenos como a exclusão social e a penalização das populações empobrecidas (FORTI, 2013, p.134).

A Divisão de Serviço Social passa a ser de suma importância para o desenvolvimento da profissão face à política penitenciária, pois através dela, os assistentes sociais passaram a ter pela primeira vez um programa geral da profissão que norteava e uniformizava o exercício profissional em todas as unidades, tendo como fundo uma boa coordenação técnica que permitia o acesso aos objetivos profissionais pretendidos. Estes foram alguns marcos da época para a profissão dentro do sistema penitenciário:

 1976: Realizado o primeiro curso sobre Serviço Social no sistema penitenciário.

 1978: A Divisão de Serviço Social se responsabiliza pelo treinamento dos agentes religiosos (Portaria nº 266/78).

 1981: Cria-se uma Comissão Especial que passa a supervisionar, para que sejam revistas, as ações dos assistentes sociais em todas as unidades prisionais.

 1983: Implementa-se a supervisão grupal e individual dos assistentes sociais; Reorganiza- se a Coordenação de Estágio e ao revisar as atribuições do Serviço Social, observando o atendimento às famílias dos internos no sistema penitenciário.

No ano de 1984 é elaborada a Lei de Execuções Penais (LEP), que trata-se da Lei nº 7.210/84, um instrumento normativo que estabelece que

a execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. (Art. 1º, 1984)

Este mesmo documento institui a participação de assistentes sociais na Comissão Técnica de Classificação, sendo este um grupo que

[...] elaborará o programa individualizador e acompanhará a execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, devendo propor, à autoridade competente, as progressões e regressões dos regimes bem como as conversões. (Art. 6º, 1984)

Isso significa que a partir deste momento na história do sistema penitenciário, os assistentes sociais passariam a interferir nas sentenças estabelecidas aos internos, e passariam então a elaborar relatórios para a colaboração e possibilidade de progressão de regime. Trata-se do instrumento de trabalho chamado de “exame criminológico”, um dos principais com que estes profissionais lidam em seu cotidiano profissional neste espaço de trabalho.

A LEP, nos artigos 22 e 23, estabelece a assistência social no interior dos presídios, porém que não se trata da assistência social crítica como nos dias atuais, mas de um assistencialismo para a população carcerária. Isso pode ser obervado no trecho a seguir

A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade. Incumbe ao serviço de assistência social: [...] IV- promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação. V- promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade [...] (Art. 22 e 23, 1984).

Considerando que a LEP, com o desenvolver de todo esse tempo, não sofreu modificações, podemos considerar que seja, de acordo com este documento, uma atribuição dos assistentes sociais promover recreação para os presos e também facilitar seu retorno à liberdade. Estas são de fato, ações que não competem aos assistentes sociais, ainda mais se comparadas as normas estabelecidas em nosso Código de Ética Profissional. A LEP foi um instrumento de suma importância para a época, porém ineficaz para agora, a partir do momento em que se encontra defasada ao se inserir em um contexto que não permite que esta se realize.

Ao nos basearmos em seu primeiro artigo, que propõe uma “harmônica integração social” para os presos, pode-se levantar o seguinte questionamento: Como em presídios superlotados, inúmeras vezes sem um profissional de Serviço Social para realizar o acompanhamento destes indivíduos, e onde diariamente presenciamos a violação de direitos podemos desenvolver uma pessoa harmonicamente? Isso é algo impossível, pois não encontramos soluções mínimas no interior da política de execução penal, para que isso se realize. E que com o passar dos anos, a situação só sofre com a piora nestes estabelecimentos penais.

Como um instrumento normativo que também demonstra as atribuições dos assistentes sociais no interior das prisões, temos o Regulamento do Sistema Penal do Estado do Rio de Janeiro (RPERJ). Criado em 1986, estabelece que

Objetivando preserva-lhe a condição de ser humano, tanto quanto prevenir o crime e lhes orientar o retorno à convivência em sociedade, o DESIPE propiciará aos presos provisórios, aos condenados, aos condenados e aos internados, assistência: material, à saúde, à defesa legal, educacional, de Serviço Social e religiosa. Tal assistência estende-se ao egresso e aos filhos das presas (Cap. II- Seção II- Da Assistência, art. 22).

A LEP e o REPERJ são objetos de que possibilitaram aos assistentes sociais que compunham a Divisão de Serviço Social do DESIPE, um avanço em seu exercício profissional na época, pois embora muitas fossem atribuições de cunho assistencialista, aquele tratava-se do início em que estes profissionais iriam exercer sua função com uma forma estabelecida, com funções estabelecidas previamente em lei, e com reconhecimento de espaço no interior destas instituições.

3.3 - A criação da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária (SEAP)

Em 2002, houve uma integração à Superintendência de Saúde, que promoveu um concurso público e permitiu a ampliação do quadro profissional da Divisão de Serviço Social. A partir do decreto nº 32.621 de 1º de janeiro de 2003, institui-se a Secretaria do Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP-RJ).

Este era o período do governo de Benedita da Silva, sucedido por Sérgio Cabral, e que nomeia como coordenador deste segmento o coronel da polícia militar Cesar Rubens Monteiro de Carvalho.

A SEAP possui em sua estrutura três subsecretarias adjuntas: Unidades Prisionais, Infra-Estrutura e Tratamento Penitenciário, além da Subsecretaria Geral de Administração Penitenciária, onde a Divisão de Serviço Social do DESIPE, torna-se Coordenação de Subsecretaria Adjunta de Tratamento Penitenciário.

A missão da SEAP é “planejar, desenvolver, coordenar e acompanhar as atividades pertinentes à Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, no que concerne à custódia, reeducação e reintegração do preso à comunidade em conformidade com as políticas estabelecidas”.

Com o amadurecimento da criticidade contida no Código de Ética criado em 1993, os assistentes sociais passam a ter cursos de capacitação e passa desenvolver supervisão de estagiários de Serviço Social que começam a se inserir neste espaço.

O Serviço Social brasileiro contemporâneo apresenta uma feição acadêmico-profissional e social renovada, voltada à defesa do trabalho e dos trabalhadores, do amplo acesso a terra para a produção de meios de vida, ao compromisso com a afirmação da democracia, da liberdade, da igualdade e da justiça social no terreno da história. Nessa direção social, a luta pela afirmação dos direitos de

cidadania, que reconheça as efetivas necessidades e interesses dos sujeitos sociais, é hoje fundamental como parte do processo de acumulação de forças em direção a uma forma de desenvolvimento social inclusiva para todos os indivíduos sociais. (Iamamoto, 2009, p. 5)

Isso não se distancia dos objetivos dos assistentes sociais que atuam na SEAP. Estes profissionais travam uma luta diária na afirmação dos direitos da população prisional, para que mesmo que este público encontre-se desprovido de sua liberdade de ir e vir, não fique desprovido de acesso aos demais direitos, pois mesmo encontrando-se em privação de liberdade não deixaram de serem sujeitos de direito.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme dissemos, nosso interesse pelo enfoque desta área surgiu a partir de experiência como estagiários de Serviço Social da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária, entre os anos de 2012 a 2014.

Neste período, muitas inquietações se levantaram com relação a instabilidade de profissionais e a inserção dos mesmos através de vínculos de trabalho fragilizados por tratar-se de contratações temporárias.

Na política de execução penal, os profissionais atuam, sobretudo, no interior das instituições de privação de liberdade, a exemplo: Cadeias Públicas (para pessoas que aguardam sentença, também conhecidas como “porta de entrada” do Sistema Penitenciário), Penitenciárias (para pessoas já sentenciadas ao regime fechado e, em alguns casos, que também aguardam sentença), Patronatos (para pessoas sentenciadas ao regime semi-aberto) e Institutos de Tratamento Psiquiátrico.

O recorte tratou de focalizar especificamente a Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza, também nomeada como Bangu 8. Trata-se de uma unidade feminina que comportava um contingente de aproximadamente 400 internas, e tinha em seu corpo de profissionais apenas uma assistente social e uma estagiária. E também o Instituto de Perícias Heitor Carrillho, que no momento estava sendo desativado, e passava pelo processo de desinstitucionalização de seus usuários, e contava com duas assistentes sociais.

Para desenvolvermos este ensaio foi realizada uma revisão bibliográfica acerca dos principais conceitos relacionados ao nosso, principalmente sobre a

ideologia e ofensiva neoliberal, O Estado Penal e o Estado Social, a realidade das penitenciárias e o cenário da atuação profissional.

Para chegarmos ao nosso objetivo, compreendemos que inserção dos profissionais nestes espaços, sob regime de subalternidade e precarização não se trata de um fenômeno recente, mas que advém de um longo período, e está contextualizado em um campo de propagação de ideologia neoliberal, que enfatiza a valorização à segurança, e desprioriza a área social.

Como vimos no Capítulo 2, sob a ideologia neoliberal, o “bem-estar social” deve vir através do âmbito privado, tendo como fontes “naturais” a família, comunidade e serviços privados. A ação do governo passa a ser complementar e minimalista, não assumindo nenhum caráter de direito. Esse retrocesso social influi diretamente no agir profissional, uma vez que o profissional não tem como realizar um trabalho estrutural, mas apenas dentro das condições que está submetido. É nesse contexto que evidenciamos o processo de desmonte de acesso ao direito, no qual a “questão social” e suas várias expressões passam a ter no cenário neoliberal, um tratamento como caso de polícia e não de política.

Aliado a esse processo, podemos enfatizar, conforme tratamos no primeiro capítulo, que a partir dos anos de 1990, com a ofensiva neoliberal, passa a existir uma tendência exacerbada de desemprego e precarização das relações de trabalho. Esse processo implica na destituição de direitos trabalhistas e sociais e sucateamento dos serviços públicos. Nesse processo, o Serviço Social, como uma profissão assalariada, também sofre com essas

transformações no mundo do trabalho, inserindo-se em relações e condições de trabalho cada vez mais precarizadas.

Sem acesso às políticas sociais de forma universal e ao mundo trabalho, e muitas das vezes nem mesmo conseguindo inserir-se nas relações de trabalho mais pauperizadas, como trabalhador terceirizado ou informal, a classe trabalhadora passa buscar sua sobrevivência por outros meios, com isso temos o aumento do índice da violência e de delitos. Não significa que estes índices crescem somente porque somente estas classes subalternas cometa crimes, mas o que se realça é criminalização da pobreza. Isso nos permite identificar o perfil predominante da população carcerária: Jovens, negros, advindos de camadas pobres da sociedade, com baixo nível de escolaridade e moradores de áreas periféricas.

Esses fatores elucidam o fato do Brasil ser o 2º país no mundo em maior taxa de aprisionamento. Um país que tem uma taxa de aprisionamento de 300 para cada 100.000 habitantes e um déficit de mais de 230.000 vagas. Ou seja, prende-se exacerbadamente mais do que se suporta no sistema prisional, e prende-se mais um perfil específico de pessoas.

A partir dos resultados obtidos no estudo, podemos afirmar que não é possível se alcançar os objetivos institucionais da SEAP, que foi criada para dar “assistência mais personalizada às direções dos presídios” e “dar um tratamento individualizado e específico ao Sistema Penitenciário do estado do Rio de Janeiro”. Uma vez que as instituições penais encontram-se superlotada e o contingente profissional é extremamente escasso. Torna-se um desafio a realização de um trabalho estrutural, qualificado e individualizado com os

usuários do Serviço Social nesta instituição. Porém, este não é o único motivo que não se tem como alcançar este objetivo, mas também devido o interesse deste sistema ser a valorização da segurança em detrimento da área social.

Pretendemos com este trabalho de conclusão de curso colaborar com o reconhecimento e o debate da profissão na área sócio-jurídica na sociedade contemporânea. Visamos contribuir de forma significativa para a compreensão dos desafios que estão impostos ao fazer profissional e a concretização dos direitos. Sabemos que os desafios impostos à profissão são muitos, porém os caminhos para a superação dos mesmos são visíveis e possíveis. Tivemos grandes avanços na área profissional, como o Projeto Ético Político do Serviço Social, a Lei Orgânica da Assistência Social, o Código de Ética Profissional de 1993, a Lei de Regulamentação da Profissão nº 8262/93 e as Diretrizes Curriculares da ABEPSS. Assim como no campo política tivemos a Lei de Execuções Penais, a Constituição Federal de 1988, etc. Cabe a nós profissionais, à luz das diretrizes da profissão, participar no processo de transformação societária com vistas à superação das contradições da economia capitalista.

Esperamos também que este trabalho venha contribuir de forma a incentivar outros a estudarem o tema e aprofundá-lo ainda mais, possibilitando cada vez mais um entendimento dos processos ideológicos e as possíveis estratégias de superação. Espera-se que a profissão, a partir de seus aportes teóricos, amplie o conhecimento sobre essa temática e que possibilite não só a efetivação de seu fazer profissional, bem como contribuir de forma afirmativa para a concretização dos direitos.

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