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O descomprometimento ou desconhecimento da lei 10639/03 nos anos iniciais do

4 PRÁXIS DOCENTE E O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA E AFRO-

4.3 O descomprometimento ou desconhecimento da lei 10639/03 nos anos iniciais do

A Lei 10639/03 propõe novos diálogos e uma visão panorâmica a respeito das contribuições culturais dos afrodescendentes, bem como amplia um olhar que valorize a diversidade cultural, objetivando, dessa forma, novas reivindicações e um convite a promover mudanças nos currículos das escolas públicas e privadas, com direitos assistidos a uma educação antirracista, comprometida com o reconhecimento da história africana e afro- brasileira. Uma educação que valorize sua relevância no palco das ações humanas, fazendo-se necessário mudança por parte da classe docente, de modo a analisarem, aprimorarem e organizarem suas metodologias no contexto educacional, bem como novos conhecimentos acerca dessa história, com a intenção de transformar o cenário educacional e desmistificando ações discriminatórias ainda existentes no espaço educativo.

Rocha (2005, p. 203) ressalta que

Ao olhar a escola, a sala de aula, o educador comprometido com a promoção da Igualdade Racial deverá [...] buscar compreender a discriminação e os preconceitos embutidos na postura, linguagem e prática escolar; muitos deles construídos historicamente pela mentalidade escravista que permeia a sociedade

No entanto, a escola e o professor tem um papel relevante e significativo para a desconstrução de estereótipos mascarados no contexto escolar, visando uma reflexão com os alunos que possibilite ações conscientes, em busca de eliminar práticas discriminatórias e

preconceituosas no contexto escolar. Nessa perspectiva buscou-se a compreensão dos professores a cerca da Lei 10639/03 e a importância dessa conquista para os dias atuais bem como valorização do negro enquanto sujeito social.

Referindo-se ao questionamento responderam que:

[...] eu não tenho muito conhecimento a respeito desta Lei para trabalhar nos dias atuais, eu conheço a Lei que tem que ser respeitado os negros, mas a fundo a história. Confesso não sei totalmente (Professora 1).

Eu compreendo assim, que ela é obrigatória [...] que é necessário para nossa própria vida, não só para ter conteúdo como mais um conteúdo [...] (Professora 2).

[...] compreender a Lei é bastante relevante porque a Lei veio para implementar o ensino de história de matriz africana nas escolas, mas [...] só que nem todas as escolas elas cumprem com a Lei, descumprem essa Lei [...] (Professora 5)

Embora os professores relatem reconhecer a importância da Lei como um caminho para a valorização do negro no contexto social, percebe-se mediante as falas das mesmas o desconhecimento da Lei, como afirma a Professora 1 não conhecer a fundo, bem como a não implementação da referida no currículo escolar como ressalta a Professora 5 quando ressalta que embora seja uma obrigação importante, nem todas as escolas cumprem com o que está prescrito na Lei, deixando, assim, lacunas e um distanciamento no que diz respeito a promover uma educação igualitária que possibilite eliminar práticas discriminatórias.

Desta forma, questionamentos as professoras entrevistadas acerca da importância do ensino da História e Cultura Africana como ferramenta que corrobora para uma maior valorização do negro em nossa sociedade. No qual foram enunciados que:

Sim, acredito que sim, o ensino da história da África justamente vai possibilitar maior valorização para os negros [...] Porque perante a lei todos nós somos iguais, seja negro, seja branco, [...] todos nós temos os mesmos direitos, então vai valorizar muito expandir mais sobre esse ensino afro brasileiro (Professora 1).

Sim, com certeza, tanto é mais valorizado como ele tem como comprovar que eu tenho esse direito de lutar pela minha terra e de buscar, porque o valor é reconhecido não é? (Professora 2)

Possibilita sim [...] e visa mostrar, ou tem o objetivo de mostrar que o afrodescendente faz parte da sociedade, da cultura [...] (Professora 3)

Percebe-se de acordo com as falas das professoras entrevistadas a relevância desse ensino no contexto educacional, como o intuito de recontar uma história de maneira que possibilite reconhecer uma sociedade pluralista e diversificada, que retrate essa trajetória ao mostrar o lado positivo e a carga de contribuição que o negro sempre buscou valorizar, para desfazer uma imagem de negro “coitadinho”, preguiçoso e de posição marginalizada. Sendo assim, todas as professoras reconhecem esse ensino como um caminho a se fazer para viabilizar e valorizar esse sujeito no contexto atual.

Diante disso, “A identidade do ser humano é parcialmente moldada a partir do reconhecimento, ou falta deste, ou seja, o modo como ele é representado [...]” (SEWALD, 2015, p.19). Nessa perspectiva, entende-se que o cenário educacional é um dos campos responsáveis para promoção do respeito e integração desse sujeito, por meios de propostas que referenciem e enriqueçam o contexto vivenciado por essa diversidade, no intuito de englobar o negro como ator importante na trajetória e desenvolvimento da sociedade brasileira. A obrigatoriedade desse ensino busca por mudanças no planejamento e sistematização das práticas aplicadas na escola.

É nesse processo marcado pela interação continua entre o ser humano e o meio que construímos o nosso conhecimento. Sendo assim, tanto o desenvolvimento biológico quanto o domínio das praticas culturais existentes no nosso meio são imprescindíveis para a realização do acontecer humano (GOMES, 2006, p. 27).

É nesse espaço de relação e interação uns com os outros que os sujeitos estarão aptos a construírem sua própria identidade, pois, esse contexto é construído, sobretudo, por uma diversidade de comportamentos, heranças, tradições e culturas, que cobram do professor um desempenho eficaz e satisfatório, de acordo com as especificidades do seu alunado. Dessa forma, compreendemos que embora os professores reconheçam a importância da formação, tendo em vista o contexto que estão inseridos, isso passa a ser algo que exige um melhor aperfeiçoamento de suas metodologias.

Nesse sentido, faz-se necessário reforçar uma formação continuada para os professores acerca da demanda da Lei para a efetivação desse ensino no contexto da sala de aula. De acordo com Fontenele e Cavalcante (2016) a Lei em si não é o suficiente para comtemplar a demanda, tendo em vista que o campo que engloba essa diversidade apresenta falhas por perpetuar por muito tempo um ensino totalmente eurocêntrico, contudo, é necessário repensar

a formação inicial do professor, para promover capacitação satisfatória, uma vez que a falta de preparação dificulta efetivar um ensino que promova a democracia social.

Souza e Pereira (2013) apontam que a formação dos professores necessita ser continuada para tornar a efetivação desse ensino uma prática real, abordando a história dentro de um contexto que permita implementar práticas pedagógicas satisfatórias que alcance a realidade e necessidades de professores e alunos da escola básica. Ainda nessa perspectiva, “[...] o desafio das escolas é garantir espaços nos currículos e nas salas de aulas para a inclusão positiva da inclusão positiva da História e cultura de negro [...]” (FONTENELE; CAVALCANTE, 2016, p. 10), chamando assim à atenção para a importância de repensar o currículo, para se conseguir enxergar o valor da educação em prol da emancipação do sujeito crítico, agregando as suas metodologias novas possibilidades de resgatar a história do negro e as raízes de uma herança cultural, viabilizando o padrão sociocultural dos alunos no currículo escolar.

Reconhecer a importância de ensinar a história e cultura africana e afro-brasileira exigida pela Lei 10639/03 é um marco diante do cenário que se encontra a educação atual, no entanto, a problemática em análise diante das falas das entrevistadas, ainda demonstra a existência de um distanciamento no que diz respeito a práticas em prol de uma educação antirracista, bem como voltada para a erradicação das discriminações que perpetuam esse contexto. Salientando, dessa forma, lacunas em uma das principais ferramentas de trabalho, o livro didático, no qual apontam que o material faz representação ao negro, abordando imagens que minimizam e desfavorecme toda a trajetória percorrida. Sewald (2015) ressalta a importância de um procedimento criterioso de análise para a fabricação desse material pedagógico, tendo em vista que é uma ferramenta importante que contribui para o professor aprimorar suas metodologias.

Os professores entrevistados demonstram a partir de suas falas, um contexto educacional com muitas falhas quando o assunto é história e cultura africana e afro- brasileira. Reconhecer esse cenário e transmitir junto aos alunos, de maneira interdisciplinar, a necessidade de uma maior valorização da história dos negros no nosso País, não é suficiente para minimizar práticas racistas existentes na escola, pois, este processo vem acontecendo a passos lentos. Porém, para um melhor desempenho por parte dos professores é preciso um investimento por parte dos órgãos responsáveis pela educação, no processo de formação desse profissional, para que venha a se encaixar dentro dos pressupostos estabelecido pela lei. Contudo faz-se necessário um desprendimento do modelo educacional que ainda perpetua a educação deste País.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante disso, a pesquisa se propôs a analisar de que forma o ensino de história africana e afro-brasileira estão sendo trabalhados em sala de aula, bem como as contribuições culturais do povo africano para o povo brasileiro e a importância do estudo da cultura africana, além da formação desse profissional mediante ao estudo da História da África para um trabalho de qualidade. Diante da experiência em campo, a fim de responder aos questionamentos da pesquisa pôde-se perceber que a problemática investigada ainda anda a passos lentos e, que esse ensino embora seja embasado por uma Lei obrigatória, não contempla todo o multiculturalismo da diversidade existente na sociedade.

Diante da coleta dos dados apanhados a partir da entrevista aplicada com questões referentes à temática em estudo, buscou-se averiguar sobre as metodologias que eram trabalhadas no âmbito da sala de aula, bem como o conhecimento acerca da lei 10639/03 para a efetivação de um ensino pautado na inclusão de uma história ainda contada de maneira fragmentada. A respeito do entendimento dos profissionais mediante o exposto, foi constatado que o ensino da história africana e afro-brasileira nos anos iniciais do ensino fundamental, embora tendo uma Lei que ampara esse ensino, visando ser trabalhada de maneira interdisciplinar, não dá conta de reparar todo esse processo histórico e cultural trazido pelos negros.

Constatou-se, também, acerca do conhecimento e a importância da Lei 10639/03 como uma possibilidade de inovar esse ensino, de mudar a nossa maneira de olhar esses povos, para compreendermos o processo que se constitui a formação das identidades brasileiras. Que os professores têm pouca intimidade e conhecimento sobre essa ferramenta legal, mas, atentam para a importância de ensinar essa cultura para o aluno negro se reconhecer como sujeito importante para a formação da sociedade, se valorizando e assumindo o espírito de luta, que é a essência e o carisma desses povos.

Nesse sentido de pouca intimidade com a realidade proposta pela Lei, faz-se necessária uma iniciativa na formação desse profissional para trabalhar os conteúdos importantes e necessários da história, ou seja, uma maneira de estar se atualizando na área, aprofundando-se teoricamente para aprimorar sua prática metodológica em sala de aula.

Ainda acerca da compreensão sob o dinamismo metodológico que pode ser incorporado ao objeto de estudo e tendo como a principal ferramenta de subsídio o livro didático, diante das falas das professoras foi revelado que esse é um dos principais obstáculos

encontrados no contexto escolar para trabalhar a temática abordada. Todos os professores entrevistados responderam que o material didático disponível não possibilita a inclusão positiva do negro como deveria acontecer, de modo que não fornece conteúdos que colaborem para valorizar a formação integral do negro.

Percebe que a Lei embora sendo uma realidade conquistada a mais de quinze anos, não se efetiva plenamente nos conteúdos imprescindíveis para desfazer a ideia que se tem da África e do negro, deixando lacunas na representação do negro para a sociedade, uma vez que deixa de mostrar as verdadeiras raízes trazidas pelos negros, como as religiões africanas, a música, a dança, teatro, as artes plásticas, toda resistência, as reivindicações e lutas por direito de igualdade. O processo de democracia social acaba sendo mascarado e inviabilizado nos livros didáticos, reforçando, dessa maneira, com a discriminação e o preconceito reproduzido na história contada de forma superficial.

É importante ressaltar que o ensino da história africana e afro-brasileira nos anos iniciais do ensino fundamental não contempla o que institucionaliza a Lei de acordo com os relatos feitos pelas professoras entrevistadas, uma vez que afirmam que o livro didático, principal ferramenta pedagógica, não aborda uma história de lutas e conquistas do negro.

Ainda no contexto atual, a imagem que se traz do negro no livro didático são imagens selvagens do negro escravizado reproduzindo estereótipos e denegrindo sua imagem, de modo que a maneira como é abordada pode influenciar na não aceitação desse sujeito como descendente das matrizes africanas. Outro destaque na fala das entrevistadas é o reconhecimento da importância desse ensino, mesmo tendo pouco entendimento da Lei.

Diante da compreensão dos professores acerca do objeto de estudo, foi apresentado semelhanças em algumas metodologias utilizadas, bem como esse ensino como sendo importante para o reconhecimento e valorização do negro nas camadas sociais, porém, muitas são as dificuldades existentes no campo educacional para que de verdade a Lei seja efetivada plenamente, uma vez, que o que é prescrito na Lei não se aproxima da realidade das escolas e, ainda, o material pedagógico disponível não dá relevância ao ensino africano e afro-descente.

Portanto, acreditamos que ainda há muito o que ser feito para alcançar o objetivo da Lei, a começar pela mudança nos livros didáticos, bem como investindo na formação dos professores, para que possam desenvolver uma prática pautada em um trabalho que ultrapasse a formação crítica da pessoa humana, ou seja, uma educação voltada para todo o processo histórico da humanidade.

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Apêndice A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Bom dia, meu nome é Cristina Lima da Silva, sou aluna do curso de Pedagogia da

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