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É inútil estudar a formação de um só conceito, de um só esquema, ou de uma só representação, uma vez que o desenvolvimento cognitivo, pelo aprendizado e pela experiência, diz respeito a uma grande variedade de situações, de esquemas, de conceitos e de formas de representação.

Vergnaud

6. O estudo das representações sociais de jovens ceilandenses de seu espaço urbano à revelação do sujeito geográfico

Neste capítulo retomo o processo que constituiu esta pesquisa. Assim, relato as articulações teóricas, as epistemológicas, as metodológicas e as unidades de análise, o que possibilitou a explicitação dos resultados deste trabalho.

Tais resultados evidenciaram que os jovens, participantes dessa pesquisa, apresentam uma representação social muito sofisticada do seu espaço urbano e na qual surgem muitos elementos comuns com a definição sistematizada na Geografia. É uma representação que mostrou-se multifacetada, ou seja, composta de várias representações em diferentes níveis de complexidade. Tais representações se manifestaram nas situações da realidade cotidiana dos sujeitos, perpassando os conceitos que utilizaram para lidar com as situações.

Evidencio, na situação, a constituição de campo conceitual que o jovem ceilandense utilizou para lidar em determinada situação. Por exemplo, a representação social do jovem de seu espaço urbano ora pode ter seu foco na questão do lazer, ora na estética e assim se manifestam suas múltiplas faces conforme a situação, as exigências e objetivos em pauta. Observe como tais questões, entre outras, foram trabalhadas nesta pesquisa e quais resultados este estudo possibilitou.

Os jovens ceilandenses representam seu espaço urbano como se fosse a “soma” de seus lugares cotidianos. Isso foi explicitado tanto nas frases que construíram para apresentar o cartaz de seu espaço urbano quanto e nos momentos em que foram estimulados a dizer o que é o seu espaço urbano. A análise não permitiu inferir se o sujeito geográfico percebeu que tais lugares estão conectados, que constituem uma rede, um sistema de múltiplas faces e influências.

O lugar ganhou evidência no processo de pesquisa, tendo sido conceituado pelo jovem em muitas oportunidades favorecidas pela metodologia. O sujeito geográfico declarou toda uma estrutura de pensamento desenvolvido por suas ações em situações, inclusive, foi o que possibilitou identificar os traços de representações sociais de seu espaço urbano em seus conceitos sobre os lugares comentados. Para ele, esse conceito está atrelado aos significados, aos usos e às funções realizados por ele ou por seu grupo social.

Ao evidenciar o seu conceito de lugar, o sujeito geográfico mostrou muitos elementos que, também, se manifestam na definição acadêmica de lugar. No momento de falar e/ou de sua ação sobre um lugar específico, o jovem mostra que, na composição do que pensa, perpassa a representação social de seu grupo sobre a temática. A diferença é que essa representação social do grupo interage com o contexto de história de vida do sujeito, promovendo sua reflexão em ato e um rearranjo de seus esquemas mentais, o que leva a significá-lo e construir seu conceito de lugar.

Todavia, os jovens ainda não haviam percebido as conexões objetivas e subjetivas entre os lugares. Não observaram que os elementos que participam da constituição da representação social de um lugar influenciam outros lugares e reaparecem outras situações. A unidade de análise que examina a temática de lugar explicita muitas características concernentes ao tema.

A representação social do jovem sobre seu espaço urbano foi, portanto, multifacetada manifestando-se nos conceitos dos sujeitos requeridos em situações cotidianas e nas discussões que expressaram seu entendimento sobre um tema específico. Ou seja, as representações sociais revelaram-se nas ações do sujeito. Conforme a situação, o esquema construído pelo sujeito se sustentava em outra representação social, por isso foi constituída em diversos níveis.

Por exemplo, tal fato está presente na representação social da violência como um dos elementos que compõem o espaço urbano. Atos semelhantes podem, em uma situação, aparecer como proteção sendo que em outra revelam-se como violência, como o caso expresso por Ana (15), que considerou como ato de proteção as revistas realizadas por policiais a estudantes na porta de sua escola. No entanto, o mesmo sujeito, referiu-se às revistas que a polícia faz em ônibus com mercadorias irregulares de origem estrangeira como ato de violência.

Isso não invalida a representação social que prevalece no grupo de jovens sobre a violência urbana, mas mostra como a representação social de espaço urbano ocorre em

múltiplos níveis. Aqui aparece a representação social de violência no espaço urbano e a do que é violência mostrando-se como dois níveis complementares.

A violência é representada socialmente como aquilo que agride o sujeito ou seu grupo social. Caso seja uma agressão a um grupo social rival ou que pareça ser “pessoas que representam ameaça” para o meu grupo, a ação, passa a ser representada socialmente como proteção. Aí está um exemplo da complexidade dessa representação social.

A representação de um lugar revela-se na análise como a dimensão mais imediata do espaço urbano vivido pelo sujeito geográfico. Os lugares são mutantes, assim como sua representação social, pois dependem de características que envolvem as estruturas físicas urbanas, o grupo social que o ocupa e o próprio desenvolvimento ontológico do sujeito geográfico. Contudo, na juventude, a representação social de espaço urbano apresenta múltiplos traços de tempos passados, em especial, a infância.

As características das experiências da infância são (res)significadas, servem de ancoragem45 às representações sociais, estão presentes de diversas formas e com várias referências. Há momentos que se associam ao presente; em outros, as representações do presente reformulam as lembranças, negam o passado ou tentam “esquecê-lo”.

A psicosfera foi outra dimensão da representação social do espaço urbano do sujeito. Suas manifestações foram fortemente reveladas na análise das falas dos jovens. Caso ela se manifestasse como um elemento que pudesse colaborar para compor uma situação que fosse propícia para o sujeito realizar seus objetivos, ele tendia a ver o lugar de maneira positiva e se considerar participante em sua constituição. Isto pode ser percebido com Marcos (16) em relação à igreja, Ana (15) em relação à Feira do Guará entre outros momentos.

Caso fosse uma psicosfera que contribuísse para situações consideradas áridas, o sujeito tendia até a “negar” a importância do lugar em seu cotidiano. Então, aquele lugar era representado para o sujeito como algo socialmente indesejável, perigoso ou degradado. É o que ocorre com a quadra de esportes à noite para Adão (18), com o grupo dos “malandros” e a Praça do Relógio, com a prostituição, para Ana (15).

Outra dimensão revelada é a de que tais lugares são “limitados” por uma fronteira invisível materialmente, mas muito poderosa. São limites que separam grupos sociais no tempo e no espaço, que se instalam a partir de significações do sujeito e que foram “levantados” nas representações sociais daquele lugar. Isso pode ocorrer, também, se o sujeito

julgar o lugar “chique” demais para entrar, em outras palavras, está fora do padrão dos territórios freqüentados pelo seu grupo social.

Outras barreiras urbanas foram percebidas pelos jovens, geralmente, associadas à manutenção da integridade física do sujeito e à proteção de seu patrimônio. Nessa unidade de análise, estão as leis, as normas, as negociações no grupo, a construção de muros, as grades e as vigilâncias eletrônicas. Outras são impostas pela realidade cotidiana como a dificuldade econômica para pagar transportes e deslocar-se para as áreas de lazer.

Os limites também evidenciam uma representação social de um espaço urbano com lugares coletivos e lugares restritos. Falas como as de Adão (18) explicitam que a praça é um lugar onde todo mundo pode ir, passar e estar – é coletivo. A academia de esportes é restrita aos que praticam atividades desportistas e algumas áreas são apenas para sócios, portanto, é espaço restrito.

Alguns desses limites urbanos estão ligados à face da representação social de violência/segurança que o jovem compartilha sobre os seus espaços urbanos. Um beco não é mais percebido como uma passagem, mas área onde os “bandidos” se escondem. O shopping é seguro, é “chique”. O lugar para comprar, divertir-se e encontrar os amigos.

O uso/função do lugar também contribui para o estabelecimento de seus limites. Um espaço coletivo pode ser usado de diferentes formas. A praça pode se transformar em um lugar de ponto de encontro para jogar baralho, para beber e à noite é campo de práticas de pequenos delitos.

Já os lugares restritos, seus usos e funções são mais específicos e perpassam pela aceitação do grupo social que ali mantém uma hegemonia. À feira, supostamente, todo mundo pode ir, mas se deve portar conforme as regra do lugar. Não é permitido, por exemplo, fumar nos corredores. Diferentemente do que ocorre na praça que é um lugar menos regulado socialmente.

Portanto, a determinação do uso/função e até o que é uma edificação específica, como por exemplo, uma igreja, uma escola, uma passagem ou esconderijo de “malandro” é a representação social que o sujeito faz do que é referência de seu discurso. Essa representação social influencia em suas ações, sentimentos concernentes a assuntos que envolvem o tema. Contudo, o sujeito geográfico não consegue perceber que é ele, em suas ações sociais, que define o lugar, seu uso/função.

São os seres humanos que transformam um galpão em uma igreja ou um mercado. Depende da ação humana para que o mesmo galpão seja um centro de eventos. Logo, os

lugares são constituídos de sistemas de objetos e sistemas de ações que se articulam em determinada situação, e essa articulação torna-se possível diante das representações sociais dos sujeitos mediante o evento tratado.

Há momentos em que, na representação social do espaço urbano, os objetos, edificações, avenidas se “naturalizam”, como se sempre estiveram ali. O fato de existirem mudanças dos espaços urbanos ao longo da historia é visto como se fosse uma questão de tempo para a “modernidade” chegar àquele espaço urbano. Para o sujeito a sua representação social tem o tempo de sua existência e suas experiências, lembranças são fontes e ancoradouros para elas. Os depoimentos não demonstraram que os sujeitos geográficos percebem que a representação social se constitui em gerações e sobrepõe-se a elas.

Falas como as de Adão (18) e Flávio (15) revelam que Ceilândia já teve características encontradas hoje em outras cidades do Distrito Federal e Entorno onde a “modernidade ainda não chegou”. Outras declarações revelam o espaço de uma avenida como se sempre guardasse as características atuais, mesmo quando o sujeito percebe que estão diferentes das normas estabelecidas no planejamento urbano original. Nessa face da representação social do espaço urbano, perdem-se as ações históricas sociais dos sujeitos, as fases dos processos sociais de sua constituição e os sistemas que o mantêm como um todo.

Outra característica da representação social de usos e funções dos espaços urbanos é que elas alteram conforme o grupo que está no lugar e o período do dia. Assim, a quadra de esportes é um ponto de encontro para os amigos de Adão (18) durante o dia e quando não há aulas no local. À noite, adquire outro uso e passa a ser território de outro grupo, os chamados “malandros”.

Associado a esse aspecto, evidencio outra característica da representação social do jovem de seu espaço urbano: os elementos relacionados ao exercício de poder. Um poder praticado oficial, cotidianamente ou os que estão despercebido no seio da própria rotina do sujeito.

O poder é exercido no dia-a-dia em espaços restritos como o do grupo familiar, do social e oficialmente nas instituições como escola, igrejas . Esse traço da representação social revela outras características como por exemplo, o “tipo” de exercício de poder que se desenvolve, a ideologia atrelada a ele e o exercício político dos sujeitos nos seus grupos sociais. Os depoimentos orais evidenciam a necessidade de construção de práticas de ações caracterizadas pela autonomia política dos sujeitos e práticas democráticas tanto institucionais quanto dos sujeitos.

A infra-estrutura urbana e a estética são características reveladas na representação social do jovem sobre o seu espaço urbano. Os sujeitos tendem a percebê-las com maior nitidez conforme constroem referências comparativas, ou seja, o deslocamento e os acessos a outros lugares tendem a despertar os jovens, entre outras questões, para as características estéticas e de infra-estrutura de seus lugares cotidianos.

Os deslocamentos também possibilitam aos sujeitos geográficos desenvolverem várias habilidades concernentes a área de conhecimento da Geografia. Na pesquisa, identifiquei elementos como a percepção de diferenças nas seguintes características: geográficas naturais, entre urbano e rurais, entre diferentes áreas urbanas. Outro ponto é o desenvolvimento de um sofisticado sistema de localização cuja função é muito importante nas práticas de deslocamento e localização cotidianas.

As modernas tecnologias estão presentes dos carros aos computadores domésticos, aliando-se ao lazer, à vigilância. Os depoimentos dos sujeitos dessa pesquisa evidenciaram as representações sociais que se formaram em torno das modernas tecnologias e suas contribuições na representação do seu espaço. Para os jovens, elas indicam melhorias na vida dos sujeitos e, conseqüentemente, de seu espaço urbano. Houve uma indicação de que as mudanças ocorrem do uso que o sujeito faz da tecnologia e não ela por si.

Até essa parte do texto procurei delimitar a representação social do jovem sobre seu espaço urbano. Contudo, qual é a origem dessa representação social? Em que ela se ancora para se firmar tão fortemente no sujeito?

Uma das principais fontes da representação social são os sistemas de objetos46 que registram e corporificam a história social do espaço urbano. Esses objetos podem ser prédios antigos, monumentos, praças e até fotografias antigas da família que, de alguma forma, registraram aspectos do passado do espaço urbano. Apesar de muitas vezes os sujeitos não perceberem, os sistemas de objetos não expressam por si a história uma vez que eles estão entrelaçados aos sistemas de ações.

Nessa interação constituída por sistemas de ações e por sistemas de objetos, encontram-se os grupos sociais e as questões culturais das quais o sujeito participa. Esses grupos são fontes primordiais de representações sociais. Tais fontes podem se manifestar como orais que, nas histórias do “povo”, contam sobre seu espaço urbano ou se manifestar na situação que, tem no seu seio, a experiência do sujeito nas interações sociais.

Os deslocamentos dos sujeitos, associados a sua percepção, são tão fontes quanto elementos de desestabilização das representações sociais. Ainda há influência dos meios de comunicação. Diante de tais resultados resta-me questionar se as representações sociais simplesmente chegam ou há algo que as amarram aos saberes do sujeito.

As representações sociais se estabelecem por meio da ancoragem que é um processo subjetivo. A ancoragem envolve o contexto social que o jovem de Ceilândia se insere, o processo da experiência e a história de vida do sujeito. Para que uma representação seja significada pelo sujeito é necessário que haja algo como referência, na qual ela possa se amarrar até se instaurar e posteriormente se manifestar, objetivando-se.

É esse processo que possibilita o que é externo e estranho ao sujeito se instalar em seus saberes e tornar-se conhecido, em especial, associada à noção de seu espaço urbano. É um processo que vem de fora para os saberes do sujeito. No final desse processo, a representação social perfaz um movimento que se instala no sujeito e ele a expressa. Isso me levou a conceber uma relação dialética tanto quanto dialógica entre desenvolvimento da representação social e os saberes associados ao espaço urbano.

Alguns exemplos do processo de ancoragem da representação social de jovens ceilandenses sobre o seu espaço urbano ocorrem entrelaçados a elementos como:

- As próprias experiências registradas em sua história de vida. Por exemplo, os casos da violência urbana presentes nos depoimentos de Ana (15), e o fato de a estrutura física se relacionar a problemas de saúde e à qualidade de vida, questão comentada também por Flávio (15).

- Os rastros deixados nos espaços urbanos e os elementos dos sistemas de objetos. Nos rastros da degradação e das pichações existentes na quadra de esportes é que Adão (18) ancora a representação social da presença dos “malandros” nesse lugar à noite. Outro exemplo é a questão de as grades serem relacionadas, por Flávio (15) e Ana (15), à modernidade, à tecnologia e à ascensão financeira.

- A ancoragem vincula-se, ainda, a sentimentos de experiências anteriores que ocorreram em situações e contextos diferentes. Essa manifestação pode ser percebida nas questões de Marcos (16) em relação à psicosfera de sua escola atual.

- Comparações com exemplos de sujeitos conhecidos ou membros do grupo social. Esse foi o caso de Ana (15) quando comentou que alguns feirantes

tiveram ascensão financeira e isto é um estímulo para o seu trabalho e referentes à prostituição de jovens, usando como um exemplo negativo e que reforça a questão “positiva” sobre a valorização do trabalho.

- As informações originadas nos meios de comunicação também ancoram os saberes dos jovens acerca de seu espaço. Por exemplo, a que se refere à arborização de Ceilândia e que, posteriormente, Flávio (15) reconsidera como se referindo apenas a Brasília e não a todas às cidades do Distrito Federal. Nesse segundo momento, o jovem usou a análise de seu ambiente para modificar a primeira informação.

Evidenciou-se que a ancoragem pode ocorrer entrelaçando-se, muitas vezes, a mais de uma referência. Nos itens anteriores, indicaram-se alguns exemplos com alusão ao elemento que se destacou ou, na situação, manteve um papel centralizador. No entanto, nas unidades de análise, evidenciaram-se amarrações secundárias ou associações de elementos na constituição do processo de ancoragem.

A objetivação47 ocorreu em dois momentos: primeiramente, em que a palavra (signo) toma a força do objeto representado. Isso ocorre com o Marcos (16) em sua escola, pois, para ele, a situação de “rejeição” em que vive é tão forte que está presente quando se refere a ela. O segundo momento ocorreu no instante de manifestação da objetivação que, inclusive, contribui com a configuração dessa situação.

A objetivação se manifesta principalmente nas situações vividas pelos sujeitos e nos seus discursos sobre temas específicos. Por exemplo quando:

- O sujeito se refere ao exercício do poder e da ideologia e na sua maneira de lidar em situação que o envolve.

- No seu discurso sobre a violência urbana.

- No uso/função que faz dos lugares que freqüenta juntamente com seu grupo social e nos discursos relacionados ao uso/função que pensa ter os lugares urbanos;

Assim, na pesquisa mostrei a representação social de um grupo de jovem de seu espaço urbano. O processo que constituiu essa representação social, ou seja, sua origem, foi a ancoragem e a objetivação. Nos resultados anteriores, foram apresentados alguns exemplos, mas outras análises podem ser localizadas no capítulo referente aos sistemas de unidades de análise.

Nesta pesquisa, ficou evidente que esses jovens são sujeitos de seus conhecimentos em suas realidades cotidianas. Quando isso ocorre em situações geográficas, tem-se um sujeito geográfico. Esse conceito foi articulado na teorização, no processo de pesquisa e para essa pesquisa. Esse resultado conceitual foi antecipado no capítulo referente aos desafios epistemológicos.

É importante ressaltar que os resultados descritos anteriormente e outros que serão comentados posteriormente, nesta seção, foram possíveis em função do método desenvolvido para e nesta pesquisa. Logo, o método também foi um resultado da própria pesquisa.

Outra contribuição da pesquisa foi analisar como ocorre, em situações cotidianas, a prática geográfica. Ações que são desenvolvidas por sujeitos geográficos com o objetivo de atender a suas necessidades naquela situação e, dessa forma, desenvolvem várias habilidades

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