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Parte II – Temas desenvolvidos ao longo do estágio

3. Projeto 2 – Campanha de sensibilização “Dar movimento à vida”

3.3. A atividade física e a obesidade

3.3.1. O exercício físico e as comorbilidades da obesidade

O exercício físico está associado positivamente às comorbilidades da diabetes, em adição à ajuda na perda de peso.

A perda de peso, aliada ao exercício físico, aumenta o controlo da glicémia na diabetes, diminui o risco cardiovascular, pela redução da tensão arterial e da dislipidemia, sendo que neste aspeto, a redução de apenas 1kg no peso, pode significar um abate de 1% no nível de colesterol LDL46.

No que diz respeito à saúde mental, a prática de atividade física conduz à melhoria do funcionamento mental ligado ao declínio cognitivo relacionado com a idade, ansiedade, depressão e auto-estima num doente obeso ou com excesso de peso43,52.

3.4. Projeto desenvolvido

‘’Dar movimento à vida’’ consistia em três etapas. Primeiro, solicitava que o utente retirasse um cartão “Sabias que?’’ (Anexo 4), o qual levava a uma discussão mediante o conteúdo deste. Posteriormente, explicava a campanha, abordando a temática e, por fim, incitava a retirar um cartão “Desafio-me a…’’ (Anexo 5).

Cada cartão “Sabias que?’’ continha ora curiosidades sobre o tema, ora factos, como diretrizes aconselhadas para a atividade física. Cada cartão “Desafio-me a…’’ continha um desafio, simples e possível para as diferentes faixas etárias e tinha como objetivo colocar a pessoa a praticar atividade física, após elucidação sobre os seus benefícios.

A idealização da campanha teve como alicerce a desmitificação da temática através da criação de um ambiente lúdico, simples e chamativo que proporcionasse a reflexão e ação por parte da população.

3.5. Conclusão

Em pleno século XXI, a prevalência da obesidade tem subido a um ritmo alarmante, com a constante introdução de produtos processados e alto teor em gordura, a inatividade física e fatores como o stress e os novos meios tecnológicos. Desta, surgem cada vez mais problemas, como a hipertensão, dislipidemia, diabetes e depressão. Por conseguinte, é fulcral ter em mente que a obesidade é um problema de saúde pública e que é preciso agir.

Cabe ao farmacêutico promover a literacia em saúde, educando e esclarecendo a população sobre todos os aspetos desta temática, nomeadamente os benefícios da atividade física e as desvantagens da inatividade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, literacia em saúde é o “conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para ganharem acesso a compreenderem e a usarem informação de formas que promovam e mantenham boa saúde”. Segundo a DGS, uma das melhores estratégias para aumentar os níveis de atividade física nas populações é o “Aconselhamento sobre atividade física nos serviços de saúde”. Por conseguinte, na farmácia comunitária, o farmacêutico encontra-se num local privilegiado para a promoção da literacia em saúde, permitindo-lhe capacitar os utentes em diversos temas relacionados com a saúde, como é o caso da atividade física.

A campanha realizada teve bom resultado, devido ao entusiasmo e interesse por parte da população. O facto de iniciar a atividade com o cartão, permitiu despertar a curiosidade e criar a atenção necessária para a abordagem da temática. Na generalidade, as pessoas ficaram consciencializadas quer para os benefícios da atividade física, quer para os riscos da inatividade física.

CONCLUSÃO FINAL

O estágio curricular caracterizou-se como o ponto mais marcante de todo o meu percurso no Mestrado Integrante em Ciências Farmacêuticas, pela oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido e contactar de perto com a realidade do farmacêutico na farmácia comunitária.

A Farmácia do Campo terá um papel de destaque na minha formação e na minha futura carreira profissional, pela constante aprendizagem aos longo destes meses, que além de conhecer a dinâmica de uma farmácia e o dia-a-dia do trabalho do farmacêutico, me ajudou a idealizar o farmacêutico como uma fonte fidedigna para os utentes e um pilar no sistema de saúde do país.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

ANEXO I – Lista de medicamentos ou categorias de medicamentos sujeitos a receita médica que não

ANEXO II – Questionário do projeto “Estudo do consumo de psicofármacos”

Género: Feminino Maculino Data de nascimento: _______________

Fármaco: _________________________

1. Qual a razão da toma do medicamento? Sintomas? O que o levou a procurar o medico?  Depressão

 Dificuldade em dormir  Desânimo, Desalento  Cansaço

 Falta ou excesso de apetite  Dificuldade de concentração  Humor persistentemente triste

 Outro: ________________________________________________________

2. Quando iniciou o tratamento? (idade)

_____________________________________________________________________ 3. Alguma vez descontinuou o tratamento?

 Sim  Não

4. Se sim, qual o motivo da descontinuação?  Melhoria de sintomas

 Esquecimento

 Outro:_________________________________________________________

5. Tem tomado o medicamento seguindo as indicações do médico ou farmacêutico?  Sim

 Não

6. Alguma vez geriu a posologia consoante a sua necessidade?  Sim

 Não

 Sim Qual: _______________________________________  Não

8. Sentiu melhoras? Em quais dos sintomas?

 Sim ________________________________________________  Não

9. Antes de recorrer ao tratamento farmacológico, experimentou medidas nâo farmacológicas?

 Sim Qual?:__________________________________  Não

10. Toma outros medicamentos?

ANEXO III – Levantamento das respostas ao questionário do projeto “Estudo do consumo de psicofármacos” Género Idade 1. Qual a razão da toma do medicamento? Sintomas? O que o levou a procurar o medico? 2. Quando iniciou o tratamento? Idade? (duração tratamento) 3. Alguma vez descontinuou o tratamento? 4. Se sim, qual o motivo da descontinuação? 5. Tem tomado o medicamento seguindo as indicações do médico ou farmacêutico? 6. Alguma vez geriu a posologia consoante a sua necessidade?

1 M 45 esquizofrenia 14 (31) Não --- Sim

Não 2 M 65 Dificuldade em dormir Cansaço

55 (10) Não --- Sim Não

3 M 55

depressão

ansiedade 53 (2) Não --- Sim

Não 4 F 70 Cansaço Humor persistentemente triste

50 (20) Sim Melhoria dos

sintomas Sim

Não

5 F 49 Ansiedade à noite 45 (4) Sim Esquecimento Sim

Não

6 M 43

depressão

Desânimo\Desalento 22 (21) Sim Esquecimento Sim

Não 7 F 83 Depressão Humor persistentemente triste

81 (2) Sim Esquecimento Sim Sim

8 F 60 Ansiedade 50 (10) Não --- Sim

Não 9 F 79 Ansiedade Humor persistentemente triste

59 (20) Sim Esquecimento Sim Não

10

F 38

Dificuldade em dormir Cansaço

37 (1) Sim Escolha Própria Sim Não

11 M 68 Desânimo\Desalento 53 (15) Sim Escolha Própria Sim

Não 12 F 74 Dificuldade em dormir Desânimo\Desalento Humor persistentemente triste

43 (31) Sim Decisão médica Sim Não

13

F 59

Dificuldade em dormir Depressão

57 (2) Não --- Sim Sim

14 F 62 Depressão 62 (0) Não --- Sim

15 F 77

Esclerose Lateral

Amiotrófica 76 (1) Não --- Sim

Não 16 M 56 Depressão Desânimo\Desalento Humor persistentemente triste

53 (3) Não --- Sim Não

17 F 58 Depressão 55 (3) Não --- Sim

Não

18 M 69

Dificuldade em

dormir 31 (38) Não --- Sim

Sim 19 F 71 Dificuldade em dormir Depressão Humor persistentemente triste

43 (28) Sim Melhoria dos

sintomas Sim Sim 20 F 54 Dificuldade em dormir Cansaço

44 (10) sim Esquecimento Sim Não

21 M 43

Depressão

Ansiedade 28 (15) sim Esquecimento Sim

Não 22 M 45 Dificuldade em dormir Depressão

40 (5) não --- Sim Sim

23 M 79

Dor crónica Ansiedade

79 (10

meses) não --- Sim

Não 24 M 41 Dificuldade em dormir depressão crónica 41 (1ª x) --- --- --- --- 25

M 45 depressão 44 (1) sim Esquecimento Sim Sim

7. Alguma vez sentiu algum efeito secundário? Qual? 8. Sentiu melhoras? 9. Antes de recorrer ao tratamento farmacológico, experimentou medidas nâo farmacológicas? Medicamentos 1 Sim Efeitos

Extrapiramidais Sim Não

Lorazepam, Haldol, Olanzapina, Triticum, Fenofibrato, Tercian

2 Não --- Sim Não

Lorenin, Risperidona, Artane,

Dulcolax, Tromalyt, Fluconazol

3 Não --- Sim Não

Lorazepam,

Sertralina,Quetiapina,Topiramato

4 Não --- Sim Não

Venlafaxina, castalium, Esomeprazol, Ramipril, Atorvastatina, Eutirox

6

Não --- Sim Não

Olanzapina, Lorazepam, Tri-

hexifenidilo, dinozina, Terbinafina, Haloperidol

7

Não --- Sim Não

Sertralina, Alprazolam, Omeprazol, Montelucaste, Quetiapina, Sinvastatina, Nitradisc, Neurolex, Beta-

histina

8 Não --- Sim Não

Escitalopram, Valsartan, Bromalex,

Adalgur

9 Não --- Sim Não

Xanax, Seroxat, Zanicor, Blopress, Eucreas, Ganfort

10 Não --- Sim Não Victan

11 Não --- Não Não

Duloxetina, Fenofibrato, Nevibolol,

Eucreas, Lansoprazol

12

Não --- Sim Não

Lorazepam, Victan,

Valsartan+Hidroclorotiazida, Fenofibrato

13 Não --- Sim Não Triticum, Nebilet, Sinvastatina

14 Não --- Sim Não Sertralina, Stablon

15 Não --- Sim Não

Sertralina, Quetiapina, Carvediol,

Furosemida, aspirina

16 Não --- Sim Não

Diazepam, Lisinopril+Hidroclorotiazida, Mirtazapina

17 Não --- Sim Não Lorazepam

18 Não --- Sim Não Lorsedal, Levemir, Januvia, Diamicron

19 Não --- Sim Não Lorenin

20 Não --- Sim Não Ansilor

21 Não --- Sim Não Escitalopram, alprazolam

22 Não --- Sim Não diazepam, alprazolam

23

Sim Vómitos Sim Não

Sertralina, lansoprazol, perindopril,

eliquis, dol-u-ron,glucosamina, atorvastatina, pregabalina, latanoprost

24

--- --- --- Não

Paroxetina, Lexotan, Tegretol CR, daflon, gelsectan, normatal,

espironolactona

25 Não --- Sim Não

Lorazepam, olanzapina, latanaprost, timoptol

ANEXO IV – Cartões “Sabias que?”

2018-2019

Centro Hospitalar Universitário do Porto

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Centro Hospitalar Universitário do Porto – Hospital Geral de Santo

António

Maio a Junho de 2019

Ana Manuel Clemente Oliveira Teixeira

Ana Sofia Ribeiro Cardoso

Lúcia Daniela de Sousa Rodrigues

Sílvia Cristina da Costa Mateus

Orientadora: Dra. Bárbara Santos

Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 16 de julho de 2019

Agradecimentos

Dois meses passados, não poderíamos deixar de agradecer a toda a equipa dos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar do Porto, que direta ou indiretamente, proporcionou um excelente estágio.

Este estágio não seria possível sem a intervenção da comissão de estágios curriculares da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, pelo que agradecemos a organização inerente. Gostaríamos de agradecer, de forma particular à Dr.ª Patrocínia Rocha, Diretora Técnica dos Serviços Farmacêuticos, por nos ter dado esta oportunidade, e à nossa orientadora, Drª Bárbara Santos pela disponibilidade, orientação e acompanhamento.

O nosso obrigado a todos os farmacêuticos, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, Auxiliares e Administrativos com os quais tivemos a oportunidade de trabalhar, pela partilha de conhecimentos e experiências e por nos fazerem sentir parte do grupo.

Resumo

O presente relatório descreve o Estágio Profissionalizante em Farmácia Hospitalar, realizado no Centro Hospitalar do Porto e inserido no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas.

O estágio decorreu nos meses de maio e junho de 2019, com orientação da Dr.ª Bárbara Santos, visando uma formação relativa às atividades de um Farmacêutico num contexto hospitalar.

Cada capítulo é respetivo a uma unidade dos Serviços Farmacêuticos, onde são descritos o funcionamento geral, o papel do farmacêutico hospital e as atividades por nós desenvolvidas.

Índice

Agradecimentos... IV Resumo ... V Lista de abreviaturas ... VIII Índice de anexos ... X Introdução ... 1 Centro Hospitalar e Universitário do Porto ... 1 Serviços Farmacêuticos ... 1 Organização do Estágio ... 2 1. Armazém de Produtos Farmacêuticos ... 2 1.1. Atividades realizadas ... 2 2. Distribuição de Medicamentos ... 2 2.1. Distribuição Clássica ... 3 2.2. Distribuição Individual Diária ... 3 2.2.1. Validação e monitorização da prescrição médica ... 3 2.2.2. Aviamento de medicamentos e produtos farmacêuticos em dose unitária ... 4 2.2.3. Circuitos especiais de distribuição de medicamentos ... 4 2.2.3.1. Estupefacientes e psicotrópicos ... 4 2.2.3.2. Hemoderivados ... 5 2.2.3.3. Antídotos ... 6 2.2.3.4. Material de penso ... 6 2.2.4. Atividades realizadas ... 6 2.3. Distribuição em Regime Ambulatório ... 6 2.3.1. Gestão do atendimento na Farmácia do Ambulatório ... 6 2.3.2. Organização dos medicamentos e outros produtos de saúde na UFA... 7 2.3.3. Validação, Monotorização e Dispensa da Prescrição Médica no Ambulatório ... 7 2.3.4. Devolução de medicamentos ... 9 2.3.5. Venda de medicamentos ... 9 2.3.6. Atividades realizadas ... 9 3. Unidade de Farmacotecnia ... 10 3.1. Produção de medicamentos não estéreis ... 10 3.1.1. Atividades realizadas ... 11 3.2 Fracionamento e reembalamento... 12 3.2.1 Atividades realizadas ... 12 3.3 Produção de Preparações Estéreis ... 12 3.3.1 Produção de Medicamentos Estéreis ... 13 3.3.2 Produção de Bolsas de Nutrição Parentérica ... 14 3.3.3 Atividades realizadas ... 14 4. Unidade de Farmácia Oncológica ... 15 4.1 Instalações da UFO ... 15

4.2 Funcionamento da UFO ... 15 4.3 Atividades realizadas ... 16 5. Ensaios clínicos ... 16 5.1. Condições para a realização de um ensaio clínico ... 17 5.2. Circuito do medicamento experimental ... 18 5.3. Atividades realizadas ... 19 6. Cuidados Farmacêuticos ... 19 6.1. Atividades realizadas ... 19 Conclusão ... 20 Bibliografia ... 21 Anexos ... 26

Lista de abreviaturas

CHUP – Centro Hospitalar Universitário do Porto SF – Serviços Farmacêuticos

APF – Armazém de Produtos Farmacêuticos

UFO – Unidade de Farmácia Oncológica DID – Distribuição Individual Diária

UFA – Unidade de Farmácia em regime Ambulatório UEC – Unidade de Ensaios Clínicos

TSDT – Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica AO – Assistente Operacional

GHAF – Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia

CdM – Circuito do Medicamento

CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica

FHNM – Formulário Hospitalar Nacional do Medicamento RNM – Resultados Negativos associados à Medicação PRM – Problemas Relacionados com os Medicamentos DCI – Denominação Comum Internacional

PI – Portal Interno

INCM – Instituto Nacional da Casa da Moeda

CAUL – Certificado de Autorização de Utilização do Lote

PS – Produto de Saúde FF – Forma Farmacêutica NE – Não estéril PV – Prazo de Validade OP – Ordem de Preparação SA – Substância Ativa

RCM – Resumo das Caraterísticas do Medicamento

NP – Nutrição Parentérica

CFLv – Câmara de Fluxo Laminar Vertical

CTX – Citotóxico

CFL – Câmara de Fluxo Laminar

EC – Ensaio Clínico

ME – Medicamento Experimental BPC – Boas Práticas Clínicas

Índice de anexos

Anexo 1 – Armazém de Produtos Farmacêuticos ... 26 Anexo 2 – Camara frigorífica do Armazém de Produtos Farmacêuticos ... 26 Anexo 3 – Zona de receção de encomendas ... 27

Anexo 4 – Kanbam ... 27 Anexo 5 – Pyxis Medstation® ... 28 Anexo 6 – Sistema manual de gavetas - Torre ... 29 Anexo 7 – Sistema semiautomático - Pharmapick ... 30 Anexo 8 – Malas com a medicação para cada doente na respectiva gaveta identificada ... 31 Anexo 9 – Carros para o transporte de medicamentos e produtos farmacêuticos pedidos através do

Portal Interno ... 32

Anexo 10 – Requisição de medicamentos psicotrópicos e estupefacientes ... 33

Anexo 11 – Requisição de medicamentos hemoderivados ... 34 Anexo 12 – Requisição de material de penso ... 35 Anexo 13 – Trabalho carbapenemos ... 36 Anexo 14 – Exemplo de OP de manipulado preparado na unidade de produção de medicamentos

não estéreis ... 38

Anexo 15 - Lista de patologias e respetivos medicamentos ao abrigo da Distribuição em Ambulatório

...39

Anexo 16 – Balcões de atendimento da UFA ... 40

Anexo 17 – Organização dos Medicamentos na UFA ... 40 Anexo 18 – Lista alfabética dos medicamentos e respetivo número de gaveta ... 41 Anexo 19 – Legenda das etiquetas da FA de diferenciação das dosagens ... 41 Anexo 20 - Prateleiras e armário destinados aos anti-retrovíricos... 41

Anexo 21 - Frigorífico com medicamentos de frio na UFA ... 42

Anexo 22- Classificação dos medicamentos de acordo com condições de conservação em caso de

Anexo 23 - Armários destinados ao armazenamento de produtos de saúde como agulhas e

recipientes de recolha de material cortante ...42

Anexo 24 - Impresso para prescrição de medicamentos em terapêutica programada, usado pelo

serviço de Gastrenterologia e Nutrição ... 43

Anexo 25 - Publicação informativa sobre o uso correto do medicamento cedida aos doentes na UFA

... 43

Anexo 26 - Termo de Responsabilidade cedido aos doentes na UFA ... 43

Anexo 27 - Formulário de autorização de prescrição de Thalidomide Celgene® (programa de

prevenção da gravidez) ... 44

Anexo 28 – Metodologia de Designação do Lote de Produção de Preparações Estéreis………45

Anexo 29 – Transfer entre a sala negra e a sala branca……….45

Anexo 30 – Câmara de Fluxo Laminar vertical (CFLv)………..45

Anexo 31– Ordem de Preparação de Bolsas de NP………..46

Anexo 32 – Bolsas de NP preparadas, rotuladas e embaladas………..46

Anexo 33 – Organização da sala negra: Frigoríficos………47

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