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O F UTURO DAS G RANDES E MPRESAS N ACIONAIS

5. CONCLUSÕES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS

5.3. D ESENVOLVIMENTOS F UTUROS

5.3.2. O F UTURO DAS G RANDES E MPRESAS N ACIONAIS

As grandes empresas nacionais, têm investimentos diferentes das PME, neste caso, as empresas tendem a estender os seus negócios para o estrageiro, apostando assim na internacionalização, uma vez que, o tipo de obras realizadas por estas empresas está, cada vez mais, extinto em Portugal; consequência da falta de investimento por parte dos Estado, sendo este um dos principais clientes das grandes empresas. O facto do Estado, ter sido o principal cliente destas empresas ao longo das últimas décadas, dificultou ainda mais a situação financeira destas, uma vez que, este aumenta cada vez mais o prazo de pagamento

As medidas tomadas pelas PME, não são aplicáveis nas grandes empresas, visto que, estas já apresentam todas essas características, são empresas estruturadas e organizadas, que apostaram com antecedência na especialização e qualificação dos seus quadros técnicos, de forma a poderem realizar obras de maior dificuldade, quer em Portugal, quer no estrageiro.

Este tipo de empresas mais qualificadas, são mais estáveis, têm a possibilidade de pagar salários mais elevados e estão melhor posicionadas para fazerem investimento no estrageiro, contribuindo para que o sector da construção seja um sector exportador.

As grandes empresas terão num futuro próximo, um papel importante no progresso da indústria da construção, sendo estas que possuem mais meios e as que conseguem investir em todos os tipos de mercados. Este tipo de empresas tem mais facilidade em se readaptar às novas exigências do mercado e se reajustarem a novos tipos de trabalho; neste caso as empresas podem investir mais intensamente na área da reabilitação ao contrário das PME que não estão tão habilitadas para trabalhos mais elaborados. A reabilitação de construções existentes é mais complexa do que a construção corrente, pelo que, as intervenções nesta área, principalmente, a conservação do Património, exigem um melhor planeamento, quer no projeto, quer na conceção, o que obriga a uma maior qualificação das empresas e dos profissionais envolvidos; daí estes trabalhos serem mais direcionados para as grandes empresas. Num momento em que a oferta é superior à procura, as empresas para obterem sucesso, têm de fazer face à forte concorrência que se faz sentir quer a nível nacional, quer internacional; desta forma têm de fazer um investimento na base da qualidade, de forma a diferenciarem-se e melhoraram a sua capacidade para apresentarem preços mais competitivos, não descuidando a qualidade. Outra vertente de investimento será ao nível da inovação dos projetos, dos trabalhos de construção e dos materiais aplicados em obra.

O investimento das grandes empresas no mercado internacional, poderá trazer benefícios também às empresas de classes mais baixas, visto que, em muitas situações as classes mais altas levam consigo empresas subcontratadas e fornecedores de materiais.

É possível indicar os três tipos de prioridades que as empresas de grandes dimensões devem seguir, de forma, a melhorar a economia portuguesa, sendo elas, a internacionalização, competitividade e inovação.

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