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O MASP como protagonista do DESIGN alguns apontamentos

Senhor, Mirante das Artes e Vogue Arte

Exposição 12 Cerâmica de Apiaí

5.1 O MASP como protagonista do DESIGN alguns apontamentos

Embora não haja textos específicos de Bardi para algumas exposições, estas merecem ser citadas entre tantas que o MASP protagonizou para o público paulistano. Acredita-se que muitas com o olhar curatorial de Pietro Maria Bardi.

A “Moda Brasileira” foi uma exposição que ocorreu em dezembro de 1971. Essa mostra apresentou uma retrospectiva da indústria brasileira de 1960 a 1970, acompanhada de coreografia e happening. O objetivo era o de exibir o surgimento da indústria brasileira na moda com estilo e padronagem própria. Foi apresentado junto aos vestidos o desenho original dessa padronagem realizado por artistas como Manabu Mabe, Volpi, Renina Katz, entre outros. Para Bardi “a moda é a arte de todos e de comunicação direta na vida, a moda é a célula mãe do estilo, o estilo é o elemento que forma a história da arte e por isso a moda faz parte da arte”. (Bardi em entrevista ao estado de São Paulo, 1971, p. 16)

Em 1973 ocorreu a exposição “A palavra e a imagem”, exposição em parceria com o MOMA- Museu de Arte Moderna de New York, foi formada por cartazes escolhidos pelo departamento de arquitetura e desenho do museu americano. As obras foram escolhidas por suas qualidades intrínsecas e estéticas, bem como pelo significado do desenho gráfico moderno. Entre os artistas foi possível ver trabalhos de designers gráficos como Karl Gestner, Milton Glaiser, Bruno Munari e Paul Rand.

No período de 05 a 30 de março de 1986, o MASP expôs “Cranbrook Academy of Art: uma visão contemporânea”. Esta mostra focalizou a inter-relação entre arte e design, numa das mais importantes escolas de ensino superior de arte dos Estados Unidos. A academia foi criada em 1925 pelo arquiteto Eliel Saarinen, sendo considerada um modelo

141 na área. Foram apresentados 43 trabalhos (entre móveis, tapetes, quadros e esculturas) sete fotografias e nove painéis, trazidos ao Brasil pelo United State Information Service (USIS).

Assim entendemos que, ao mostrar ao público o processo criativo da escola Cranbrook, o MASP introduziu no Brasil o discurso do design gráfico pós-moderno, pois a produção gráfica da escola era baseada na filosofia da desconstrução do filósofo Argeliano Jacques Derrida, trazendo assim questionamentos no uso da tipografia como imagem, percorrendo a desconstrução de elementos verbais reconhecidos como os iniciadores do design pós-moderno na linguagem do design gráfico (Kopp, 2002, p.70). Desse modo, consideramos esta exposição como sendo de vanguarda em São Paulo, pois o design gráfico brasileiro ainda discutia uma produção bastante modernista.

Isto posto, as exposições propriamente ditas e o olhar crítico de P.M.Bardi sobre elas e em seus textos abriu espaço para debates avançados para a coletividade do design, discursou sobre as inovações neste campo e criou diálogos com os diferentes momentos da história. Além disso, Bardi articulou discussões com muitos críticos do design e apresentou, no espaço museológico do MASP, exposições que ainda hoje são “estranhas” à museologia tradicional.

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Considerações

A proposta desta pesquisa foi explorar os discursos de Pietro Maria Bardi em seus ensaios sobre design e ao mesmo tempo contribuir e ampliar a historiografia do design brasileiro. Visando a cumprir os objetivos propostos na introdução observou-se que Bardi iniciou sua jornada no Brasil no momento em que o país estava iniciando seu processo de industrialização e as Bienais de Arte em São Paulo surgiram como força deste processo. Na primeira Bienal a presença de Max Bill e o contato com Le Corbusier foram importantes para reforçar os discursos modernistas de Bardi. Embora influenciado pelos dois arquitetos modernistas, o professor entendia que os aspectos culturais no Brasil ainda não haviam sido pesquisados suficientemente e que os mesmos poderiam estar conectados com a modernização do país, assim, a convergência poderia ser a solução.

No MASP-Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Pietro Maria Bardi articulou exposições sobre a indústria propondo um Museu moderno e, assim, importando as mesmas discussões do MOMA de New York. Ele pretendia levar para o museu objetos produzidos pela indústria de tal maneira que pudessem ser observados pela sociedade.

Parafraseando o próprio Bardi em seu livro Excursão ao território

do Design, de 1986, o professor incursionou no território do design, discutiu e valorizou a arte, o artesanato e a indústria, e

analisou sistemas tecnológicos. Traçou em seus textos conexões históricas desde Altamira, percorrendo Arts and Crafts,

Werkbund, Bauhaus, Ulm e Memphis, discutiu ergonomia,

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com objetos de arte e com objetos conceituais. Conheceu e divulgou a produção de importantes oficinas, como a grande fábrica de cadeiras de Jundiaí Sperandio Pellicciari, e as comparou com a produção de cadeiras industrializadas Oca,

Data Line entre outras.

Polemizou e analisou a moda brasileira na tentativa de superar a moda estrangeira, acreditando que o Brasil deveria produzir a sua própria moda, assim, apresentou a coleção Rhodia, em 1972. Hoje, como fruto desta discussão podemos apreciar a moda brasileira de Ronaldo Fraga e Patrícia Vieira, entre outros

designers.

Bardi discursou, deu sua opinião sobre todas as ramificações do

design brasileiro, por meio do Instituto de Arte Contemporânea

(IAC – Primeira escola de design no Brasil) plantou a semente do

design e mostrou ao mercado a importância disso através das

exposições e ensaios, expoentes da escola como Alexandre Wollner, Emilie Chamie, Cauduro, Martino, e outros.

Os textos demonstram o quão eclético era seu conhecimento desde o gabinete de curiosidades à tipografia, da arte ao design, da fotografia à propaganda, ele era um “Bardi de ideias”, as quais muitas vezes materializadas pela arquiteta Lina Bo Bardi, ou às vezes por ele mesmo, como pode ser observado nos desenhos de uma exposição de calçados cujos registros pertencem à Biblioteca e Centro de Documentação do MASP. Este que chamamos de curador “Bardi” articulou textos com William Morris, Gillo Dorfles, Vico Magistretti, Max Bill, Alois Riegl, Nikolas Pevsner, Frank Loyd Wright, Le Corbusier, Ezio Manzini, Umberto Eco e Victor Papaneck, com seu livro Design

for the real world, quando Papaneck não era ainda conhecido no

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Este trabalho é, sem dúvida, o início de tudo o que deve ser pesquisado sobre os textos de Bardi. Aqui apresentamos somente um recorte, o “DESIGN”. Deixamos também o registro de que Pietro Maria Bardi, ou “o professor” foi aquele cujo olhar era o de curador das mais de 100 exposições de design que ocorreram no MASP durante sua gestão.

No início desta pesquisa levantamos uma hipótese, de que Bardi era um curador contemporêneo, mas agora, ao final a consideramos uma certeza: a de que Bardi possuiu “Um olhar de

vanguarda, pesquisador, sobretudo, daquele que entende que em arte não há divisões”.

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