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O papel da mídia diante da crise ambiental

CAPÍTULO 3 OS MECANISMOS TECNOLÓGICOS DE INFORMAÇÃO

3.3 O papel da mídia diante da crise ambiental

É certo afirmar que o mundo atual não consegue mais se desvincular dos impactos progressivos da mídia, a qual vem aproximando fronteiras, povos e culturas diferentes com tecnologias, permitindo a troca e o acesso às informações instantâneas, há um novo paradigma que direciona uma civilização gradativamente interativa. (TRIGUEIRO, 2012, pág. 294).

Conjuntamente com a evolução das mídias em escala global, estamos diante de uma crise ambiental alarmante e sem precedentes. Dessa forma:

Na era da informação, na Idade Mídia, os assuntos ambientais vão ganhando cada vez mais espaço, importância e prestígio. Cresce o entendimento entre profissionais de comunicação – ou provedores de

conteúdo independentes sem vinculação formal com o jornalismo – de que

os assuntos ligados ao meio ambiente extrapolam a conexão rasteira com a fauna e a flora para alcançar um sentido mais amplo. (TRIGUEIRO, 2012).

Conforme já analisado, com amparo em Conferências Internacionais e na própria legislação vigente no país, afirma-se que os meios de informação exercem papel fundamental no implemento da educação ambiental na sociedade.

Todavia, insta mencionar que os desafios contemporâneos impostos à natureza ainda carecem de maior espaço na mídia. Segundo André Trigueiro, tal fato ocorre porque os meios de informação e os profissionais midiáticos se manifestam, principalmente, por conteúdos imediatistas, não muito distante do presente. As tragédias ambientais, como o aquecimento global, embora seus efeitos já se reflitam na atualidade, os grandes eventos catastróficos provêm de projeções realizadas por especialistas, cuja probabilidade de ocorrência será verificada somente daqui décadas ou séculos. (TRIGUEIRO, 2012, pág. 294).

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Com isso, o espaço nos noticiários e programas são frequentemente subtraídos e, por vezes, os assuntos que envolvem a natureza e sua complexidade não são explorados e detalhados como deveriam.

Cumpre mencionar também, que a causa ambiental enfrenta constantemente poderes maiores, como o político e o econômico. Não há iniciativas marcantes que vise atrelar o desenvolvimento com a sustentabilidade. Como estamos diante de um domínio capitalista, as indústrias – que também controlam os meios de informação – tendem a suprimir informações que não lhe são convenientes.

Não há como discordar que a natureza encontra-se em um estado caótico de conservação escassez dos recursos naturais. Por isso, é preciso que as pessoas adquiram conhecimento e atinjam um nível de compreensão basilar acerca de todos os elementos que abarcam o meio ambiente natural. Fatos estes, que serão possíveis somente com a educação ambiental.

Nessa perspectiva:

A preservação dos recursos naturais é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e o primeiro passo é promover a conscientização ambiental da população, o que será uma grande tarefa. Ao lado disso, faz‐se necessário conscientizar o homem por meio do conhecimento, para que essa relação homem versus ambiente seja revista e superada. Para tanto, pensamos que deve‐se partir do que chamamos, neste texto de “sensibilização”.

À Educação Ambiental, portanto, cabe contribuir para o processo de transformação da sociedade atual em uma sociedade sustentável. Deve estar centrada no exercício responsável da cidadania, que considere a natureza como um bem comum, leve em conta a capacidade de regeneração dos recursos materiais, promova a distribuição equitativa da riqueza gerada e favoreça condições dignas de vida para as gerações atuais e futuras. (GIORDAN e GALLI, 2014, pág. 15).

Por fim, apesar dos obstáculos, os meios de informação ainda parecem ser a forma de propagar a educação ambiental com maior eficácia e abrangência. Nesse viés, as mídias alternativas e a internet são caminhos com potenciais.

Com efeito, cabe também aos que cuidam das programações dos grandes veículos de informação incorporarem os preceitos da EA, seguindo as exigências do ordenamento jurídico e das Conferências Internacionais, pois são elementares nesse processo de sobrevida do Planeta.

45 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Primeiramente, é válido destacar que a sociedade como se apresenta hoje é insustentável. A natureza está sendo constantemente suprimida em prol do progresso e das práticas capitalistas. Diariamente extraímos os recursos naturais necessários para nossa subsistência. Entretanto, tais recursos, oriundos do meio ambiente natural, sofrem com as atividades agressivas na mesma proporção.

A sociedade, em geral, tem ignorado - ou não tem dado a devida atenção - aos apelos da natureza, a qual busca se manifestar das mais variadas formas, seja pro meio de mudanças climáticas, seja por meio de escassez hídrica. O fato é que os efeitos negativos causados pelas ações antrópicas têm gerado danos, muitas das vezes, de difícil reparação, a exemplo do desastre de Mariana, ocorrido em 2015, no Estado de Minas Gerais e que gerou impactos sérios ambientais até em outro Estado da federação8.

A falta de compreensão acerca da essencialidade da natureza na vida humana somada a ausência de conhecimentos dos assuntos complexos que a envolve, talvez seja a única explicação para passividade da população diante de uma crise ambiental existente.

Ainda, a cultura consumista, associada ao individualismo exacerbado, impede que a humanidade enxergue e entenda as graves consequências resultantes da exiguidade dos recursos naturais.

É fato que a natureza jamais conseguirá retornar ao seu status quo. Sua plenitude foi drasticamente afetada, com prejuízos incessantes. Por isso, proteger e preservar o que ainda há, tornou-se uma tarefa imperativa.

A manifestação da tutela e conservação ambiental requer a remodelação das atitudes e comportamentos da sociedade contemporânea. Nesse sentido, observa- se a necessidade de promover mecanismos que possam tornar essas mudanças tangíveis. Contudo, para que a nova postura se verifique é primordial que população adquira conhecimentos sustentáveis, recebendo informações que permitam a compreensão da relação homem-natureza e por fim, desperte a consciência ecológica.

8 Vide <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2015/12/entenda-o-acidente-de-mariana-e-suas-

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Abordar sobre aprendizados e novos ensinamentos nos remete ao campo educacional. No entanto, basta examinar o cenário atual para constatar que a educação tradicional falhou na conservação da natureza. Ela valoriza a importância do progresso sem soluções sustentáveis efetivas, porém, é essencial atrelar o desenvolvimento com a sustentabilidade ambiental. Assim, surgiu a denominada Educação Ambiental, um novo modelo pedagógico absolutamente focado no meio ambiente e sua preservação.

A EA perpassa por métodos clássicos de ensino. Possui uma visão holística, em que o homem precisa compreender sua existência como parte ligada diretamente à natureza; e é transversal, ou seja, requer a interação de variados campos do saber. Diante dessa perspectiva, a interdisciplinaridade desponta como um mecanismo eficaz para fomentar a ecopedagogia.

Para que a EA se torne efetiva na sociedade e resulte em benefícios para a natureza, as informações dotadas de preceitos e ensinamentos ambientais, que possibilitam a compreensão e a manifestação do conhecimento, precisam ser transmitidas de forma clara para o maior número de pessoas possíveis.

Desse modo, e levando em consideração a relevância da interdisciplinaridade, os meios de informação ou comunicação em massa – a mídia - são considerados como ferramentas de grande potencial nesse processo.

Essa mídia detém de capacidade nítida, historicamente comprovada, de manifestar nas pessoas ideias pré-determinadas. Ela consegue influenciar a sociedade de acordo com o conteúdo exibido. Alem disso, após o avanço da tecnologia, estar presente em diversos meios de veiculação, seja escrita, em forma de produtos audiovisuais ou no campo virtual. Portanto, todos esses fatores intensificam e justificam a utilização dos MI na Educação Ambiental.

Por fim, mas sem querer esgotar o tema – aliás, no presente estudo se buscou apenas traçar breves linhas de uma questão que envolve muitos detalhes – ressalta-se a necessidade de vinculação entre conhecimento, informação e educação, porquanto estes três vocábulos só alcançarão sua função de despertar a consciência ambiental das pessoas se estiverem associados.

Em outras palavras, a Educação Ambiental e os Meios de Informação/Comunicação se completam, pois é o conhecimento advindo da EA e promovido pelos MI, que tende a despertar a consciência ecológica da sociedade.

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53 APÊNDICE – Breve questionário utilizado como fonte de pesquisa, sobre a mídia e

as questões ambientais, direcionado as pessoas de diversas áreas do conhecimento.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE DIREITO

Questionário destinado como fonte de pesquisa para elaboração do TCC Graduando: Alexandre Valente Ferreira

Orientadora: Profª. Drª. Ana Alice de Carli

Nome: Maria de Lourdes Goulart Valente

Formação/área de atuação: Técnica em Meio Ambiente

1) Como enxerga a importância de abordar temas que envolvam o meio ambiente perante a sociedade atual?

Resposta: O Meio Ambiente é vida, um bem comum a todos, a sociedade

precisa estar à parte dos problemas enfrentados pelo planeta contribuindo para a preservação do meio ambiente tendo em vista a escassez de recursos e nossas necessidades, que dependem do bom funcionamento destes para a manutenção da vida no planeta.

2) Quais formas acredita que possam contribuir para auxiliar na disseminação dos assuntos relacionados à natureza e a preservação de seus recursos naturais?

Resposta: Através da educação infantil, de jovens e adultos. Meios de

comunicação (TV, internet, rádio) e dando exemplo com nossas próprias atitudes, cada um fazendo sua parte pequenas atitudes tornam—se grandes ideias.

54 Resposta: A educação ambiental é uma forma de disseminar assuntos que

nem sempre fizeram parte do cotidiano das pessoas como a preservação do

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