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Capítulo II Metodologia

1 Natureza do estudo

2.3.1 O Projeto educativo 2013-2017

O Projeto educativo 2013-2017, do agrupamento de escolas de Cister – Alcobaça, aprovado em 8 de setembro de 2013, que consagra a orientação educativa do Agrupamento, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um período de quatro anos, apresenta-nos a visão para o agrupamento: “O Agrupamento de escolas de Cister tem a ambição de se constituir como uma identidade própria, numa Escola de qualidade, inclusiva e incentivadora do mérito e da competência, nos valores da Cultura, do Humanismo e da Educação para a Cidadania, para Ir + Além, definindo “Um novo Rumo para a Educação em Alcobaça (Projeto Educativo 2013-2017, do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça; 2013: 3)” e apresenta-nos a missão para o mesmo: “À instituição escolar, conforme consignado na lei, “está confiada uma missão de serviço público, que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar-se ativamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do País” (Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril). Assim, o Agrupamento de Escolas de Cister assume como missão Ir + Além: no caminho da Competência; na valorização da Responsabilidade; na promoção do Bem-Estar e da Segurança; no processo de Avaliação (Projeto Educativo 2013-2017, do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça; 2013: 4-5)” que definem para o Agrupamento as metas e as estratégias segundo as quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.

São ainda apresentadas, por exemplo, as entidades que desenvolvem parcerias com as diferentes unidades do agrupamento por agregação de agrupamentos, a saber a título de

exemplo: Câmara Municipal de Alcobaça - Juntas de Freguesia - Centros de Saúde - Academia de Música e de Dança de Alcobaça - Bombeiros Voluntários de Alcobaça e Pataias - PSP/GNR - Ginásio Clube de Alcobaça (Projeto Educativo 2013-2017, do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça; 2013: 60).

2.3.2 O relatório da avaliação externa

Da avaliação externa das escolas (última avaliação disponibilizada pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência, na internet), no âmbito da avaliação realizada, no item da liderança e gestão, há a salientar: “O Conselho Geral, o Diretor e as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica partilham os valores, apostas e desafios integrados no Projeto Educativo com a convicção de uma missão a prosseguir. Como fator relevante sobressai, de forma consistente, a sintonia dos órgãos e estruturas da Escola numa visão estratégica de progresso e desenvolvimento, sustentada em princípios de inclusão, sem esquecer a individualidade, a realização pessoal e os resultados escolares, o que muito tem contribuído para o desenvolvimento do sentido de pertença e de identificação com a Escola (Avaliação Externa das Escolas; Relatório D. Inês de Castro – Alcobaça; 2011: 6)”; “As lideranças são assumidas, responsáveis e abertas, concebendo as opções numa postura de condução e motivação dos seus pares e outros atores educativos, de forma sustentável, para o desenvolvimento da Escola (Avaliação Externa das Escolas; Relatório D. Inês de Castro – Alcobaça; 2011: 7)” e “Em suma, ao desenvolvimento da Escola está subjacente uma liderança forte e aglutinadora de vontades para o cumprimento da sua missão e uma gestão criteriosa de recursos (Avaliação Externa das Escolas; Relatório D. Inês de Castro – Alcobaça; 2011: 8)”. O relatório concluí, afirmando que, constituem pontos fortes no desempenho da escola:

“A promoção do espírito de solidariedade e do exercício de uma cidadania responsável, relevantes na formação integral dos jovens; O reconhecimento e valorização da Escola por parte da comunidade, com consequências no estabelecimento de uma relação aberta e participativa entre ambas; O trabalho colaborativo e a partilha de experiências pedagógicas, com resultados no desenvolvimento das práticas de ensino; A utilização de metodologias ativas e experimentais e o enfoque na dimensão artística, com repercussões no

desenvolvimento do espírito crítico e criativo; A existência de uma liderança forte e presente, mobilizadora da comunidade educativa para o cumprimento da missão da Escola; A gestão proactiva dos recursos e a eficácia dos circuitos de informação e comunicação, com repercussões na qualidade dos serviços.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde a Escola deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes: A determinação dos fatores que contribuem para o insucesso a Matemática, para melhorar a adequação das medidas implementadas; O reforço da articulação interdisciplinar, de forma a garantir a transversalidade do currículo; A generalização da articulação entre os critérios de avaliação definidos e as aprendizagens estruturantes a desenvolver pelos alunos, de modo a reforçar a função formativa da avaliação; A definição, no Projeto Educativo, das metas e estratégias segundo as quais a Escola deve sustentar a sua função educativa, para facilitar a sua implementação e avaliação; O reforço da cultura de autoavaliação, como forma de promover o desenvolvimento deste processo (Avaliação Externa das Escolas; Relatório D. Inês de Castro – Alcobaça; 2011: 8-9)”.

Com base em todos estes pressupostos, o investigador realizou a análise da informação da entrevista, apresentando de seguida aquela que, do seu ponto de vista, se revela de alguma forma pertinente para compreender o exercício da liderança do sujeito objeto de investigação, tendo como finalidade determinar a relevância da liderança em meio escolar.

Guerra (2006: 69) menciona que, quando as entrevistas são na primeira pessoa, a sua transcrição deverá ser integral e fiel ao que foi dito (anexo IV). O passo seguinte correspondeu à sua análise, pelo que o investigador recorreu à análise de conteúdo, construindo uma tabela para melhor organizar os dados (anexo V) e os poder analisar (capítulo III), fazendo a sua própria interpretação dos mesmos e retirando as suas próprias conclusões.

No capítulo seguinte é feita a apresentação e discussão dos resultados, com uma caracterização prévia do agrupamento de escolas em estudo. De seguida apresentam-se os resultados da entrevista, organizados da seguinte forma: o sujeito; o cargo; a liderança e a IE.

CAPÍTULO III – Apresentação e Discussão dos

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