• Nenhum resultado encontrado

3 ANÁLISE DE DADOS

3.4 O que os dados revelam

A partir das transformações tecnológicas, mudanças ocorreram nas formas de letramento. Os novos gêneros digitais mudaram o perfil dos leitores os quais assumem novas posturas para se adaptar ao meio virtual, concebendo novos formatos de leitura e

comunicação para o universo eletrônico. Apesar de constatarmos que essas posturas/estratégias na nossa pesquisa terem sido, tanto nos suportes tradicionais quanto nos virtuais, em sua maioria, a mesma para ambas as escolas, vimos que há uma necessidade de conhecimento dos entrevistados sobre os hipertextos/hiperlinks. Esses usuários, mediante a escolha das opções de resposta, não percebem a utilidade do hipertexto no que diz respeito ao ‘aprofundamento’ da leitura. No entanto, reconhecem a Internet como suporte de pesquisa e leitura eficaz, tendo em vista ser uma ferramenta prática, rápida e abrangente.

O desenvolvimento da competência leitora deve transitar entre os diversos gêneros. Ainda que os processos e estratégias de leitura sigam os hábitos convencionais, a escolha do caminho/rota ou do ‘clique’ desejado no ambiente virtual deve ser consciente. Dentre as estratégias de leitura na Internet destacadas pelos entrevistados de ambas as escolas, a maioria se remete as adotadas no papel (leitura tradicional).

Nessa perspectiva, podem ser construídos esquemas de leitura pelo próprio leitor que representa seu conhecimento de mundo, ampliando-o. Os esquemas possuem variáveis implícitas entre um acontecimento e outro, nas quais o leitor atribui valores para que as informações sejam identificadas a partir dessa relação entre o texto e seu conhecimento prévio. Com essas estruturas acionadas, o leitor conduz suas inferências e mobiliza a compreensão para que o texto faça sentido em suas relações.

A ação de ler, em geral, ocorre primeiramente quando temos/traçamos um objetivo e propósito de leitura. Depois, ativando nosso conhecimento prévio, interagimos com o texto através das inferências ou estratégias que modulam ou guiam nosso processo de leitura. O que constitui o conhecimento prévio é: conhecimento linguístico: conhecimento implícito, nato, relativo aos mecanismos de funcionamento da língua; Conhecimento textual: conjunto de noções e conceitos sobre texto, através do reconhecimento dos diversos tipos de texto e formas de discurso; e, Conhecimento de mundo: redes de conhecimento que quando ativamos, durante a leitura, implicará na construção de significados e consequente interpretação do texto. Para Kleiman (1999), “o conhecimento prévio é (…) essencial à compreensão, pois é o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer inferências necessárias para relacionar diferentes partes discretas do texto num modo coerente” (KLEIMAN, 1999, p.25).

A partir da estratégia inconsciente ao leitor, a cognitiva, fazemos ligações linguísticas e extralinguísticas necessárias à construção do sentido e do contexto. Segundo Kleiman (1999)

as estratégias cognitivas regem os comportamentos automáticos, inconscientes do leitor, e o seu conjunto serve essencialmente para construir a coerência local do texto, isto é, aquelas coesivas que se estabelecem entre elementos sucessivos, sequenciais do texto (KLEIMAN, 1999 , p.50).

Durante a leitura, as estratégias metacognitivas (conscientes) nos guiam no processo de interação com o texto, permitindo nossa análise e compreensão sobre o objeto. Assim, esse processo engendra a produção de significados e institui os nexos das ações de linguagem, dependendo das competências interpretativas.

Estratégias como consulta ao dicionário quando se encontra palavras desconhecidas; ler apressadamente, observando as imagens; leitura completa, clicando nos links adicionais após o texto; são elementos da construção de sentido mobilizados pelos sujeitos durante o ato de ler. Diante disso, podemos afirmar que os entrevistados possuem habilidades de leitores metacognitivos, definido por Brown (1980) como um “conjunto de estratégias de leitura que se caracteriza pelo ‘controle planejado e deliberado das atividades que levam à compreensão’” (BROWN, 1980 apud LEFFA, 1996, p.46). Apresentam características de leitores proficientes e conscientes (metacognitivos), embora não (re)conhecendo o papel do hipertexto para seu desenvolvimento cognitivo. Contudo, realizam processos que culminam na compreensão textual. Para Kleiman (1999):

A leitura com objetivos bem definidos permitirá lembrar mais e melhor aquilo lido. A capacidade de estabelecer objetivos na leitura é considerada uma estratégia metacognitiva, isto é uma estratégia de controle e regulamento do próprio conhecimento (KLEIMAN, 1999, p.34).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A operação elementar da atividade interpretativa é a associação; dar sentido a um texto é o mesmo que ligá-lo, conectá-lo a outros textos, e portanto é o mesmo que construir um hipertexto. É sabido que pessoas diferentes irão atribuir sentidos por vezes opostos a uma mensagem idêntica. Isso porque, se por um lado o texto é o mesmo para cada um, por outro o hipertexto pode diferir completamente. O que conta é a rede de relações pela qual a mensagem será capturada, a rede semiótica que o interpretante usará para captá-la (LÉVY, 1993, p.72).

Diante de uma sociedade pós-massiva16 em que há um grande fluxo de informações e comunicações, o leitor passa a ter possibilidades de leitura com diversos gêneros textuais nas plataformas digitais, assim como podem produzir textos com grande circulação na rede. Com a praticidade, alcance e volume de informações, os textos virtuais ganharam espaço na rotina de leitura/pesquisa dos internautas.

A construção deste trabalho, por exemplo, utilizou-se não só da literatura tradicional nos livros, mas também de leituras online de arquivos nos formatos virtuais, revistas eletrônicas, periódicos entre outros. Ou seja, estamos imersos no cenário dinâmico do ciberespaço no qual compartilhamos saberes e adquirimos conhecimentos, forjando sujeitos com habilidades nos processos virtuais embora ainda estejamos numa fase de adaptação.

Em virtude da recorrência do uso da Internet como suporte de leitura, mais cômoda e prática, pois em qualquer lugar o usuário pode acessar, acreditamos que nossa pesquisa alcançou os objetivos traçados como: investigar a preferência de leitura dos jovens entrevistados no que diz respeito aos suportes virtuais ou impressos dos textos; analisar as diferentes concepções de leitura que os entrevistados realizam na Internet e no texto escrito.

Além disso, através dos conhecimentos na área de Letras foi possível observar de que modo os leitores se comportam diante de um texto virtual, se existe uma possibilidade de traçar o perfil desses leitores jovens, e, que estratégias utilizam para ler na web. Conforme as ações que a leitura envolve – decodificação, atribuição de significado, interação com o texto – ler em sua acepção é mais do que decodificação, é um processo multidimensional ou a “complexidade de uma atividade cognitiva adquirida e desenvolvida pelo homem” (RIBEIRO, 2007, p. 128).

Como frisa Leffa (1996), ler é “um fenômeno que ocorre quando o leitor, que possui uma série de habilidades de alta sofisticação, entra em contato com o texto, essencialmente

16 Entendemos como sociedade pós-massiva o fluxo de informações descentralizado em que qualquer um pode

produzir informação sem necessariamente haver empresas e conglomerados econômicos no comando, como ocorre com a função massiva.

um segmento da realidade que se caracteriza por refletir um outro segmento” (LEFFA, 1996, p. 24).

Destacamos abaixo algumas respostas dos entrevistados de ambas as escolas que apontaram, em sua maioria, para uma concepção de leitura predominantemente de extração de significado. O leitor que extrai significado do texto é um leitor-minerador, está subordinado ao texto.

Escola privada:

Aluno 1: Por uma questão de praticidade, somada ao fato de eu não dispor de todos os livros eventualmente necessários em casa.

Aluno 2: Praticidade, tudo se resume em um só lugar e em um pequeno espaço.

Aluno 3: Além de ser mais rápido, se pode ler sobre as atualidades que nos livros é mais difícil de encontrar.

Aluno 4: Porque é mais fácil encontrar respostas para minhas dúvidas. Escola pública:

Aluno 1: Pois é vasto o conteúdo encontrado nela e muito mais fontes.

Aluno 2: Porque é fácil encontrar o assunto e também é mais contextualizado. Aluno 3: Por facilidade de tempo, por ser mais rápido e prático.

Aluno 4: É mais rápido e tem um enorme número de informações.

Observamos que há apenas a preocupação de ler o que se está pesquisando e encontrar rapidamente a informação, sem aprofundamento, compreensão ou interação através dos hiperlinks. O objetivo é apenas encontrar e capturar o conteúdo.

A partir dos excertos acima, também analisamos que os entrevistados da escola pública responderam mais vagamente as questões referentes ao suporte que geralmente leem17, o que reflete uma perspectiva mecanicista da leitura na web. Eles reconhecem a praticidade e rapidez para encontrar um conteúdo, mas não percebem outras características/funcionalidades subjacentes. Já os entrevistados da escola privada explicaram mais detalhadamente e com mais ênfase.

Verificamos no questionário que embora os hiperlinks sejam ferramentas que atraem os hiperleitores, não há um hábito de utilização, talvez por falta de conhecimento sobre sua funcionalidade ou por não serem leitores proficientes. Nossos entrevistados em ambas as

17

escolas leem apressadamente observando as imagens e alguns deles clicam nos links durante a leitura ou recorrem a dicionário online.

Nesse contexto, percebemos que ainda há uma necessidade de (trans)formação do leitor tradicional para um leitor virtual. A dimensão da leitura no ciberespaço é mais “profunda” do que os “velejadores” pensam. É preciso ter orientação e objetivos específicos, sobretudo letramento digital, além do conhecimento linguístico para navegar na web. O fato de este estudo ser voltado para os jovens pode sugerir que a falta de amadurecimento desses leitores influencie nas práticas de leitura escolhidas. Novas pesquisas podem se debruçar nessa hipótese a fim de suscitar estudos que se aproximem de uma possível evidência nesse sentido.

Por outro lado, a facilidade das relações simultâneas com as várias linguagens no ciberespaço e muitas vezes o domínio das ferramentas tecnológicas decorrentes da imersão virtual na qual os jovens hoje se encontram, dinamiza o processo da aquisição do conhecimento e busca de informações, possibilitando uma metamorfose da leitura e do leitor, ultrapassando a nomenclatura leitor-leitor para leitor-navegador.

O hipertexto também tem transformado os processos de compreensão, forjando modelos de sujeitos leitores que conseguem discernir seus trajetos de leitura. Para os esses hiperleitores, além da dinamicidade dos textos virtuais, os recursos hipermídia são atrativos e oferecem outras informações além do texto em si. Contudo, observamos a partir das respostas que os sujeitos da escola pública consideram sua leitura na web sem profundidade (mesmo com hiperlinks), uma vez que afirmaram ler apressadamente como já frisamos acima. Já na leitura em livros, há a preocupação de sublinhar as partes importantes e pesquisar o mesmo assunto em outros livros. Na escola privada, os entrevistados utilizam mais os hiperlinks para compreensão do texto.

O perfil cognitivo dos nossos leitores entrevistados configura sujeitos que estão começando a se aproximar do ambiente virtual, e mesmo não conhecendo todas as ferramentas de utilização da web, eles são mais rápidos que os tradicionais, por conseguirem focar os objetos de pesquisa. Além disso, consideram a Internet como suporte que proporciona uma leitura rápida e prática, oferecendo uma variedade de assuntos num só lócus.

Nossa investigação aponta claramente a preferência dos jovens entrevistados de ambas as escolas pela Internet como fonte de pesquisa e leitura. No entanto, eles ainda não reconhecem o hipertexto como finalidade para uma leitura mais ampla. Verificamos que tanto os alunos da escola pública quanto da privada tem acesso a dimensão virtual e estão migrando suas tarefas para esse espaço.

Diante disso, a resposta para a questão problema da pesquisa, “Como os jovens do ensino médio em Campina Grande concebem a leitura na Internet?”, não pode ser determinada, visto que esses leitores estão na fase de transição entre o que é tradicional e o inovador. Assim como as tecnologias vão surgindo e se apropriando do cotidiano, esses sujeitos estão construindo saberes necessários ao cenário tecnológico evolutivo de utilização dos diversos suportes digitais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRIGUETI, Analau. O jornalista no mundo dos games. In: FERRARI, Pollyana (org.). Hipertexto, hipermídia: as novas ferramentas da comunicação digital. São Paulo: Contexto, 2010.

AQUINO, Mirian de Albuquerque. Leitura e produção: desvelando e (re)construindo textos. João Pessoa: UFPB, 2000.

COSCARELLI, Carla Viana. Entre textos e hipertextos. In: COSCARELLI, Carla Viana (org.). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

ELIAS, Vanda Maria & KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006.

FREIRE, Fernanda M. P. A palavra (re)escrita e (re)lida via internet. In: SILVA, Ezequiel Theodoro da (coord.). A leitura nos oceanos da interent. São Paulo: Cortez, 2003.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 6. e.d. Campinas, SP: Pontes, 1999.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2007.

KOMESU, Fabiana. Pensar em hipertexto. In: ARAÚJO, Júlio César; BIASI-RODRIGUES, Bernadete. Interação na Internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

LIMA, Verônica Almeida de Oliveira; NASCIMENTO, Robéria Nádia Araújo. A leitura nos ambientes digitais sob a ótica da Educação Superior. In: XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM). Campina Grande: 2010.

__________. Práticas de leituras em ambientes digitais: novos percursos para o conhecimento. IN: Desafios éticos na sociedade tecnológica: respostas às necessidades educativas especiais e educação para os media. Santiago de Compostela, Espanha: Andavira Editora, 2013.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

LEFFA, Vilson José. Aspectos da Leitura: uma perspectiva psicolingüística. Porto Alegre: Sagra - D.C. Luzzatto, 1996.

LEMOS, André. Cidade e mobilidade. Telefones celulares, funções pós-massivas e territórios informacionais. Matrizes, Revista do Programa de Pós-graduação em Ciências da

Comunicação. Ano I, n.1, São Paulo: USP, 2007, p. 121-137. Disponível em: <http://www.matrizes.usp.br/index.php/matrizes/article/view/29/43>. Acesso em: 10 jun. 2013.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

__________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (Coleção TRANS).

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

__________. A coerência no hipertexto. In: COSCARELLI, Carla; RIBEIRO, Ana Elisa (orgs). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2007.

__________. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio & XAVIER, Antonio Carlos (orgs.). Hipertextos e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

GONÇALVES, Maria Ilse Rodrigues. Internet – diferencial proporcionado pelas linguagens digitais e pela telemática. In: RIBEIRO, Ana Elisa et al. (orgs.) Linguagem, tecnologia e educação. São Paulo: Peirópolis, 2010.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes, 1996.

__________. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 1993.

PINHEIRO, Regina Cláudia. Estratégias de leitura para a compreensão de hipertextos. In: ARAÚJO, Júlio César; BIASI-RODRIGUES, Bernadete (orgs). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela – letramento e novos suportes de leitura e escrita. In: COSCARELLI, Carla; RIBEIRO, Ana Elisa (orgs). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2007.

_________. Kd o prof? Tb foi navegar. In: ARAÚJO, Júlio César (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 22. e.d. Petrópolis: Vozes, 1998.

RUDIO, Franz Vítor. Introdução ao Projeto de Pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1999.

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

SANTOS, Else Martins dos. Pesquisa na Internet: Copia/Cola???. In: ARAÚJO, Júlio César (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

SILVA, Ezequiel Theodoro da (coord.). Formação do leitor virtual pela escola brasileira: uma navegação por mares bravios. In: SILVA, Ezequiel Theodoro da (coord.). A leitura nos oceanos da interent. São Paulo: Cortez, 2003.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2007.

__________. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

__________. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2013.

VIEIRA, Iúta Lerche. Leitura na Internet: mudanças no perfil do leitor e desafios escolares. In: ARAÚJO, Júlio César (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

XAVIER, Antonio Carlos. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio & XAVIER, Antonio Carlos (orgs.). Hipertextos e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS

SILVA, Ivanda Maria Martins. Gêneros digitais: navegando rumo aos desafios da educação a distância. Disponível em: <http://iea.org.br/generos-digitais-navegando-rumo-aos-desafios- da-educacao-a-distancia/>. Acesso em: 13 out. 2012

ANEXOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PESQUISA: PRÁTICAS DE LEITURA NO CIBERESPAÇO: O QUE MUDA COM O HIPERTEXTO?

QUESTIONÁRIO

Este instrumento de pesquisa pertence à pesquisa acima mencionada e tem a finalidade de possibilitar a compreensão sobre o processo de leitura dos alunos do Ensino Médio. Desde já, agradecemos a sua colaboração.

QUESTÕES

1 - Com quais objetivos você usa a internet:

a- Ler b- Pesquisar c- Bater papo d- Outros

2 - Em qual desses suportes você prefere ler ou pesquisar: a- Livros b- Internet Por quê?

__________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 3 - Você geralmente pesquisa/lê:

a- Na internet b- Em livros c- Outros Por quê?

__________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 4 - Como você lê na Internet:

a- Lê o texto completo e depois clica nos links adicionais que estão depois do texto b- Lê o texto e quando encontra uma palavra estranha pesquisa no dicionário online

c- Lê o texto e no decorrer da leitura clica nas palavras – hiperlinks para aprofundar sua leitura d- Lê o texto apressadamente, observando as imagens

5 - Como você lê nos livros:

a-Sublinha as partes que você acha mais importantes do texto

b- Pausa a leitura para pesquisar no dicionário alguma palavra que não entendeu c- Lê o texto completo e vai pesquisar em outros livros sobre o mesmo assunto d- Lê o texto apressadamente, observando as imagens

Documentos relacionados