• Nenhum resultado encontrado

ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS

8.5. O UTROS S ERVIÇOS P RESTADOS

A Farmácia Henriques disponibiliza ainda outros cuidados de saúde essenciais, nomeadamente o protocolo Valormed e a recolha de radiografias.

Este protocolo destina-se à gestão adequada dos resíduos e embalagens dos medicamentos fora de uso, bem como, dos materiais que os acompanham, como as bulas, colheres, seringas, entre outros.[28]

A Farmácia Henriques participa ativamente na campanha de recolha de embalagens e medicamentos fora de prazo, informando a população deste serviço e aceitando os medicamentos trazidos pelos utentes.

32 Quando o contentor do Valormed fica cheio é selado e pesado e, posteriormente, preenchida a ficha que o acompanha. Nesta consta o nome e número da farmácia, peso do contentor, número do armazenista que o recolheu e data de recolha.

Os contentores são enviados pelas distribuidoras à Valormed, sociedade responsável pela gestão destes resíduos, que se encarrega da sua eliminação em segurança, através de um sistema de incineração com simultânea produção de energia.[28]

No âmbito da campanha anual de reciclagem de radiografias da AMI, a Farmácia Henriques possuiu também à disposição dos seus utentes, durante o período de 10 de setembro a 8 de outubro, o saco de recolha de radiografias. Esta campanha tem como objetivo apelar à reciclagem de radiografias com mais de 5 anos ou sem valor de diagnóstico, de modo a angariar um fundo monetário que permita à AMI disponibilizar os seus recursos em locais onde a ajuda humanitária é mais premente. [29]

33

9. CONCLUSÃO

O estágio na Farmácia Henriques mostrou-se uma oportunidade única de experienciar um ambiente profissional para o qual anseio entrar.

Esta fase de transição entre a vida académica e profissional permitiu desenvolver competências, habilidades e atitudes necessárias para o exercício da atividade farmacêutica. Permitiu-me não só fortalecer e praticar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, como pude também aprender novos conhecimentos.

Apercebi-me da importância do farmacêutico possuir não só os conhecimentos científicos que suportam a sua formação e conselhos, mas também da capacidade de empatia e comunicação com o público. O farmacêutico tem de ter capacidade de adaptar a sua linguagem e comportamentos de acordo com o padrão cultural dos diferentes utentes permitindo deste modo que a mensagem seja transmitida com clareza.

Apesar da necessidade de ter as bases proporcionadas pelos anos anteriores do mestrado em ciências farmacêuticas, é, a meu ver, com a experiência que se adquire o saber. Com agrado considero que este breve período de tempo de estágio já me permitiu aumentar o meu conhecimento na área, sendo que haverá sempre espaço para melhoramento e evolução.

Com este estágio tornou-se também claro que a farmácia tem um papel importante no preenchimento de algumas lacunas do SNS. Este estabelecimento de saúde é para muitos o primeiro local ao qual recorrem, tornando o farmacêutico um profissional com um papel ativo na educação para a saúde, instruindo os seus utentes em práticas de higiene básicas, assim como, em atitudes para prevenir e lidar com a doença. Sobretudo, o papel do farmacêutico remete para a promoção da saúde.

O estágio foi, sem dúvida, um período muito importante na minha formação académica.

34

BIBLIOGRAFIA

[1] Santos HJ, Cunha IN, Coelho PV, Cruz P, Botelho R, Faria G, et al. Boas Práticas Farmacêuticas para Farmácia Comunitária. 3ª ed s.l. : Ordem dos Farmacêuticos, 2009.

[2] http://www.anf.pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=107& Itemid=107 (acedido pela última vez no dia 26 agosto 2013)

[3]

http://www.anf.pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=17&Itemid= 98 (acedido pela última vez no dia 26 agosto 2013)

[4] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 307/2007, de 31 de agosto. Diário da República, 1ª Série, nº 168, 6083 - 6091.

[5] http://www.ordemfarmaceuticos.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/doc2248.pdf (acedido pela última vez no dia 26 agosto 2013)

[6] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 176/2006 de 30 de agosto. Diário da República, 1ª Série, nº 167, 6297-6383.

[7] ANF. Ofício Circular nº 1177/2013, de 27 de março.

[8] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 106-A/2010, de 1 de outubro. Diário da República, 1ª Série, nº192, 4372(2)-4372(5).

[9] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 48-A/2010, de 13 de maio. Diário da República, 1ª Série, Suplemento, nº 93, 1654(2)-1654(15).

[10] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 209/94, de 6 de agosto. Diário da República, Série I-A, nº181, 4496-4497.

[11] Ministério da Saúde. Despacho nº 17690/2007, de 10 de agosto. Diário da República, 2ª Série, nº 154, 22849-50.

[12] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 142/2005, de 24 de agosto. Diário da República, Série I-A, nº162, 4904-4969.

[13] Ministério da Saúde. Decreto-lei n.º 227/99, de 22 junho. Diário da República, Série I-A, nº 143, 3585- 3588.

[14] Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei nº 74/2010, de 21 de junho. Diário da República, 1ª Série, nº 118, 2198 - 2201.

[15] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 227/99, de 22 junho. Diário da República, Série I-A, nº143, 3585- 3588.

[16] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 220/99, de 16 de junho. Diário da República, Série I-A, nº 138, 3453-3461.

35 [17] Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei nº 560/99 de 18 de dezembro. Diário da República. Série I-A, nº 293, 9049-9058.

[18] Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei nº 136/2003 de 28 de junho. Diário da República. Série I-A, nº 147, 3724-3728.

[19] Ministério da Saúde. Decreto-lei nº 273/95, de 23 de Outubro. Diário da República. Série I-A, nº 245, 6547-6550.

[20] http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PUBLICO/Ciclo_Dispositivos _FINAL.pdf (acedido a 3 de agosto)

[21] Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei nº 148/2008, de 29 de julho. Diário da República, 1ª Série, nº 145, 5048 - 5095.

[22] Ministério da Economia e do Emprego. Decreto-lei nº 112/2011, de 29 de novembro. Diário da República. 1ª Série, nº 229, 5104-5108.

[23] Ministério da Saúde. Portaria n.º 193/2011, de 13 de maio. Diário da República. 1ª Série, nº 93, 2717-2722.

[24] Ministério da Saúde. Portaria nº137-A/2012, de 11 de maio. Diário da República. 1ª Série, nº 92, 2478-(2)-2478-(7).

[25] Ministério da Justiça. Decreto-lei nº 15/93, de 22 de janeiro. Diário da República. Série I-A, nº 18, 234-52

[26] Ministério da Justiça. Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de outubro. Diário da República, Série I-B, n.º236, 6183-98.

[27] http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/index.html (acedido a 12 agosto de2013)

[28] http://www.valormed.pt/ (acedido pela última vez a 1 de setembro de 2013) [29] http://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1p490p174 (acedido pela última vez a 27 de setembro de 2013)

i

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1. Exemplo de Ficha de Preparação de Medicamentos Manipulados. ii

Documentos relacionados