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DO PENSAR E DO FAZER

SOBRE AS POLÍTICAS

A NECESSIDADE DE REORINETAÇÃO

C

Primeiramente, pensamos que uma nova atitude do fazer e do pensar se deve no campo da ciência. A crítica do conhecimento e da razão se pressupôs neste trabalho como uma desconstrução do objetivismo científico e da racionalidade moderna. Com isso, implicou a possibilidade, ainda que mostrada timidamente, de uma nova ciência do mundo-da-vida. Este último, aqui sugerido impõe a quem se dedica ao seu fundamento uma responsabilidade com a vida. A política de adaptação, pensado sobre tais preceitos, portanto, não poderia ser ponderada de modo contrário: a inclusão de valores fundamentais para a vida comunitária. No entanto, a inquietação permanece: como esta ciência (do mundo-da-vida) interromperia por definitivo o conhecimento fragmentado da ciência moderna? Qual seria seu papel fundamental para as demais ciências? Porém, acreditamos que o primeiro passo, no horizonte aqui estudado, podem gerar debates futuros sobre o ideal desta ciência, sobretudo, no que tange as mudanças de valores de atitudes impostas pela crise ambiental. Se o pensar sobre o futuro nos enche de interrogações, sabemos no presente afirmar que: o enfretamento das mudanças climáticas pela via das políticas de adaptação perdem valor humano quando pressas às arbitrariedades do poder e dos interesses. Foi com este objetivo que justificamos, como condição determinante, a necessidade de uma crítica da finalidade sobre a ciência e a política, e acreditamos que seja a primeira tarefa do pensar libertador e renovador.

Com todo o esforço de pensar o mundo-da-vida neste trabalho e apensar de toda sua complexidade acreditamos que alguns pontos foram amarrados na pesquisa, por outro lado, deixou frouxos alguns. Uma questão: não sendo a mera participação das pessoas, como, por via dele, podemos construir conhecimentos para formulações de políticas públicas numa dada comunidade ou bairro? De fato, nossa pesquisa caminhou no plano teórico e buscou fundamentar possibilidades; os passos a seguir já se mostram emergências: pensar a prática. Diante disso, as dimensões humanas que expressam a ideia de que o homem é parte de um sistema ou localizado, refletem pouco quando o mundo-da-vida radicalizada para o retorno à experiência, para seus mundos significativos e culturas. A sua evidência originária só pode ser alcançada por uma nova atitude, demasiadamente, apontada. Por que evidencia originária? Quando Giddens assinalou sobre aptidões de certos grupos no que tange maior capacidade de adaptação, não podemos entender como condição biológica, mas uma competência garantida pela experiência, história e cultura.

Aceitamos com isso, que grupos e comunidades criam subjetivamente e intersubjetivamente mecanismo de resiliência e adaptação e, portanto, podendo ser fortalecidas pelas políticas públicas preocupadas com o mundo-da-vida. Nada obstante, as argumentações que caminham para uma visão trágica e sem saída das mudanças climáticas podem ser motivadas, condicionalmente e somente, por uma ideia de renovação. Ainda que as palavras de Husserl (2008, p. 88) sobre a crise da Europa tenha um sentido mais devastador para o seu tempo, podemos, se acreditarmos que as mudanças climáticas podem igualmente nos conduzir a uma crise profunda à nossa humanidade, então suas palavras nos servem sem ponderações: “A ‘crise’ então pode ser esclarecida como o fracasso aparente do racionalismo. O motivo do fracasso de uma cultura racional não se encontra – como já se disse – na essência do próprio racionalismo, mas só em sua alienação, no fato de sua absorção dentro do ‘naturalismo’ e do ‘objetivismo’”. Entendemos nesse sentido que o problema (crise) não pode ser combatido com as mesmas ferramentas que lhe tornou enfermo. Uma nova humanidade, no seu novo modo de viver em comunidade encontra-se, estando de acordo com Husserl (2008), com um novo renascimento de espírito.

Em segundo, a ideia de culturas e cultura, como vimos, é justamente saber que ela sempre se renova e se autoconstrói. Este valor foi ocultado ou perdido no objetivismo contemporâneo. Concluímos que as políticas de adaptação no plano meramente racional obscurecem estes valores vitais da vida e interrompe mudanças de caráter sociais – pouco queremos ouvir sobre conhecimentos tradicionais, as insatisfações trabalhistas, os gritos daqueles que se rebelam nos espaços públicos. Ora, adaptar-se requer entender viver em uma nova condição, então não entendemos o porquê o debate sobre cultura e ética não ganhou tamanha atenção. De modo simples, adaptar quer dizer viver em um novo estilo, nova estética, novos costumes. Com isso, as práticas das políticas públicas não podem estar à margem dessa nova tarefa. Sua reorientação fundamental, assim pensamos, deve voltar-se para políticas do mundo-da-vida em que a experiência torna o seu solo vital de planejamento e projeção prática.

Não se trata de pensar para o mundo-da-vida, no sentido de conduzir um conhecimento técnico, mas ao sabermos que este mundo é o solo universal a todos nele pertencente, portanto, políticas do-mundo evoca uma preocupação comunitária: com o eu e os outros – o que devemos fazer em comum acordo. A política pública pela via do

mundo-da-vida alcança todos sem descriminalização, sem dicotomias ou sem representações a priori: entre moderno e tradicional, novo e velho, negro e branco, rico e pobre, homem e mulher, machismo e feminismo, subjetivo e objetivo. Nesse sentido, a fenomenologia do mundo-da-vida nos fornece um alcance fundamental de compreensão e ainda que tenha uma subjetividade forte, necessitada da materialidade do mundo para sua realização.

Reorientar-se significa nesse sentido rever toda uma atitude prática que passou a se preocupar unicamente com seu trabalho. À crítica a esta razão exige a retomada de uma atitude teórica a fim de questionar a própria atitude prática a fim de florescer a autoresponsabilidade. A ciência, no seu sentido mais lato, em toda sua produção histórica fundamenta hoje a nossa humanidade e assim sempre foi. Uma ciência de um novo estilo pode caminhar pra um sentido diverso da atual – basta construirmos uma doutrina teleológica; decorrendo daí o pensar e o fazer de interesses e compromissos renovados. Acreditamos que há esforços fragmentados. Não obstante, a interdisciplinaridade, enquanto vontades desse tempo, pode ter certa limitação: por não pretender ser nova ciência e não tematizar seu horizonte de interesse (fundamento) e, por outro lado, por trabalhar em um campo repleto de consciências disciplinares. Se levarmos a cabo “que toda consciência é consciência de alguma coisa” ela não pode querer estar nula de um objeto de preocupação – caso ao contrário, todos seus interesses e metas não passam apenas de projetos passageiros e fragmentados. Nesse sentido, ficou implícito ou explícito que o problema não reside na racionalidade em si, mas no seu projeto de finalidade. Por este motivo, não encontramos dificuldades de pensar uma nova racionalidade via uma outra ciência de caráter renovador.

Em terceiro, falamos então, que a racionalidade moderna instaurou não somente a crise das ciências, mas por meio dela, a própria crise ambiental e, sobretudo, a crise política. Esta última não entendida meramente no seu ser prático – representativo –, mas no seu caráter mais capital: cuidar dos interesses humanos. Esta falta de empenho quer dizer: o homem político ou gestor ao voltar unicamente para suas preocupações perde o próprio mundo-da-vida que lhe és residente. A crise do homem político revela a sua própria desumanização e, portanto, levando a arbitrariedade das políticas públicas e retirando os sujeitos da participação. Se o mundo-da-vida é tema de suas preocupações práticas e teóricas o teor dessa interrogação lhes aflige: qual é o meu dever enquanto

representante da minha comunidade? Como posso cuidar daqueles que necessitam de minha prática representativa? Portanto, a política pública, tal como a política de adaptação, devem retornar à consciência a fim de reorientar os seus objetos de interesses mundanos, isto é, reencontrar o próprio mundo-da-vida que lhes és pertencente tendo a experiência como uma fortaleza fundante de um novo modo de viver e habitar a Terra na contemporaneidade.

Mais do que nunca, ao lembrarmos das inquietações sobre o desastre de Mariana no início deste trabalho, não podemos mais negligenciar a autocrítica; devemos voltar aos interesses da nossa humanidade e, tão logo, todas as ponderações que anunciamos sobre a ciência e a política revela em última instancia a crise do próprio ideal de ser humano na contemporaneidade. Portanto, a política de adaptação vista em sua esfera política pela via do mundo-da-vida faz um apelo não às coisas, mas aos homens.

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