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A busca de um padrão de desenvolvimento sustentável global, em um contexto no qual a população está se tornando cada vez mais urbana e as cidades tornando-se protagonistas no uso dos recursos naturais, passa necessariamente pela busca de um padrão de desenvolvimento urbano sustentável. As cidades tornaram-se o foco do planejamento e das políticas de sustentabilidade, tendo no ideal da cidade sustentável uma meta a ser alcançada. Dentro desse processo, os indicadores são instrumentos fundamentais de controle e provedores de informações necessárias para as tomadas de decisão diante das questões urbanas.

Neste sentido, este trabalho buscou contribuir nas ações voltadas ao planejamento do desenvolvimento urbano sustentável e da conservação dos patrimônios naturais e culturais, estudando conjuntos de indicadores de desenvolvimento urbano sustentável e a importância da inserção da dimensão cultural no processo de planejamento do desenvolvimento sustentável urbano. Para tanto, o estudo foi realizado em três momentos distintos: um primeiro, de cunho teórico, quando foram estudados os temas desenvolvimento sustentável, conservação integrada, cidades sustentáveis e indicadores; um segundo momento, quando foram analisados seis conjuntos de indicadores de desenvolvimento sustentável local; e, por fim, um terceiro momento, quando foi sugerido um sistema de indicadores para o monitoramento do desenvolvimento urbano sustentável, tendo os estudos de caso como parâmetros.

Algumas constatações ao longo do trabalho apontaram para a necessidade de uma melhor compreensão sobre a importância da dimensão cultural ao se estudar o

desenvolvimento urbano sustentável e uma melhor definição de quais os aspectos que efetivamente precisam ser monitorados na busca de um padrão de cidade sustentável.

Primeiro, percebe-se algumas diferenças entre o conceito de desenvolvimento sustentável comumente utilizado em políticas nacionais e sua aplicação às cidades, ao se estudar o desenvolvimento sustentável da cidade. Este conceito, quando aplicado em uma esfera global, ou nacional, está fortemente relacionado com as preocupações quanto ao legado do patrimônio natural, sendo comumente representado através das dimensões ambiental, econômica, social e institucional. No entanto, se em uma visão global as preocupações estão mais focadas nos impactos sobre os recursos naturais e seus limites de suporte às atuais demandas, em uma visão local, as preocupações quanto à sustentabilidade cultural tornam-se também centrais, ao lado das ambientais, para a sustentabilidade das cidades. Nota-se que nos últimos anos a cultura vem ganhando espaço fundamental dentro do processo de desenvolvimento local, seja através de seu papel de fortalecedora do capital social,20 seja através de seu papel no crescimento econômico local com as chamadas indústrias criativas21, ou seja pela importância dos valores culturais – estoque de capital cultural – da sua comunidade.22

Assim, através de uma revisão bibliográfica da evolução da aplicação do conceito de

desenvolvimento sustentável, foi percebido que a cultura foi incorporada inicialmente dentro

da dimensão social, muito em função de sua relação direta com o desenvolvimento social — a cultura vista como insumo do capital social. As discussões acerca da importância da cultura ser assumida como um capital em si — capital cultural — e potencializadora do desenvolvimento local através da riqueza por ela gerada e por ela repassada às futuras gerações são mais recentes.

Torna-se fundamental no processo de desenvolvimento local olhar para a cultura como uma dimensão da sustentabilidade, vista em termos de capital cultural, compreendido como ―as tradições e valores, patrimônios e lugares, a arte, diversidade e história social‖ (ROSELAND et al, apud DUXBURY & GILLETTE, 2007, p. 05), dando uma especial

20

Ver PUTMAN, 2000, KLIKSBERG, 2001.

21

Ver Relatório de Economia Criativa, ONU, 2008; DAVID LANDRY, 2000.

22

atenção ao seu legado patrimonial construído23 como ativo do capital social. Conforme Throsby (1999) argumenta, a deteriorização do patrimônio cultural de uma comunidade pode levar à falência dos valores culturais que dão senso de identidade e de pertencimento local, interrompendo, assim, a transferência da herança cultural entre gerações e impactando fortemente no desenvolvimento sustentável. Apesar de neste trabalho ter sido dado destaque ao patrimônio cultural construído ressalva-se a importância de se inserir nas políticas de preservação e continuidade também os aspectos intangíveis do patrimônio cultural local. Dessa forma, apesar de, por um lado, as cidades terem uma participação cada vez maior na utilização dos recursos naturais, por outro lado, têm na sua construção cotidiana as marcas culturais e identitárias da comunidade local, essenciais na garantia do processo de sustentabilidade. Nessa perspectiva, as dimensões ambiental e cultural podem ser vistas como dois eixos principais no processo de sustentabilidade local.

Segundo, com a cultura surgindo como essencial no processo de desenvolvimento urbano sustentável, era de se esperar que a dimensão cultural, em especial, as preocupações quanto ao legado patrimonial cultural, aparecesse nos sistemas de indicadores utilizados para monitorar o alcance deste. No entanto, os resultados empíricos da pesquisa mostraram que a dimensão cultural da sustentabilidade, embora presente do referencial teórico, não está presente nos casos estudados. Entre os seis conjuntos analisados, apenas em um a cultura aparece como uma dimensão, mas, mesmo assim, sem menção alguma aos patrimônios culturais.

De forma geral, as propostas de indicadores analisadas possuem uma definição, ou compreensão específica, sobre o desenvolvimento sustentável com um forte enfoque nas questões ambientais, estando muito próxima à da Agenda 21, na qual a preocupação central é a busca de uma integração dos sistemas econômico, social e ambiental, tendo neste último seus princípios guia. Tal compreensão é observada na construção de conjuntos de indicadores de desenvolvimento sustentável nacionais. Um exemplo são os Indicadores do Reino Unido (2005), país que foi um dos primeiros a criar um conjunto de indicadores para revisar o desenvolvimento sustentável, ainda em 1996. Atualmente, possui uma estratégia de desenvolvimento sustentável que é percebida através dos sistemas ambiental, social, econômico e institucional. Dos 68 indicadores apresentados, 33 relacionam-se a questões

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ambientais, sendo os outros divididos entre os aspectos sociais (saúde, educação, participação comunitária e crime) e econômicos (produtividade) (REINO UNIDO, 2005), sem nenhuma menção ao seu patrimônio cultural. Um outro exemplo é a própria experiência brasileira de publicação estatística sobre o desenvolvimento sustentável, do IBGE (2002, 2004, 2008), que agrupa os indicadores nas quatro dimensões comumente utilizadas para descrever o processo de sustentabilidade — ambiental, social, econômica e institucional. Em nenhum momento, questões mais específicas referentes à sustentabilidade do sistema cultural são apresentadas.

Assim, constata-se que, apesar das diferenças e particularidades das cidades, as experiências de indicadores de sustentabilidade urbana tendem a ter preocupações similares aos conjuntos de indicadores nacionais, apenas incorporando questões específicas do meio urbano, como mobilidade, transportes, poluição sonora, uso da terra, entre outras, com alguns sistemas dando um grande destaque na dimensão social. Tal constatação reafirma a preocupação que, mesmo com a crescente percepção da importância da cultura (seja através do legado patrimonial, seja através da produção de novos ativos culturais) e de sua sustentabilidade, esta ainda não está sendo incorporada na avaliação do desenvolvimento sustentável local, deixando de fora questões cruciais sobre a conservação do patrimônio, identidade local e produção cultural.

Terceiro, ao se sugerir um sistema de indicadores de sustentabilidade urbana, tendo como base o universo dos indicadores analisados e suas fontes de dados, percebeu-se que ainda não existe um consenso sobre o que deve ser efetivamente monitorado, existindo experiências locais distintas e de difícil comparação entre si. As informações contidas em cada caso, bem como o número de indicadores utilizados, foram muito distintas. Outro complicador é o fato de alguns países possuírem conjuntos de indicadores de desenvolvimento sustentável nacional, não possuindo um específico para o monitoramento de suas cidades, impossibilitando sua aplicação em um nível local, como é o caso já mencionado do Brasil.

Em síntese, as reflexões aqui expostas sugerem a necessidade de inserir no fundamento teórico de indicadores de desenvolvimento urbano sustentável, ao lado das questões essencialmente ambientais, as questões referentes ao legado do capital cultural da cidade. Acredita-se que, se por um lado, a continuidade físico-biológica do ser humano depende diretamente da preservação e conservação dos recursos naturais, por outro lado, o

sentido e o significado da sua existência dependem diretamente de uma continuidade do seu

capital cultural (especificamente, do seu patrimônio cultural material e imaterial). Ambos

evocam questionamentos éticos de coexistência de diferenças e de especificidades locais sem a perda de uma visão de impacto global, dentro de uma escala temporal. O estoque de capital cultural, tangível e intangível, é o que herdamos das gerações passadas e passamos para as futuras gerações. A continuidade deste, bem como a sua produção, deve ser percebida como parte essencial do processo de sustentabilidade, ajudando na estruturação do sentimento de pertencimento social e no fortalecimento da identidade local.

Com relação a trabalhos futuros, para um monitoramento mais completo sobre o desenvolvimento urbano sustentável, recomenda-se o desenvolvimento de um sistema de indicadores que, ao lado das questões essencialmente urbanísticas, incorpore tanto os atributos que caracterizam o meio ambiente natural, quanto as suas especificidades patrimoniais culturais e identitárias, bem como da produção de novos estoques de capital cultural e a promoção das indústrias criativas. No que diz respeito à identificação de indicadores, sugere- se uma metodologia que utilize múltiplos avaliadores, incluindo especialistas nas áreas de planejamento urbano, desenvolvimento sustentável e conservação integrada. Por fim, espera- se que as reflexões aqui expostas acerca da importância da dimensão cultural no processo de desenvolvimento urbano sustentável, bem como os indicadores aqui sugeridos, possam contribuir como base para outros trabalhos que aprofundem a questão da dimensão cultural no marco teórico de desenvolvimento urbano sustentável e em propostas de sistemas de indicadores de desenvolvimento urbano sustentável que efetivamente incorporem as questões relativas à conservação do patrimônio cultural.

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