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O envelhecimento não é um fenómeno estático, mas sim um processo contínuo, diferenciado pela individualidade de cada idoso. O envelhecer, o tornar-se idoso, depende de vários fatores que ultrapassam as fronteiras de simples patamares cronológicos. Para entender o processo de envelhecimento deve-se ter em conta os aspetos individuais e coletivos da vida. O envelhecimento não é programado, as condições de vida e do meio envolvente influenciam o seu percurso.

À medida que a idade avança, aumentam as probabilidades de doenças e as alterações da capacidade funcional são muito frequentes, pelo que a manutenção da capacidade funcional pode ter importantes implicações para a QV dos idosos, por estar relacionada com a capacidade de os idosos se ocuparem em desenvolver atividades quotidianas e/ou atividades agradáveis, pois partilhando a opinião de Paschoal (2002) “se os indivíduos envelhecerem com autonomia e independência, com boa saúde física, desempenhando papéis sociais, permanecendo ativos, desfrutando de senso de significado pessoal, a qualidade de vida pode ser muito boa” (p.79). Assim, com o aumento da esperança média de vida é necessário perspetivar programas de assistência e intervenção, que na sua diversidade e complementaridade, contrariem o declínio da capacidade funcional.

A intervenção dos profissionais de saúde deverá garantir que os idosos possam viver na comunidade de forma ativa/produtiva proporcionando-lhes as melhores condições para que eles próprios preservem a sua capacidade funcional e QV. Não se trata apenas de prevenir o aparecimento de doenças, mas de propiciar sobretudo QV em termos de bem-estar físico, funcional, psicológico, psíquico e social.

Nos idosos a QV não depende apenas do passado mesmo que tenha sido óptimo, depende sobretudo do presente e de um horizonte futuro, pois muito mais importante é dar vida aos anos do que anos à vida.

Com esta pesquisa pensamos que os objetivos a que nos propusemos foram alcançados, pretendendo-se agora sumariar as principais conclusões:

 O perfil do grupo de idosos é predominantemente do género feminino (58,2%);

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 A maioria dos idosos tem companheiro (60,09%), no entanto, à medida que aumenta a idade predominam os idosos viúvos;

 Os idosos têm baixos níveis de escolaridade, sendo que a maioria (70,89 %) tem menos de quatro anos de escolaridade;

 Uma grande percentagem de idosos (83,6 %) vive acompanhada sendo que vivem com o respetivo cônjuge (60%), com os filhos (22,9%), e com o cônjuge e filhos (12%). Uma menor percentagem (16,4%) de idosos vive só.

 47,4 % dos idosos tem cuidadores e em 71,3% dos casos são os filhos;

 Quanto à atividade profissional exercida antes da reforma o grupo profissional com maior representatividade (44,6%) é o dos agricultores;

 No que respeita aos rendimentos, 72,9% dos idosos refere que são razoáveis para a satisfação das suas necessidades;

 No último ano 9,9% dos idosos foram sujeitos a internamento. As causas dos internamentos foram várias, nomeadamente quedas (21,1%), problemas hepáticos (15,8%) e próteses de anca ou de joelho (10,5%);

 A grande maioria (89,2%) dos idosos, no último ano, recorreu à sua UCSP e/ou ao SAP;

 Os problemas de saúde estiveram presentes em 99,53% dos idosos, sendo os mais frequentes a hipertensão arterial (84,9%), a colesterolémia (44,1%), os problemas cardíacos (43,6%), os problemas osteoarticulares (34,74%) e a diabetes (23,47%);

 A maioria dos idosos (99,53%) utiliza medicação sendo a mais utilizada os antihipertensores (83,57%);

 A quase totalidade dos idosos (99,5%) apresenta cumprimento do PNV;

 No que respeita às ABVD, constatou-se que 63,4% dos idosos revela total independência para a realização destas atividades, 30,5% apresenta uma dependência moderada, 2,8% dependência grave e 3,3% dependência total;

 No que concerne às AIVD, constatou-se que 24,19% dos idosos do género feminino são independentes, 34,68% apresenta dependência ligeira, 16,13% dependência moderada, 6,45% dependência grave e 18,55% dependência total. No género masculino constatou-se que 10,11% são independentes, 39,33% apresenta dependência ligeira, 33,7% dependência moderada, 3,7% dependência grave e 13,48% dependência total;

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 A maior parte dos idosos (53,99%) tem uma menor perceção sobre a QVRS;

 Os idosos com idades mais avançadas apresentam maior dependência para a realização das atividades básicas e instrumentais de vida diárias;

 Os idosos pertencentes ao género masculino apresentam um maior nível de independência para a realização das ABVD;

 Os idosos com maior nível de instrução apresentam maior nível de independência para a realização das ABVD e AIVD;

 Os idosos que vivem sozinhos apresentam maior nível de independência para a realização das AIVD. Relativamente às ABVD os resultados estão no limiar de se tornarem significativas, verificando-se que os idosos que vivem sozinhos apresentam maior nível de independência na realização destas atividades;

 Os idosos que não têm cuidador informal apresentam maior nível de independência para a realização das ABVD e das AIVD;

 Os idosos que não tiveram internamento hospitalar apresentam maior nível de independência para a realização das ABVD, sendo que para as AIVD não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, contudo os idosos que não referiram internamento tendencialmente apresentam maior nível de independência para a realização das AIVD.

 Os idosos mais jovens têm uma maior perceção sobre a QVRS quando comparados com os idosos idosos e os muito idosos;

 As mulheres apresentam uma menor perceção da QVRS relativamente os homens;

 Os idosos sem qualquer escolaridade têm uma perceção da QV menor quando comparada com os idosos que detêm mais escolaridade;

 Os idosos sem companheiro que têm cuidador e que tiveram internamento no último apresentam menor perceção de QVRS;

 Os idosos que vivem sós e os que vivem acompanhados apresentam perceções de QV semelhantes entre si;

 Quanto maior o nível de independência para as ABVD e as AIVD maior é a perceção da QVRS.

Decorrentes da análise realizada e das conclusões apresentadas, arroga-nos deixar algumas sugestões que esperamos que possam ser um contributo para a promoção da capacidade funcional, que proporcionem um envelhecimento com autonomia e independência e melhorem a QV dos idosos:

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 Necessidade de definir políticas públicas de saúde para os idosos tendo em conta as diferentes realidades sociais e familiares que acompanham o envelhecimento individual e demográfico;

 Elaborar e/ou articular os vários programas de promoção de saúde;

 Potenciar a articulação entre as diferentes unidades funcionais dos ACES, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e os Cuidados Diferenciados no sentido de responder às necessidades específicas deste grupo populacional;

 Proporcionar medidas de apoio social;

 Promover um envelhecimento ativo e saudável, conjugando medidas de apoio social, de permanência dos idosos no domicílio, de convivência social e de desenvolvimento de atividades lúdicas e recreativas;

 Estimular a participação individual, familiar e comunitária para a solidariedade e reconhecimento das dinâmicas intergeracionais.

Este estudo teve como principais dificuldades a morosidade no preenchimento do questionário, uma vez que o mesmo continha muitos itens de resposta, fator este que também foi influenciado pelas baixas habilitações literárias dos idosos, exigindo mais tempo para o seu preenchimento. Em alguns casos, também se teve de explicar o significado do texto de modo a que este não fosse mal compreendido. A existência de uma vasta literatura sobre o tema em parte também dificultou a seleção da informação.

Consideramos que a realização deste trabalho permitiu refletir sobre diversos aspetos relacionados com o envelhecimento, com a capacidade funcional e a QV, nomeadamente: a relevância que o envelhecimento tem para os indivíduos e para a sociedade; a necessidade de se compreender de que forma decorre o processo de envelhecimento; que fatores interferem com a capacidade funcional e com a QV; qual a importância da manutenção da capacidade funcional e da QVRS dos idosos e como podemos contribuir para a promoção da capacidade funcional e QV dos mesmos. Face ao exposto, a elaboração do presente trabalho foi muito gratificante, quer pela reflexão aprofundada sobre o tema, quer pela constatação de resultados semelhantes aos encontrados na revisão da literatura, assim como, aqueles que embora diferentes nos forçaram a uma reflexão mais exaustiva e nos proporcionaram novos momentos de aprendizagem. Consideramos que os objetivos propostos foram atingidos e que os conhecimentos alcançados são fundamentais para a conceção de cuidados de enfermagem e a implementação de estratégias que possam contribuir para a independência e a melhoria da QV dos idosos.

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