• Nenhum resultado encontrado

Capítulo I – Reflexões iniciais

5. F ONTES HISTÓRICAS PRIMÁRIAS NO ENSINO : OS CAMINHOS DE UMA PESQUISA HISTÓRICA

A modalidade de pesquisa conhecida como Pesquisa Histórica é definida, segundo Cohen e Manion (1994, p. 45), como “a sistemática e objetiva localização, avaliação e síntese de evidências com o objetivo de estabelecer fatos e desenhar conclusões sobre eventos passados”.

Esse tipo de investigação consiste numa busca por informações históricas a partir de experiências e observações de outras pessoas, documentos e arquivos, devendo ser realizada na forma de uma constante reconstrução e análise crítica e não como um pretenso retrato objetivo dos fatos, uma vez que essas fontes são sempre lidas e relidas, interpretadas e reinterpretadas à luz do presente (ARÓSTEGUI, 2006). Nesse sentido, é importante sempre ter em mente, ao se realizar uma Pesquisa Histórica no âmbito da História da Ciência, que um texto científico “é um objeto construído segundo regras variáveis no tempo e no espaço social” (PESTRE, 1996, p. 37). Portanto, segundo Silva (1999), citando o trabalho do historiador francês Roger Chartier, “é preciso ter consciência tanto das distâncias temporais quanto contextuais que separam a produção de textos e sua recepção” (SILVA, 1999, p. 2).

Ao se iniciar uma investigação histórica, o problema de pesquisa deve estar bem definido, pois é a partir dele que as fontes históricas serão escolhidas e é com ele em mente que estas informações encontradas serão analisadas, parte essencial da Pesquisa Histórica; do contrário, haverá um excesso de fontes e informações que trarão uma sobrecarga de análises irrelevantes ao pesquisador (COHEN; MANION, 1994). Nesse caminho, o pesquisador deve estabelecer então seu procedimento de abordagem, ou seja, um guia para orientá-lo nas buscas e análises de seu objeto histórico (ARÓSTEGUI, 2006).

Contudo, é esperado que, nesse percurso, esses planos de pesquisa possam sofrer profundas modificações, associadas principalmente à descoberta de novas informações, fontes, contextos e relações históricas, modificando constantemente os caminhos e possibilidades investigativas a serem seguidas. Todavia, é justamente o estabelecimento de um problema de pesquisa e de objetivos claros que irá manter o trabalho em seu caminho desejado, ainda que diferenciações e diversificações ocorram

concomitantemente (ARÓSTEGUI, 2006). Neste contexto, a escolha dos instrumentos e meios que serão empregados na investigação histórica é primordial: o pesquisador que opta por realizar tal pesquisa deve ter então muito cuidado com as fontes que irá questionar, pois elas devem estar relacionadas ao problema de pesquisa proposto, caso contrário, podem acabar contribuindo para um excesso de informações desconectadas à investigação em si (ARÓSTEGUI, 2006). Dentre essas diversas fontes de conhecimento histórico, destaca-se, no ofício do historiador, o trabalho com os documentos originais (as conhecidas fontes históricas primárias), os quais serão empregados na presente investigação.

As fontes históricas primárias são artefatos/objetos ou documentos (escritos ou orais) produzidos em um determinado período que permitem a observação e análise de informações diretamente, em primeira-mão, de eventos ocorridos em tempos passados. Com elas, é possível ao pesquisador elaborar (e reelaborar) perguntas, e respondê-las, a partir de uma análise crítica e contextual deste material, essencialmente com relação a local, data, pessoas e atividades humanas envolvidas (ARÓSTEGUI, 2006; PINSKY; LUCA, 2009).

É importante destacar ainda que a busca por conhecimentos científicos históricos em fontes primárias não necessita valer-se apenas do que os historiadores, de modo geral, produzem; assim, entendo que também os alunos e seus professores podem partir da análise de materiais produzidos pelos próprios cientistas e comunidades envolvidos na gênese de um determinado conhecimento. Dessa forma, dentro de uma perspectiva de professor ativo e crítico de sua própria prática, este caminho pode ser trilhado pelos docentes que com ele se identificarem.

Acredito, como professora de Química, que um dos principais empecilhos para o trabalho com a História e a Filosofia da Ciência em sala de aula não é somente a falta de propostas práticas e prontas na literatura, que muitas vezes mais parecem “receitas”, mas também nos falta, muitas vezes, conhecer o caminho para que o trilhemos nós mesmos. Penso que nossa formação como professores de Ciências, voltada principalmente para aspectos de conteúdo e didática de ensino de uma determinada disciplina, pode não nos fornecer subsídios para levar adiante uma Pesquisa Histórica. Portanto, passo a apresentar agora minha experiência com esta metodologia de

pesquisa, através de uma breve descrição dos caminhos que trilhei nesta busca por fontes históricas primárias sobre a Ciência e a Tecnologia relacionadas à exploração mineral durante o período colonial brasileiro.

Inicialmente, realizei uma extensa revisão bibliográfica sobre a História e a Filosofia da Ciência e suas aplicações no Ensino, bem como um estudo sobre metodologias de seleção e análise de fontes históricas, dentro da Historiografia em geral (ARÓSTEGUI, 2006; PINSKY; LUCA, 2009). Após essas leituras iniciais, estabelecer meu problema de pesquisa colocou-se como uma etapa essencial, como já discutido anteriormente. Nesse sentido, a escolha de investigar quais eram os conhecimentos químicos envolvidos e aplicados na exploração mineral Brasileira, durante nosso período colonial, colocou-me em contato com inúmeras fontes e personagens históricos desse momento tão importante de nossa História.

Justamente para evitar o problema de excesso de fontes e informações, destacado por Cohen e Manion (1994), e, principalmente, por não ter experiência com a investigação histórica, optei por iniciar minha pesquisa sobre a Ciência e a Tecnologia desse período brasileiro a partir da leitura de fontes históricas secundárias e relativamente atuais. Ou seja, de trabalhos específicos e relacionados ao meu tema de pesquisa, escritos por pesquisadores consolidados no campo dos estudos da História da Ciência Brasileira12, disponíveis em livros, coletâneas, periódicos, bases de dados

em formato digital e seções especiais de revistas da área13.

Após estas leituras, elaborei diversos fichamentos destes textos, buscando organizar informações, abordagens, coletâneas e análises de trabalhos de potenciais autores e pesquisadores do período colonial que poderiam ter seus textos (fontes históricas primárias) analisados. Neste momento, a leitura crítica das fontes secundárias me permitiu uma avaliação prévia sobre possíveis autores históricos que estabeleceram, ao longo de sua trajetória científica, relações mais próximas à Química,

12 A título de exemplo, podem ser citados os trabalhos de Filgueiras (1993; 2001); Figueirôa (1998); Silva

(1999; 2004); Ferraz (2000); Dias (2005); Pataca (2006); Varela (2009), dentre muitos outros.

13 Como História, Ciências, Saúde - Manguinhos; Revista Brasileira de História da Ciência, Química

dado que buscava analisar a presença destes conhecimentos em nossas atividades de exploração mineral.

Como segunda etapa desta pesquisa, busquei, em diferentes bases de dados históricas nacionais e internacionais, os potenciais trabalhos científicos históricos, identificados previamente nas fontes atuais secundárias. Foram investigados, essencialmente, dois tipos de bases de dados:

Atuais: periódicos (novamente, História, Ciências, Saúde - Manguinhos; Revista Brasileira de História da Ciência, Química Nova, The British Journal for the History of Science, etc.), livros, teses e dissertações nacionais e internacionais14, os quais têm

como objetivo a divulgação de materiais históricos inéditos ou sua republicação.

Históricas: periódicos15, livros e textos históricos, do próprio período colonial

brasileiro e que podem ser consultados em acervos de bibliotecas, institutos e museus nacionais e internacionais, como a Biblioteca Nacional, o Arquivo Público Mineiro, a Coleção Lamego do Instituto de Estudos Brasileiros-USP, dentre outros possíveis.

Convém destacar aqui importantes iniciativas de digitalização destas fontes históricas, como aquelas tomadas pela Biblioteca Nacional16, Coleção Lamego17,

Arquivo Público Mineiro18 e pela plataforma Google Books19, com seu projeto de

disponibilização online de livros históricos. Grande parte das fontes primárias que busquei, partindo das citações a autores e trabalhos encontradas nas fontes secundárias, foi obtida através de uma simples pesquisa na Internet (vide tabela 4, ao final deste capítulo, que consiste em um guia para a localização das fontes históricas

14 Recomendo aqui a consulta ao Banco de Teses e Dissertações da CAPES, para as pesquisas

nacionais. Acesso: http://bancodeteses.capes.gov.br/

15 Destaco aqui alguns importantes periódicos do período colonial e também da República: O Auxiliador

da Indústria Nacional, O Patriota, Revista do Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro, etc.

16 Acervo digital: http://bndigital.bn.br/

17 Acervo digital: http://www.ieb.usp.br/busca-acervo 18 Acervo digital: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/ 19 Acervo digital: http://books.google.com/?hl=pt-BR

que serão aqui empregadas, bem como uma breve contextualização deste material selecionado), dentro das plataformas citadas e de outras, como a própria ferramenta de busca Google.

Ainda que muitos debates a respeito dessa disponibilização de fontes históricas em plataformas online estejam questionando suas reais intenções e vantagens (tais como a privatização do acesso, ou seja, mediante pagamento de taxas, como já ocorre com periódicos e revistas online; e ainda questões jurídicas e de direito digital20),

acredito que não se pode ignorar o potencial da Internet e de seus mecanismos de busca e de socialização desses materiais.

Segundo Fajardo (2001), o mundo digital e a Internet, dentro de um processo de globalização das informações históricas, vêm permitindo a redescoberta de inúmeros materiais antes “perdidos” em bibliotecas e acervos, e até mesmo a repatriação, ainda que online, de diversos documentos retirados de seus países de origem, principalmente durante períodos coloniais (como é o caso de inúmeros textos brasileiros consultados ao longo dessa pesquisa, que foram encontrados apenas na forma digitalizada e em bibliotecas norte-americanas e inglesas, por exemplo). Destaco, então, que esta facilidade de acesso aos materiais históricos pode representar novos caminhos para a Historiografia, permitindo diferentes leituras, interpretações e reflexões, em um movimento de socialização e divulgação do conhecimento histórico.

Dando continuidade ao trabalho, como terceira etapa, e uma das mais importantes desta investigação, analisei os textos originais encontrados quanto à acessibilidade de sua linguagem, reduzindo-os a um grupo que continha apenas uma apresentação de temas, contextos, pensamentos, discussões e conteúdos químicos considerada como compreensível para o Ensino Médio, evitando, assim, problemas de entendimento por parte dos alunos, acarretando mais prejuízos que benefícios ao processo de aprendizagem, como alerta Matthews (1995)21.

Neste momento, a Pesquisa Histórica que estava realizando passou a se hibridizar com a minha própria prática como professora de Química, uma vez que

20 Para maiores informações acerca dessas discussões, ver: Fajardo (2001); Pena e Silva (2008); Sá

(2008).

minhas impressões, análises e ideias (de um ponto de vista mais próximo à experiência de sala de aula) certamente influenciaram a leitura que fazia destes materiais históricos. Assim, a escolha dos textos, ainda que vinculada aos meus objetivos e ao meu problema de pesquisa, também foi permeada, de forma mais implícita, pela minha condição, meus questionamentos e minhas experiências docentes, demonstrando os diversos caminhos e possibilidades que a análise de um material histórico pode seguir dentro de uma Pesquisa Histórica (que, talvez, neste momento, passasse a ser também um auto-estudo de uma professora de Química em atividade).

Foi justamente a partir desta perspectiva de professora de Química que realizei a última etapa da investigação, ainda um híbrido entre a Pesquisa Histórica (dado que os contextos histórico, social, temporal e científico destas produções foram, a todo tempo, analisados e considerados nas reflexões construídas) e meus próprios estudos e reflexões do ponto de vista do Ensino de Química. Os textos históricos foram aqui analisados de forma definitiva, buscando-se trechos específicos que apresentavam potencial para sua aplicação em sala de aula, especialmente do ponto de vista da Natureza da Química e também do conhecimento químico com o qual se relacionavam. Finalmente, destaco que minhas análises e reflexões construídas ao longo desta investigação histórica acerca dos potenciais usos, em aulas de Química, de materiais relacionados à exploração mineral colonial brasileira encontram-se organizadas nos capítulos V e VI. Contudo, anteriormente, ainda no capítulo IV, apresento também uma breve análise, de caráter mais historiográfico, sobre a presença destes conhecimentos químicos ao longo da História de nosso extrativismo mineral, de forma a subsidiar algumas das posteriores discussões e reflexões do ponto de vista da História da Química e de seu ensino.

Tabela 4. Dados de acesso às fontes históricas primárias consultadas

Autor Título do trabalho Publicação Localização da fonte histórica Contexto de produção do trabalho José de Sá Bittencourt ACCIOLY

Memoria sobre a viagem do terreno nitroso dos Montes-Altos em 1799 O Auxiliador da Indústria Nacional, v. 3-4, p. 85-114, 1845 Hemeroteca Nacional Disponível em: http://hemerotecadigit Escrito originalmente em 1800 como um relato da viagem naturalista que realizou em busca de

al.bn.br/acervo- digital/auxiliador- industria- nacional/302295 salitre em Montes Altos, na Bahia. Joseph Fernandes

Pinto ALPOIM Exame de Bombeiros

Livro editado em Madrid Oficina de Francisco Martinez Abad, 1748. Biblioteca Nacional (Brasil) Acervo digital: http://objdigital.bn.br/a cervo_digital/div_obra sraras/or96542/or965 42.pdf Escrito em 1748 na forma de perguntas e respostas, a ser usado em aulas de formação militar. Manuel Ferreira da CÂMARA Observações físico- econômicas acerca da

extração do ouro das minas do Brasil Manuscrito publicado originalmente em 1789, hoje no catálogo da British Library, em Londres MENDONÇA, M. C. O Intendente Câmara. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958 Escrito em 1789 como uma reflexão técnica,

política e econômica acerca da exploração

do ouro no Brasil

José Vieira COUTO

Sobre as salitreiras naturaes de Monte Rorigo: maneira de as

auxiliar por meio das artificiaes; refinaria do nitrato de potassa, ou

salitre

O Auxiliador da Indústria Nacional. Rio

de Janeiro, v. 9, p. 390-425, 1840 Hemeroteca Nacional Disponível em: http://hemerotecadigit al.bn.br/acervo- digital/auxiliador- industria- nacional/302295 Escrito originalmente em 1803, após viagem de investigação e prospecção de salitre

pelo Monte Rorigo, em Minas Gerais

José Vieira COUTO

Memoria sobre a capitania de Minas Geraes Revista do IHGB, tomo 11, 1848 Arquivo da Revista do IHGB Disponível em: http://www.ihgb.org.br/ rihgb.php?s=19 Escrito originalmente em 1799, após viagem de investigação mineral pela capitania de Minas Gerais

José Vieira COUTO

Memoria sobre as minas da capitania de Minas

Geraes

Revista do Arquivo Público Mineiro, ano

10, 1905. Revista do Arquivo Público Mineiro Disponível em: http://www.siaapm.cult ura.mg.gov.br/module s/rapm/brtacervo.php? cid=371&op=1 Publicado originalmente em 1801, descreve nova viagem mineralógica do autor pelo território

de Minas Gerais

João da Silva FEIJÓ

Discurso político sobre as minas de ouro do Brasil Manuscrito publicado originalmente em 1797, hoje no catálogo do Museu Paulista, coleção José

Bonifácio SILVA, C. P.; LOPES, M. M. O ouro sob as Luzes: a ‘arte’ de minerar no discurso do naturalista João da Silva Feijó (1760- 1824). História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v. 11, n. 3, p. 731-50, 2004. Escrito em 1797, tendo permanecido na forma de um manuscrito, consistia em uma tentativa de defesa da recuperação das minas de ouro brasileira

João da Silva FEIJÓ Memória sobre a capitania do Ceará O Patriota, tomo 3, n. 1, 1814 Biblioteca Brasiliana Disponível em: http://www.bbm.usp.br /node/27 Publicada originalmente em 1814, após viagem naturalista pela capitania do Ceará Alexandre Rodrigues FERREIRA Prospecto Filosofico e Politico da Serra de São

Vicente Manuscrito publicado originalmente em 1790, hoje no catálogo da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro SOARES, J. P. M.; FERRÃO, C. Viagem

ao Brasil - v. III. Rio de Janeiro: Universidade Estadual

do Rio de Janeiro, 2007

Escrito em 1790 durante sua viagem

pelo Mato Grosso, descreve amostras de

ouro obtidas em suas prospecções e enviadas à Lisboa

Antônio Pires da Silva Pontes LEME

Memória sobre a utilidade pública em se extrair ouro das minas e

os motivos dos poucos interesses que fazem os particulares, que minerão

egualmente no Brasil

Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo

Horizonte, v. 1, 1896 Revista do Arquivo Público Mineiro Disponível em: http://www.siaapm.cult ura.mg.gov.br/module s/rapm/brtacervo.php? cid=371&op=1 Publicada originalmente entre 1800-1805, trata da extração de ouro nas

capitanias de Mato Grosso e Minas

Gerais

DESCONHECIDO O Salitre

O Auxiliador da Indústria Nacional. Rio

de Janeiro, v. 4, p. 227-239, 1855 Hemeroteca Nacional Disponível em: http://hemerotecadigit al.bn.br/acervo- digital/auxiliador- industria- nacional/302295 Trata-se de um compêndio publicado pelo próprio periódico,

a fim de reunir os conhecimentos disponíveis até então

sobre o salitre

João Manso PEREIRA

Copia de huma carta sobre a nitreira artificial estabelecida na Villa de Santos, da Capitania de

S. Paulo

Livro publicado por Frei J. M. da C. Velloso, Lisboa, 1800. Biblioteca Brasiliana Disponível em: http://www.bbm.usp.br /node/27 Descreve as investigações e observações realizadas, a pedido da Coroa, a respeito da construção de uma nitreira artificial em Santos João Manso PEREIRA De alguns fenômenos que se apresentaram intentando-se a análise do mineral descoberto pelas diligências do Ilmo.

Sr. Conde vice-rei Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a. 163, n. 416, 2002 Arquivo da Revista do IHGB Disponível em: http://www.ihgb.org.br/ rihgb.php?s=19 Publicada originalmente em 1800, descreve as análises físicas e químicas realizadas, em 1795, em amostras minerais encontradas no território nacional Joseph Barbosa de SÁ Dialogos geograficos choronologicos polliticos e naturais escriptos Manuscrito publicado originalmente em 1769, hoje no catálogo da Biblioteca Pública Municipal do GUIMARÃES, M. G. A. A América Portuguesa vista de Mato Grosso: Os Diálogos de José Barbosa de Sá (2a Descrição completa dos aspectos geográficos, cronológicos, políticos e naturais da atual

Porto (nº 235). Cópia existente no Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro (Tombo: 1.3.4) metade do século XVIII), Universidade Portucalense, 2013 região Centro-Oeste do Brasil José Bonifácio de Andrada e SILVA; Martim Francisco Ribeiro de ANDRADA Viagem mineralógica na provincia de São Paulo

Manuscrito publicado originalmente em 1820, hoje no catálogo da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em São Paulo Disponível em: http://www.obrabonifa cio.com.br/principais_ obras/pagina/12/ Descrição da viagem mineralógica realizada

pelos irmãos Andrada durante o ano de 1820

pela província de São Paulo