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9.2 Empréstimos e Financiamentos a Clientes

9.2.3 Operações Cedidas

O Banco realizou operações de cessão de créditos nas modalidade com retenção e sem retenção substancial dos riscos e benefícios.

As operações cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios caracterizam-se pela prestação de coobrigação aos cessionários ou pela aquisição de quotas subordinadas em volume superior ao risco histórico dos fundos adquirentes.

Assim, em conformidade com a norma em vigor, o Banco manteve as operações registradas em seu ativo e foi criado o passivo financeiro decorrente da obrigação assumida. As receitas e despesas incorridas decorrentes dessas operações são registradas no resultado conforme o prazo do contrato.

Classificação por setor

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Pessoas Físicas 1.331.311 1.767.974

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Classificação por vencimento

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Parcelas Vincendas 1.331.311 1.767.974 01 a 30 dias 67.786 81.690 31 a 60 dias 65.977 80.276 61 a 90 dias 63.094 77.046 91 a 180 dias 174.421 217.460 181 a 360 dias 291.376 370.129 Acima de 360 dias 668.657 941.373 Parcelas Vencidas - - Total Geral 1.331.311 1.767.974

Classificação por Produtos 31/12/2014 31/12/2013

Descrição Total % Total %

Crédito Pessoal 294 0,02 - -

Crédito Consignado 1.331.017 99,98 1.767.974 100,00

Total 1.331.311 100,00 1.767.974 100,00

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as despesas com as operações de venda ou de transferências de ativos financeiros decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas no montante de R$ 244.762 (R$ 230.509 em 31 de dezembro de 2013).

No exercício, foi realizada operação de cessão de crédito sem retenção substancial dos riscos e benefícios caracterizada pela transferência de todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação no montante de R$ 466.343 (R$ 164.177 em dezembro de 2013), a valor presente. As receitas e despesas decorrentes dessas operações foram registradas no resultado do período de forma segregada na rubrica ”Receita de Juros pelo montante de R$ 56.615 (R$ 26.227 em 31 de dezembro de 2013).

10. Derivativos

Os Derivativos são compostos por operações contratadas com finalidade de hedge e constitui uma ferramenta imprescindível na gestão financeira das instituições, haja vista a evolução e diversificação dos produtos utilizados no mercado financeiro globalizado.

Sua utilização tem como objetivo minimizar os riscos de mercado originados na flutuação das taxas de juros, do câmbio, dos preços dos ativos, entre outros.

49 a) Política

Os derivativos negociados pelo Banco são, basicamente, operações de swap utilizados como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras frente aos riscos de variações cambiais.

b) Objetivos e Estratégias de Gerenciamento de Riscos

Os contratos de derivativos utilizados pela Instituição são de operações de swap realizadas como instrumentos de proteção contra as variações cambiais sobre as captações internacionais e como instrumento de ajuste de remuneração de operações de captação no mercado interno. Para as captações no exterior, o Banco realiza hedge na mesma moeda, visando eliminar a exposição ao risco de variação cambial.

A efetividade é verificada na realização das operações de hedge através da projeção tanto do passivo objeto quanto das operações classificadas como hedge, demonstrando a eficácia esperada para o vencimento das operações. A partir da contratação é realizada a verificação gerencial da efetividade, criando-se histórico de avaliação do comportamento da operação. Dentro deste contexto, verifica-se que os efeitos da variação cambial nas operações de hedge é equivalente ao gerado nas operações objeto de hedge.

c) Riscos Associados

Os principais fatores de risco dos derivativos da Instituição estão relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atenderam adequadamente os objetivos de proteção patrimonial.

O gerenciamento dos riscos é controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como V@R não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stress.

O modelo utilizado para o cálculo do V@R é a Simulação Histórica, que consiste na replicação da distribuição das variações passadas observadas no mercado. Trata-se de um modelo não paramétrico, ou seja, não assume que os retornos seguem uma determinada distribuição probabilística.

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Sua metodologia de cálculo consiste em mapear os fluxos de caixa por fator de risco (book), marcá-los a mercado pela estrutura temporal correspondente e aplicar 100 variações passadas (cenários) da estrutura temporal para estimar a perda potencial. As simulações de 100 variações sobre a estrutura temporal vigente gerará 100 possíveis resultados diferentes e, consequentemente, 100 variações do valor presente a mercado da carteira. A perda máxima esperada de um dia para outro (V@R), com 95% de grau de confiança, será obtido identificando-se a sexta pior variação de todas as opções simuladas.

d) Valor Justo

Os contratos de derivativos referem-se a operações de swap, classificadas na categoria de hedge de valor justo, em conformidade com o Parágrafo 86 “a”, da IAS 39, todas registradas na CETIP.

Para obtenção do valor justo das operações de swap, estima-se o fluxo de caixa de cada uma de suas partes descontado a valor presente, de acordo com as taxas divulgadas pela BM&FBovespa, ajustadas pelos spread de risco, apurado no fechamento da operação.

A posição desses instrumentos financeiros tem seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes em contas patrimoniais, tendo como contrapartida contas de resultado.

e) Segregação por Ativo e Passivo, Categoria, Risco e Estratégia Operações de Derivativos – Hedge da Captação Externa e Interna Contratos de

Derivativos

Valor de referência

(nocional) Valor justo Efeito acumulado (Exercício atual)

Exercícios Exercícios Valor

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Receber Pagar Contratos Futuros Compromissos de Venda 34.684 16.670 34.684 16.790 - - Moeda Estrangeira 34.684 16.670 34.684 16.790 - - Contrato de Swap Posição Ativa 429.031 456.603 699.434 607.168 84.916 - Moeda Estrangeira 429.031 456.603 699.434 607.168 84.916 - Posição Passiva 429.031 456.603 614.518 580.368 84.916 - Taxas – (CDI) 429.031 456.603 614.518 580.368 84.916 - Circulante 10.979 - Não Circulante 73.937 -

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Contratos de Swap Instrumentos de proteção Hedge Item objeto: Captação Internacional Indexador

Faixa de Vencimento Mercado de

Registro Valor Base

Ajuste Riscos

Ativo Passivo Curva Valor Justo V@R(1)

Dólar CDI 01 a 90 dias CETIP 17.274 5.806 5.806 (616) 91 a 360 dias 16.708 5.620 5.173 (587) Acima de 360 dias 395.049 135.627 73.937 (11.442) Total 429.031 147.053 84.916 (12.645)

Contratos Futuros BM&F

Dólar CDI 01 a 90 dias BM&F 34.684 - - (510)

Total 34.684 - - (510)

Total Geral em 31/12/2014 463.715 147.053 84.916 (13.155)

Total Geral em 31/12/2013 473.273 85.195 26.920 (16.089)

(1)

Value at Risk – Ferramenta de medida de risco utilizada para estimar a maior perda esperada, num determinado nível de

confiança, dentro de um horizonte de tempo.

f) Valores e Efeitos no Resultado e no Patrimônio Líquido de Operações que

deixaram de ser Hedge

Não houve nenhuma reclassificação contábil em função de desenquadramento de operações de hedge.

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