• Nenhum resultado encontrado

Opiniões divergentes da psicologia e do direito sobre o depoimento

entre os estudiosos, principalmente na área da Psicologia. Estes começaram a pro- blematizar qual seria de fato a participação do psicólogo em depoimentos infantoju- venis e sua contribuição em casos de abuso sexual contra criança e adolescente.

O Conselho Federal de Psicologia (2009) em uma análise bastante crite- riosa sobre o método, compreendeu, que o Depoimento Especial não respeita os

princípios dos Direitos Humanos. Ademais, a prática viola princípios éticos do próprio psicólogo em sua formação, fazendo com que ele se porte como um inquiridor e perca sua autonomia:

Pode-se dizer que a preocupação com a temática escuta de crianças e adolescentes diz respeito a dois aspectos: o papel profissional do psicólogo e a garantia de direitos. Pensar o papel profissional implica pensar se a escuta é atribuição de psicólogos e como ela deve se dar procedimentalmente, como ela se insere no compromisso ético- político da Psicologia. A escuta pode se realizar tendo em vista a descoberta de fatos, confirmando violências. O compromisso de psi- cólogos, nessa perspectiva é de resguardar a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, compromissos lastreados pela afirmação da vida e sua potencialização em que a pessoas precisam de cuidados.

O CFP (2009) continua, ao ressaltar que o fato do Depoimento Especial ser realizado em uma sala preparada e equipada, não quer dizer que haverá redu- ção de danos ou diminuição do sofrimento psíquico, pois fantasias, erros, esqueci- mentos, sonhos, lapso de memória entre outros, fazem parte do universo infantil. Além de que, coloca em jogo o direito da criança de não falar, pois não respeita seu tempo e muito menos sua privacidade.

Com o denominado “depoimento sem dano” será dada a criança o di- reito de ser ouvida ou a obrigação de testemunhar. Ser induzida a testemunhar não seria outra forma de violência? Estaria a criança obrigada a depor? Os pais podem se opor e não permitir que seus fi- lhos testemunhem? Assumem crianças e adolescentes, na condição de testemunha, o compromisso de dizer somente a verdade? Pode- rão se recusar a falar? Teriam todas as crianças e adolescentes con- dições de entendimento do contexto no qual se encontram? Enten- dem as consequências de seu depoimento?

Outro ponto tocado pelo Conselho Federal de Psicologia (2009) é que nesta função o Psicólogo é meramente um reprodutor de perguntas, subordinado tecnicamente ao juiz, causando-lhe confusão entre a sua própria competência e a jurídica. Para o Conselho, o psicólogo apenas preenche uma lacuna deixada pela incapacidade do judiciário de tornar esses depoimentos mais “humanizados”.

Diante de tamanhas divergências, foram baixadas as Resoluções CFESS Nº 554/2009 e CFP Nº 010/2010, proibindo os profissionais dessas áreas a participa- rem da inquirição de crianças pelo novo método. No entanto, várias ações foram propostas no intuito de suspender essas medidas, uma vez que essa proibição com-

prometeria o trabalho do judiciário, o que foi acolhido pelos tribunais quando o Con- selho Nacional de Justiça expediu Recomendação (nº 33/2010), orientando todos os Tribunais de Justiça do Brasil a implantarem as salas de depoimento especial para inquirir crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual (COSTA, 2018).

Gonsalves (2012), todavia, não concorda com o posicionamento dos psi- cólogos da área. Segundo ele, o sistema judiciário atual é pautado em leis de déca- das atrás e a inquirição feita as crianças nos dias atuais, com demasiadas e repetiti- vas entrevistas, interrogatórios, sendo feitas por autoridades policiais e judiciários sem tato e cuidado é cruel e seria irresponsável deixa-la deste modo.

O principal motivo da criação do depoimento especial foi a proteção da ví- tima, tratá-la como um ser em desenvolvimento, que necessita ser ouvida de forma diferenciada, de acordo com seu tempo e espaço, mas principalmente evitar contato com seu agressor, Gonsalves (2012) defende:

a participação de profissionais especializados pode levar a revelação sim; no entanto, o principal fator contribuinte é evitar que a vítima passe por tamanho sofrimento sozinha, desamparada. Um dos pa- péis do psicólogo seria então o de um pilar, um chão, uma base, permitindo que a mesma possa falar de seus sofrimentos sem ser julgada ou sentir-se exposta, acolhendo, estabelecendo o rapport e uma relação de confiança, ouvindo-a, orientando-a e a auxiliando-a em casos de necessidade de tratamento psicoterapêutico.

Cordeiro (2012), chama atenção para outro fato, ao dizer que não se pode ignorar a fala de uma criança, uma vez que a vítima é a pessoa mais apropriada pa- ra contar o que lhe ocorreu. Sendo assim, o depoimento infantil deve ser validado como prova. Critica ainda, as grades curriculares dos cursos de graduação em Direi- to pela ausência de disciplinas de técnicas de entrevistas.

Para Zotto & Mehl (2017), trata-se de uma discussão que tem um lado voltado a evolução, a construção de algo inovador, a busca de um modelo diferenci- ado e especial para indivíduos em fase de desenvolvimento, já de outro, uma crença errônea e retrospectiva, embasada em aspectos de poder e autonomia da profissão. Ademais:

Enquanto não houver a criação de um novo modelo, conclui-se que o Depoimento especial, a partir das considerações supracitadas, seria a melhor forma de inquirir crianças e adolescentes acometidos por violência, onde todas as profissões devem exercer essa atividade de maneira conjunta, promovendo o diálogo e respeitando os limites de atuação de cada um. É um grande passo tanto para a Psicologia,

quanto para o Sistema Judiciário, para a criança e para a sociedade em geral, onde a atuação do psicólogo ocorre de maneira humaniza- da, minimizando o mal que cerca aquela vítima.

Zotto & Mehl (2017), continua, citando o aumento nos índices de conde- nações onde o depoimento sem dano foi implantado e dá sugestão através da reali- zação de pesquisas de campo, avaliando o projeto em relação aos seus pontos for- tes e fracos para, posteriormente, elaborar metas que possam aperfeiçoá-lo, além de averiguar e comprovar sua eficácia com dados mais concretos.

Criar discussões com todas as áreas para que, de maneira conjunta, pos- sam pensar em formas de realizar as inquirições e/ou aperfeiçoá-las é um ótimo passo para avaliar o projeto e priorizar aquele que minimiza de fato o sofrimento das vítimas que acolhe (ZOTTO & MEHL 2017).

O Conselho Federal de Psicologia (2009) também dá soluções a este im- passe ao falar da importância do compartilhamento de propostas distintas de atua- ção que possam se entrelaçar em objetivos comuns. Assim como, uma interdiscipli- naridade precisa sem construída em cima da autonomia entre as equipes, criando e mantendo um limiar de relações profissionais baseado na confiança e consideração dos seus pareceres. Depende de mais discussões através de audiências públicas, esclarecendo pontos divergentes focados na ética profissional, haja vista que o Có- digo de Ética dessas categorias exige sigilo no atendimento de seus pacientes.

Dessa forma, é possível concluir que para o Conselho Federal de Psico- logia esse tipo de depoimento não tem nada de especial, pelo contrário, é agressivo, danoso, promove a revitimização e viola o direito das pequenas vítimas. Já para o Direito, este tipo de método foi um avanço, um passo à frente dos velhos hábitos judiciários, que outrora preocupados em descobrir um culpado faziam isso mesmo que fosse em cima do que restou da vítima.

Ambas as áreas são resistentes quanto as suas opiniões sobre o depoi- mento especial, cuidando cada qual do seu objeto de estudo, buscam alcançar o fim desejado como meta profissional. A Psicologia no entanto mostra-se a frente nesse caso, visto que estuda com mais propriedade o ser, o comportamento humano e seus processos mentais. O Direito precisa de humildade em certas ocasiões e essa é um bom exemplo. A interdisciplinariedade se destaca aqui não mais como um au-

xílio secundário, uma contribuição discreta ou sequer um facilitador, ela se destaca como algo que sabe mais e necessita de escuta imediata.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise sobre a temática do depoimento especial, com ênfase na sua confiabilidade como prova no processo e os danos que possivelmente acarreta nas crianças que são submetidas a tal método.

Falou-se no problema da violência sexual infantil, como ela cresce a cada dia e independe do contexto econômico ou cultural a qual o infante está inserido. Notou-se que no Brasil, especialmente, há uma falta de controle nas denúncias de violência sexual, tornando o problema ainda maior por não conhecê-lo em sua plenitude. Os números são importantes para dimensionar o problema e encontrar formas de combatê-lo.

Destacou-se a contribuição do papel terapêutico para as vítimas crianças e a importância do resgate de sua autoestima através de uma rede de proteção que a faça confiar novamente nas pessoas, desenvolvendo uma sexualidade natural desta vez, conforme o seu próprio tempo e estímulos. A restruturação emocional a longo prazo na criança após um processo judicial é essencial para evitar transtornos psicopatológicos.

Percebeu-se ainda a importância da Psicologia para o Direito, principalmente, no que se refere ao testemunho e confiabilidade das memórias. A interdisciplinariedade que sempre permeou essas duas áreas e todas as discussões que possibilitaram avanços para ambas, foi de importância ímpar para entender e solucionar diversos casos ao longo dos anos.

Observou-se embora as divergências entre a Psicologia e o Direito em relação ao depoimento especial, enquanto de um lado a preocupação na sua revitimização e falsas memórias de outro a preocupação da impunidade por ter em mãos apenas seu depoimento como prova. Após longos debates e sugestões as duas áreas não conseguiram entrar em um consenso definitivo até hoje.

conclusões:

A violência sexual infantil é um problema enorme e que aumenta a cada dia. Denunciar esse tipo de crime é tarefa difícil à vítima, que quando consegue se dá conta que provar suas próprias palavras é tarefa ainda mais difícil. Adicionar cri- anças a essa equação faz com que o Direito tenha um problema ainda maior em mãos.

O testemunho como prova em um processo diz respeito a confiabilidade da mente humana e sua capacidade de guardar memórias, com o agravante na pre- sente situação de se tratar de um ser humano ainda em desenvolvimento, portanto dar espaço a Psicologia aqui vai além da interdisciplinariedade inerente ao Direito, é uma necessidade que beira a obrigação.

Quem deve estar sentado na cadeira da frente nessa discussão é a Psi- cologia, não para ser instrumento de perguntas do juiz mas para encontrar formas de entender essa criança, protegê-la de inquirições irresponsáveis e fazer com que no seu tempo ela consiga falar sobre o assunto sem sentir que deve, mas que pode se quiser.

No entanto a urgência do Direito tem sua justificativa, a impunidade nes- ses crimes é recorrente por ser eles cometidos de forma clandestina, o depoimento da vítima as vezes parece o último suspiro de esperança para encontrar o caminho da justiça e a prevenir a reincidência, porém isso não pode fazer com que os fins justifiquem os meios, uma sentença condenatória não pode ser mais importante do que a recuperação de uma vítima que está no começo de sua vida.

Conclui-se que não existe vencedores nesse debate, apenas a confiança num trabalho em conjunto melhor, o espaço para Psicologia encontrar formas de ajudar a criança vítima a restaurar seu equilíbrio mental e a paciência do Direito ao esperar seu tempo, enquanto busca novas provas a fim de retirar a pressão desse depoimento de ser tudo o que se tem para fundamentar uma sentença.

Esta pesquisa não teve a pretensão de esgotar as discussões sobre o assunto. O mesmo merece ser aprofundado em trabalhos posteriores.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, E. C. Violência Doméstica: Um Desafio para a Formação do Pediatra, 1998. Dissertação de Mestrado. Instituto de medicina social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1998;

ALTAVILLA, Enrico. Psicologia judiciária, v. 2. Coimbra: A. Amaro, 1981-1982; ALTAVILLA, Enrico. Psicologia Judiciária. Armênio Amado Editor, Coimbra, 1955; ALTOÉ, S. E. Atualidade da psicologia jurídica. 2001. Disponível em:

<http://biblioteca.cejamericas.org/bitstream/handle/2015/1400/psicologia_juridica.pdf ?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em 23 de março de 2019;

ARANTES E. M. M. O depoimento sem dano. In: AZAMBUJA, M. R.; FERREIRA, M. H. M.(orgs.) Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Porto Alegre : Artmed, 2011, p. 79-87;

ARANTES, E. M. M. (2012). Direitos da criança e do adolescente: um debate necessário. Psicologia Clínica, 24(1), 45-56. https://doi.org/10.1590/S0103- 56652012000100004;

ARANTES, E. M. M. Pensando a psicologia aplicada à justiça. In H. S. Gonçalves & E. P. Brandão. Psicologia jurídica no Brasil. (pp.15-49). 2004. Rio de Janeiro: NAU Editora;

AZAMBUJA, Maria Regina Fay. Violência sexual intrafamiliar: é possível proteger a criança?. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004;

AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Pele de asno não é só história... um estudo sobre a vitimização sexual de crianças e adolescentes em família. São Paulo: Rocca, 1998;

BOCK, Ana Merces Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. Reform. E ampli. – São Paulo: Saraiva 2002;

BRASIL, Ministério da Saúde (MS), (1999). Norma técnica prevenção e

tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes. Brasília: ministério da saúde; 1999;

BRASIL, Ministério da saúde. Boletim Epidemiológico 27: Análise

epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. 2011 a 2017. Disponível em:

<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/2018-024.pdf> Acesso em 17 de abril de 2019;

BRASIL, Ministério da Saúde. Orientação para gestores e profissionais de saúde. Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências. Brasília/DF, 2010. Disponível

em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_viol encias.pdf> Acesso em 12 de abril de 2019;

BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm> Acesso em 5 de maio de 2019;

BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 3 de Outubro de 1941. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm> Acesso em: 30 de abril de 2019;

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm> Acesso em 12 de abril de 2019;

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF;

BRASIL. Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm> Acesso em 01 de abril de 2019;

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988;

Brito, L. M. T., & Parente, D. (2012). Inquirição judicial de crianças: pontos e contrapontos. Psicologia & Sociedade, 24(1), 178-186.

https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000100020;

Brown, R. D., Goldstein, E., & Bjorklund, D. F. (2000). The history and zeitgeist of the repressed-false-memory debate: Scientific and sociological perspectives on suggestibility and childhood memory. In D. F. Bjorklund (Ed.). False-memory

creation in children and adults. Theory, research, and implications (pp. 1-30). New

Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers;

Brown, R. D., Goldstein, E., & Bjorklund, D. F. (2000). The history and zeitgeist of the repressed-false-memory debate: Scientific and sociological perspectives on suggestibility and childhood memory. In D. F. Bjorklund (Ed.). False-memory

creation in children and adults. Theory, research, and implications (pp. 1-30). New

Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers;

CARDOSO, Diana Carolina Isidoro Logrado; CANIÇO, Professor Doutor Hernâni Pombas. Abuso sexual infantil. Disponível em:

<https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/33713/1/Abuso%20Sexual%20Infantil %2C%20FMUC%2C%202016%2C%20Diana%20Cardoso.pdf> Acesso em 12 de abril de 2019;

CARVALHO, Fernanda Daltro Santos. Abuso Sexual Infanto-Juvenil: implicações na personalidade da vítima. 2005. Monografia apresentada como requisito para conclusão do curso de Psicologia do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Brasília. Novembro/2005. Disponível em

<http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2742/2/20109769.pdf> Acesso em: 18 de abril de 2019;

Ceci, S. J., & Bruck, M. (1995). Jeopardy in the courtroom: A scientific analysis

of children’s testimony. Washington: APA;

COGO, Karine Suéliet et al., Consequências psicológicas do abuso sexual infantil. Unoesc & Ciência-ACHS, v. 2, n. 2, p. 130-139, 2011. Disponível em: <http://editora.unoesc.edu.br/index.php/achs/article/viewFile/667/pdf_215>Acesso em: 18 de abril de 2019;

processo criminal. 2008. Disponível em:

<http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/depoimento_especial/nota_conanda_d epoimento_sem_danos_2008.pdf> Acesso em 12 de maio de 2019;

CORDEIRO, C. F. Os três macacos. In: PAULO, B. M (Org.) Psicologia na prática jurídica – a criança em foco. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p 307-311;

DAY, V.P, TELLES, L.E.B, Zoratto PH, Azambuja MRF, Machado DA, Silveira MB, et al. Violência doméstica e suas diferentes manifestações. Rev. Piquiatr.Rio Gd. Sul 2003 25: 1-15;

ECONOMIST, The. Out of the shadowns. Disponível em:

<https://outoftheshadows.eiu.com/> Acesso em 17 de abril de 2019;

FARIELLO, Luiza. Método que humaniza depoimento de criança na Justiça vira lei. 2017. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84752-metodo-que- humaniza-depoimento-de-crianca-na-justica-vira-lei> Acesso em 13 de maio de 2019; FERREIRA, M. H. M.; ROCHA, V. Normalidade e desvios do comportamento vincular materno. In: AZAMBUJA, M. R.; FERREIRA, M. H. M. (orgs.) Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Porto Alegre : Artmed, 2011;

FLORENTINO, Bruno Ricardo Bérgamo. As possíveis consequências do abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes. Disponível em

<http://www.scielo.br/pdf/fractal/v27n2/1984-0292-fractal-27-2-0139.pdf> Acesso em 12 de abril de 2019;

FLORES, R. Z.; CAMINHA, R. M. Violência sexual contra crianças e

adolescentes: algumas sugestões para facilitar o diagnóstico correto. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 158-167, 1994;

FONTES, Luiz Felipe Campos. et al. Violência sexual na adolescência, perfil da vítima e impactos sobre a saúde mental. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/csc/v22n9/1413-8123-csc-22-09-2919.pdf> Acesso em 12 de abril de 2019;

FRANÇA, Fátima. Reflexões sobre Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, vol. 6, no. 1, p. 73-80, 2004; FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro, Imago, 1976;

FURNISS, T. Abuso Sexual da Criança: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993;

GABEL, M. Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus, 1997;

GOMES, Luiz Flávio. Depoimento de crianças em processos requer cuidado e deve ser evitado. 2008. Disponível em:

requer-cuidado-e-deve-ser-evitado-o-prof-luiz-flavio-tambem-compartilhou-sua- opiniao> Acesso em 10 de maio de 2019;

GONSALVES, G. A. B. A importância da escuta do psicólogo no sistema

judiciário como uma forma preventiva contra a depressão infantil. In: PAULO, B. M (Org.) Psicologia na prática jurídica – a criança em foco. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p 184-190;

GORPHE, Francois. La Critica del Testimonio. Editorial Reus, Madrid, 1933;

HALKON, Ruth. Killer Women: Chilling moment boy, 7, weeps and tells hushed court how mum drowned sister in front of him. 2016. Disponível em:

<https://www.mirror.co.uk/news/world-news/killer-women-chilling-moment-boy- 8002690> Acesso em 10 de maio de 2019;

JÚNIOR, Eudes Quintino de Oliveira. O depoimento infantil nos crimes sexuais 2018. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI275982,31047- O+depoimento+infantil+nos+crimes+sexuais> Acesso em: 01 de maio de 2019; JUNIOR, Ney Fayete de Souza. Prova Criminal: o Testemunho Infantil.1999; LAGO, Vivian de M. et al. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v26n4/09.pdf> Acesso em 23 de março de 2018; LEAL, Liene Marta. Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. In: Diversa, ano 1, n. 2, jul./dez. 2008, p. 171-185;

LEITE, C. C. (2008). Depoimento sem dano: a inquirição de crianças e

adolescentes vítimas de abuso sexual em juízo. Revista do Ministério Público, 28: 7-13;

LEVER, Evelyne. Maria Antonieta: A última rainha da França. Tradução de S. Duarte. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2004;

MARQUES, Gilsiane Maria Vasconcelos; TELES, Mayara Soares Brito;

FEIJÃO, Georgia Maria Melo. Psicologia e abuso sexual infantil: uma delicada e essencial intervenção. Disponível em:

<http://faculdade.flucianofeijao.com.br/site_novo/encontro_de_iniciacao_a_docencia/

Documentos relacionados