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Os empréstimos e fi nanciamentos se destinam, principalmente, à compra de maté- ria-prima, desenvolvimento de projetos de produção de óleo e gás, construção de navios e de dutos, bem como à ampliação de unidades industriais.

Debêntures a)

As debêntures emitidas com a fi nalidade de fi nanciar, através do BNDES, a aquisi- ção antecipada do direito de transportar, no Gasoduto Bolívia-Brasil, o volume de 6 milhões de m3/dia de gás, pelo prazo de 40 anos (“TCO - Transportation Capacity

Option”), totalizaram R$ 430.000 (43.000 títulos, com valor nominal de R$ 10,00) com vencimento em 15 de fevereiro de 2015. Essas debêntures são garantidas por ações ordinárias a TBG.

Em agosto de 2006, a Alberto Pasqualini - Refap S.A. emitiu debêntures sim- ples, nominativas e escriturais, cujo saldo em 31 de dezembro de 2007 totalizava R$ 758.507, objetivando a ampliação e modernização de seu parque industrial, com as seguintes características (condições básicas aprovadas pelo BNDES e BNDESPAR em 23 de junho de 2006): amortização de 96 meses mais 6 meses de carência; 90% das debêntures subscritas pelo BNDES com juros de TJLP + 3,8% a.a.; 10% das debêntures subscritas pelo BNDESPAR com juros da cesta de moedas do BNDES + 2,3% a.a..

a.1) Garantias

As instituições financeiras no exterior não requerem garantias à Petrobras. Os fi nanciamentos concedidos pelo BNDES estão garantidos pelos bens fi nanciados (tubos de aço carbono para o Gasoduto Bolívia-Brasil e embarcações).

Por conta de contrato de garantia emitido pela União em favor de Agências Multilaterais de Crédito, motivado pelos financiamentos captados pela TBG, foram firmados contratos de contra-garantia, tendo como signatários a União, TBG, Petrobras, Petroquisa e Banco do Brasil S.A., nos quais a TBG se compromete a vincular as suas receitas à ordem do Tesouro Nacional até a liquidação das obri- gações garantidas pela União.

Em garantia às debêntures a Refap possui uma conta de aplicações fi nanceiras (depósitos vinculados a operações de crédito), atrelada à variação do Certifi cado de Depósito Interbancário - CDI.

A Refap deve manter três vezes o valor da soma da última parcela vencida da amortização do principal e acessórios.

Global Notes b)

A PifCo concluiu oferta de troca de títulos, com liquidação da operação em 07 de fevereiro de 2007. Como resultado, a PifCo recebeu e aceitou ofertas no montante

cancelados na mesma data e, como resultado a PifCo emitiu, na data de liqui- dação da operação, novos títulos com vencimento em 2016 e cupom de 6,125% a.a., no valor de US$ 399 milhões, os quais constituem uma emissão única e fun- gível com os US$ 500 milhões lançados em 06 de outubro de 2006, totalizando US$ 899 milhões em títulos da emissão com vencimento em 2016. A PifCo também pagou aos investidores o montante equivalente a US$ 56 milhões como resultado da oferta para troca dos títulos.

Em 1º de novembro de 2007, a subsidiária PifCo, concluiu a emissão de US$ 1 bilhão em títulos do tipo “Global Notes“ no mercado internacional de capitais, com vencimento em 1º de março de 2018, no formato de dívida sênior não subordi- nada sem garantia, com as seguintes características: (i) cupom de 5,875% a.a.; (ii) rendimento ao investidor de 6,059% a.a.; e (iii) preço da emissão de 98,612%. As datas de pagamento dos juros serão em 1º de março e 1º de setembro de cada ano, com a primeira parcela em 1º de março de 2008.

Recompra de Títulos c)

Em 24 de julho de 2006, a PifCo, subsidiária integral da Petrobras, concluiu a oferta de recompra (Tender) de cinco séries de notes de sua emissão no montante de US$ 888 milhões. Considerando os títulos recomprados pela Petrobras e PifCo em exercícios anteriores, a operação alcançou o valor de US$ 1.215 milhões.

Japanese Yen Bonds d)

Em 27 de setembro de 2006, a PifCo, subsidiária integral da Petrobras, emitiu Japanese

Yen Bonds no montante de ¥ 35.000 milhões (equivalentes a US$ 298 milhões), com

vencimento em 2016, taxa de 2,15% a.a. e pagamento de juros semestrais. Os recur- sos fi nanceiros obtidos com esta emissão tiveram como objetivo o fi nanciamento, parcial ou completo, da construção de dutos que interligarão as plataformas de produção P-51, P-52 e P-53 à plataforma de rebombeio autônomo PRA-1.

Endividamento da CIESA e TGS e)

A fi m de promover o saneamento fi nanceiro da Compañia de Inversiones de Energia S.A. - CIESA (sociedade controlada em conjunto), a Pesa transferiu a sua parti- cipação de 7,35% no capital social da Transportadora de Gás Del Sur S.A. - TGS (controlada da CIESA) para a ENRON e, de forma simultânea, a ENRON transferiu 40% de sua participação no capital da CIESA para um agente fi duciário. Em uma segunda etapa do processo, uma vez que se obtenham as aprovações necessárias do Ente Nacional Regulador Del Gas - ENARGAS e da Comisión Nacional de Defensa de la Competencia, a ENRON transferirá os 10% de participação remanescentes na CIESA para os credores fi nanceiros em troca de 4,3% das ações ordinárias - classe B da TGS que a CIESA entregará a seus credores financeiros como pagamento parcial da dívida. O saldo remanescente da dívida financeira será capitalizado pelos credores.

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis (Consolidadas e da Controladora)

Em milhares de Reais

Emissão de Obrigações Negociáveis da Pesa f)

Em 07 de maio de 2007, a Petrobras Energia S.A. (Pesa) emitiu Obrigações Negociáveis no valor de US$ 300 milhões, por um prazo de 10 anos e juros de 5,875% a.a.

As obrigações negociáveis estão garantidas pela Petrobras através de um con- trato de compra “Standby” (Standby Purchase Agreement), no qual, no descum- primento de qualquer compromisso da Pesa, a Petrobras estará obrigada a comprar os direitos dos detentores das Obrigações Negociáveis.

Financiamento da Plataforma P-56 g)

Em 30 de outubro de 2007 a Petrobras assinou com o Consórcio FSTP (Keppel Fels Technip) o contrato de construção da plataforma semi-submersível P-56, destinada à produção do Módulo 3 do campo de Marlim Sul, no valor aproximado de US$ 1,2 bilhão, incluindo os serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem (casco e planta de processo).

Contratação de fi nanciamento para exportações h)

A Petrobras, em 03 de outubro de 2007, contratou um financiamento de R$ 500.000 com o Banco do Brasil. A operação foi viabilizada através da emissão de uma Nota de Crédito à Exportação - NCE, que tem por finalidade exclusiva incrementar as exportações de etanol da Petrobras, tendo em vista as perspectivas futuras de crescimento dos negócios com biocombustíveis, conforme destacado no planejamento estratégico da companhia. Esta operação foi negociada com as seguintes condições:

Prazo: 2 anos com liquidação de principal e juros no fi nal;

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Taxa de juros: 96,2% do CDI;

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Cláusula de pré-pagamento a partir de 180 dias do saque sem penalidades;

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Isenção de IOF; e

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Dispensa de garantias.

RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

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