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Outras manifestações populares durante o processo

3. ESTUDO DE CASO: O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO TEPOR E A PARTICIPAÇÃO

3.2 O MOVIMENTO AMBIENTALISTA EM MACAÉ E SEUS REFLEXOS NO PROJETO

3.2.6 Outras manifestações populares durante o processo

Importa falar sobre as demais manifestações populares durante o processo, como abaixo assinados, petições, audiências fora do licenciamento, dentre outras.

Houve um abaixo assinado pró-porto, criado pelo senhor Gernandes Mota, logo no início do processo. Segundo o mesmo, houve mais de 600 assinaturas, pedindo a aprovação da licença para a construção do TEPOR.

Vários documentos com questionamentos e declarações críticas ao TEPOR foram protocoladas em órgãos como COMMADS, CBH Macaé, Agenda 21, MPE,

ICMBio, dentre outros. Foi feito um dossiê, pelo movimento ―Xô Porto‖, com textos acadêmicos e análises do EIA/RIMA, buscando criar contrapontos à versão do empreendedor.

Em 28 de julho de 2014, a AMPEMAC (Associação Mista dos Pescadores) realizou manifestação com cartazes na porta da superintendência regional do INEA em Macaé.

Em dezembro, várias manifestações foram feitas contra o parecer do ICMBio, tanto da população, quanto de vereadores e empresários, contra o que o jornal O Debate chamou de ―manobra contra Macaé‖ 96

.

Ainda em dezembro, a pedido da sociedade civil, a Comissão de Trabalho, legislação Social e Seguridade Social da ALERJ realizou audiência pública no dia 05/12/14, no Instituto Federal Fluminense – Campus Macaé, para debater os possíveis impactos do TEPOR.

Após a publicação da LP, tem havido manifestações no sentido de pressionar o município a aprovar a Lei de Zoneamento Industrial, chamada pela campanha de ―lei do porto‖, que viabilizaria, segundo a proposta, a construção do TEPOR. O projeto, entretanto, cria uma zona industrial muito maior que a área do projeto. A campanha ―Porto Já‖ possui uma página na rede social Facebook com cerca de 3.000 curtidores e conta com o apoio de vereadores e outras autoridades e figuras públicas locais.

96

SIQUEIRA, Marcio. Comitiva denuncia ao Inea manobra contra Macaé: Em defesa do novo porto, grupo de vereadores e empresários pressionam o ICMBio. O Debate, Macaé, 04 dez. 2014.

Disponível em: <http://www.odebateon.com.br/site/noticia/detalhe/32622/comitiva-denuncia-ao-inea- manobra-contra-macae>. Acesso em: 20/06/2017.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

O presente trabalho apresentou as bases teóricas do processo de licenciamento ambiental e da participação social no mesmo, através da análise das audiências públicas, intervenções do COMMADS e do movimento ambientalista macaense no projeto do TEPOR – Terminal Portuário de Macaé. Foi analisada a estrutura do licenciamento, de que forma é exercida a participação da população, quais são os entraves para que esta participação seja efetiva, bem como alternativas para melhora da mesma.

A dicotomia presente nas audiências públicas do TEPOR, entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico, vem de longa data. Macaé vive a praticamente 40 anos lutando para minimizar os impactos trazidos pela indústria do petróleo. O tema, portanto, além de essencial para a discussão a nível municipal e regional deve ser fonte de análise por parte da academia, a fim de propor políticas para amenizar o problema, que é de nível nacional.

A análise do caso concreto confirma a hipótese de que a população não incide no licenciamento de forma efetiva, muitas vezes por não possuir instrumentos adequados para exercer seu direito à fala, mesmo sendo oferecidas oportunidades para tal (as audiências e conselhos).

Para os empreendimentos poluidores, não se mostra interessante a obtenção de informação acessível e qualificada sobre possíveis impactos socioambientais por parte da população, a fim de não fortalecer eventual oposição aos seus projetos. Por parte do Poder Público e dos movimentos ambientalistas, por sua vez há uma grande dificuldade de diálogo com a população para esclarecer tais impactos.

No caso do Estado, essa dificuldade se mostra, devido a toda estrutura burocrática, pela lógica do processo de licenciamento, bem como pelos próprios incentivos dados pelas empresas. Já para os movimentos ambientalistas, a dificuldade aparecer pelo fato dos mesmos não conseguirem, muitas vezes, traduzir a linguagem tecnicista para o público em geral, tornando-o dialogável apenas para si mesmo.

Na análise do processo de licenciamento do TEPOR, podemos verificar e concluir, com clareza, a necessidade de mudanças no sistema de participação, com a finalidade de se por em prática os conceitos democráticos, assegurando processos

de licenciamento feitos de forma responsável com o ambiente e com as pessoas afetadas. Essa mudança tem que ser promovida principalmente pelo Estado. O mesmo deve ser responsável prioritariamente pela promoção de cidadania ambiental.

É preciso, antes de qualquer modificação no ordenamento propriamente dito, modificar a consciência dos agentes públicos, dos empreendedores e dos movimentos. Não há como sair do ciclo de impactos ambientais e injustiça ambiental e social sem tornar os indivíduos impactados e vulneráveis social e ambientalmente sujeitos protagonistas dos processos de desenvolvimento econômico. Isto se dará, portanto, através da educação ambiental e da oitiva qualificada, com o objetivo de formar cidadãos com protagonismo no processo de licenciamento e obtenção de políticas públicas. A audiência pública não pode ser apenas um momento a ser superado no licenciamento ambiental. Tampouco os Conselhos podem ser encarados apenas como um entrave ao desenvolvimento. Estas instâncias precisam ser encaradas como essenciais ao processo, para que, assim, as pessoas sejam envolvidas verdadeiramente e sejam de fato ouvidas.

Não se quer, com este trabalho, adotar uma postura ―conta o porto‖ ou ―a favor do porto‖. A discussão a ser feita não pode se reduzir a isso. Pretende-se aqui iniciar o debate sobre como podemos viabilizar o TEPOR ou qualquer outro empreendimento com o mínimo de impacto possível, promovendo o desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e às pessoas.

Entendemos que essa discussão não se estanca aqui. É necessária uma análise ainda mais aprofundada dos processos e da dinâmica da participação social nos mesmos. É necessário também entender como a mídia possui papel determinante na produção de discurso sobre ―impactos ambientais versus desenvolvimento econômico‖. É preciso, ainda, analisar a eficácia da política nacional de educação ambiental nas populações impactadas, a fim de melhorar a prática da educação ambiental no licenciamento.

Esperamos que a discussão aqui apresentada possa ajudar a compreender a realidade macaense e a aprofundar a democracia e a promoção de igualdade e justiça ambiental, associada ao desenvolvimento sustentável na região, já tão impactada pela indústria do petróleo.

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ANEXO II – Relação de impactos e programas de compensação e mitigação

ANEXO III – Relação de impactos e programas de compensação e mitigação