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6.1 Anexo 1: Indicadores de desempenho energético para SGE

6.1.6 Outros indicadores de desempenho úteis ao SGE em SAR

 Tempo total de formação (horas/empregado/ano): horas de formação por empregado e por ano

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wPe17 e proposto em Quadros et al. (2010), com o Código wtPe04, este indicador de recursos humanos dá o tempo total de formação por empregado, a tempo inteiro, afeto ao SAR, em cada ano.

É dado por: wPe17 wB20 3 5 wH1 wB1 em que:

wB20 – Tempo de formação (hora)

wH1 – Duração do período de referência (dia) wB1 – Número de empregados a tempo inteiro (n.º)

Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano ciente de que se pode incorrer em erros de interpretação pelo que se recomenda dispor de informação das variáveis para períodos de pelo menos um ano. Se o período de referência utilizado for inferior a um ano, as comparações internas devem ser feitas com prudência e devem ser evitadas comparações externas com outras EG (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência.

 Grau de automação do sistema (%): percentagem de unidades de controlo automático face ao número de unidades de controlo existentes na data de referência

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wPh11, este indicador físico dá a percentagem de unidades de controlo automático face ao número total de unidades de controlo existentes no sistema na data de referência.

É dado por:

wPh11 wC17wC1 100 em que:

wC17 – Unidades de controlo automático (n.º) wC16 – Unidades de controlo (n.º)

 Grau de controlo remoto do sistema (%): percentagem de unidades de controlo remoto face ao número de unidades de controlo existentes na data de referência

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wPh12, este indicador físico dá a percentagem de unidades de controlo remoto face ao número total de unidades de controlo existentes no sistema na data de referência.

133 wPh12 wC18wC1 100

em que:

wC18 – Unidades de controlo remoto (n.º) wC16 – Unidades de controlo (n.º)

 Inspeção de grupos eletrobomba (-/ano): potência de eletrobombas inspecionada num ano face ao total de potência instalada

Este indicador, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp11, dá a potência nominal de grupos eletrobomba da rede de drenagem inspecionada durante o período de referência, incluindo acessórios, face à potência total instalada na rede de drenagem.

É dado por: wOp11 wD11 3 5 wH1 wC10 em que:

wD11 – Potência nominal das bombas inspecionadas (kW) wH1 – Período de referência (dia)

wC10 – Potência nominal de bombeamento na rede de drenagem (kW)

Não devem ser tidas em conta as bombas instaladas em ETAR. Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar a manutenção preventiva necessária ao bom funcionamento do sistema e à melhoria do desempenho energético da EG.

 Calibração de medidores de caudal na rede de drenagem (-/ano): número de medidores de caudal da rede de drenagem sujeitos a calibração, num ano, face ao número total de medidores de caudal

Este indicador operacional, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp12, dá o número de calibrações realizadas em medidores de caudal instalados em permanência na rede de drenagem, num ano, face ao número de medidores de caudal instalados em permanência na rede de drenagem na data de referência.

É dado por: wOp12 wD20 3 5 wH1 wC27 em que:

wD20 – Calibrações a medidores de caudal na rede de drenagem (n.º) wH1 – período de referência (dia)

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Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar o bom funcionamento do sistema e a melhoria do desempenho energético da EG.

 Calibração de medidores de caudal em ETAR (-/ano): número de medidores de caudal em ETAR sujeitos a calibração, num ano, face ao número total de medidores de caudal

Este indicador operacional, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp13, e proposto por Quadros et al. (2010), com o Código wtER41, este indicador, dito de “Eficiência e fiabilidade”, dá o número de calibrações realizadas em medidores de caudal instalados em permanência em ETAR, num ano, face ao número de medidores de caudal instalados em permanência em ETAR na data de referência.

É dado por: wOp13 wD19 3 5 wH1 wC2 em que:

wD19 – Calibrações a medidores de caudal em ETAR (n.º) wH1 – Período de referência (dia)

wC26 – Medidores de caudal em ETAR (n.º)

Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar o bom funcionamento do sistema e a melhoria do desempenho energético da EG.

 Inspeção de equipamentos de abastecimento elétrico de emergência (-/ano): potência de equipamentos de abastecimento elétrico de emergência inspecionados, num ano, face à potência de equipamentos de abastecimento elétrico de emergência total

Este indicador operacional, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp15, dá a potência nominal de equipamentos de abastecimento elétrico de emergência inspecionada, num ano, face à potência nominal total de equipamentos de abastecimento elétrico de emergência existente. É dado por: wOp15 wD22 3 5 wH1 wC30 em que:

wD22 – Equipamentos de abastecimento elétrico de emergência inspecionados (kW) wH1 – Período de referência (dia)

135 Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar a manutenção preventiva necessária ao bom funcionamento do sistema e à melhoria do desempenho energético da EG.

 Inspeção de equipamentos de transmissão de sinal (-/ano): equipamentos de transmissão de sinal inspecionados, num ano, face aos equipamentos de transmissão de sinal existentes

Este indicador operacional, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp16, dá o número de equipamentos de transmissão de sinal inspecionados, num ano, face ao número total de equipamentos de transmissão de sinal existentes no sistema à data de referência. É dado por:

wOp1 wD23wC31 em que:

wD23 – Equipamentos de transmissão de sinal inspecionados (n.º) wC31 - Equipamentos de transmissão de sinal (n.º)

Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar a manutenção preventiva necessária ao bom funcionamento do sistema e à melhoria do desempenho energético da EG.

 Inspeção de quadros elétricos (-/ano): número de quadros elétricos inspecionados num ano face ao número total de quadros elétricos

Este indicador, definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp17, dá o número de quadros elétricos inspecionados num ano face ao número total quadros elétricos existentes no sistema. É dado por: wOp17 wD24 3 5 wH1 wC32 em que:

wD24 – Quadros elétricos inspecionados (n.º) wH1 – Período de avaliação (dia)

wC32 – Quadros elétricos existentes no sistema (n.º)

Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser máximo, para assegurar a manutenção

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preventiva necessária ao bom funcionamento do sistema e à melhoria do desempenho energético da EG.

 Recuperação de grupos eletrobomba (%/ano): potência de grupos eletrobomba sujeita a recuperação num ano face à potência total de grupos eletrobomba instalados

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp28, este indicador operacional dá a percentagem de grupos eletrobomba recuperada num ano face à potência total de grupos eletrobomba existentes no sistema na data de referência.

É dado por: wOp28 wD32 3 5 wH1 wC8 100 em que:

wD32 – Potência nominal de grupos eletrobomba recuperados (kW) wH1 – Duração do período de referência (dia)

wC8 – Potência nominal total dos grupos eletrobomba instalada (kW)

A recuperação pode incluir a substituição parcial. Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano ciente de que se pode incorrer em erros de interpretação pelo que se considera recomendável dispor de informação das variáveis para períodos de pelo menos um ano. Se o período de referência utilizado for inferior ao ano, as comparações internas devem ser feitas com prudência e devem ser evitadas comparações externas à EG (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser o suficiente para assegurar o bom funcionamento dos sistemas de bombagem e a melhoria do desempenho energético da EG.  Substituição de grupos eletrobomba (%/ano): potência de grupos eletrobomba substituída

num ano face à potência total de grupo eletrobomba instalada

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp29, este indicador operacional dá a percentagem de grupos eletrobomba substituída num ano face à potência total de grupos eletrobomba existentes no sistema na data de referência.

É dado por: wOp29 wD33 3 5 wH1 wC8 100 em que:

wD33 – Potência nominal de grupos eletrobomba substituídos (kW) wH1 – Duração do período de referência (dia)

wC8 – Potência nominal total dos grupos eletrobomba instalada (kW)

Aplica-se exclusivamente à substituição da bomba e do motor. Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano ciente de que se pode incorrer em erros de interpretação pelo que se considera recomendável dispor de informação das variáveis para períodos de pelo menos

137 um ano. Se o período de referência utilizado for inferior ao ano, as comparações internas devem ser feitas com prudência e devem ser evitadas comparações externas à EG (Matos et

al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser o suficiente para

assegurar o bom funcionamento dos sistemas de bombagem e a melhoria do desempenho energético da EG.

 Falhas de bombagem (horas/bomba/ano): número de horas em que cada bomba esteve fora de serviço num ano face ao número total de bombas

Definido por Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp41, este indicador operacional dá, para todas as bombas do sistema, o número de horassem que cada bomba esteve fora de serviço num ano face ao número total de bombas na data de referência.

É dado por: wOp41 wD34 3 5 wH1 wC7 em que:

wD34 – Bombas fora de serviço (hora) wH1 – Duração do período de referência (dia) wC7 – Bombas no sistema de drenagem (n.º)

As bombas instaladas em ETAR não devem ser incluídas. Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, as comparações internas ou externas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser mínimo, para assegurar o bom funcionamento do sistema.

 Falhas no fornecimento de energia (horas/instalação elevatória/ano): número de horas em que cada EEAR esteve fora de serviço devido a interrupções do fornecimento de energia elétrica face ao número total de EEAR

Definido em Matos et al. (2004), com o Código IWA wOp42, este indicador operacional dá o número de horas que cada instalação elevatória esteve fora de serviço devido a interrupções do fornecimento de energia elétrica no período de referência, face ao número total de instalações elevatórias na data de referência.

É dado por: wOp42 wD18 3 5 wH1 wC em que:

wD18 – Interrupções de energia elétrica (hora) wH1 – Duração do período de referência (dia) wC6 – Instalações elevatórias (n.º)

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Pretende traduzir o tempo em que as EEAR estão fora de serviço por falhas de abastecimento elétrico, independentemente da fonte de energia (normal ou de emergência). Isto significa que o tempo que uma EEAR funciona alimentada por um sistema de abastecimento elétrico de emergência não deve ser considerado como falha de abastecimento elétrico, já que este indicador pretende medir o desempenho da EG e não do distribuidor de energia elétrica. Pode ser calculado para períodos inferiores a um ano mas, nesse caso, tanto as comparações externas como internas à EG devem ser feitas com prudência (Matos et al., 2004). Na literatura não constam valores de referência mas deve ser mínimo para assegurar o bom funcionamento do sistema.

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