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Além do ferramental já elencado e apresentado, podem-se citar outros instrumentos legais que perpassem pela vida administrativa exercida pelo gestor escolar da Educação Básica, como por exemplo:

3.15.1 Brasil Alfabetizado, PNATE, PNAES

Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004 que instituiu o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos e dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado (BRASIL, 2004a).

3.15.2 Formação de Professores – Bolsas

de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica (BRASIL, 2006).

3.15.3 FUNDEB

Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências (BRASIL, 2007d).

3.15.4 FUNDEB

Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007 que dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB e dá outras providências (BRASIL, 2007b).

3.15.5 Nova CAPES

Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007, que modifica as competências e a estrutura organizacional da fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, de que trata a Lei no 8.405, de 9 de janeiro de 1992, altera as Leis nos 8.405 de 9 de janeiro de 1992 e 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, que autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica (BRASIL, 2007e).

3.15.6 Piso Salarial do Magistério

Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica (BRASIL, 2008).

3.15.7 Programas de Apoio ao Ensino Médio (Alimentação Escolar)

Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica e dá outras providências (BRASIL, 2009b).

3.15.8 IDEB, Plano de Metas, PAR

Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007, que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica (BRASIL, 2007a).

3.15.9 Saúde na Escola

Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que institui o Programa Saúde na Escola - PSE e dá outras providências (BRASIL, 2007c).

3.15.10 Política Nacional de Formação de Professores

Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, que institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências (BRASIL, 2009a).

3.15.11 Mais Educação

Decreto nº 7.083, DE 27 de janeiro de 2010, que dispõe sobre o Programa Mais Educação (BRASIL, 2010).

4 INSTITUCIONALIZAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O desenvolvimento dos meios de produção tem apresentado naturezas diversas na forma de estruturação e gerenciamento do trabalho. Após a Revolução Industrial, surgiram organizações com padrões rígidos de hierarquias e divisão de trabalho. No entanto, com a evolução da sociedade para a era do conhecimento, surgiram dúvidas em como lidar com o conhecimento, como geri-lo.

As estruturas organizacionais têm sido objeto de estudo. Tanto é assim, que as estruturas tradicionais não respondem adequadamente aos desafios organizacionais da atualidade, necessitando da busca pela criatividade e inovação. Para Garvin (2000, p. 51), “a melhoria contínua exige comprometimento com o aprendizado”.

As organizações estão inseridas num ambiente macro, progressivamente dinâmico, caracterizado pela chamada era da informação e do conhecimento. Em um ambiente externo altamente competitivo, é importante que as organizações se estruturem de forma a incentivar seus colaboradores a participarem ativamente do processo gerencial. De acordo com Oliveira e Salles (2013, p. 149), um ponto crítico para as organizações seria a definição de como as “estruturas organizacionais serão capazes de atenderem aos anseios empresariais” de forma que a empresa se mantenha competitiva.

As mudanças, num mundo modernizado e dinâmico impulsionado pela globalização e pelos processos de democratização disseminados entre todas as nações, acabam por transformar a sociedade e suas organizações, vejamos:

Gestão do conhecimento inclui qualquer atividade relacionada com a captura, uso e compartilhamento do conhecimento pela organização. Exemplos: Circulação de informação entre as unidades da organização, alocação de recursos para obter conhecimento externo, estímulo a trabalhadores experientes para que eles transfiram seu conhecimento para trabalhadores novos ou com menos experiência; preparação de documentação escrita, tais como lições aprendidas, manuais de treinamento, boas práticas de trabalho, artigos para publicação, etc. (OECD, 2003, p. 206).

As organizações escolares não são excluídas deste processo, e assim, a gestão escolar também se alinha ao que Chiavenato (1989) entende como organizações:

As organizações são unidades sociais (e, portanto, constituídas de pessoas que trabalham juntas) que existem para alcançar determinados objetivos. Os objetivos podem ser o lucro, as transações comerciais, o ensino, a prestação de serviços públicos, a caridade, o lazer, etc. Nossas vidas estão intimamente ligadas às organizações, porque tudo o que fazemos é feito dentro de organizações. (CHIAVENATO, 1989, p. 3).

Ainda para subsidiar o entendimento do que venha a ser uma organização, Selznick (1971) as entende como sendo instrumentos criados pelas premissas da engenharia, podendo ser parcialmente projetadas para alcançar desempenho, mas possuem também uma dimensão "natural". São assim produto de adaptação e interação e são receptáculos de idealismo de grupos.

[...] a organização pode ser entendida com um instrumento técnico para a mobilização das energias humanas, que visam uma finalidade já estabelecida. Atribuímos tarefas, delegamos autoridade, encaminhamos as comunicações e encontramos algum modo de coordenar tudo o que foi decidido e parcelado. Tudo é formulado como um exercício de engenharia e subordinado aos ideais de racionalidade e disciplina (SELZNICK, 1971, p. 5).