• Nenhum resultado encontrado

Neste capítulo, serão apresentados outros trabalhos desempenhados durante os sete meses de estágio na Câmara Municipal de Belmonte.

Durante este estágio não foi somente realizado o estudo de sinalização e acessibilidades. Foram, também, executados outros trabalhos que enriqueceram o estágio, já que permitiram ter contato com vários tipos de projetos os quais serão apresentados em seguida, aplicando os conhecimentos adquiridos durante o percurso académico.

Casa Paroquial

A Casa paroquial de Belmonte situa-se na Rua 25 de Abril, na freguesia e concelho de Belmonte. O edifício possui como área de implantação 200 m2 (Figura 89, 90 e 91).

Localização: 40°21'29.33"N 7°21'0.99"W

Figura 89 - Localização casa paroquial Fonte: Google Earth

84 Figura 90 - Casa paroquial fachada principal

Figura 91 - Casa paroquial fachada

lateral

O trabalho de reabilitação proposto ao estagiário surge durante do estágio na divisão de planeamento de obras e urbanismo da Câmara Municipal de Belmonte.

Atualmente no nosso país, no sector da construção, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Púbicas diz no relatório nº74 de janeiro de 2014 que o ano de 2013 foi o décimo segundo ano consecutivo de redução de atividade das empresas do setor da construção, com a procura dirigida ao setor a atingir novos mínimos históricos no decurso do ano.

Por outro lado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) no relatório das estatísticas de construção e habitação de 2010, 23,1% dos edifícios concluídos dizem respeito a obras de reabilitação, tendo-se verificado um aumento relativamente a 2009. Neste sentido, entende-se que a reabilitação de edifícios é uma resposta emergente no setor da construção. Este facto resultou da saturação do mercado de novas habitações.

Assim achamos que este é o eventual refúgio da construção Nacional. Neste trabalho, trata-se do estudo de uma moradia, mas o tema aplica-se ao País por um todo, do meio rural até as grandes cidades.

Segundo Instituto Nacional de Estatística o parque edificado tem uma idade média de 38 anos e devido a este fato espera-se que o mercado da reabilitação de edifícios se desenvolva progressivamente nos próximos anos.

85

O parque habitacional está bastante degradado, e em muitos casos até abandonado, o que demonstra também a reduzida durabilidade dos edifícios e a falta de manutenções regulares.

Por outro lado estes edifícios do ponto de vista de eficiência no consumo de recursos e no conforto ambiental apresentam um fraco desempenho; o sector doméstico segundo a Direção Geral de Energia e Geologia representa 16,6% do consumo de energia no país, em termos globais, para contrariar esta situação a fim de atingir o desenvolvimento sustentável, neste setor, será necessário reabilitar as edificações.

Embora a nova construção habitacional já tenha em conta o processo construtivo sustentável, não é suficiente para atingir os objetivos, porque o ritmo é bastante lento.

O significado do conceito “Desenvolvimento Sustentável” tem sido bastante debatido e tem sofrido algumas modificações ao longo dos anos. Em 1987 pela Comissão Mundial do Ambiente e do Desenvolvimento no relatório de Brundtland, intitulado de “O nosso futuro comum”, onde se afirma que “o desenvolvimento

sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazerem as suas próprias necessidades”.

(World Commission on Environment and Development, Paris, 1987). (UN - United Nations, Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future (Chapter 2).

Após alguns estudos sobre esta temática, em 2002, na Conferência das Nações Unidas em Joanesburgo, sobre o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, concluiu-se que o desenvolvimento sustentável deve ter como base a dimensão económica, social e ambiental (Figura 92).

86

Como já foi referido anteriormente o crescimento excessivo do consumo de produtos à base de carbono, o poder económico e o crescimento da população têm posto em risco os recursos naturais. É urgente reformar os hábitos de consumo da população e sensibilizar os construtores, não há que impedi-los, mas sim alterar os seus princípios.

Neste sentido foram identificados os três pilares correspondentes a esta área, analisando o edifício em estudo e propondo soluções para melhoria no âmbito da sustentabilidade.

Para isso, antes da identificação do edifício que foi analisado, considerou-se pertinente abordar algumas definições e aspetos relativos ao tema em causa. Assim sendo, começamos por referir a importância da sustentabilidade nos nossos dias e no futuro. A sustentabilidade é usada para definir as ações e atividades humanas que correspondem às necessidades dos seres humanos, sem comprometer o futuro deles. Relaciona-se com o desenvolvimento económico e material utilizado, sem destruir o ambiente, usando recursos naturais de forma inteligente, garantindo o desenvolvimento sustentável.

A importância da sustentabilidade aparece devido ao facto do consumo excessivo de elementos essenciais à vida humana como a água e a energia e na redução de elementos que destroem o meio ambiente, como o CO2 e diversos materiais de

construção.

Estudos apontam que cerca de 80 a 90 % do tempo é passado no interior dos edifícios (Thade Report, EFA, 2004) daí a preocupação de construir de uma melhor forma para garantir qualidade aos residentes e trabalhadores nestes espaços e evitar efeitos negativos na saúde dos mesmos. O facto de melhorar os modos de construção, manutenção e demolição dos edifícios pode permitir melhorias significativas no desempenho ambiental, social e económico. Estas três componentes correspondem aos pilares da sustentabilidade, como se apresenta na ilustração 94.

O primeiro termo, ambiental, pretende reduzir a utilização de recursos naturais dando prioridade aos recursos renováveis.

O segundo termo, social, corresponde ao facto da sustentabilidade não ser destinada apenas a algumas pessoas mas que possa chegar a todos.

87

Por fim, o último destina-se à economia que se identifica como criação de riqueza com vista às gerações futuras e construir de uma forma sustentável, criando resultados macrossociais positivos.

O facto de existirem estes três pilares mostra que existe um equilíbrio, enquanto que se não existissem estes três e fosse apenas um, não haveria equilíbrio. É necessário os três em simultâneo.

Se adotarmos as ações de sustentabilidade poderemos garantir a curto, médio e longo prazo um mundo em boas condições para diversas formas de vida. Permitindo às futuras gerações os recursos naturais essenciais, florestas, rios, lagos, oceanos, entre outros, e garantindo assim uma boa qualidade de vida.

Em Portugal pode-se observar uma predominância de edifícios antigos, estes edifícios que apelidamos de antigos serão todos os edifícios anteriores ao advento do betão armado como material estrutural predominante. No século XX em Portugal o betão armado tornou-se dominante.

Neste contexto, o presente trabalho pretende estudar o edifício da casa paroquial de Belmonte, edifício que é um edifício antigo, sofrendo já processos de ampliação e reabilitação. É uma casa de alvenaria em pedra, a estrutura resistente apoiada nas paredes principais, designadas no saber empírico por paredes-mestras ou resistentes. Este edifício sofreu uma ampliação e reconstrução há muitos anos atrás, depois disso passaram longos anos, foi-se degradando, surgindo assim a necessidade de sofrer uma reabilitação profunda que se dividiu em duas fases, uma que já esta concluída, que foi a reabilitação do exterior do edifício, do telhado e o piso térreo.

A segunda fase do processo de reabilitação do edifício foi a remodelação e requalificação do interior da habitação, bem como caixilharias e o estudo da térmica do edifício, que posteriormente serão estudados, dando origem a novos projetos.

Realizou-se uma visita à Casa paroquial de Belmonte, para efetuar levantamentos, das obras que o dono da obra desejava, da planta da casa. Posto isto elaborou-se uma checklist (Anexo 10) e a planta da casa. (Figura 93 e 94).

88 Figura 93 - Checklist de trabalhos a realizar mapa casa paroquial

Fonte: CM. Belmonte

Figura 94 - Rascunho da planta da casa paroquial

No regresso ao serviço de obras, informatizou-se a checklist, desenhou-se a planta da casa para melhor compreensão e também para se realizarem medições em planta e alterações de forma mais simples e correta (Figura 95).

89 Figura 95 - Planta CAD da casa paroquial

Realizou-se a ficha do edifício que se encontra no Anexo 10, onde constam as características do edifício, um levantamento das patologias e todos os trabalhos necessários. Como auxilio efetuou-se também um levantamento fotográfico, como este conjunto de levantamentos e análise e estudou-se o projeto da remodelação e respetivas medidas corretivas (Figuras 96 a 99).

90 Figura 97 - Levantamento

fotográfico casa paroquial

Figura 98 - Levantamento

fotográfico casa paroquial

Figura 99 - Levantamento

fotográfico casa paroquial

Neste projeto de reabilitação, esta fase inicial que se denomina fase de diagnóstico foi fundamental, (fase que se analisou o quadro patológico do edifício, que se delineiam as diversas formas e estratégias de intervenção), assim utilizou-se uma metodologia criteriosa nesta fase.

Este tipo de edifícios mais antigos apresentam poucas preocupações relativamente a muitos aspetos e funcionalidades, pelo que é muito importante adequá- los às necessidades atuais. Caraterizamos então alguns pontos importantes que surgiram no âmbito da análise detalhada do edifício a intervir.

Desconforto Térmico

Quando entramos no edifício deparamo-nos com um enorme desconforto térmico, que é causado pela inexistência de isolamento térmico nas paredes exteriores, paredes divisórias e pavimentos. Verificamos também que o edifício tem muitas janelas mas que a caixilharia é em madeira e de vidro simples, a cobertura apresentava algumas infiltrações, denominadas por humidade de precipitação. Estes fatos apresentados anteriormente manifestavam-se como já dissemos com o enorme desconforto térmico e também com a formação de condensações nas partes mais frias, verificando-se que muitas zonas já apresentavam fungos e bolores visíveis.

Para solucionar estes problemas propôs-se a construção de uma parede interior paralela às paredes exteriores bem como a colocação de isolamento térmico, a substituição das caixilharias por caixilharias em PVC com vidro duplo (idênticas às

91

caixilharias do rés-do-chão). Projetou - se ainda um teto falso para o segundo piso e a melhoria da ventilação em geral em toda o edifício mas principalmente nas divisões sanitárias e na cozinha, relativamente a aquecimento colocou-se no projeto um recuperador de calor e alguns, ar condicionado.

Tipo de utilização de uso dos espaços

Este edifício, caracteriza-se pelas divisões com dimensões reduzidas e com fraca acessibilidade aos seus espaços, com um nível reduzido de conforto e pouca privacidade. Estas edificações são consideradas hoje como insalubres e não regulamentares em termos da atual legislação. Estes espaços eram encarados de forma natural mas hoje em dia não se enquadram nas necessidades do dia-a-dia.

Atualmente as pessoas desejam, espaços amplos, com iluminação natural e boas acessibilidades. Relativamente a estes espaços, reformulou-se todo o edifício, quer a nível de divisões ou de acessibilidade, por exemplo o primeiro piso deixou de ter dois quartos passou a ter só um, tinha uma cozinha e duas salas mais pequenas, ficou com uma sala de estar e uma cozinha/sala, foi criado um espaço de lavandaria e outro de instalações sanitárias. Todas estas propostas estão representadas no projeto em anexo 10, assim como os materiais utilizados que foram escolhidos criteriosamente para aumentar o conforto dos habitantes.

Acústica

Devido à composição e tipo de construção do edifício a qualidade em termos acústicos era visivelmente insuficiente. Este problema para além do incómodo normal provocado pelos ruídos do exterior pode provocar também danos à saúde. Relativamente a este problema, com a proposta de colocação de caixilharias de PVC com vidro duplo, a construção da parede dupla e também a colocação dos novos pavimentos em cima dos existentes, pretendendo-se colmatar os problemas presentes.

Realizou-se o projeto com as respetivas alterações para a melhoria das condições de habitabilidade do edifício. Numa reunião conjunta, apresentou-se o projeto ao responsável e ao dono de obra, finalizando-se os últimos pormenores.

Finalmente, elaborou-se um mapa de medições e orçamento (Anexo 10) para o total da obra. Contabilizou-se todo o tipo de custos envolvidos, quer de serviço quer de materiais, que serão necessários para realizar a obra. Para o cálculo dos custos da mão -

92

de-obra por unidade de medição atendeu-se ao conceito de “rendimento de mão-de- obra”, que traduz a quantidade de tempo de trabalhador necessária para a realização de uma unidade de trabalho, bem como todo o material. Assim, chegou-se a um valor médio dos vários tipos de serviço, estas tabelas foram fornecidas pelo próprio departamento (Figura 100).

Figura 100 - Mapa de medições casa paroquial

Após a realização deste mapa, efetuou-se uma informação e uma memória descritiva (Anexo 10), as quais foram encaminhadas para o chefe do departamento, para posteriormente serem debatidas na reunião de câmara.

Armazém de produtos fitofarmacêuticos

O Gabinete Florestal da Câmara Municipal de Belmonte fez um pedido ao serviço de obras para a colaboração no projeto e legalização de um armazém de produtos fitofarmacêuticos. O estagiário foi nomeado para colaborar neste projeto.

Previamente, realizou-se uma pesquisa de material e da legislação para realização do projeto do armazém. Estudou-se o Decreto - Lei nº 173/2005 e analisou - se também o Manual Técnico “Segurança na utilização de Produtos Fitofarmacêuticos” e o documento fornecido pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) ao gabinete “Florestal da Câmara Municipal de Belmonte”, “Requisitos Mínimos Obrigatórios a cumprir na submissão do processo de entidade Autorizada” (Anexo 12).

Foi realizada uma visita ao local para tirar medidas ao armazém elaborar uma planta e observar as condições em que se encontrava.

93

Tratava-se de um armazém antigo de arrumos localizado por detrás do Pavilhão Multiusos, este estava bastante degradado e a necessitar de uma requalificação profunda.

Para o armazenamento de produtos fitofarmacêuticos, será necessário garantir o armazenamento de acordo com todas as condições de segurança e higiene, o que levou á legislação mais recente – Decreto-Lei 173/2005, que contem os aspetos gerais para este tipo de estruturas.

Já no departamento elaborou-se o projeto conforme as normas legais aplicáveis (Figura 101):

 Construção de um anexo dentro do armazém com uma porta para o exterior, porque o armazenamento tem de ser exclusivo para produtos fitofarmacêuticos;

 Uma abertura na parte superior do armazém para iluminação e ventilação, colocou-se uma porta com grelha de ventilação, para que o armazém possa usufruir de ventilação eficiente e natural;

 Relativamente ao chão, colocou-se um material impermeável a líquidos com um rodapé de 20 cm, uma bacia de retenção de líquidos com grelha para reter qualquer tipo de derrame ocorrido;

 Zona com um lavatório e pontos de água necessários;

 Na zona de preparação de caldas colocou-se um ponto de água, uma bacia de retenção de líquidos e toda a zona foi coberta por um telheiro;

 Realizou-se um projeto elétrico adequado as necessidades deste tipo de armazém cumprindo as normas estabelecidas;

 Rebocou-se e pintou-se todo o edifico, criando-se também uma saída de emergência como apresentado no projeto, no Anexo 11.

94 Figura 101 - Projeto de armazém

De seguida, aplicou-se a legislação em vigor de Higiene e Segurança ao local em estudo e realizou-se uma e planta com as placas, extintores e saídas de emergência a aplicar. Realizaram-se também as plantas de emergência segundo a nota técnica nº 22 (Anexo 11).

95 Figura 102 - Planta de emergência

Efetuou-se de seguida uma copilação dos documentos necessários para enviar para a DGAR e uma informação do serviço efetuado, que seguiu para o chefe de divisão.

Jardim-de-Infância

Efetuou-se uma inspeção de ao jardim-de-infância que apresentava problemas a nível da cobertura. Inspecionou-se visualmente o edifício, realizando-se também o levantamento das reparações necessárias (Figura 103).

96 Figura 103 - Foto da cobertura do jardim de infância

A cobertura apresentada é de duas águas, com uma estrutura principal formada por asnas. As asnas são constituídas por várias peças de madeira, com ligações metálicas.

Sobre as asnas repousam as madres, os rincões e a estrutura secundária de suporte à cobertura (neste caso o ripado).

Na figura seguinte apresenta-se a tipologia de asnas de madeira presente no edifício.

Figura 104 - Tipo de asna

Fonte: Jorge M. Branco e Paulo B. Lourenço (ISISE)

Na inspeção visual levada a cabo pela Divisão Técnica Municipal de Planeamento, Obras e Urbanismo (D.T.M.P.O.U), pode verificar-se que o telhado do jardim-de-infância apresentava elevadas deformações na pendente Norte. Por sua vez, a pendente Sul não apresentava grandes deformações, embora seja necessária uma nova inspeção depois do levantamento da telha no alçado norte.

97

As zonas deformadas apresentam aberturas e desalinhamentos das telhas que irão propiciar a infiltração de água e de outros elementos estranhos, nomeadamente lixo, musgos e outros agentes que influenciam o crescimento de xilófagos, bem como a consequente degradação da madeira.

As deformações resultam, normalmente, da deficiente resistência dos elementos estruturais, de deformações relacionadas com a colocação da madeira verde em obra, falta de ventilação das coberturas, falta de manutenção ao longo dos anos e a infiltrações na cobertura, o que põe em causa a segurança da cobertura. Na figura 105 apresentamos quais os elementos de madeira danificados que originaram esta ocorrência na cobertura.

Figura 105 - Cedência da asna

Fonte: Jorge M. Branco e Paulo B. Lourenço (ISISE)

Posteriormente foi elaborada a ficha de inspeção, mapa de medições e orçamento (Anexo 12).

Depois da ficha de inspeção criou-se a planta e mapa de medições dos trabalhos a efetuar e também a referida informação ao chefe de departamento (Figura 106).

98 Figura 106 - Projeto CAD cobertura jardim-de-infância

No mapa de medições e orçamento, contabilizou-se todo o tipo de custos envolvidos, quer de serviço quer de materiais, que serão necessários para realizar a obra, sendo que o custo da mão-de-obra foi determinado de acordo com o registo de vencimentos, por categorias profissionais e em concordância com o Acordo Coletivo de Trabalho. Assim, chegou-se a um valor médio dos vários tipos de serviço, que se apresenta nas ilustrações seguintes.

Loja do Cidadão

No decorrer da elaboração do projeto para a obra da loja do cidadão (Figura 107), foi necessário proceder ao levantamento dos ramais de águas e saneamento existentes no local. Para isso, foram destacados para o local o estagiário e dois funcionários da câmara municipal de Belmonte.

99 Figura 107 - Localização loja do cidadão

Fonte: Google Earth

Foi fornecido pelo Gabinete de topografia do Município um ortofotomapa à escala da zona onde se iria realizar o levantamento.

Para o efeito, deslocámo-nos à zona envolvente do edifício do antigo mercado municipal, tendo este servido como ponto de referência para a realização das respetivas medições da localização das caixas de saneamento e também do ramal da rede de água.

No departamento assinalaram-se as infraestruturas no ficheiro CAD, utilizando várias cores como demonstra a planta em anexo 13 (Figura 108).

100 Figura 108 - Projeto CAD águas e esgotos da zona envolvente balcão único

No final em resposta ao solicitado enviou-se o ficheiro para o gabinete de projeto.

Piscinas

Em resposta a um ofício emitido pela Junta de Freguesia, visitaram-se as instalações das piscinas municipais para a realização de um levantamento das obras de reabilitação e manutenção necessárias. Efetuou-se uma inspeção criteriosa a todas as instalações identificando riscos e problemas de funcionamento.

Realizou-se um mapa de medições e orçamento das respetivas intervenções necessárias. No que diz respeito à parte técnica foram tiradas todas as medidas e quantidades necessárias, estudando-se também os catálogos de peças e materiais que mais se adequavam ao efeito.

Na realização da proposta financeira, isto é, do orçamento foram aplicadas as técnicas já apresentadas anteriormente, tendo sido pedido orçamentos para o material necessário e em seguida tendo sido contabilizado toda a mão-de-obra necessária para a realização dos respetivos trabalhos.

No final efetuou-se uma informação ao chefe de gabinete com os trabalhos sugeridos e com os devidos anexos (Anexo 14).

101 Abrigo de passageiros

Ocorreu um sinistro na estrada N-18-3, no qual houve danos avultados no abrigo de passageiros, surgindo, assim, a necessidade de se realizar uma inspeção no local. Na companhia do chefe de divisão, realizou-se uma vistoria ao local, realizando

Documentos relacionados