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Quadro 8 Origem

Origem Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Distrito Federal 18,54% 21,25%

Goiânia e Interior 44,37% 34,64%

São Paulo 16,67% 18,04%

Minas Gerais 11,97% 15,18%

Outros estados 8,45% 10,89%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Os dados revelam que tanto na baixa quanto na alta temporada, existe um equilíbrio relacionado à origem dos turistas do Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais e outros estados. Mas houve uma redução de turistas de Goiânia e do interior de Goiás na alta temporada, que corresponde a uma queda de aproximadamente 10%.

Quadro 9 Sexo

Sexo Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Feminino 51,41% 50,72%

Masculino 48,59% 49,29%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Quadro 10 Idade

Faixa Etária Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

16 a 21 anos 8,69% 15,18%

22 a 40 anos 47,42% 46,61%

41 a 60 anos 27,23% 27,14%

Acima de 61 anos 8,92% 8,04%

Obs.: Em 7,75% dos questionários houve incoerência nas respostas.

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Quadro 11 Estado civil

Estado Civil Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Solteiro 33.57% 38.57%

Casado 51.64% 46.79%

Desquitado/divorciado 7.04% 7.50%

Viúvo 7.28% 5.89%

Não respondeu 0.47% 1.25%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

A maior presença foi constituída por indivíduos do sexo feminino 51,41%

na baixa e 50,72% na alta. Já na faixa etária, prevalecem, em sua maioria os turistas com idade entre 22 e 40 anos. Com isso, pode-se verificar que existiu alta de turistas solteiros na alta temporada de 33.57% para 38.57% e queda dos casados de 51,64% para 46,79%.

Quadro 12 Local de Hospedagem

Local Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

HOTEL/POUSADA 67.61% 51.25%

Com amigos/parentes 10.80% 16.61%

Casa de veraneio própria 10.80% 12.86%

Casa alugada 8.92% 10.71%

Camping 1.17% 2.14%

Não estavam hospedados na cidade

0.70% 6.43%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

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Os dados revelam que a maior parcela (67,61%) hospedou-se em hotel ou pousada na baixa temporada e queda na alta temporada para 51,25%, mas, em contra partida, nesse mesmo período, houve alta em casa de amigos/parentes de 10,80% para 16,61%.

Predominantemente, os maiores fluxos de turistas são provenientes do Distrito Federal, Goiânia e interior por sua proximidade a Goiás. No caso do Distrito Federal, houve redução de gastos de quase 50% na alta temporada (de R$ 81,58 para R$ 43,87), pois os consumidores procuravam outros tipos de acomodação, como: casa de amigos/parentes ou, até mesmo, os meios de hospedagem de categoria econômica (pequeno porte). Enquanto os turistas de Goiânia e do interior procuraram outros destinos na alta temporada com queda de quase 10%.

Quadro 13 Gasto Médio

Origem Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Distrito Federal R$ 81.58 R$ 43.87

São Paulo R$ 54.01 R$ 72.48

Minas Gerais R$ 44.00 R$ 58.24

Goiânia e interior R$ 49.05 R$ 42.98

Outros estados R$ 61.39 R$ 119.60

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Os turistas provenientes do Distrito Federal tiveram um gasto médio de R$

81,58 na baixa temporada e queda de gastos na alta. Os turistas de outros estados tiveram aumento de gasto na alta temporada de quase 51%, ou seja, de R$ 61,39 (baixa) para R$ 119,60 (alta). Isso provocou reflexo nos meios de hospedagem, queda na ocupação, mas aumento de receita.

Quadro 14 Renda Pessoal

Renda Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Até um salário mínimo 1.64% 2.32%

Entre R$ 200 e R$ 500,00 14.32% 11.25%

Entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 23,00% 22.86%

Entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 26.76% 18.04%

Entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00 22,30% 22.86%

Acima de R$ 4.000,00 8.69% 14.29%

Não Responderam 3.29% 18.39%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Na baixa temporada, evidenciou-se que 26,76% dos turistas tinham renda pessoal entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00, e, na alta temporada, houve alteração de valores na renda pessoal que foi de R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00, correspondendo a 22,86% dos entrevistados. Foi considerável o aumento de aproximadamente 60% dos turistas com renda superior a R$ 4.000,00, passando de 8,69% para 14,29% na alta temporada.

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Quadro 15 Agrupamento

Agrupamento Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Um Casal 21.36% 9.11%

Casal com Filhos 11.03% 16.25%

Família 14.32% 29.64%

Excursão 16.43% 10.18%

Família e Amigos 9.15% 7.32%

Grupos de amigos 17.84% 15.18%

Sozinho 8.92% 9.46%

Outros 0.23% 2.32%

Não responderam 0.23% 0.54%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Pela peculiaridade das águas termais, é notória uma demanda superior de casais na baixa temporada devido: à baixa ocupação, aos preços mais favoráveis e à tranqüilidade. Da mesma forma, ficou evidente o aumento de excursões na baixa temporada, pois os hotéis reduzem seus preços para receberem excursões de escolas e grupos, como o de melhor idade (adultos acima de 60 anos).

Devido às férias escolares, aumenta-se a procura de famílias e casal com filhos na alta temporada, passando de 14,32% para 29,64%. Com isso, as empresas podem aumentar sua taxa de ocupação e receita, diminuindo a taxa de lucro para superar a alta sazonalidade.

Quadro 16 Motivo da viagem

Motivo Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

De passagem 0.94% 1.57%

Negócios 2.59% 1.61%

Turismo no município 88.26% 89.11%

Visitando amigos/família 6.34% 7.71%

Estudo/pesquisa 0.70% 0%

Não respondeu 1.17% 0%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

A turismo de lazer é bem evidente quando se refere à cidade de Caldas Novas como destino turístico, mas, quase que não existe o segmento de turismo de negócios, que aumentaria a taxa de ocupação dos meios de hospedagem, emprego (mão-de-obra), receita e tributos.

Quadro 17 Visita à região

Quantidade de visitas Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Primeira visita 17.14% 22.86%

Já visitou antes 81.94% 76.25%

Não responderam 0.94% 0.89%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Em sua maioria, os turistas que visitam a cidade, pela primeira vez, retornam na baixa temporada. Dos entrevistados, 81,94 % voltam na baixa e 76,25 na alta.

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Quadro 18 Época de visitação

Época Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Dias úteis 12.15% 5.00%

Feriados 27.75% 13.75%

Férias 8.86% 68.57%

Finais de semana 51.24% 16.96%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Ao contrário de várias cidades turísticas, é justamente nos finais de semana (sexta-feira a domingo) e feriados que os turistas aumentam a procura por Caldas Novas (GO).

Os dias úteis (segunda-feira a quinta-feira) de baixa temporada são os mais procurados devido aos representantes comerciais que se hospedam em hotéis de pequeno porte (categoria econômica), pois são estes que abastecem o comércio local: farmácias, drogarias, hospitais, hotéis, padarias, mercearias, supermercados, construção civil, dentre outros.

Quadro 19

Tempo de Permanência

Dias Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Mais de 7 dias 3.05% 10.00%

De 4 a 7 dias 27.93% 48.57%

De 1 a 3 dias 56.10% 23.21%

Não responderam 12.91% 18.22%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

O maior fluxo de turistas na baixa temporada, que permanece de 1 a 3 dias, corresponde a 56,10%, justamente os feriados e finais de semana. Já na alta temporada prevalece a permanência superior a 4 dias que corresponde a 58,57%.

Quadro 20 Meios de Comunicação

Meios de Comunicação Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Agência 0.70% 9.29%

Folhetos 14.79% 2.68%

Jornal 1.14% 1.43%

Livros 11.97% 0.54%

Parentes e/ou amigos 0.47% 61.96%

Placas e outdoors 1.41% 0.89%

Rádio 1.17% 1.61%

Revista 0.23% 2.68%

Televisão 6.57% 16.79%

Vídeo 0.23% 1.25%

Outras pessoas 65.25% 5.00%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Fica evidente que as ferramentas do marketing são pouco utilizadas, predominando o “boca-a-boca”, ou seja, indicações de parente e amigos.

O processo de comunicação é complexo, podendo ser subdividido nas áreas de propaganda, relações com a imprensa, relações públicas e promoções com clientes, feiras e eventos específicos do mercado de turismo.

Os empresários de trade turístico de Caldas Novas, sabedores desses dados, devem formar uma estratégia para manter os turistas freqüentes e captar outros. Ou seja, os hóspedes dos hotéis devem ser induzidos à repetição e à recomendação, deve-se divulgar a qualidade dos serviços, informar sobre novos produtos e promoções.

Pois o consumidor buscará mais informações sobre o produto que deseja adquirir, lerá brochuras, consultará amigos e páginas da internet, procurará um agente de viagens e, possivelmente, assistirá até a um vídeo. A quantidade de

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aspectos a examinar e a ponderar serão maiores antes de optar por este ou aquele produto.

No caso dos hotéis de pequeno porte (categoria econômica), o consumidor buscará informações básicas, com as quais tomará decisão rápida. Nesse sentido, listas telefônicas, os guias disponíveis na internet ou em brochuras são suficientes e de grande utilidade, tanto para os consumidores (turistas), como os ofertantes (empresas).

Quadro 21 Meios de Transporte

Meio de transporte Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Avião 1.66% 1.25%

Carro 61.03% 70.00%

Moto 0.70% 1.43%

Ônibus 35.68% 25.75%

Outros 0.23% 0.36%

Não responderam 0.70% 1.21%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Os dados revelam que a maioria dos turistas faz deslocamento de carro próprio, na baixa temporada com 61,03% e, na alta, 70%. Os que vêem em excursões e grupos utilizam ônibus na baixa 35,68% e, na alta, a queda é para 25,75%.

Quadro 22 Acesso aos guias

Acesso aos guias Baixa (Maio de 2002) Alta (Julho de 2002)

Sim 25.82% 13.57%

Não 74.18% 85.18%

Não Responderam 0% 1.25%

Fonte: AGETUR/Núcleo de pesquisa.

Fica evidente a dificuldade de acesso aos guias, pois, não houve acompanhamento de guias tanto na baixa temporada quanto na alta. Ou seja, 74,18% por turistas entrevistados não encontraram os guias e, na alta, 85,15%.

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