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Estado de lucidez — O paciente adquire o dom de ver os órgãos internos das pessoas com as quais, através do operador, foi posto em contato, e faz um diagnóstico bastante razoável das doenças e

TARO ou ROTA INR

ESQUEMA DA ÉPOCA "CONSTITUTIO" Figura

11. Estado de lucidez — O paciente adquire o dom de ver os órgãos internos das pessoas com as quais, através do operador, foi posto em contato, e faz um diagnóstico bastante razoável das doenças e

anormalidades de diversos órgãos, pela comparação desses órgãos com os seus próprios. Neste estágio, além disso, o paciente demonstra capacidades psicométricas, indicando, inequivocamente, a pessoa, dentre aquelas com que está em contato, que tocou determinado objeto.

13. Estado de simpatia à distância ("Sympathie à distance"). Manifestações idênticas às do estado de lucidez mas sem que o operador tenha necessidade de tocar o paciente.

A capacidade de ser receptivo às sugestões surge já no início, na fase N° 1, intensifica-se e atinge o ponto máximo na fase N° 3 (catalepsia) e, em seguida, decresce lentamente, desaparecendo de todo na fase N° 7.

Estes são os resultados das pesquisas clínicas referentes ao processo de sintonização do astrosoma do paciente com o do operador.

É interessante notar que essa sintonização que, como veremos mais adiante, na maioria dos casos, é o resultado do esforço da vontade do operador, enfraquece a ligação do astrosoma do paciente tanto com seu próprio corpo físico, como com o seu mental. O enfraquecimento progressivo da ligação com o corpo manifesta-se no paciente pela perda da consciência das condições e do ambiente da sua vida normal, diária. As dificuldades neste sentido aparecem já no estágio N° 7 (estado de relacionamento) e aumentam muito no estágio N° 9 (simpatia pelo contato). Podemos dizer que sua encarnação presente perde para o paciente o sentido real; ele esquece mesmo seu nome e profissão. O enfraquecimento da ligação entre o astrosoma e o mental do paciente é conseqüência da limitação da "mens" do paciente ao campo dos. contatos. Todavia, este último enfraquecimento não é tão pronunciado como o primeiro, pois as faculdades lógicas do paciente permanecem após terem desaparecido nele os conhecimentos empíricos adquiridos durante sua vida. Ele não se lembra mais da tabuada de multiplicação mas compara inteligentemente seus órgãos com os das pessoas com as quais entra em contato.

Passemos à aplicação ativa dos mistérios do Arcano XV.

Cada microcosmo tem a possibilidade de enriquecer o campo de suas vibrações, tornando-as, poder-se- ia dizer, mais persistentes. Com essa persistência, o microcosmo-operador não apenas atrai ao campo de sua própria influência os astrosomas que possuem o mesmo tipo de vibrações (embora menos pronunciadas) mas também causa a sintonia com a sua própria vibração das vibrações alheias similares. Quanto mais ampla for a escala vibratória do microcosmo operador, tanto maior será o número dos órgãos do Baphomet sobre os quais estender-se-á, potencialmente, o vampirismo desse microcosmo, pois os referidos órgãos têm a faculdade de adaptar-se às tonalidades alheias, semelhantes às suas. Além disso, quanto mais vigorosa for a vibração própria do microcosmo, tanto mais longe (no sentido figurado) ela penetrará e, portanto, novamente atrairá a seu próprio campo organismos alheios. Nos dois casos, o operador aumentará sua provisão de energia e, conseqüentemente, seus recursos realizadores. Aqui plenamente se confirma a "Parábola dos Talentos". No trabalho, por nós denominado "passivo"

uníamo-nos às egrégoras; no trabalho "ativo", poder-se-ia dizer, nós mesmos criamos as egrégoras.

Analisemos agora essa parte "ativa" da aplicação do Arcano XV nas operações das quais falamos.

Na sugestão telepática, o operador, ou seja o lado ativo, intensifica suas vibrações num determinado campo (p. ex. imagina nitidamente um quadro, um estado psíquico etc.) Além disso, atrai do astral as entidades apropriadas, remag-netizando-as para que vibrem em uníssono com ele, assim formando com elas uma corrente, regida pela monoforma egregórica da sugestão. Utilizando a energia de suas próprias vibrações e a da corrente formada, ele sintoniza de um modo adequado o astrosoma do paciente, tornando-o receptivo à sugestão desejada. Enquanto isso, o Baphomet desce, e torna a subir (conhecemos já o esquema sefirótico do duplo processo diabático da sugestão). Como ponto de apoio físico da operação podem servir representações materiais, tais como imagens, figuras geométricas, fotografias, etc. contempladas pelo operador, ou então, gestos correspondendo a determinados estados psíquicos que o operador procura transmitir, etc.

Na psicometria é importante aumentar em si a capacidade de ressonância a diversos tipos de clichês, eventualmente encontradiços na aura do objeto que está sendo psicome-trado. Justamente por causa do caráter fortuito desses clichês, é recomendado tornar-se tão sensitivo quanto possível a qualquer tipo de vibração. Seria como adaptar um bom microfone ao seu aparelho telefônico. Essa é a finalidade da concentração ativa que precede o contato psicométrico com os objetos.

No caso da aplicação ativa do assim chamado "magnetismo" (forças e radiações ódicas), a preparação consiste não somente no desejo de obter êxito na atuação mas também no prever minuciosamente todas as possibilidades que podem surgir na descida e subida do turbilhão astral. Como já dissemos, podemos contar com a ajuda de Baphomet, devido à sua natureza de preencher as lacunas e tornar ininterrupta a formação dos turbilhões. Contudo, precisamos também avaliar devidamente a nossa própria força; não podemos esperar que um impulso demasiadamente fraco seja transmitido além de determinados limites. Quanto mais poderoso e treinado for o astrosoma do operador, menor será a necessidade de delinear os pormenores do esquema da sugestão. De tudo que acaba de ser dito, decorre que seria muito útil um estudo pormenorizado de todos os elementos da construção sefirótica da assim chamada "entidade volitiva" da sugestão. Seria útil, também, o estudo particularizado do processo astral das emanações do próprio operador. Quanto à sua mente, presumimos que seu funcionamento esteja conforme às leis gerais da lógica dedutiva. Passemos ao estudo do astrosoma do operador.

No Arcano V foi dado um esquema pentagramático de repartição de fluidos no ser humano (fig. 20 e 21) e no Arcano X esse esquema foi ampliado num esquema decimal — o sefirótico. A figura 51 que é o lado inverso do Grande Pantáculo de Salomão (do lado frontal já falamos no Arcano VI, fig. 22) nos dá o quadro completo dessa repartição dos fluidos no ser humano.

Sephira Keter corresponde a uma determinada região da testa, acima da base do nariz (fluidos do tipo "n", ou seja, neutro); Sephira Hohmah — ao olho direito (emanações sutis, ativas, do tipo "+"); Binah — ao olho esquerdo (emanações sutis, passivas, do tipo "—"); Chesed ou Gedulah — à mão direita masculina (fluidos mais densos do tipo "+"); Pechad ou Geburah — à mão esquerda (mesmo grau de densidade mas do tipo "—"); Tiferet corresponde ao plexo solar, fluidos neutros (tipo "n"); Netzah corresponde à reserva de fluidos negativos do pé direito (tipo "—"); usamos a expressão "reserva" pois é raro utilizarmos conscientemente as emanações dos pés, geralmente guardando-as para serem transferidas aos outros centros, através dos gânglios andróginos da parte central do esquema sefirótico. Essa é a razão pela qual, na figura 51 as extremidades da barra inferior da cruz estão voltadas para cima, diferenciando-se assim da barra superior que é reta e corresponde aos centros de emanação dos olhos; Hod corresponde à reserva dos fluidos positivos do pé esquerdo do astrosoma masculino (+); Yesod — às emanações dos órgãos sexuais que, teoricamente, são andróginas mas nas quais, na prática, predominam fluidos quer ativos quer passivos. O nome da Sephira Malkut não consta no pantáculo pois essa Sephira corresponde aos pontos de apoio físicos, constituindo todo um pequeno mundo, em geral muito passivo (inércia da matéria) em comparação com outras Sephiras. Contudo, sua construção interna é andrógina, completa e capaz de produzir manifestações mais elevadas. Na fig. 51 este pequeno mundo está representado pela faixa que envolve o pantáculo e que contém, como símbolo da queda humana, o alfabeto de 22 Arcanos.