• Nenhum resultado encontrado

Durante o Cretáceo superior os organismos tiveram livre fluxo pelo Oceano Atlântico recém formado, que tinha conexão com o Oceano Pacífico pela área que hoje corresponde a América Central e também tinha conexão com o Oceano Tethys promovendo assim amplo intercâmbio de faunas. A paleofauna da Bacia da Paraíba foi aqui correlacionada com as bacias cretáceas no mundo visando compreender a sua importância paleobiogeográfica, estas bacias que representam diferentes paleoprovíncias (Fig. IX.1).

Fig. IX. 1. Mapa representando diferentes paleoprovíncias no mundo durante o Cretáceo superior.

A espécie Hypophylloceras (Neophylloceras) surya apresenta distribuição cosmopolita (Fig.IX.2) sendo que a área com registros mais antigos localiza-se no Oceano Tethys sul, com idade Campaniano inferior (Ifrim et al. 2004). A fauna descrita neste trabalho e a fauna da América do norte são datadas como Campaniano superior. Isto sugere uma rota de migração de sul para norte no Oceano Atlântico, a mesma rota pode ser sugerida para explicar a habitação do Tethys norte e Pacífico.

Gaudryceras varicostatum apresenta distribuição espaçada, a área com registro mais antigo é a África do Sul com Santoniano, seguido de Nova Zelândia Campaniano inferior (Kennedy & Klinger, 1979), a paleofauna no Brasil é do Campaniano tardio.

Hauericeras é um gênero cosmopolita que apresenta registro em todas as províncias paleogeográficas. Segundo, Wright et al. (1996) os registros mais antigos estão localizados na

região sul do Oceano Tethys, na Austrália, Índia e Madagascar. Em função disso é possível inferir que a rota de distribuição do gênero ocorreu de sul para norte pelo Atlântico e também no Oceano Tethys, não atingindo o Pacífico.

Sphenodiscus lobatus apresenta registro bastante expressivo na província paleogeográfica do Atlântico. No Brasil e Nigéria as faunas são datadas para o Campaniano superior, segundo (Ifrim et al., 2005), nos EUA e México ocorre no limite Campaniano superior – Maastrichtiano o que sugere uma rota de dispersão da espécie de sul para norte pelo Atlântico recém formado, e de oeste para leste do Atlântico Norte para o Oceano de Thethys.

Axonoceras pingue apresenta ocorrência restrita ao Atlântico Sul e região sul do Oceano Tethys Kennedy & Klinger (1979) registraram a espécie no Campaniano inferior em Madagascar e Angola. Para o Brasil a espécie é registrada no Campaniano superior na Bacia da Paraíba, isso sugere que possivelmente a rota de dispersão da espécie foi de sul para norte pelo Atlântico, não atingindo as províncias do norte e o Oceano Pacífico. Axonoceras compressum é contemporâneo ao Axonoceras pingue, no entanto, obteve maior sucesso na dispersão conseguiu atingir a província do norte sendo registrado nos EUA.

Pachydiscus (P.) neubergicus apresenta distribuição cosmopolita sendo registrado em todas as províncias paleogeográficas. A Eurásia possui maior diversidade e abundância, os registros mais antigos segundo Niebuhr (2003) estão nessa área. As rotas de dispersão são de norte para sul pelo Oceano Tethys, de leste para o oeste do Oceano Tethys para o Atlântico Norte e de norte para sul do Atlântico Norte para o Atlântico Sul.

O Diplomoceras cylindraceum apresenta distribuição semelhante ao Pachydiscus (P.) neubergicus embora possuam habitat preferencial diferente, como explicado no item anterior (Fig.IX.2).

Uma coincidência detectada na sobreposição das áreas de distribuição de taxas, o Oceano Tethys é a paleoprovíncia biogeográfica com maior número de ocorrência. Das seis espécies identificadas para a Bacia da Paraíba, cinco ocorrem nesta província durante o Campaniano superior, sendo que os registros mais antigos para essas espécies vêm dessa província (Tabela 7).

O evento tectônico que promoveu a separação da América do Sul e África caracteriza- se como um importante fator na dispersão dos organismos marinhos que viveram durante o Cretáceo superior, no Atlântico Sul.

64



 Fig. IX. 2. Sobreposição de ocorrências no Campaniano Superior.

Tabela 7. Número de ocorrências por província paleobiogeográfica do Campaniano superior. Táxon Província G. vari cost at u m H . ( P .) surya S . lobatus P . ( P .) jac q uoti A . compressum A . pingue Som a Atlântico Sul 2 2 2 2 2 2 12 Atlântico Norte 0 1 2 0 1 0 4 Tethys 1 5 1 4 1 1 13 Pacífico 1 2 0 0 0 0 3

Durante o Maastrichtiano a configuração paleobiogeográfica estabelecida foi diferente da observada no Campaniano superior. Paleoecologicamente as espécies foram menos diversas, mais abundantes e bastante dispersas. Percebe-se que a maioria das espécies identificadas na Bacia da Paraíba quase cosmopolitas, sendo registrado em todas as províncias

biogeográficas o Oceano Tethys é a área que apresenta o maior número de ocorrências das espécies (Tabela 8).

Fig.IX. 3. Sobreposição de ocorrências durante o Maastrichtiano.

Tabela. 8. Número de ocorrências por província paleobiogeográfica Maastrichtiano. Táxon Província P.(P.) n euberg icu s D . cyl indra ceu m H a u eri ceras sp. Som a Atlântico Sul 2 3 2 7 Atlântico Norte 1 1 1 3 Tethys 9 12 3 24 Pacífico 0 2 1 3

CAPÍTULO X

CONCLUSÕES

Foram registradas para a Bacia da Paraíba quatro subordens de amonóides típicas do Cretáceo, distribuídas em sete gêneros e nove espécies: PHYLLOCERATINA Hypophylloceras (Neophylloceras) surya; LYTOCERATINA, Gaudryceras varicostatum; AMMONITINA, Hauericeras sp., Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti jacquoti; Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus; Sphenodiscus lobatus; ANCYLOCERATINA, Axonoceras cf. compressum; Axonoceras pingue; Diplomoceras cylindraceum.

A classificação taxonômica dos exemplares foi revisada. A espécie classificada por Muniz (1993) como Phylloceras (Hypophylloceras) cf. P. H. surya Forbes 1846, atualmente, segundo Ifrim et al. (2005, 2010) é classificada como Hypophylloceras (Neophylloceras) surya. A espécie Gaudryceras brasiliense Muniz, 1993 é considerada sinônimo de varicostatum. A espécie Glyptoxoceras parahybense Maury, 1930, atualmente segundo Ifrim et al. (2005, 2010) e Nieburh (2003) é classificada como Diplomoceras cylindraceum. A espécie Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus é registrada pela primeira vez para a bacia.

Os amonóides da Bacia da Paraíba apresentam idades que vão do Campaniano ao Maastrichtiano. Devido ao pouco controle estratigráfico torna-se difícil o estabelecimento de zoneamento bioestratigráfico formal a partir da fauna estudada.

A paleofauna de amonóides indica ambiente nerítico profundo de plataforma continental entre 100 e 200m. Este ambiente está em conformidade com os propostos por Lima & Koutsoukos (2006) a partir de foraminíferos e Silva et al. (2007) baseado em vertebrados. No Campaniano superior os amonóides apresentaram alta diversidade, freqüência entre comum e raro; para o Maastrichtiano apresentou baixa diversidade e freqüência variando entre constante e raro.

Das espécies identificadas na bacia, 60% são cosmopolitas sendo registradas em todas as paleoprovíncias, ocorreu uma dispersão específica provavelmente influenciada pelo grande evento tectônico que separou a América do Sul da África. A paleofauna do Campaniano teve importantes relações paleobiogeográficas com o Tethys e o Atlântico sul. Já a paleofauna do Maastrichtiano teve grande influência da paleoprovíncia Thethys.

REFERÊNCIAS

Andrade Ramos, J. R. 1959. Os Pachydiscus brasileiros. Notas preliminares e estudos. Boletim DGM/DNPM, 110: 1-25.

Arkell, W. J. 1957. Introduction to Mesozoic Ammonoidea. In: Moore, R. C. Treatise on Invertebrate Paleontology: Part L Mollusca 4 – Cephalopoda Ammonoidea, /L81 – L129. Geological Society of America and University of Kansas Press, Boulder, Lawrence.

Arnold, R. 1902. Fossils from Ponta de Pedras, coast of Pernambuco. In: Branner, J. C. (ed.), Geology of the norteast coast of Brazil. Bulletin Geological Society America, 13: 47.

Albertão, G. A. 1993. Abordagem Interdisciplinar e epistemiológica sobre as evidências do limite Cretáceo-Terciário, com base em leituras efetuadas no registro sedimentar das bacias da costa leste brasileira. Departamento de Geologia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto, MG. Tese de Mestrado, 255p.

Albertão, G.A.; Koutsoukos, E A.M; Regali, M.P.S.; Attrep Jr., M & Martins Jr., P.P. 1994. The Cretaceous-Tertiary boundary in southern low-latitude regions: preliminary study in Pernambuco, northeastern Brazil. Terra Nova, 6: 366-375.

Almeida, J. A. C. 2000. Calcários recifais eocênicos da Formação Maria Farinha na Sub- Bacia de Alhandra, Paraíba: aspectos taxionômicos, paleoecológicos, paleoambientais e estratigráficos. Dissertação de Mestrado, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, 164p.

Almeida, J. A C. 2007. Icnofósseis de macrobioerosão na Bacia da Paraíba (Cretáceo superior – Paleógeno), Nordeste do Brasil. Tese de Doutorado, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, 213p.

Asmus, H. E. & Carvalho, J. C. 1978. Condicionamento tectônico da sedimentação nas bacias marginais do Nordeste do Brasil (Sergipe-Alagoas e Pernambuco-Paraíba). In: PROJETO REMAC (ed.), Aspectos estruturais da margem continental leste e sudeste do Brasil. PETROBRAS/CENPES, 4: 1-24.

Barbosa, J.A. 2004. Evolução da Bacia Paraíba durante o Maastrictiano-Paleoceno – Formações Gramame e Maria Farinha, NE do Brasil. Dissertação de Mestrado, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, 230p.

68



Barbosa, J.A. 2007. A deposição carbonática na faixa costeira Recife-Natal, NE do Brasil: aspectos estratigráficos, geoquímicos e paleontológicos. Tese de Doutorado, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, 270p.

Barbosa, J. A.; Lima Filho, M. F. 2005. Os Domínios da Bacia da Paraíba. In: Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás. Boletim Trabalhos: 1-6

Barbosa, J. A.; Souza, E. M.; Lima Filho, M. F. & Neumann, V. H. 2003. A Estratigrafia da Bacia Paraíba: Uma reconsideração. Estudos Geológicos, 13: 89-108.

Barbosa, J. A. Kellner, A. W. A. & Viana, M. S. 2005. Preliminary information on a crocodyliformes from the Paleocene of the Paraíba basin, NE Brazil. II Congresso Latino-Americano de Paleontologia de Vertebrados, Museu Nacional/ UFRJ, Boletim de resumos, 46-47.

Barbosa, J. A.; Viana, M.S.S.; Neumann, V.H. 2006. Paleoambientes e icnofáceis da seqüência carbonática da Bacia da Paraíba (Cretáceo-Paleogeno), Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 36: 73-90.

Barbosa, J. A.; Neumann, V.H.; Lima Filho, M.; Souza, E.M.; Moraes, M.A. 2007. Estratigrafia da faixa costeira Recife-Natal (Bacia da Paraíba e Plataforma de Natal), NE Brasil. Estudos Geológicos, 17 (2): 3-30.

Bengtson, P. 1999. Research on Cretaceous ammonites of Brazil in the 20th century and the state of the art. In: Dias-Brito, D., de Castro, J.C. & Rohn R. (ed), Boletim do 5° Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 1er Simpósio sobre el Cretácico de América del Sur. UNESP: 591–598.

Beurlen, K. 1961a. O Turoniano marinho do Nordeste do Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 16(1): 43-54.

Beurlen, K. 1961b. Observações geo-paleontológicas no Cretáceo do Rio Grande do Norte e Ceará, com descrição de amonóides. Coleção Mossoroense, Série B, 58: 12p.

Beurlen K. 1967a. Estratigrafia da faixa Sedimentar costeira Recife-João Pessoa. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 16(1): 43-53.

Beurlen K. 1967b. Paleontologia da faixa sedimentar costeira Recife-João Pessoa. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 16(1): 73-79.

Birkelund, T. 1965. Ammonites from the Upper Cretaceous of West Greenland. Meddelser om Gronland, 179 (7): 1-192.

Branner, J.C. 1902. Geology of the Northeast coast of Brazil. Geological Society of America Bulletin, 13: 41-98.

Brito, I. M. 1979. Bacias sedimentares e Formações Pós-paleozóicas do Brasil. Editora Interciência, 179p.

Burlamaqui. 1855. Noticia acerca dos animais de raças extintas descobertos em vários pontos do Brasil. Trabalhos da Sociedade Vellosiana, 20: 19p.

Cassab, R.C.T. 2010. Histórico das pesquisas paleontológicas no Brasil. In: Carvalho, I. S. Paleontologia. Editora Interciência: 13-18.

Cecca, I:.. 1997. Late Jurassic and Early Cretaceous uncoiled anunonites: trophism-related evolutionary processes. Acad. Sci. Paris, sér. II 325 (6): 629-634.

Clarkson, E.N.K. 1996. Invertebrate Palaeontology and Evolution. 3rd Edition. Chapman and Hall, London, 434p.

Córdoba,V.C.; Sá, E.F.J.; Sousa,D.C.; Antunes,A.F. 2007. Bacia de Pernambuco-Paraíba. Boletim de Geociências. 15 (2): 391-403.

Cope, E. D. 1886. A contribution to the vertebrate paleontology of Brazil. Proceeding of the American Philosophical Society, 23 (121): 1-21.

Cristensen, W. K, Hancock, J. M., Peake, N. B. & Kennedy, W. J. 2000. The base of the Maastrichtian. Bulletim of the Geological Society of Denmark 47: 81-85.

Dutra, T. L. 2010. Paleoecologia. In: Carvalho, I.S. (ed.) Paleontologia. Editora Interciência, p. 340-349.

Duarte, P. J. 1949. Depósitos de fosfato na Formação Maria Farinha. Anais Sociedade de Biologia de Pernambuco, 9 (1): 37-42.

Fauth, G. & Koutsoukos, E. A. M. 2002. Paleoecological inferences from marine ostracode assemblage of the Maastrichtian and Danian in the Pernambuco-Paraíba Basin. In: 6º Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil e 2º Simpósio sobre El Cretácico de América Del Sur. São Pedro, Boletim de Resumos, 1: 261- 265.

Feijó, F. P. 1994. Bacia Pernambuco-Paraíba. Boletim de Geociências da Petrobrás, 8 (1): 143-148.

Gallemi, J.; Lopez, G.; Martínez, R.; Muñoz, J.; Pons, J. M. 1995. Distribution of some Campanian and Maastrichtian macrofaunas in southeast Spain. Cretaceus Research 16, 257-271.

Gallo, V. & Figueiredo, F. 2010. Paleobiogeografia. In: Carvalho, I. S. (ed.) Paleontologia. Editora Interciência: 352-370.

Haas, 1943. Some abnormally coiled ammonites from formations of the West Indies. Quaternaly Journal Geological Society London 22: 570-590.

Henderson, R. A. & Macnamara, K.J. 1985. Maastrichtian non-heteromorph ammonites from the Miria Formation, Western Australia. Paleontology 28 (1): 35-88.

Ifrim, C. & Stinnesbeck, W. 2010. Migration pathways of late Campanian and Maastrichtian shallow fácies ammonite Sphenodiscus in North America. Palaeogeography (no prelo).

Ifrim, C., Stinnesbeck, W. & López-Oliva, J. G. 2004. Maastrichtian cephalopods from Cerralvo, north-eastern Mexico. Paleontology 47 (6): 1575-1627.

70



Ifrim, C., Stinnesbeck, W., Schafhauser, A. 2005. Maastrichtian shallow-water ammonites of northeastern Mexico. Revista Mexicana de Ciências Geológicas 22 (1): 48–64.

Ifrim, C., Stinnesbeck, W., Garza, R.R. & Ventura, J.F. 2010. Hemipelagic cephalopods from the Maastrichtian (late Cretaceous) Parras Basin at La Parra, Coahuila, Mexico, and their implications for the correlation of the lower Difunta Group. Journal of South. American Earth Sciences: 22p.

Jagt, J. W. M. & Felder, W. M. 2003. The stratigraphic range of the índex ammonite Pachydiscus neubergicus (von Hauer, 1858) in the type área of the Maastrichtian Stage. Netherlands Journal of Geosciences/Geologie em Mijnbouw, 82 (3): 261-268.

Kegel, W. 1953. In: Relatório annual do director (ano 1952). Boletim DGM/DNPM, 80p.

Kegel, W. 1955. Geologia do Fosfato de Pernambuco. Boletim DGM/DNPM, 157: 53.

Kegel, W. 1957. Novo membro fossilífero da Formação Itamaracá (Cretáceo Superior) de Pernambuco. Anais da Academia Brasileira de Ciências. 29 (3): 373-375.

Kennedy, W. J. 1984. Ammonite faunas and the ‘standard zones’ of the Cenomanian to Maastrichtian Stages in their type áreas, with some proposals for the definition of the stage boundaries by ammonites. Bullitin Geological Society Denmark 33: 147-161.

Kennedy, W. J. & Cobban, W. A. 1976. Aspects of ammonites biology, biogeography and biostratigraphy. Special Pap. Paleontology 17: 94.

Kennedy, W. J. & Klinger. 1979. Cretaceous faunas from Zululand and Natal, South Africa. The amonite family Gaudryceratidae. Bulletin Brit. Museum Nat. His. (Geol.) 31 (2): 121-174.

Kim, A. 2010. Early Maastrichtian ammonites and nautiloids from Hrebenne, southeast Poland, and phenotypic plasticity of Acanthoscaphites tridens (Kner,1848). Cretaceous Research. 31: 27-60.

Landman, N.H., Tanabe, K. e Davis, R.A. 1996. Ammonoid Paleobiology. Plenum Press:100p.

Lehman, U. 1981. The ammonites: their life and their world. Cambridge University Press: 120p.

Lima, M.R. 1985. Primeiros resultados palinológicos de sedimentos da bacia costeira Pernambuco-Paraíba. In: IX Congresso Brasileiro de Paleontologia. Fortaleza, CE. Boletim de resumos, 29.

Lima, F.H.O. & Koutsoukos, E.A.M. 2004. Calcareous nannofossil biostratigraphy in the Maastrichtian of the Pernambuco-Paraíba Basin, NE Brazil. In: 6º Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil e 2º Simpósio sobre el Cretácico de América Del Sur. Boletim de resumos: 279-284.

Lima, F.H.O. & Koutsoukos, E.A.M., 2006.

Towards an Integrated Stratigraphy of the

Gramame Formation (Maastrichtian), CIPASA Quarry, Pernambuco-Paraíba

Basin, NE Brazil. Anuário do Instituto de Geociências UFRJ 29 (1): 81-94.

Lima Filho, M. F. 1996. Correlação da Bacia Cabo com as Bacias do Oeste Africano. Simpósio Aspectos Tectônicos, Deposicionais e Evolutivos de Bacias Rift. XXXIX Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador-BA, Anais, 5: 347-349.

Lima Filho, M.F. 1998a. Análise estratigráfica e Estrutural da Bacia Pernambuco. Tese de Doutorado. Pós Graduação IG-USP. 180 p.

Lima Filho, M.F. 1998b. The main tectonic-magmatic events in Pernambuco basin (NE Brazil). In: Mabessone, J. M. (ed.) Contribuições Científicas do LAGESE (Laboratório de Geologia Sedimentar para o Projeto IGPC Nº 381 “Correlações Mesozóicas no Atlântico Sul”. Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Geologia, Publicação Especial 4.

Lima Filho, M.F. & Souza, E.M. 2001. Marco estratigráfico nos arenitos calcíferos do Campaniano da Bacia da Paraíba: estratigrafia e significado paleoambiental. 19º Simpósio de Geologia do Nordeste, Natal – RN, Boletim de resumos, 87-88.

Lima Filho, M. F., Monteiro, A. B., Souza, E. M. 1998. Carbonate sections of the Paraiba and Pernambuco Basins, Northeastern Brazil: Implications for the late stages of opening of Southern Atlantic Ocean. Alicante (Espanha), 15th, International Sedimentology Congress, Resumos, 504 –505.

Mabesoone, J.M. 1994. Sedimentary basins of Northeast Brazil. Departamento de Geologia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco. Publicação Especial 2.

Mabesoone, J.M. 1996. Bacia Sedimentar Costeira Pernambuco-Paraíba-Rio Grande do Norte. In: IV Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, Águas de São Pedro-SP. Boletim de resumos, 81-84.

Mabesoone, J.M. & Alheiros, M.M. 1988. Origem da bacia sedimentar costeira Pernambuco- Paraíba. Revista Brasileira. Geociências, 18(4): 476-482.

Mabesoone, J.M. & Alheiros M.M. 1991. Base estrutural-Faixa sedimentar costeira de Pernambuco, Paraíba e parte do Rio Grande do Norte. Estudos Geológicos, 10: 33-43.

Mabesoone, J.M. & Tinoco, I.M. 1971. Geologia da faixa sedimentar costeira Pernambuco- Paraíba, Recife, Universidade Federal Pernambuco, Resumo do II Seminário Departamental (Mimeografado).

Mabesoone J.M., Tinoco I.M., Coutinho P.N. 1968. The Mesozoic-Tertiary boundary in northeastern Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 4: 161-185.

Martínez, R. 1997. Campanian and Maastrichtian ammonites from southeast Spain. Cretaceous Research 18: 373-384.

72



Matsumoto, T. & Morozomi, Y. 1980. Late Cretaceous ammonites from the Izumi Montains, southwest Japan. Bulletin Osaka Museum Nat. History, 33: 1-31.

Maury, C. J. 1930. O Cretáceo da Parahyba do Norte. Monografia do Serviço Geológico Mineral Rio de Janeiro, 8: 1-305.

Muniz, G. C. B. 1993. Novos moluscos da Formação Gramame, Cretáceo Superior dos Estados da Paraíba e de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Departamento de Geologia – UFPE. Publicação Especial N° 1: 202 p.

Muniz, G.C.B. & Bengtson, P. 1986. Amonóides Coniacianos da Bacia Potiguar, Brasil. Anais Academia Brasileira de Ciências. 58 (3): 445-455.

Muniz, G. C. B., Diniz, R. F. & Oliveira, M. I. M. 1984. Um outro cefalópode procedente do Estado do Rio Grande do Norte, Formação Jandaíra, Cretáceo do Nordeste. Estudos Pesquisas, 6 (7): 57-60.

Nieburh, B. Late Campanian and Early Maastrichtian ammonites from the White chalk of Kronsmoor (northern Germany) – taxonomy and stratigraphy. Acta Geologica Polonica 53 (4): 257-281.

Ojeda, H. A. O.; Fugita, M. 1976. Bacia Sergipe-Alagoas: Geologia regional e perspectivas petrolíferas. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 28. Porto Alegre, 1976. Anais Porto Alegre, SBG. 2: 137-158.

Oliveira, E. P. 1940. História da pesquisa de petróleo no Brasil. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, Serviço Público Agrícola, 15: 1-208.

Oliveira, P. E. 1957. Invertebrados Cretácicos do Fosfato de Pernambuco. Boletim. DGM/DNPM, 172: 1-29.

Oliveira, P. E. 1969. Novo amonóide do Cretáceo do Ceará. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Boletim de Geologia, 4: 5-9.

Oliveira, A. I. & Leonardos, O. H. 1943. Geologia do Brasil. 2ed. Serviço Didática. 823p.

Oliveira, P. E. & Silva Santos, R. 1950. Fósseis Cretáceos da Ilhá de Itamaracá. Rio de Janeiro. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 22 (1): 107-112.

Oliveira, P. E. & Andrade Ramos, J. R. 1956. Geologia das quadrículas de Recife e Pontas de Pedra. Boletim DGM/DNPM, 151: 1-60.

Oliveira, L. T., Demetrio, J. G. A., Tomé, M. E. T. & Vasconcelos, C. L. 2003. Análise da geometria dos aquiferos costeiros da porção norte da região metropolitan do Recife-PE a partir de perfis litológicos de poços tubulares. Revista Águas Subterrâneas 17: 9-22.

Rand, H.M. & Mabesoone, J.M. 1982. Northeastern Brazil and the final separation of South America and Africa. Paleogeography, Paleoclimatology, Paleoecology, 38: 163-183.

Rathbun, J. M. 1902. Description of Zanthopsis cretacea sp. nov. from the Parahyba do Norte. Bulletin Geological Society of America, 13: 43-44.

Rathbun, R. 1875. Preliminary reporto n the Cretaceous Lamellibranchs collected in the vicinity of Pernambuco, Brazil. Proceeding of the Boston Society Natural History, 241-256.

Rich, V., Rich P., TH, Fenton. MA, & Fenton CL. 1997. The Fossil Book : A Record of Prehistoric Life. Dover Publ., 760 p.

Santos, M.E.M.; Cassab, R.T., Fernandes, A.C.S.; Campos, D. A.; Brito, I.M.; Carvalho, I.S.; Tinoco, I.M.; Duarte, L.; Carvalho, M.S. & Lima, M.R. 1994. The Pernambuco-Paraíba Basin. In: Beurlen, G.; Campos, D. A. & Vivers, M.C. (Eds.) Stratigraphic range of Cretaceous of mega and macrofossils of Brazil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Geociências: 245-272.

Shimizu, S. 1934. Ammonites. In: Shimizu, S. and Obata,T. Cephalopoda. Iwanami’s Lacture Series of Geology and Paleontology, 137p.

Silva, M.C.; Barreto, A.M.F; Carvalho, I.S.; Carvalho, M.S.S. 2007. Vertebrados e Paleoambientes do Neocretáceo-Damiano da Bacia da Paraíba, Nordeste do Brasil. Estudos Geológicos. 17 (2): 85-95.

Simpson, G. G. 1965. The Geography of Evolution. Chilton, Philadelphia, Pennsylvania, 249p.

Sobral, A.C.S., Zucon, M.H. & Barreto, A.M.F. 2010. Amonóides da Bacia de Pernambuco- Paraíba, NE, Brasil. Estudos Geológicos 20 (1): 27-46.

Souza-Lima, W. 2010. Um zoneamento preliminar para o Campaniano-Maastrichtiano marinho do nordeste do Brasil, baseado em amonóides. In: Paleo 2010 – Nordeste, Vitória de Santo Antão, Boletim de resumos: 6-7.

Souza-Lima, W. & Srivastava, N. K. 2006. Novos registros de amonóides da Formação Jandaíra, bacia Potiguar emersa (RN). In: Viana, M. S. S. & Souza-Lima, W. (coord.), Paleo 2006, Sobral, Ceará, 2006. Fundação Paleontológica Phoenix, Universidade do Vale do Rio Acaraú, Boletim de resumos: 19.

Souza-Lima, W.; Albertão, G. A. & Lima, F. H. de O. 2003. Bacias sedimentares brasileiras: Bacia de Pernambuco-Paraíba. Phoenix, 55: 1-6.

Souza-Lima, W.; Andrade, E. de J.; Bengtson, P. & Galm, P. C. 2002. A bacia de Sergipe- Alagoas : evolução geológica, estratigrafia e conteúdo fóssil. Fundação Paleontológica Phoenix, Edição especial, 1, 34 pp.

Souza-Lima, W., Andrade, E. de J. & Srivastava, N. K. 2007. A bioestratigrafia esquecida: amonóides da bacia Potiguar. In: Carvalho, I. de S.; Cassab, R. de C. T.; Schwanke, C.; Carvalho, M. de A.; Fernandes, A. C. S.; Rodrigues, M. A. da C.; Carvalho, M. S. S.; Arai, M. & Oliveira, M. E. Q. (eds.), Paleontologia: Cenários de vida. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1: 601-619.

Stephenson, L.W. 1941. The larger invertebrate fossils of the Navarro Group of Texas. University Texas. Bulletin 4101. 641p.

74



Tinoco, I. M. 1967. Micropaleontologia da faixa sedimentar costeira Recife. João Pessoa. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 16 (1): 79-83.

Tinoco, I. M.1971. Contribuição ao conhecimento da gênese do fosfato de Olinda. Arquivo do Museu Nacional 54: 177-182.

Tinoco, I. M. 1976. Foraminíferos planctônicos e a passagem entre o Cretáceo e o Terciário, em Pernambuco, Nordeste do Brasil. In: 29º Congresso Brasileiro Geologia, Ouro Preto, Anais, 2: 17 – 36.

Tomé, M.E.T.; Lima Filho, M.F.; Neumann, V.H.M.L. 2006. Análise Estratigráfica do Albiano-Turoniano da Bacia de Pernambuco: Considerações sobre a Paleogeografia e Geração de Hidrocarbonetos.Geociências, 25 (1), p. 49-58.

Ward, P. D. & Kennedy, W. J. 1993. Maastrichtian ammonites from the Biscay region (France, Spain). The paleontological Society Memoir 34: 1-58.

Ward, P. D., Wiedmann, J., Mount, J. F. 1986. Maastrichtian molluscan biostratigraphy and extinction patterns in a Cretaceous/Tertiary boundary section exposed at Zumaya, Spain. Geology 14: 899-903.

White, C. A. 1887. Contribuições a Paleontologia do Brasil. Arquivos do Museu Nacional 7: 1-273.

Williston, S. W. 1902. Description of a new species of Cimolichtys from Parayba do Norte

Documentos relacionados