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Projeto I – Rastreio Hipertensão Arterial

Projeto 2 Panfleto “Guia do Viajante”

1. Introdução

O meu estágio decorreu entre os meses de maio e agosto, sendo que, principalmente, nos meses de julho e agosto, notei existir um grande interesse por parte dos utentes em assuntos relacionados com a saúde em viagem. Muitos utentes procuravam conselhos sobre comportamentos a adotar antes e durante a viagem. Assim, como grande parte do meu estágio decorreu durante os meses do verão, decidi fazer algo relacionado com a prevenção em saúde para viajantes. Por isso, achei que seria uma opção interessante, promover a consciencialização dos utentes sobre os cuidados a ter em viagem, decidindo realizar um pequeno guia de viagem, com as principais medidas de prevenção em viagem, e que fosse de simples leitura para os utentes da FP (Anexo III).

28 2. Enquadramento teórico

2.1. A saúde do viajante

O fluxo internacional de pessoas tem vindo a aumentar e com ele os riscos a que os viajantes internacionais se expõem, nomeadamente na área ambiental e das doenças transmissíveis. O aumento da popularidade dos destinos tropicais tem resultado num aumento de pacientes que procuram aconselhamento médico acerca dos fatores de risco nos países de destino. O risco de desenvolver alguma patologia na sequência de uma viagem depende de uma grande variedade de fatores, os quais incluem, a condição de saúde do viajante; as medidas de prevenção, desde a vacinação, precauções no transporte, proteção contra o calor e o frio, proteção contra a fauna e flora local e cuidados com a higiene pessoal, comida e água; tal como, a prevalência de fatores de risco em termos de saúde no destino [28]. Deste modo, é importante aumentar o conhecimento na população acerca dos riscos que acarretam as viagens internacionais. É recomendável um aconselhamento médico personalizado antes de uma viagem, devendo por isso ser realizada uma “Consulta do Viajante”. Nesta consulta discute-se as medidas preventivas a adotar antes, durante e depois da viagem, em função do destino, da viagem e de quem viaja. Esta consulta deve ser realizada um a dois meses antes da viagem e encontra-se disponível em vários centros, em todo o país [29].

2.2. Vacinação

As doenças que podem ser prevenidas através de vacinas apresentam um papel crucial nas enfermidades relacionado com viagens, e o seu impacto não é restrito a doenças exóticas de países em desenvolvimento [30]. Daí que a vacinação constitui uma das vertentes preventivas mais eficazes e com maior impacto sobre a transmissão de doenças evitáveis pelas vacinas existentes. Sendo assim, quando se pensa na prevenção destas doenças, está-se a atuar, quer ao nível da proteção dos indivíduos, quer ao nível da proteção das populações nos países de origem ou de destino da viagem. A eficácia e

29 a segurança destas vacinas são, em geral, bastante elevadas, sendo as reações adversas pouco frequentes [31].

Antes de viajar é, então, recomendado verificar se tem as vacinas atualizadas de acordo com o Programa Nacional de Vacinação e informar-se com antecedência das vacinas necessárias no destino, mesmo que viaje para a Europa. É necessário ter em atenção que as recomendações para viajantes são frequentemente atualizadas de acordo com a situação epidemiológica das doenças. As vacinas incluídas no Plano Nacional de Vacinação são administradas gratuitamente nos centros de saúde e não necessitam de prescrição médica [29].

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica as vacinas utilizadas em viajantes em 3 grupos: vacinas exigidas por lei, vacinas de rotina e vacinas recomendadas dependendo do local de destino (Tabela 2).

Tabela 2 - Classificação, da OMS, das vacinas utilizadas em viajantes. Adaptado de32 Vacinas exigidas por lei Vacinas de rotina Vacinas recomendadas

dependendo do destino • Febre amarela • Doença meningocócica • Tétano • Difteria • Tosse convulsa • Hepatite B • Poliomielite • Sarampo • Papeira • Rubéola • Haemophilus influenzae • Cólera • Encefalite japonesa • Encefalite transmitida por carraças • Doença meningocócica • Febre tifoide • Gripe • Hepatite A • Raiva • Tuberculose – BCG • Varicela

30 2.3. Alimentos e água

A diarreia do viajante é provavelmente a doença mais comum entre quem se desloca com frequência para outras paragens. Segundo a Direção-geral da Saúde, afeta entre 20 a 50% de todos os que viajam para o estrangeiro, sendo que ocorre normalmente dentro dos primeiros dois meses de viagem, com os sintomas a durarem, em média, três dias [29,33]. A diarreia do viajante é predominantemente transmitida através da via fecal-oral, com origem em bactérias em 80% a 90% dos casos. Os principais fatores de risco para a diarreia do viajante são os medicamentos que reduzem a acidez gástrica; a gravidez; e um sistema imune comprometido ou não totalmente desenvolvido [33]. Mas esta é apenas uma doença entre as muitas que resultam da ingestão de comida ou água contaminadas. Para prevenir o aparecimento destas doenças relacionadas com a ingestão de comida ou águas contaminadas, é necessário ter em conta algumas medidas de prevenção. A melhor forma de prevenção é ter alguns cuidados em relação à higiene, água e alimentos, devendo se optar por alimentos com menor risco de contaminação. Entre as medidas de prevenção estão: beber somente água engarrafada; comer alimentos lavados; lavar frequentemente as mãos; comer em restaurantes e não comprar comida ou bebidas vendidas na rua; evitar saladas contendo legumes e frutas crus, bem como molho mantido sobre a mesa em potes abertos; descascar a própria fruta; ingerir somente bebidas gaseificadas engarrafadas ou bebidas preparadas com água fervida; para além, que os cubos de gelo devem ser feitos com água previamente fervida. No caso do aparecimento da diarreia do viajante, devemos ter em consideração estes aspetos: beber muitos líquidos e/ou usar sais de reidratação oral; iniciar a medicação de acordo com as indicações do médico; estar atento a sinais de alarme (diarreia com muco ou sangue, febre ou vómitos persistentes, desidratação) e, se necessário, procurar ajuda médica [29].

2.4. Calor e frio

A exposição a temperaturas muito elevadas (extremas) não apenas de forma pontual, como também em períodos continuados, pode provocar efeitos graves sobre a saúde,

31 incluindo desidratação e descompensação de doenças crónicas, enquanto que a exposição prolongada ao sol pode resultar em queimaduras solares que, para além de dolorosas, constituem um perigo com consequências nefastas para a sua saúde.

As principais medidas de prevenção da exposição ao calor são: manter-se hidratado e fresco; evitar a exposição solar entre as 11 e as 17 horas; aumentar a ingestão de líquidos (águas ou sumos com frutas naturais, sem adição de açúcar); usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB; e, usar sempre protetor solar com um índice adequado à idade e ao tipo de pele [34].

A exposição prolongada ao frio pode causar alterações no organismo que facilitam o aparecimento de doenças como a gripe, a pneumonia, a bronquite e o agravamento de doenças crónicas, nomeadamente cardíacas e respiratórias. Neste caso, aconselha-se o uso de roupas quentes, adequadas às condições meteorológicas e a ingestão de bebidas quentes [34]. Também há que ter em atenção as queimaduras solares em destinos montanhosos, com presença de neve, pois a neve reflete a luz solar e amplifica a exposição da pele aos raios UV. As pessoas também sofrem queimaduras, mais rapidamente, em grandes altitudes, onde o ar leve permite uma maior passagem dos raios UV que chegam à pele [35].

2.5. Jet lag

O jet lag ocorre quando há uma rápida transversão de diferentes fusos horários, resultando numa descompensação no ritmo circadiano. Isto tem como consequência o aparecimento de um sono desregulado, com um aumento do tempo de vigília durante a noite e um aumento da sonolência durante o dia. Esta alteração dos padrões do sono e de outros ritmos biológicos diários pode originar desidratação, fadiga, stresse, indigestão, mal-estar geral, insónia e diminuição do desempenho físico e intelectual. A prevalência do jet lag é desconhecida, mas pensa-se que há um aumento com a idade [33,34].

O ritmo circadiano é alterado por vários fatores, sendo a exposição à luz o mais poderoso. Outros fatores incluem o exercício físico, a comida e o contacto social. Em condições específicas, a melatonina pode ser usada para aumentar o ritmo de adaptação ao novo fuso horário. Embora com cuidado para não ocorrer um aumento da desregulação do sono, a cafeína também pode ser usada para combater a sonolência durante o dia.

32 Medicamentos como as benzodiazepinas não são recomendados para um uso rotineiro, contudo, o seu uso pode ser apropriado num uso individual, para o caso das insónias [33].

As recomendações para controlar o jet lag dependem da duração da viagem, do número de fusos horários atravessados e do destino da viagem. No caso de viagens curtas, com uma duração inferior a três dias, recomenda-se que se mantenha no fuso horário do local de origem, se possível [33]. O viajante deve: descansar bem antes da partida e durante o voo; beber muita água e/ou sumos de fruta antes e durante o voo; comer refeições ligeiras; evitar o consumo de álcool antes e durante o voo; adaptar-se ao horário do destino o mais rapidamente possível (horas de refeição, sono), começando preferencialmente durante o voo; e, no destino, deve garantir a exposição à luz natural do sol [34].

2.6. Picadas de insetos

Os vetores são organismos vivos que são capazes de transmitir doenças infeciosas entre humanos ou de animais para humanos. Muitos destes vetores são artrópodes hematófagos, que ingerem os microrganismos causadores da doença durante uma refeição de sangue e que, mais tarde, injetam num novo hospedeiro durante outra refeição de sangue. Os mosquitos são os vetores mais conhecidos, existindo outros como, carraças e flebótomos [36].

Todos os anos ocorrem mais de 700 000 mortes, globalmente, originadas por doenças transmitidas por vetores, como a malária, o dengue, a leishmaniose, doença de Chagas, febre amarela e encefalite japonesa. Estas doenças representam cerca de 17% de todas as doenças infeciosas. O impacto destas doenças é maior em áreas tropicais e subtropicais e, normalmente, afetam as populações mais pobres, sendo que a sua distribuição é determinada por fatores demográficos, ambientais e sociais complexos. O comércio e turismo global, as urbanizações mal planeadas, os desafios ambientais, como mudanças no clima ou alterações na agricultura devido à variação da temperatura e às florestas tropicais, podem afetar a transmissão e alcance destas doenças transmitidas por vetores [36].

Como medidas preventivas devemos: usar repelente de insetos, sprays inseticidas, ou serpentinas (espirais) com um piretróide sintético; utilizar roupas largas, de cor clara, que cubram a maior área corporal possível; optar por camisas de manga comprida, calças

33 compridas e em zonas de vegetação densa, meias por fora das calças; favorecer alojamentos com refrigeração por ar condicionado e, na sua ausência, utilizar redes mosquiteiras impregnadas com inseticida; descartar águas estagnadas propícias à proliferação de mosquitos; e, evitar frequentar locais com abundância de mosquitos ao amanhecer e ao anoitecer, que são os períodos em que os mosquitos estão mais ativos [34].

2.6.1. Malária

A malária é uma doença provocada pelo parasita Plasmodium, transmitida através da picada de um mosquito infetado. Existe sobretudo em países tropicais e subtropicais. Trata-se de uma doença grave que pode levar à morte, especialmente se o parasita em causa for o Plasmodium falciparum. O mosquito que transmite a malária é mais ativo a partir do anoitecer, altura em que devem ser redobrados os cuidados para o evitar. Uma vez no organismo, os parasitas multiplicam-se no fígado, infetam os glóbulos vermelhos e dão origem a um quadro semelhante ao de uma gripe: febre, calafrios, suores, cansaço, dores de cabeça e musculares. Tem um período de incubação de sete dias ou mais, pelo que se apresentar sintomas nos sete dias ou mais depois de chegar a um país com risco de malária deve procurar um médico com urgência, para obter um diagnóstico e dar início ao tratamento o mais rapidamente possível [33].

Uma vez que não existe vacina, os cuidados passam por medicação preventiva e por evitar as picadas de mosquito. Para alguns países, onde o risco é grande, recomenda-se então a toma de medicação para impedir que, em caso de contágio, a infeção se desenvolva. Existem diversos fármacos e o especialista da “Consulta do Viajante” é o melhor conselheiro. Estes medicamentos devem começar a ser tomados com antecedência e devem continuar a ser tomados durante algum tempo depois do regresso. A OMS recomenda que leve consigo a medicação em vez de a comprar no destino, porque há casos relatados de contrafação [33].

34 3. Conclusão

Na minha opinião, o objetivo deste projeto foi bem-sucedido, pois os utentes mostraram sinais de interesse e satisfação quando viam os panfletos, tendo sido levados pelos utentes todos os “Guias do Viajante” expostos nos balcões. Assim, o propósito de aumentar a consciencialização acerca dos riscos ao viajar e de aumentar o conhecimento acerca das medidas de prevenção a tomar aquando das viagens, foi alcançado.

35

Referências

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https://www.ordemfarmaceuticos.pt/pt/numeros/ (acedido em 2/12/2019).

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3. Ordem dos Farmacêuticos, Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária. 2009, Conselho Nacional da Qualidade. p. 1-53

4. Ordem dos Farmacêuticos, Código Deontológico da Ordem dos Farmacêuticos. Página online da Ordem dos Farmacêuticos

5. Direção Geral de Saúde: Decreto-Lei n.º 209/94, de 6 de agosto.

6. INFARMED - Decreto-Lei n.º176/2006, de 30 de Agosto - Estatuto do Medicamento. 7. INFARMED: Portaria nº 224/2015 de 27/07/2015 (“Estabelece o regime jurídico a que

obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes”).

8. INFARMED: Gabinete jurídico e contencioso (2014). (“Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de higiene”).

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13. INFARMED. Cosméticos. 2016 [Acedido a 27 de janeiro de 2020]; Disponivel em:

https://www.infarmed.pt

14. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas - Medicamentos de Uso Veterinário - Decreto-Lei n.º 148/2008.

15. Decreto-Lei nº 136/2003 de 28/06/2003. Diário da República, Série I-A, nº147 (2003). 16. INFARMED: Dispositivos médicos. Acessível em: http://www.infarmed.pt [acedido a 28

de janeiro de 2020].

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20. DGS: Norma nº 020/2011 de 28/09/2011 atualizada a 19/03/2013 (“Hipertensão Arterial: definição e classificação.

21. Fundação Portuguesa de Cardiologia: Hipertensão. Acessível em:

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23. DGS: Norma nº 026/2011 de 29/09/2011 (“Abordagem Terapêutica da Hipertensão Arterial”).

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29. Serviço Nacional de Saúde: Consulta do Viajante. Acessível em:

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30. Freedman, D. O., Chen, L. H. (2019). Vaccines for International Travel. Mayo Clin Proc. 2019; 94(11): 2314-2339.

31. Castro MVD (2003). Vacinação na Medicina do Viajante. Revista Portuguesa de Clínica Geral. 19: 269-72.

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33. Mahadevan, S. V., & Strehlow, M. C. (2017). Preparing for International Travel and Global Medical Care. Emergency Medicine Clinics of North America, 35(2), 465–484. 34. DGS: Saúde de A a Z. Acessível em: https://www.dgs.pt/ [acedido em 19 de fevereiro

37 35. MSD: Distúrbios da pele: Radiação solar e danos à pele: Queimadura solar. Acessível

em: https://www.msdmanuals.com/ [acedido em 20 de fevereiro de 2020].

36. WHO: Vector-borne diseases. Acessível em: https://www.who.int/ [acedido em 21 de fevereiro de 2020].

38

Anexos

39 Anexo II – Panfleto sobre Hipertensão Arterial

41 Anexo III – Panfleto “Guia do Viajante”

II

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital Privado da Boa Nova

01 de setembro de 2019 a 31 de outubro de 2019

Gonçalo Manuel Abreu Flórido e Cubal

Orientador: Dr. Ana Isabel Esteves

III

Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 4 de março de 2020

IV

Agradecimentos

Os dois meses no Hospital Privado da Boa Nova (HPBN), de estágio profissionalizante em farmácia hospitalar, foram bastante vantajosos para o meu crescimento, tendo sido esta experiência enriquecedora devido ao apoio incondicional de quem me acompanhou.

Desta forma, agradeço à Dr.ª Ana Isabel Esteves, Diretora Técnica dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Privado da Boa Nova, pela orientação prestada, simpatia e pela forma cuidadosa com que sempre me encaminhou em todas as vertentes desta etapa. O meu crescimento, em termos de aprendizagem e conhecimento, em muito se deve à Dr.ª Ana. Agradeço ainda a todos os auxiliares, enfermeiros e médicos com que me cruzei nesta unidade hospitalar.

Também gostaria de agradecer à Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e aos seus professores, pelos ensinamentos partilhados durante estes anos.

À Comissão de Estágios, por todo o trabalho e dedicação na organização dos estágios curriculares e a todos os que fizeram o meu estágio, um estágio melhor, o meu sincero obrigado.

V

Resumo

No âmbito do estágio curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas sob a alçada da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, realizei o meu estágio no HPBN pertencente ao Grupo Trofa Saúde (GTS). Este realizou-se nos meses de setembro e outubro, sendo que o horário de trabalho foi das 9h às 18h, de 2ª a 6ª feira.

Uma das áreas em que o farmacêutico é valorizado pelo seu trabalho, é o serviço em contexto hospitalar. Apesar de muitas vezes esquecido o papel do farmacêutico no meio hospital, este é um elemento fulcral no bom funcionamento de qualquer unidade hospitalar. É graças a este profissional que existe um maior controlo no circuito do medicamento a nível interno, que é garantida a segurança do medicamento pelo controlo realizado, que são monitorizados os ensaios clínicos, entre outras funções de elevada importância que contribuem para a valorização do papel do farmacêutico.

Assim, ao longo deste relatório estão descritas as responsabilidades do farmacêutico hospitalar e mais precisamente a realidade do Hospital Privado da Boa Nova, tais como, a aquisição e gestão de produtos farmacêuticos, sistemas de distribuição de medicamentos, controlo de qualidade, farmacotecnia, entre outras.

Este estágio permitiu-me aplicar conhecimentos que fui angariando ao longo de todo o curso, enquanto, adquiri novos conhecimentos sobre a área hospitalar, contribuindo, por isso, apesar de opcional, para o meu crescimento enquanto futuro profissional de saúde, permitindo vivenciar uma das áreas onde o ato farmacêutico é essencial.

VI

Índice

Declaração de Integridade………..III Agradecimentos………IV Resumo………...V Índice………..VI Abreviaturas………..……..VIII

1. Grupo Trofa Saúde………..1

1.1. Hospital Privado da Boa Nova………1 2. O papel do Farmacêutico Hospitalar……….2

3. Serviços Farmacêuticos……….2 4. Serviços Farmacêuticos do HPBN………3 4.1. Localização………..3 4.2. Horário.……….3 4.3. Recursos Humanos……….3 4.4. Sistema Informático……….3 4.5. Espaço Físico………...4 5. Circuito do Medicamento………5

5.1. Gestão de Stocks e Aquisição de Medicamentos………...5 5.2. Receção de Medicamentos………...6 5.3. Armazenamento de Medicamentos………..7 5.3.1. Condições Especiais de Armazenamentos………..8 6. Formulário Hospitalar……….8

7. Farmacotecnia……….8

7.1. Reembalagem e Fracionamento de Medicamentos………...9 7.2. Manipulados não-estéreis………10 7.3. Citotóxicos………..10 8. Autorização de Utilização Especial……….11

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