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O papel do assistente social nos cuidados paliativos: um campo a ser explorado

2 A POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO E OS CUIDADOS

3.3 O papel do assistente social nos cuidados paliativos: um campo a ser explorado

As políticas sociais são construídas como respostas do Estado às demandas da população. Segundo Couto e Prates (2009), uma demanda social transforma-se em questão social quando é socialmente reconhecida, quando consegue tensionar o poder instituído a dar respostas via políticas sociais e a ampliação de direitos.

A instituição saúde como direito de cidadania e dever do Estado opera um deslocamento teórico conceitual do tema saúde do campo biológico para o campo político e histórico da construção dos direitos sociais (CAVALCANTI E ZUCCO, 2006).

Como exemplo de conquista de diretos como resultado de luta social, temos a saúde sendo considerada legalmente como direito de todos e dever do Estado a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, uma conquista que se iniciou no final da década de 1970 com o movimento da Reforma Sanitária.

Em 1948 a OMS define saúde como “bem-estar físico, psíquico, mental e social”, superando assim a visão de saúde como ausência de doença. Devido a isso, construiu-se uma nova forma de se enxergar o processo saúde-doença, através de um olhar multidisciplinar. O que faz com que se insiram vários profissionais na viabilização das políticas de saúde (CAVALCANTI E ZUCCO, 2006).

Segundo Cavalcanti e Zucco (2006), a inserção do serviço social tem se tornado necessária na promoção, proteção e recuperação da saúde. A partir da perspectiva ampliada de saúde, a qual compreende o processo saúde-doença como decorrente das condições de vida e do trabalho.

A área da saúde tem, historicamente, concentrado um grande número de assistentes sociais. De acordo com Bravo (2007), a partir dos anos 1990 há uma ampliação da

contratação de profissionais do Serviço Social na área. Nesse período, a demanda por esse profissional aumentou em decorrência da especificidade do mesmo para o atendimento das questões da vida cotidiana envolvendo situações relacionadas com a saúde dos indivíduos. Concomitante ao aumento da demanda por atuação desses profissionais a importância dos assistentes sociais na área de saúde vêm crescendo.

Compreender a situação socioeconômica do paciente, os serviços disponíveis, as redes de suporte e canais para atender a demanda dos usuários, são atribuições do assistente social. Isso só é possível por meio da analise integral da situação a ser trabalhada, pelo reconhecimento dos limites impostos, mas também pelo vislumbre das possibilidades de encaminhamento das demandas que se apresentem.

Por análise integral entende-se uma perspectiva do indivíduo em que são consideradas suas dimensões biológica, cultural e social, buscando-se que ofereçam aos usuários uma assistência humanizada e em conformidade com o princípio da integralidade, respeitando à autonomia do paciente e o trabalho em equipe multiprofissional.

Embora, na formação acadêmica dos assistentes sociais sejam poucos os espaços que discutam questões relacionadas às doenças terminais e à morte, esses profissionais têm a possibilidade, devido às habilidades que desenvolvem ao longo de sua formação e vida profissional, de serem capazes da escuta e do entendimento de questões objetivas e subjetivas envolvidas nas situações que assistem nesse campo (SIMAO et al, 2010).

O acolhimento27 e a escuta qualificada28 devem ser características do trabalho deste profissional. Pois, diante de um quadro de doença terminal, o assistente social deve ser capaz de ouvir o paciente e, junto com outros profissionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do indivíduo, oferecendo ao mesmo e a sua família suporte emocional e social dentro da abordagem dos cuidados paliativos. É um momento de construção, em que o acolhimento como prática requer que o trabalhador utilize seu saber para a elaboração de respostas às necessidades dos usuários. A escuta tem um papel central na PNH para as práticas de produção de saúde.

Em conjunto com outros profissionais, o assistente social deve agir de forma a contribuir para que esses pacientes e seus familiares se sintam respeitados, resgatando sua

27

Como já foi exposto neste trabalho, na página 25: “segundo a PNH, acolher é reconhecer a demanda que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. O acolhimento deve ser construído de forma coletiva, tendo como objetivo relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, o trabalhador e o usuário”.

28 Segundo Raimundo 2011, a escuta qualificada “funciona como uma ferramenta pela qual de estabelece

interação humanizada, cidadã e solidária com usuários, familiares, comunidade e o reconhecimento e atuação em problemas de saúde de natureza aguda ou de relevância social para a saúde pública." .

autonomia e dignidade, assim como contribuir para a efetividade de seus direitos (SIMAO et al, 2010).

A bibliografia sobre a atuação do serviço social em serviços de cuidados paliativos em hospitais ou unidades de saúde é escassa, pois a prática do assistente social nesta área ainda é pouco explorada. Sendo isso um reflexo da ausência de tais assuntos e debates dentro da universidade. No entanto, o papel de tal profissional possibilita uma melhor intervenção em equipe nos serviços de cuidados paliativos.

Diante dos vários desafios que permeiam a profissão, um deles é a necessidade de contribuir para a construção e o planejamento de políticas sociais mais justas. Desse modo, a compreensão sobre as necessidades sociais na área de saúde faz parte da possibilidade de intervenção e atuação do assistente social (SIMÃO et al, 2010).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Política Nacional de Humanização, criada pelo Ministério da Saúde (2003), tem como base uma a atuação transversal às demais políticas de saúde, a fim de impactá-las e interferir na qualificação da atenção e gestão do SUS, como estratégia de transformação do sistema em direção ao alcance dos princípios fundamentais defendidos desde a Reforma Sanitária. Porém, diante da sua não efetivação é necessário discutir e aprimorar os serviços e a formação em cuidados paliativos no Brasil.

Mesmo o debate sobre cuidados paliativos sendo anterior à criação da PNH, tal política se constitui como uma possibilidade de pensar os modelos de atuação em Cuidados Paliativos, pois ambas se baseiam em princípios e diretrizes da mesma natureza. Sendo os principais a assistência humanizada aos usuários e em conformidade com o princípio da integralidade, respeitando à autonomia do paciente, e o trabalho em equipe multiprofissional.

Importante notar que os cuidados paliativos não devem ser vistos hoje como essencialmente diferentes de outras formas ou áreas de cuidados de saúde. Muitos de seus aspectos aplicam-se perfeitamente a todo tipo de cuidado em saúde, influenciando positivamente ao valorizar aspectos que ficaram em segundo plano a partir do domínio da medicina chamada científico-tecnológica, tais como as dimensões humana, histórica, social, artística, subjetiva, ética e espiritual da pessoa.

Os cuidados paliativos visam aliviar, especialmente nos pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas ou em fase terminal, grande parte dos sintomas de sofrimento de ordem física, psíquica, mental e espiritual. No entanto, a necessidade de cuidado paliativo não ocorre somente no momento da finitude, mas em todas as etapas da vida, logo muitos dos seus princípios deveriam ser aplicados em todo o sistema de saúde, para todos que dele precisem. O que deveria ocorrer a partir do momento da ampla e efetiva implementação da PHN em nosso sistema de saúde.

Na abordagem dos cuidados paliativos deve-se ultrapassar uma visão restrita à cura da doença, direcionando ações que visem à proteção social do paciente e resguardem suas decisões. Os profissionais de saúde devem atuar respeitando a autonomia do paciente, que é compreendida como um direito.

Este tipo de serviço tem papel fundamental na vida dos pacientes que a ele tem acesso, pois, entre tantos outros fatores, mostra o fortalecimento da relação entre o profissional de saúde e o paciente, a partir da empatia e de ações humanizadas, que poderiam ser aplicadas naturalmente em todas as formas de cuidado, que é o diferencial deste tipo de atenção na área

da saúde. Além disso, contribui para a otimização de gastos em saúde, como foi apresentado ao longo do trabalho.

No Brasil, ainda é exígua a qualificação profissional para oferecer uma assistência paliativa de qualidade, em relação à demanda, devido a serem poucos os cursos dedicados ao ensino e a pesquisa na área. Logo, torna-se fundamental incluir a disciplina de cuidados paliativos no currículo de todas as profissões da área da saúde para capacitar esses profissionais, possibilitando assim a criação de novos serviços de cuidados paliativos que contemplem a crescente demanda por esta modalidade de cuidado em nossa sociedade.

Essa abordagem ainda é tratada de forma incipiente na legislação e nas diretrizes que regulamentam a atenção à saúde, e raramente é apresentada e discutida na formação de profissionais da saúde.

O sistema de saúde brasileiro é insuficiente na oferta de Cuidados Paliativos, pois além da falta de profissionais especializados, não existe no país uma efetiva implementação da política pública que organize e padronize as ações em cuidados paliativos.

Para a construção de uma política de qualidade na área da saúde, a humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um programa a mais, mas sim como uma política norteadora que opere transversalmente aos vários níveis de atenção à saúde.

O assistente social tem um papel importante dentro da atenção em cuidados paliativos, pois além de contribuir com os demais profissionais por ter uma percepção integral sobre as condições que influenciam a saúde do paciente, também é capacitado para articular os serviços disponíveis, as redes de suporte e canais para atender as demandas apresentadas.

Porém, este profissional ainda tem pouca visibilidade nesse campo dentro de um paradigma em saúde centrado no protagonismo médico e na dimensão biológica da doença, o se que reflete numa incipiente produção acadêmica sobre o papel do assistente social em cuidados paliativos.

Compreender os cuidados paliativos na perspectiva da garantia de direitos em consonância com a Política Nacional de Humanização é pensar além do controle de dor e de sintomas: é considerar a questão da dignidade no adeus à vida.

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ANEXO 1

DECLARAÇÃO

Declaro, para fins de direito, que a aluna MARIANNA DE S. THIAGO PAPINUTTO, registrada sob o número 113085442, regularmente matriculada no curso de Serviço Social desta Universidade, é minha orientanda do Trabalho de Conclusão de Curso II (TCCII). No momento está elaborando sua monografia, cujo tema é “Os cuidados paliativos aos pacientes fora de possibilidades terapêuticas e a sua importância social”. Gostaríamos que pudessem responder as entrevistas que fazem parte da investigação do objeto de tal trabalho.

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Data

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ANEXO 2

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PROFISSIONAIS DO HOSPITAL UNIMED PETRÓPOLIS.

O Roteiro de Entrevista a que se refere esse Termo de Consentimento é parte do projeto de pesquisa elaborado por Marianna de S. Thiago Papinutto aluna regular da Escola de Serviço Social da UFRJ – DRE 113085442 – sob orientação da Professora Ilma Rezende para produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), exigência do curso de Serviço Social para a conclusão da graduação.

O objeto de estudo do TCC é a discussão sobre cuidados paliativos no Brasil no contexto de aumento de pessoas com doenças crônicas degenerativas ou em fase terminal.

Sua participação neste estudo se dará através da entrevista sobre o referido objeto de estudo. Você não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras. Não haverá riscos de qualquer natureza. Os benefícios relacionados com a sua participação referem-se ao conhecimento que poderá ser produzido a partir da confecção do trabalho de conclusão de curso (TCC).

Suas respostas serão tratadas de forma anônima e confidencial: em nenhum momento será divulgado o seu nome em qualquer fase do estudo, os entrevistados serão identificados por números. Os resultados serão apresentados de modo a não ser possível identificar os indivíduos que dele participaram. As pessoas, por acaso, referidas durante a entrevista também terão suas identidades mantidas em sigilo. Os dados coletados serão utilizados apenas para fins do estudo acima referido e os resultados divulgados em eventos e/ou revistas científicas.

A sua participação é voluntária. A qualquer momento você pode recusar-se a responder qualquer pergunta ou desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a instituição.

Eu _____________________________________________________________ abaixo assinado (a) concordo em participar voluntariamente desta pesquisa. Declaro que li e entendi

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