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3. MATERIAL E MÉTODOS

4.2. Inoculação de bezerros com amostra de Anaplasma marginale de

4.2.3. Parâmetros clínicos

Os animais inoculados com a amostra UFMG3 de A. marginale apresentaram temperatura retal (TR) acima de 39,0ºC três dias após PI, quando a riquetsemia era de 0,71% e o VG de 24%. A TR atingiu pico de 40,2ºC no 7º dia, quando atingiu o menor VG (13,5%) e um dia após o primeiro pico de riquetsemia (Anexo 1, Figura 6 e Tabela 9). Um outro pico foi observado no 18º dia (40,1ºC), um dia antes do segundo pico de riquetsemia, percebendo-se, dessa forma, que a TR acompanhou a riquetsemia (Figura 6). A TR permaneceu elevada até o 32º dia, quando retornou à normalidade (Radostitis et al., 2007). De forma similar, Lasmar (2010) observou temperatura máxima de 40,7ºC um dia antes do pico da anemia e da riquetsemia. Coelho (2007) observou correlação positiva entre a TR e a riquetsemia e a atribuiu à possível potencialização da indução de mediadores

inflamatórios através da ativação das células do sistema imune. De acordo com Feitosa (2008) pirógenos exógenos (vírus, bactérias, fungos, protozoários e antígenos) podem promover a liberação de citocinas ou de pirógenos endógenos (interleucina I e VI) que são armazenados e liberados pelos leucócitos, macrófagos, monócitos e células de Kuppfer, alterando o ponto fixo do centro regulador. Isto leva a sinais além da hipertermia, como taquicardia, taquipnéia, perda de apetite e depressão (Feitosa, 2008). Neste estudo, taquicardia, taquipnéia, redução dos movimentos ruminais e aumento discreto do escore clínico também foram observados ao redor do primeiro pico de temperatura retal (Anexos 7-9 e Figura 8). A taquipnéia associada à febre auxilia a perda de calor pela respiração. Ademais, 10 a 15 bpm são aumentados para cada grau elevado na TR (Feitosa, 2008).

Figura 6. Dinâmica das medianas de temperatura retal e riquetsemia de bezerros inoculados com o isolado UFMG3 de Anaplasma marginale

Apesar de se mostrar um bom indicador do desenvolvimento da riquétsia, a febre não é um sinal específico (Feitosa, 2008) e demanda conhecimento da epidemiologia da doença na propriedade e o monitoramento nas categorias mais predispostas (Coelho, 2007).

A frequência cardíaca apresentou aumento significativo nos dias 7 e 8 comparado ao segundo dia de início da riquetsemia, atingindo

os maiores valores, 130 e 126 bpm, respectivamente. Isto ocorreu 1-2 dias anterior ao pico da anemia (Figura 7). Já ao final do período de monitoramento dos animais (dias 28, 32 e 40) ocorreu redução (P<0,05), normalizando-se. Resultados semelhantes foram observados por Coelho (2007) e Lasmar (2010), que relataram maiores valores de FC no período de menores médias de VG, sendo justificados como um mecanismo de compensação da

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 -20 -16 -12 -8 -4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 26 30 34 38 R iq u e tsem ia ( % ) T e m p e ra tu ra R e ta l C ) Dias TR Riquetsemia

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anemia (Coelho, 2007). De acordo com Feitosa (2008), a taquicardia constitui uma

manifestação clínica da anemia.

Figura 7. Dinâmica das medianas de frequência cardíaca e volume globular de bezerros inoculados com o isolado UFMG3 de Anaplasma marginale

Figura 8. Dinâmica das medianas de frequência respiratória e volume globular de bezerros inoculados com o isolado UFMG3 de Anaplasma marginale

A frequência respiratória não apresentou diferenças (P>0,05) entre os dias nos quais os animais foram monitorados. No entanto, o maior valor da FR (50 mpm) ocorreu no 7º dia após o início da riquetsemia (Figura 8), antecedendo em um dia o pico da anemia (Anexo 2 e Tabela 9). De forma mais evidente, Coelho (2007) e Lasmar (2010) verificaram

diferenças durante o período de maior fase da anemia, uma vez que as trocas gasosas e o transporte de oxigênio são deficientes em animais anêmicos, necessitando respirar com maior rapidez e profundidade para compensar a falha na oxigenação sanguínea (Feitosa, 2008). Isto foi demonstrado por Coelho (2007), o qual observou redução da pCO2 com a evolução da

0 5 10 15 20 25 30 35 0 20 40 60 80 100 120 140 -20 -16 -12 -8 -4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 26 30 34 38 V ol u m e g lob u la r (% ) Fr equ ênc ia c a rd ía ca ( b p m ) Dias FC VG 0 5 10 15 20 25 30 35 0 10 20 30 40 50 60 -20 -16 -12 -8 -4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 26 30 34 38 V ol u m e g lob u la r (% ) Fr e q u ê n ci a r e sp ir a tór ia ( m p m ) Dias FR VG

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anemia causada pela infecção por A. marginale em bezerros inoculados experimentalmente, sendo justificada pelo aumento da frequência respiratória durante o período patente da anaplasmose. Adicionalmente, esse autor relatou a ocorrência de acidose metabólica, com redução do pH sanguíneo, estimulando a hiperventilação e consequentemente reduzindo a pCO2, na tentativa de manter o equilíbrio ácido- base.

Os movimentos ruminais apresentaram redução (P<0,05) no 7º dia após início da riquetsemia (9 mov./5min). Apesar de não apresentar alterações significativas durante quase todo o período experimental, a diminuição ocorrida no dia 7, possivelmente se encontra relacionada à menor ingestão de alimento, uma vez que Feitosa (2008) relatou que o mais potente estímulo natural para o início das contrações ruminais é o ato da alimentação. De Andrade et al. (2004) observaram diminuição da ingestão de alimentos em bezerros pós-inoculação de A.

marginale. De forma interessante, no presente experimento, a redução dos movimentos ruminais ocorreu exatamente no dia de maior temperatura retal (Figura 9). Segundo Feitosa (2008), algumas doenças, principalmente as promotoras de febre, podem também levar à redução do apetite. Fato este observado por Rodríguez et al. (2000), os quais relataram a apresentação de sinais clínicos de anaplasmose aguda, incluindo anorexia e febre (TR > 40ºC) em animais inoculados com A. marginale. O escore clínico dos bezerros inoculados com a amostra de origem congênita foi considerado normal durante todo o PI e até o 5º dia do PP. Apenas nos dias entre 6, 7 e 8, o escore clínico foi considerado discreto (Tabela 9). Em seguida, redução (P<0,05) ocorreu no dia 36, permanecendo no último dia de monitoramento, o que demonstrou a melhora clínica dos animais. Sacco et al. (2001), em condições de campo, observaram poucos dos animais inoculados com sinais clínicos evidentes.

Figura 9. Dinâmica das medianas dos movimentos ruminais e temperatura retal de bezerros inoculados com o isolado UFMG3 de Anaplasma marginale.

Adicionalmente, Coelho (2007), ao adotar uma classificação para o escore de exame físico como normal ou moderado ou grave, verificou um escore moderado em um dos seis animais, enquanto os demais apresentaram apenas mucosas hipocoradas. Esse autor atribuiu esses achados às excelentes condições de instalação e à restrição de movimentação, uma vez que os

animais foram criados em sistema tie stall. Condições semelhantes também ocorreram neste experimento. Em condições de campo, os efeitos da anemia poderiam ser agravados e os sinais clínicos serem mais evidentes (Coelho, 2007). Entretanto, Rodríguez et al. (2000) observaram sinais clínicos evidentes, com morte de dois animais após inoculação de 108

37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 -20 -16 -12 -8 -4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 26 30 34 38 T e m p e ra tu ra r e ta l C ) M ov im e n tos r u m in a is (m ov ./ 5 m in .) Dias MR TR

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hemácias infectadas por animal e Bastos et al. (2010) verificaram 60% de mortalidade em bezerros inoculados com um isolado de alta virulência. A dinâmica do escore clínico junto

às oscilações do VG e da riquetsemia pode ser visualizada na Figura 10.

Figura 10. Dinâmica das medianas do escore clínico, volume globular e riquetsemia de bezerros inoculados com o isolado UFMG3 de Anaplasma marginale.

0 5 10 15 20 25 30 35 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -20 -16 -12 -8 -4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 26 30 34 38 V ol u m e g lob u la r (% ) E sco re cl ín ico e R iq u e tsem ia ( % ) Dias Escore clínico Riquetsemia VG

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Tabela 9. Medianas de temperatura retal (TR), frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR), movimentos ruminais (MR) e escore clínico de bezerros inoculados experimentalmente com isolado UFMG3 de Anaplasma marginale

DIA -20 -12 -4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 15 17 19 21 24 28 32 36 40

TR (ºC) abcd 39,1 38,8 bcd abcd 39,2 abcd 38,7 abcd 38,9 38,8 bcd abcd 39,1 abcd 39,6 abcd 39,6 39,8 abc 40,2 a 39,9 ab 39,9 abc abcd 39,3 abcd 39 abcd 38,9 abcd 39,3 abcd 39,6 abcd 39,6 abcd 39,2 38,6 bcd abcd 38,8 abcd 39 38,6 d 38,6cd FC (bpm) 102 abc 104 abc 104 abc 98 abc 102 abc 94 bc 102 abc 116 abc 108 abc 126 ab 130 a 126 a 122 ab 116 ab 110 abc 104 abc 102 abc 100 abc 102 abc 104 abc 106 abc 92 bc 92 bc 98 abc 84 c FR (mpm) 42 a 36 a 42 a 34 a 34 a 34 a 38 a 36 a 28 a 38 a 50 a 40 a 34 a 32 a 28 a 28 a 30 a 30 a 28 a 36 a 32 a 36 a 32 a 36 a 36 a MR (mov./5min) 10 ab 12 ab 13,5 ab 12,5 ab 14 a 10,5 ab 11,5 ab 13,5 a 11,5 ab 11 ab 9 b 10,5 ab 10 ab 12,5 ab 12 ab 13,5 ab 12 ab 11,5 ab ab 10 10 ab 15 a 13 ab 10 ab 12,5 ab 11,5 ab Escore Clínico 0 b 0 b 0 b 0 ab 0 b 0 ab 0 ab 1 ab 3 ab 8 ab 9 ab 8 a 6 ab 5 ab 4 ab 4 ab 0 ab 2 ab 6 ab 5 ab 5,5 ab 4 ab 0,5 ab 0 b 0 b Letras diferentes representam diferença significativa (P<0,05) entre os tempos pelo teste de Dunn.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente estudo, a identificação de bezerros neonatos positivos para Anaplasma marginale através da técnica de PCR foi bastante efetiva, uma vez que todos os animais positivos se tornaram doentes após a esplenectomia.

A ocorrência de transmissão vertical em bezerros oriundos de um rebanho caracterizado por estabilidade enzoótica foi relativamente alta, considerada uma forma de transmissão importante e podendo ser uma fonte de perdas no rebanho, usualmente não diagnosticada. A caracterização molecular de uma das amostras isoladas de bezerros com infecção vertical de A. marginale mostrou-se similar a amostra isolada de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) depositada no Genbank. Adicionalmente, os diferentes genótipos de

msp1α isolados permitem a observação de alta

diversidade genética de A. marginale no rebanho de origem desses animais.

A virulência da amostra estudada foi baixa, caracterizada por reduzida riquetsemia, recuperação espontânea dos animais e semelhanças com a cepa de baixa virulência, UFMG1, podendo ser utilizada como vacina viva. No entanto, acredita-se que os sinais clínicos podem ser menos intensos e a recuperação mais rápida com a redução da dose infectante utilizada, considerada elevada neste experimento.

Além do volume globular e riquetsemia, a temperatura retal constitui um bom parâmetro de monitoramento de animais infectados por A. marginale, correspondendo à forma mais prática para ser utilizada a campo.

6. CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo permitem concluir: A transmissão vertical de Anaplasma marginale ocorre com relativa frequência em bovinos. Diferentes isolados de A. marginale são capazes de serem transmitidos verticalmente em bovinos.

A amostra de A. marginale UFMG3, utilizada neste trabalho, possui ampla semelhança com uma cepa isolada de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira).

A virulência da amostra UFMG3 mostrou-se baixa, podendo ser utilizada como vacina viva.

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