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Na seguinte fase da pesquisa, para a fabricação de geopolímeros as duas argilas, DB (do depósito de Padre Domingos) e R5 (de cortes da rodovia BR-356), que apresentaram os maiores conteúdos de SiO2 + Al2O3 (> 77 %) e baixas percentagens de Fe3O2 (< 6 %) foram utilizadas em

misturas com a argila R1 ou com rejeitos de quartzito (Q), cuja função foi de ser aditivos pozolânico (SiO2> 70 %). Os geopolímeros nas correspondentes proporções das matérias-primas utilizadas

34%Q_66%R5; 33%Q_67%DB; 49%R1_51%R5; 48%R1_52%DB apresentaram corpos sem fraturas e altas resistências mecânicas à compressão (entre 19,8 e 11,0 MPa). Porém, somente o corpo 48%R1_52%DB atingiu valores de AA < 19,4 % enquanto os demais foram de até 28,2 %. O posterior aquecimento dos corpos de prova geopoliméricos à temperatura de 680 °C demostrou um leve aumento na resistência mecânica (entre 21,0 e 11,5 MPa) o que não justifica o emprego de elevadas temperaturas nesses corpos.

Geopolímeros que incluíram 10 e 20 % de lama vermelha (LVM), como aditivo visando reduzir o consumo do ativador alcalino, em misturas com a argila DB e com Q forneceram o geopolímero 34%Q_56%DB_10%LMV, que apresentou as melhores características tecnológicas, isto é, sem fraturas, alta resistência à compressão (10,6 MPa) e AA de 24,8 %. Nesse ensaio foi possível reduzir em 6,0 % a utilização do reagente alcalino (NaOH).

O geopolímero 50%R1_40%ACM_10%LMV (S010), sem fraturas, com 18,8 MPa de resistência à compressão e AA de 24,1 % se mostrou muito eficiente como meio filtrante de águas poluídas e ácidas, com pH inicial de 1,4. Após a filtragem essas águas reduziram as concentrações de metais pesados e houve uma importante redução da sua acidez, até pH = 5. A formação de zeólita a baixa temperatura pode ter contribuído de maneira favorável nesses resultados.

A elaboração dos geopolímeros colocou em evidencia uma pequena variabilidade de resultados tecnológicos obtidos com as três amostras de argila (ACM, DB e R5) que são quimicamente e mineralógicamente parecidas, em misturas com dois aditivos pozolânico diferentes (Q ou R1), os fatores que influenciaram essa divergência nos resultados não foram determinados neste trabalho.

Por tudo o acima explicado é importante salientar que a grande vantagem que apresentam os geopolímeros em relação aos corpos cerâmicos queimados é que a metodologia de fabricação dos primeiros não precisa de altas temperaturas, representando assim uma importante redução de custos energéticos durante sua produção, além de que permitem aproveitar e indicar um destino final ambientalmente correto para dois poluentes como são atualmente os rejeitos de quartzito e principalmente a lama vermelha, considerados como problemas ambientais para as regiões onde são produzidos.

Finalmente, é preciso sugerir futuras avaliações tanto da metodologia quanto das variáveis operacionais durante a preparação das matérias-primas, ativadores, cuidados nos corpos de prova, dentre outros, para um possível melhoramento da qualidade e das características físicas, químicas e tecnológicas dos produtos geopoliméricos.

Recomenda-sedar continuidade às pesquisas iniciadas nessa tese, tanto na área dos geopolímeros assim como em cerâmica tradicional queimada, visando novas misturas com matérias- primas naturais e de rejeitos oriundos do Quadrilátero Ferrífero.

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