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Será calculado o impacto do Protocolo de atendimento a gestantes RhD negativo nos dois cenários (1 e 2) e os valores serão comparados.

3.14.1.1 Gestantes não-sensibilizadas - Cenário 1

Para a análise do impacto do cenário 1, considerou-se a média das gestações de mulheres RhD negativo no Estado de Minas Gerais num período de 01 ano (A). A esse dado, multiplicou-se a frequência de gestantes não-sensibilizadas, encontradas na 2ª parte do estudo, pois as gestantes da 1ªparte do estudo eram do CEMEFE, onde se encontram gestantes sabidamente de alto risco (X%A), para se obter a estimativa do número de gestantes RhD negativo que serão não-sensibilizadas em um ano (B). Ao valor B foi multiplicado o custo do protocolo para atendimento a gestante não sensibilizada no cenário 1, obtendo-se o valor B’.

A partir da frequência de gestantes RhD negativo com feto RhD positivo, encontrada no presente estudo (X%B), calculou-se o quantitativo B1, que seria a

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estimativa de gestantes RhD negativo não-sensibilizadas, que deverão receber a imunoprofilaxia anti-D pós-natal. Ao quantitativo B1 multiplicou-se o custo da Imunoprofilaxia Anti-D, obtendo-se, então, o valor B1’. Considerando que no cenário 1 não é administrada a imunoprofilaxia anti-D antenatal, calculou-se o quantitativo C, que é o quantitativo estimado de gestantes RhD negativo, que se tornariam sensibilizadas num segundo evento (1,5% de B). Essa frequência foi obtida pela média das frequências de sensibilização relatadas no item 1.5 (MANNING, 2000; CORREA et al., 2004; SZCZEPURA et al., 2011).

Multiplicando-se o quantitativo C à frequência de 42,4%, que foi a frequência de gestantes RhD negativo sensibilizadas, cujos fetos evoluíram para o status de Alto risco para anemia, encontrada por Osanan e colaboradores (OSANAN et al., 2010), calculou-se o quantitativo C1. Considerando-se que 57,6% delas poderão ter fetos de Baixo risco para anemia fetal (OSANAN, 2010), calculou-se o quantitativo C2. O custo estimado do protocolo de gestantes sensibilizadas com fetos de alto risco foi multiplicado a C1, obtendo-se C1’. O custo estimado do protocolo de gestantes sensibilizadas com fetos de baixo risco foi multiplicado a C2, obtendo-se C2’.

O custo total do Protocolo (D), foi obtido somando-se B’+B1’+C1’+C2’. O fluxograma do cálculo está representado na figura 14, abaixo.

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A

Figura 14 – Custo do Impacto do cenário 1 para gestantes não-sensibilizads

Legenda:

A: Média das gestações de mulheres RhD negativo no Estado de Minas Gerais num período de 01 ano.

B: Estimativa do número de gestantes RhD negativo que serão não-sensibilizadas, calculado a partir da frequência de gestantes não-sensibilizadas do presente estudo (X%A).

B’: Custo do Acompanhamento de Gestantes RhD negativo não-sensibilizadas no Cenário 1.

B1: Estimativa do número de Gestantes RhD negativo com fetos RhD positivos, calculada a partir da frequência de gestantes RhD negativo, com fetos RhD positivo, encontrada no presente estudo (X%B).

B1’: Custo da Administração da Imunoprofilaxia pós natal a gestantes RhD negativo

não-sensibilizadas, com feto RhD positivo.

X% de A 1,5% de B X% de B Gest. RhD negativo (A)

Gest. Não-Sens.

(B)

RN RhD positivo

(B1)

Custo Gest.

Não-Sens.

B

Custo

imunoprof.

(B1 )

Gest.

Sensibilizada

(C)

Fetos de

Alto Risco

(C1)

Fetos de Baixo Risco (C2) 42,4% de D 57,6% de D

Custo Fetos

de Alto Risco

(C1’)

Custo Fetos de

Baixo Risco

(C2’)

Custo Protocolo 1 (D) R$231,20

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C: Quantitativo estimado de gestantes RhD negativo, que se tornariam sensibilizadas num segundo evento, calculado a partir de 1,5% de A (ver item 1.5).

C1: Quantitativo estimado da frequência de gestantes RhD negativo sensibilizadas, cujos fetos evoluirão para o status de Alto risco para anemia. Valor estimado a partir da frequência de gestantes, cujos fetos evoluíram para o status de Alto risco para anemia fetal (42,4%) relatado por Osanan e colaboradores (OSANAN, 2010).

C2: Quantitativo estimado da frequência de gestantes RhD negativo sensibilizadas, cujos fetos evoluirão para o status de Baixo risco para anemia. Valor estimado a partir da frequência de gestantes, cujos fetos evoluíram para o status de Baixo risco para anemia fetal (57,6%), relatado por Osanan e colaboradores (OSANAN, 2010).

C1’: Valor estimado do custo do Acompanhamento de Gestantes com fetos de Alto risco, obtido após multiplicar C1 ao Custo do Protocolo para Acompanhamento de Gestantes Sensibilizadas com fetos de Alto risco no cenário 3, calculado conforme descrito no item 3.15.1.1.

C2’: Valor estimado do custo do Acompanhamento de Gestantes com fetos de Baixo risco, obtido após multiplicar C1 ao Custo do Protocolo para Acompanhamento de Gestantes Sensibilizadas com fetos de Baixo risco no cenário 3, calculado conforme descrito no item 3.15.1.1.

D: Soma dos valores B’+B1’+C1’+C2’, que é o valor do Acompanhamento de Gestantes RhD negativo, não-sensibilizadas, no cenário 1.

3.14.1.2 Gestantes não-sensibilizadas - Cenário 2

Para a análise do impacto do cenário 2, considerou-se a média das gestações de mulheres RhD negativo no Estado de Minas Gerais num período de 01 ano (A). A partir desse dado, estimou-se a frequência de gestantes não-sensibilizadas, considerando-se a frequência de gestantes não-sensibilizadas do presente estudo (X%A) e obteve-se o quantitativo B.

Considerando-se que X%B e Y%B dos fetos serão RHD positivo ou inconclusivo e RHD negativo, respectivamente, calculou-se os quantitativos B+ e B-. A esses quantitativos, foi multiplicado o custo do protocolo de gestantes não- sensibilizadas com fetos RHD positivo e RHD negativo, obtendo-se os valores B+’ e B-’, respectivamente.

Assim como no cenário 1, temos que avaliar o impacto da administração ou não da imunoprofilaxia antenatal Desta forma, considerando que no cenário 2, a imunoprofilaxia anti-D antenatal seria administrada, calculou-se a frequência de

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gestantes que se tornariam sensibilizadas num segundo evento (0,2% de B), obtendo- se o quantitativo C. Para tal, foi utilizada como base, a média da redução da frequência de sensibilização reportada nos estudos do item 1.5 (MANNING, 2000; CORREA et al., 2004; SZCZEPURA et al., 2011).

Considerando-se que 42,4 e 57,6% das gestantes estarão gestando fetos de alto e baixo risco, respectivamente, calculou-se os quantitativos E1 e E2. A esses valores multiplicou-se o custo do protocolo de gestantes com fetos de alto e baixo risco, respectivamente, obtendo-se E1’ e E2’.

O impacto do cenário 2 (F), foi então obtido, somando-se os valores C’+D’+D1’+D2’.

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Figura 15 - Impacto do cenário 2 para gestantes não-sensibilizadas

Legenda:

A: Média das gestações de mulheres RhD negativo no Estado de Minas Gerais num período de 01 ano.

B: Estimativa do número de gestantes RhD negativo que serão não-sensibilizadas, calculado a partir da frequência de gestantes não-sensibilizadas do presente estudo (X%A).

B+: Estimativa do quantitativo de fetos que serão RHD positivos e inconclusivos (X%B) na genotipagem RHD fetal não-invasiva, calculado a partir da frequência de fetos RHD positivos e inconclusivos do presente estudo.

B-: Estimativa do quantitativo de fetos que serão RHD negativos (Y%B) na genotipagem RHD fetal não-invasiva, calculado a partir da frequência de fetos RHD negativos do presente estudo.

B+’: Estimativa do custo do Protocolo para Atendimento a gestantes RhD negativo, com fetos RHD positivos ou inconclusivos.

Feto A. Risco (C1) Feto B. Risco (C2) Gest. Sens. (C) Gest. N.S. (B) Feto RHD + ou inconc.(B+) Feto RHD – (B-) Gest. RhD – (A) Custo F. A.Risco (C ) Custo F. B.Risco (C ) Custo F. RHD + (B+ ) Custo F. RHD - (B- ) X% de A Custo Protocolo 2 (D) X% de B Y% de B 42,4% 57,6%

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B-‘: Estimativa do custo do Protocolo para Atendimento a gestantes RhD negativo,

com fetos RHD negativos.

C1: Quantitativo estimado da frequência de gestantes RhD negativo sensibilizadas, cujos fetos evoluirão para o status de Alto risco para anemia. Valor estimado a partir da frequência de gestantes, cujos fetos evoluíram para o status de Alto risco para anemia fetal (42,4%) relatado por Osanan e colaboradores (OSANAN, 2010).

C2: Quantitativo estimado da frequência de gestantes RhD negativo sensibilizadas, cujos fetos evoluirão para o status de Baixo risco para anemia. Valor estimado a partir da frequência de gestantes, cujos fetos evoluíram para o status de Baixo risco para anemia fetal (57,6%), relatado por Osanan e colaboradores (OSANAN, 2010).

C1’: Valor estimado do custo do Acompanhamento de Gestantes com fetos de Alto risco, obtido após multiplicar C1 ao Custo do Protocolo para Acompanhamento de Gestantes Sensibilizadas com fetos de Alto risco no cenário 3, calculado conforme descrito no item 3.15.2.2.

C2’: Valor estimado do custo do Acompanhamento de Gestantes com fetos de Baixo risco, obtido após multiplicar C1 ao Custo do Protocolo para Acompanhamento de Gestantes Sensibilizadas com fetos de Baixo risco no cenário 3, calculado conforme descrito no item 3.15.2.2.

D: Valor obtido pela soma de B+’+B-‘+C1’+C2’, que é o valor do Acompanhamento de Gestantes RhD negativo, não-sensibilizadas, no cenário 2.

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