• Nenhum resultado encontrado

Para um Plano Nacional da Cultura

Parte II – O caso de São Tomé e Príncipe

6. Para um Plano Nacional da Cultura

Tendo como base o Documento de Política Cultural de São Tomé e Príncipe e reconhecendo que responde às grandes problemáticas culturais em São Tomé e Príncipe, procurámos alinhar algumas reflexões que lhe servem de complemento. Propomos, assim, um plano para a cultura que envolva uma intervenção multidisciplinar, porque defendemos que um esforço coletivo permitirá refletir um melhor exercício dos direitos culturais como direito de cidadania e como proposta de uma política cultural para STP.

Assim, entendemos que o plano deve refletir o esforço e a congregação de todas as opiniões relevantes para a sua execução e, para tal, importa realizar diversas conferências ao longo do país, cujo arranque se deu com o Fórum Nacional da Cultura realizado em 2011. Além dessa reflexão, importa também – e tão só – que exista um planeamento das ações a realizar de forma a conseguir a execução dos programas e das atividades projetadas. Do mesmo modo, é essencial que exista avaliação regular dos programas e atividades e que tal missão seja cometida a um organismo público ou privado.

Tendo como base as entrevistas que se encontram em anexo, lançaremos as pistas que servirão de base para a solução de alguns problemas que identificámos. Em primeiro lugar, é necessário que os decisores reconheçam que a cultura é um setor importante para STP e merece a atenção das políticas públicas. Como afirma Nazaré Ceita, é necessário convencer os Governos que de a cultura também é uma necessidade básica: “A dimensão cultural do desenvolvimento faz-se com a cultura enquanto necessidade básica: tal como bebemos água, vamos à casa de banho esta também é uma necessidade básica”. Ayres Major corrobora esta afirmação, declarando que “os

103

decisores políticos têm que se sentir motivados para a cultura. A partir daí tudo será fácil.”

Importa também descentralizar os assuntos culturais e é de importância crucial que o Governo atribua recursos ao setor, como defende Armindo Aguiar: “As manifestações culturais, vamos entregar às Câmaras. Nós aqui na zona central vamos fazer a coordenação, vamos fazer os registos, vamos fazer os textos publicitários. Vamos fazer escritas de investigação. E vamos deixar as Câmaras a fazer, porque as Câmaras têm os seus vereadores da área cultural e nos podem oferecer todo o folclore. E se nós conversarmos com eles, até podem recuperar aquilo que está a desaparecer, mas para isso é preciso algum dinheiro. Falar da descentralização é bom não só para governar, mas também para se progredir”.

No mesmo sentido, Marisa Costa defende que o setor cultural “está desprovido de gente com conhecimento de facto sobre as questões da cultura e às pessoas que lá estão é preciso dar formação para qualificá-los. É preciso que as pessoas se atualizem. É preciso que as pessoas tenham gosto pela cultura. Se não se tiver gosto torna-se um fardo, sobretudo num país como o nosso em que não há dinheiro. Então, quando ela se torna fardo é muito complicado fazer dela um pilar de desenvolvimento. Para fazer dela um pilar de desenvolvimento é preciso vontade política, é preciso ter conhecimento, é preciso competência, é preciso gosto, é preciso investimento. É preciso que haja apropriação das questões da cultura pela própria sociedade, é preciso que seja vista como uma questão transversal e não uma questão confinada ao Ministério da Cultura Educação e Formação, à Direção Geral da Cultura e a dois ou três departamentos que o compõem”.

Igualmente relevante é a intervenção da sociedade civil, nomeadamente através das associações porque “têm a importância de pressionar, de ajudar a estabelecer diretrizes, mecanismos, meios, de se unirem, de se ajudarem, de uns aprenderem com os outros.

104

Podem pressionar em termos de traçar políticas, ajudar a ver qual é a prioridade para o setor, organizar o mercado, criarem mesmo fundos de solidariedade.” Ayres Major avança nesta questão propondo que estas associação sejam constituídas por “gente formada capaz de criar uma associação no sentido de ajudar o Governo visando, portanto, a criação de emprego. Assim o desenvolvimento do país não seria tão difícil”. Também importa desenvolver as estatísticas da cultura e, assim, introduzir indicadores e estabelecer metas que permitam observar a sua evolução.

Grande parte destas e outras propostas já foram por demais identificadas em documentos elaborados para o setor da cultura, mas aqui as juntamos 14 sugestões à laia de Plano Nacional para Cultura de São Tomé:

i. Criar um Instituto da Cultura: órgão independente de qualquer Ministério, mas que tenha relevância no Governo e representante institucional nas Câmaras Distritais;

ii. Melhorar do funcionamento da Biblioteca Nacional e do Arquivo Histórico tanto ao nível do pessoal como de equipamento;

iii. Instalar uma Biblioteca em cada Distrito;

iv. Elaborar um plano de formação de agentes culturais, incluindo pessoal técnico e criadores;

v. Criar um Observatório Nacional da Cultura para avaliação dos resultados dos programas;

vi. Determinar uma percentagem anual para o setor no Orçamento Geral do Estado; vii. Criar legislação que beneficie os artistas e facilite o investimento empresarial na

cultura;

viii. Elaborar um plano conjunto com os setores do Turismo, Ambiente, Educação e Comunicação Social;

105

x. Criar legislação que implemente e apoie empregos formais no setor cultural; xi. Desenvolver atividades de arte e cultura nas escolas;

xii. Criar cursos técnicos ligados a formação na Arte e Cultura;

xiii. Elaborar conteúdos com questões históricas e culturais de STP a integrar os manuais escolares;

xiv. Incentivar e facilitar o acesso aos bens culturais, nomeadamente através das novas tecnologias.

106

Conclusão

Como vimos, é frequente opor-se cultura à natureza. No entanto, o conceito de cultura pressupõe que o estado cultural é natural no ser humano, pois revela o que há de mais essencial no homem: a sua necessidade de se relacionar e, consequentemente, encontrar traços que o identifiquem enquanto membro de comunidades, a sua necessidade de criar símbolos e de procurar um sentido. Este é o segundo aspeto a apontar na relação entre cultura e natureza. Muitos autores consideram que a complexidade da sociedade humana e da sua relação com o sistema cultural revela a própria complexidade do ponto de vista do homem e da sua forma de olhar o mundo. Estando conscientes de que as diversas definições da noção de cultura não são conclusivas e fazem parte de uma infinidade de definições, torna-se necessário chamar a atenção para o facto de que as noções que destacamos serem as que assumimos como operacionais no nosso estudo.

Não nos referimos à cultura de forma separada daquilo que a rodeia, pois é uma entidade em constante mutação e que acompanha a evolução das sociedades, procurando se reintegrar nesta nova forma de relacionamento entre os indivíduos, as comunidades e os países. A cultura diz respeito à relação entre os homens e entre estes e o seu meio, realizando-o enquanto indivíduo.

Através da abordagem às manifestações culturais, verificamos como a especificidade de cada uma diz respeito ao local em que se integra, sendo uma espécie de leitura do próprio mundo. Ou seja, o caráter das manifestações culturais diz respeito à visão que cada sociedade tem do mundo, correspondendo a uma identidade particular que carrega consigo memória e história.

Como vimos, existe uma nova perspetiva sobre a dicotomia cultura/economia, de maneira que a cultura aparece neste panorama como uma fonte sustentável de

107

rendimento. Isto quer dizer que passamos a ter uma nova orientação da cultura, uma abordagem no sentido da satisfação das necessidades dos criadores. Aliando outros setores que não apenas o económico, abordámos o impacto da cultura no processo de desenvolvimento que pressupõe democratização, crescimento e modernização endógena, o que é impossível sem condições sociais e políticas precisas.

A existência de uma política cultural consistente é fundamental para um processo adequado de desenvolvimento. Assim, torna-se evidente a importância da intervenção direta dos governos na elaboração destes projetos e na criação de condições propícias para se investir na cultura. Este é um avanço que a institucionalização da cultura tem vindo a descobrir em vários países, sendo que ainda há muitos aspetos que precisam ser explorados e melhorados. Outro avanço é a perspetiva do desenvolvimento através da cooperação internacional e da aplicação das convenções e acordos multilaterais, com destaque para a UNESCO e a CPLP. Apesar dos problemas de planificação e da sua aplicação nos diversos países, visto que cada um tem características específicas e problemas próprios, a aplicação de instrumentos internacionais tem grande impacto por terem como objetivo a resolução de fragilidades nacionais, sendo que alguns têm mesmo alcançado resultados consideráveis.

A vertente da economia criativa insere-se no que se tem observado e defendido sobre a relação entre a cultura e o desenvolvimento, contribuindo não só para a relevância da cultura mas também para a sustentabilidade da criação. Vimos também como a intervenção da sociedade civil pode contribuir para o desenvolvimento, nomeadamente num setor como a cultura: além das suas reivindicações, intervém diretamente na melhoria de vida da população.

São Tomé e Príncipe conheceu ao longo da sua história muitas manifestações culturais, algumas delas pereceram e outras estão em vias de extinção. A aposta no setor cultural contribuirá para o resgate de grande parte destas manifestações e para o seu

108

aperfeiçoamento e enquadramento numa sociedade moderna. A tradição oral é um marco muito importante neste contexto, porque tem sido através destes saberes e valores culturais que se tem construído a identidade nacional. Como forma de sedimentar estas manifestações e valores importa realçar a importância de uma aposta na sua preservação e integração em formas artísticas contemporâneas.

Como base de sustentação do nosso estudo de caso, recorremos a opinião de personalidades com poder de decisão no setor cultural em STP. Apesar de se reclamar uma urgente valorização e dignificação da cultura em STP, este setor tem vindo a conhecer avanços significativos. Em primeiro lugar, porque se deu os primeiros passos para a existência de uma política cultural, o que nunca aconteceu na história do país. Por outro lado, a insistência na importância da sociedade civil neste processo tem sido um dos pontos fortes a ser apresentados nesta tese. No entanto, importa esclarecer e assumir que STP ainda tem um longo caminho a percorrer no que toca à questão do desenvolvimento e à efetiva preocupação com a cultura.

109

Referências Bibliográficas

"Assembleia Nacional - Lei N.º 2/2003. - Lei N.º 3/2003. - Lei N.º 4/2003. - Lei N.º 5/2003." Diário Da República, no. 7 (2011).

"Declaração Do Milénio." 6 a 8 de Setembro, 2000. Consultado em 13 de Maio, 2013. http://www.pnud.org.br/Docs/declaracao_do_milenio.pdf.

"Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural." 2002. Consultado em 1 de Outubro, 2011. http://unesdoc.unesco.org/images/0012/00127160por.pdf

"Estatutos Da Comunidade Dos Países De Língua Portuguesa." Consultado em Dezembro de 2014. http://www.cplp.org/Files/Filer/cplp/CCEG/IX_CCEG/Estatutos- CPLP.pdf.

"Eu Sou África." RTP Play. 19 de Março, 2011. Consultado em Setembro, 2014. URL: http://www.rtp.pt/play/p663/e40977/eu-sou-africa.

"Eu Sou África." RTP Play. February 26, 2011. Consultado em Setembro, 2014. URL: http://www.rtp.pt/play/p663/e38859/eu-sou-africa.

"Governo: Decreto Nº 32/2011 - Orgânica Dos Ministérios Do XIV Governo Constitucional." Diário Da República, no. 107 (2011).

"Metas Do Plano Nacional Da Cultura." Dezembro, 2011. Consultado em 03 de Junho, 2014.

http://www.guiacultural.unicamp.br/sites/default/files/documentotecnicometaspnc.pdf. "Nações Unidas Declaração Do Milénio." Consultado em Fevereiro, 2014. URL: http://www.unric.org/html/portuguese/uninfo/DecdoMil.pdf.

"Relatório Sobre Os Objectivos De Desenvolvimento Do Milénio 2009." September,

2009. Consultado em Fevereiro, 2014. URL:

http://www.unric.org/html/portuguese/pdf/2009/Relatorio-ODM-2009.pdf.

"VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe - Património (s)." 26 de Setembro, 2011. Consultado em 12 de Dezembro, 2011. http://transparencia.st/PRESS VI BIENAL STP.pdf.

110

AAVV. A urgência da teoria. Traduzido por: Catarina Mira, Fátima Ferreira, Inês Fialho Brandão, Maria Helena Reis e Maria João Ferro. Lisboa: Edições Tinta-da- China, 2007.

AAVV. As Chaves Do Século XXI. Traduzido por Luís Couceiro Feio. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

AAVV. Culture And Development: Action and Impact - Mediterranean Focus.

Agencia Española de Cooperación Internacional e Fundación Interarts. "Derechos Culturales y Desarrollo Humano." Publicação dos textos do Fòrum Universal de las Culturas, Barcelona, 27 de Agosto, 2004. Consultado em 26 de Dezembro de 2013. URL: http://www.aecid.es/galerias/cooperacion/Cultural/descargas/00-DCulturales.pdf Amado, Lúcio. Manifestações Culturais São-tomenses Apontamentos, Comentários,

Reflexões. São Tomé: UNEAS, 2010.

Arroyo, Salvador. Cómo Evaluar Intervenciones De Cultura Y Desarrollo II: Una

Propuesta De Sistemas De Indicadores. Madrid: Agencia Española De Cooperación

Internacional, 2011. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.kulturklik.euskadi.net/wp-content/uploads/2012/09/C%C3%B3mo-evaluar- intervenciones-de-Cultura-y-Desarrollo.pdf.

Barbosa, José Gomes, “Políticas Públicas e Estratégia de Desenvolvimento Para S.

Tomé e Príncipe.” (Tese de mestrado, Universidade Técnica de Lisboa, 2001).

Barroso, João, co-autor, Pinhal, João, co-autor. A administração da educação: os

caminhos da descentralização. Lisboa: Edições Colibri, 1996.

Borges, Vera, Costa, Pedro. Criatividade e Instituições: Novos desafios a vida dos

artistas e dos profissionais da cultura. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2012.

Brun, Javier (dir), Joaquín Benito Tejero, and Pedro Canut Ledo. Redes Culturales

Claves Para Sobrevivir En La Globalización. Madrid: Agencia Española De

Cooperación Internacional Para El Desarrollo, 2008. Consultado em 3 de Setembro de

2013. URL:

111

Bustos, Juan Carlos. Comunicación Sostenible Y Desarrollo Humano En La Sociedad

De La Información: Consideraciones Y Propuestas. Madrid: Agencia Española De

Cooperación Internacional, Ministerio De Asuntos Exteriores Y De Cooperación, 2006.

Consultado em 3 de Setembro, 2013. URL:

http://www.aecid.es/galerias/cooperacion/Cultural/descargas/01-ComSostenible.pdf. Cabral, Teobaldo. “Agosto mês da cultura na região do Príncipe”. Jornal Téla Non (2008), URL:http://www.telanon.info/cultura/2008/08/03/276/agosto-mes-da-cultura- na-regiao-do-principe/. (Consultado em Dezembro de 2011)

Canclini, Nestor, Helena Sampaio, Cristiano Lima Braga, Ana Maria Ochoa, Jaume Pagés Fita, Alfons Martinel, Pedro Taddei Neto, Patricia Rodríguez Alomá, Sylvie Escande, Edgar Montiel, Luís António Pinto Oliveira, Gustavo Maia Gomes, and Teixeira Coelho. Políticas Culturais Para O Desenvolvimento: Uma Base De Dados

Para a Cultura. Brasília: UNESCO Brasil, 2003. Consultado em Dezembro de 2014.

URL: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001318/131873por.pdf.

Como Evaluar Proyectos De Cultura Para El Desarrollo Una Aproximación Metodológica a La Construcción De Indicadores. Madrid: Agencia Española De

Cooperación Internacional Para El Desarrollo, 2009. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.ccemx.org/descargas/files/9-monografia.pdf.

Cooperación Cultural Entre Europa Y África. Madrid: Agencia Española De

Cooperación Internacional Para El Desarrollo E Ministerio De Asuntos Exteriores Y De Cooperación, 2010. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.interarts.net/descargas/interarts850.pdf.

Cortada, Demián Moragues. Turismo, Cultura Y Desarrollo. Madrid: Agencia Española De Cooperación Internacional. Dirección General De Relaciones Culturales Y Científicas, 2006. Consultado em 3 de Setembro, 2013. URL: http://www.aecid.es/galerias/cooperacion/Cultural/descargas/02-Turismo.CxD.pdf. Eagleton, Terry. A ideia de Cultura. Traduzido por Sofia Rodrigues. Lisboa: Temas e Debates, 2003.

Faro, Câmara Municipal, co-autor, Fundação Calouste Gulbenkian, co-autor. Simpósio:

112

GANEC, Gabinete De Análise Económica. "Cultura E Desenvolvimento: Um Guia Para Os Decisores." 2014. Consultado em 4 de Junho de 2014. URL: http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/primeiro-ministro/secretarios-de-

stado/secretario-de-estado-da-cultura/documentos-oficiais/20140305-estudo-cultura- desenvolvimento-economico.aspx.

Guimarães, Sérgio António Ferreira. A Cooperação Europeia com países africanos

politicamente frágeis no âmbito do Acordo de Cotonou. Lisboa: IPAD – CDI, 2007.

Lima, Carmen. "Políticas Culturais para o Desenvolvimento: O Debate Sobre as Indústrias Culturais e Criativas." Ciclo de Conferências, III Inecult - Terceiro encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, São Salvador da Bahia, 23 a 25 de Maio, 2007. URL: http://www.cult.ufba.br/enecult2007/CarmenLuciaCastroLima.pdf.

Macdonald, Dwight, Bell Daniel, Shils Edward, Greenberg Clement, Lowenthal Leo, Lazarsfeld Paul. F., Merton Robert K., And Eco Humberto. A Indústria da Cultura. Traduzido por Pedro Lopes de Azevedo. Lisboa: Editora Meridiano, 1971.

Major, Edna Loren Rodrigues. “A Motivação e o Desempenho dos Funcionários da

Administração Pública em S.Tomé e Príncipe (STP).” (Tese de mestrado, ISLA, 2012)

Malik, Khalid, and Eva Jespersen. Relatório Do Desenvolvimento Humano 2014. Programa Das Nações Unidas Para O Desenvolvimento (PNUD), 2014. Consultado em Dezembro de 2014. URL: http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2014_pt_web.pdf. Malinowski, Branislaw. Uma Teoria Científica Da Cultura. Rio De Janeiro: Zahar Editores, 1970.

Marchiori, Gisele (org.). "Teorias E Políticas Da Cultura: Visões Multidisciplinares." S. Salvador: Edufba, 2007. Consultado em 19 de Agosto, 2014. https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/139/1/Teorias e politicas da cultura.pdf. Mário Tomás Vieira, Nuvunga Samora. “CPLP: Metas para o Desenvolvimento do

Milénio, Terceiro Relatório de progresso. Estudo sobre as metas do desenvolvimento do milénio nos países da CPLP”. Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade.

Consultado em Dezembro de 2014. URL:

http://www.cplp.org/Files/Filer/cplp/CCEG/IX_CCEG/Estatutos-CPLP.pdf.

Mário, Tomás Vieira, and Samora Nuvunga. Estudo Sobre as Metas Do

113

Da Comunidade (FDC), 2012. Consultado em Dezembro de 2014. URL: http://www.ineesite.org/uploads/files/resources/cplp_report_ODM_2012.pdf.

Mata, Inocência. A Suave Pátria: Reflexões político-culturais sobre a sociedade são-

tomense. Lisboa: Colibri, 2004..

Mata, Inocência. Diálogo com as ilhas: sobre a cultura e a literatura de São Tomé e

Príncipe. Lisboa: Edições Colibri, 1998.

Mateus, Augusto. "O Setor Criativo Em Portugal." Estudo Para O Ministério Da

Cultura - Relatório Final, 2010. Consultado em 03 de Junho de 2014.

http://www.gepac.gov.pt/estatisticas-e-estudos/estudos.aspx.

Matumona, Muanamosi, Mourisca Francisco M. Filosofia africana: na linha do tempo:

implicações epistemológicas, pedagógicas e práticas de uma ciência moderna. Lisboa:

Esfera do Caos, 2011.

Menezes, Aires Bruzaca, “Estado, Políticas Públicas e Desenvolvimento: Cabo Verde e

São Tomé e Príncipe.” (Tese de doutoramento, Universidade de Trós-os-Montes e Alto

Douro, 2012)

Ministério da Educação Cultura e Formação. "Documento de Política Cultural de S. Tomé e Príncipe." 2012.

Moneta, Carlos. La Cooperación Cultural para el Desarrollo en el ámbito Multilateral. Madrid: Agencia Española De Cooperación Internacional. Dirección De Relaciones Culturales Y Científicas. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.aecid.es/galerias/cooperacion/Cultural/descargas/MILENIO_11_TODO.pdf. Pau, Rausell Köster (Dir.), Raúl Abeledo Sanchís, Salvador Carrasco Arroyo, and José Martínez Tormo. Cultura: Estrategia para el Desarrollo Local. Madrid: Agencia Española De Cooperación Internacional, AECI, 2007. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.aecid.es/galerias/cooperacion/Cultural/descargas/04- CulturaEstrategia.pdf.

Pereira, Anabela Maria de Sousa. Educação multicultural: teorias e práticas. Porto: ASA, 2004.

114

Pereira, José Silva. ACP – África, Caraíbas e Pacífico: IV Convenção de Lomé. Lisboa: Ministério do Comércio e Turismo, Direção-Geral do Comércio, 1995.

Pires, Ana Laura Betencourt. Teorias da Cultura. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2004.

Ramos, Fernando. "Galeria Teia De Arte Acolhe Exposição Colectiva De Arte, Sobre O Continente Africano." Tela Non - Notícias De São Tomé e Príncipe, 4 de Março, 2009. Consultado em Dezembro, 2011. URL:

Reis, Ana Carla Fonseca. Marketing cultural e financiamento da Cultura: teoria e prática de um estudo internacional comparado. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. Rey, Germa. Industrias Culturales, Creatividad y Desarrollo. Madrid: Agencia Española De Cooperación Internacional Para El Desarrollo :, 2009. Consultado em 3 de

Setembro de 2013. URL: http://www.cce.co.cu/pdf/10-

INDUSTRIAS_CULTURALES.pdf.

Santo, Armindo de Ceita do Espírito. S. Tomé e Príncipe: Problemas e perspectivas

para o seu desenvolvimento. Lisboa: Edições Colibri, 2009.

Santo, Carlos do Espírito. A Coroa do Mar. Lisboa: Editorial Caminho, 1998.

Sastre, Aina María Calvo, Alfons Martinell Sempere, Ana Muñoz Llabrés, and Fernando Vicario Leal. Estrategia De Cultura Y Desarrollo De La Cooperación

Española. Madrid: Dirección General De Planificación Y Evaluación De Políticas Para

El Desarrollo, 2007. Consultado em 3 de Setembro de 2013. URL: http://www.ccesd.org/IMG/pdf/Estrategia_CxD.pdf.

Documentos relacionados