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Auditores Independentes S.S. ERNST & YOUNG

São Paulo, 15 de agosto de 2016.

CRC-2SP015199/O-6

Contador CRC-1SP132776/O-3 Marcos Antonio Quintanilha

As informações contábeis individuais e consolidadas, contidas nas informações trimestrais, relativas ao balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2015 e demonstração de resultado, resultado abrangente, dos fluxos de caixa, das mutações do patrimônio líquido e dos valores adicionados do trimestre findo em 30 de junho de 2015, apresentados para fins de comparação, foram auditadas e revisadas, por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria datado de 26 de fevereiro de 2016, e relatório de revisão datado de 28 de julho de 2015, respectivamente, com as mesmas ênfases apresentadas acima.

Outros assuntos

Conforme descrito nas Notas Explicativas n° 8 e 32, a Companhia mantém registrado saldo líquido de contas a receber do Estado de São Paulo no montante de R$1.039.149 mil relativo aos impactos da Lei nº 4.819/1958, que concedeu aos servidores daquela controlada, enquanto sob o controle do Estado de São Paulo, as vantagens já concedidas aos demais servidores públicos. A Administração da Companhia vem monitorando os novos fatos relacionados à parte jurídica e negocial do assunto, bem como avaliando continuamente os eventuais impactos em suas demonstrações financeiras. Nossa opinião não contém modificação em relação a esse assunto.

Lei nº 4.819/58

Demonstrações do valor adicionado

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2016, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas

informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRSs, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, exceto quanto aos possíveis efeitos do assunto mencionando no parágrafo “Base para conclusão com ressalva”, as mesmas foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Manuel Domingues de Jesus e Pinho São Paulo, 15 de agosto de 2016

Antonio Luiz de Campos Gurgel

Rosangela da Silva Egídio Schoenberger

José Henrique de Souza Brum

O Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (“Companhia”), no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, com base na fundamentação abaixo apresentada pela Diretoria da Companhia, manifesta-se concordar com a manutenção do Valor do RBSE contabilizado pelo saldo histórico até que entrem em vigor as normas

complementares suficientes para que seja possível mensurar com confiabilidade referido valor, atualmente contabilizado em R$1,49 bilhão, estando cientes de que este fato pode ser entendido pelos Auditores Independentes como fundamento para a emissão de um parecer com ressalva, nos termos da Resolução CFC nº 1232/09.

Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Companhia, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias e dando cumprimento ao disposto no inciso vi do Artigo 163 da Lei no. 6.404/76, analisou e anuiu com a avaliação da Diretoria de que não é possível reconhecer com razoável grau de certeza o montante atualizado do Valor do RBSE, pois existem aspectos relevantes para definição de tal valor caracterizando-se incerteza significativa na mensuração em ato contínuo, tomou conhecimento das Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2016, e do relatório com ressalva dos auditores externos Ernst & Young Auditores Independentes S.S. e manifesta-se favoravelmente à sua divulgação.

A Diretoria informou aos Membros do Conselho Fiscal que, em virtude da edição da Portaria nº 120, de 20 de abril de 2016, do Ministério de Minas e Energia (“Portaria nº 120”), os auditores independentes da Companhia, Ernst & Young Auditores Independentes (“Auditores Independentes”) manifestaram entendimento de que as Informações Trimestrais – ITR da Companhia relativas ao trimestre encerrado em 30 de junho de 2016 deveriam reconhecer o montante atualizado do Valor do RBSE.

Considerando as circunstâncias acima apresentadas, os Diretores entendem existir incerteza significativa para mensuração do Valor do RBSE, de modo que o reconhecimento de um valor preliminar baseado em suas melhores estimativas poderia ocasionar um futuro ajuste relevante no Valor do RBSE (positivo ou negativo) quando da definição das regras complementares aplicáveis.

Dentre os pontos pendentes de definição, destacam-se (a) metodologia e índice de atualização e remuneração aplicáveis no cálculo do Valor do RBSE; (b) esclarecimentos quanto aos prazos de pagamento para as parcelas atrasadas e remanescentes do valor do RBSE; e (c) definição da tributação aplicável sobre os valores a receber. Desta forma, a Diretoria informou aos Senhores Conselheiros que entende que a Portaria nº 120 não é suficientemente elucidativa quanto aos aspectos mencionados, dentre outros, não sendo possível elaborar estimativa confiável do valor a receber na data base de 30 de junho de 2016, gerando incerteza significativa na mensuração de tal valor.

O Conselho também foi informado que a Diretoria entende que não é possível reconhecer com razoável grau de certeza o montante atualizado do Valor do RBSE, pois existem aspectos relevantes para definição de tal valor que ainda serão discutidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL no âmbito de Audiência Pública estimada para ter início em outubro de 2016 e conclusão em fevereiro de 2017, conforme agenda regulatória da ANEEL para o biênio 2016-2018 aprovada pela Portaria 4.036, de 21 de junho de 2016, da ANEEL. Neste sentido, foi apresentado aos membros do Conselho Fiscal, para análise e discussão, parecer contábil independente, elaborado pelos Professores Dr. Natan Szuster e Dr. Ricardo Lopes Cardoso, que concluiu pela incerteza significativa na mensuração do Valor do RBSE (“Parecer”).

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