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partido e estratégias 5.4 desenhos e imagens

No documento GUILHERME SILVEIRA FERREIRA (19.23Mb) (páginas 47-54)

5 Como atividade de projeto, o tema centra-se

5.3 partido e estratégias 5.4 desenhos e imagens

Conforme mencionado, o emprego de materiais como a MLC (Madeira Laminada Colada), cum- prem requisitos estruturais, além de prezar por uma produção eficiente e racional, aproveitan- do-se de um conjunto de chapas de madeira, em sua maioria de reflorestamento, permitem que o material seja usado sem que sejam extraídos re- cursos não renováveis.

O projeto em aço, pré-moldado permite agilidade na obra e da construção, todas as peças foram pensadas com conexões previstas já de fá- brica, resultando numa obra limpa e racional, sem geração de resíduos.

As coberturas também possuem sistemas de recolhimento e armazenamento das águas pluviais, podendo ser reaproveitadas para fins não potáveis, poupando recursos externos.

5.3

CAPÍTULO 5. 3 PROJETO

No edifício de laboratórios, o destaque fica para as placas fotovoltáicas instaladas como brises na fachada. Instaladas em um frame de alumínio e em um pivô metálico, automatizado por compu- tadores, as placas fotovoltaicas servem como ge- radores de energia, como também proteção so- lar, impedindo que a radiação direta incida sobre a envoltória. O giro automatizado prevê a melhor condição para captação dos raios e também de proteção, acompanhando as melhores condições durante o período de luz diário.

exercício projetual 5.1 condicionantes e contex. 5.2 o clima 5.3 partido e estratégias 5.4 desenhos e imagens CAPÍTULO 5. 1 PROJETO Soluções passivas-

A própria concepção prevê um edifício compac- to e com as circulações hierarquizadas, de modo a tornar a disposição interna racional. A orienta- ção do edifício segue na prerrogativa de ter maior aproveitamento de luz durante o dia, como tam- bém para aproveitar o vento que corre provenien- te do rio, na direção noroeste, além dos ventos vindos da área sudeste, característicos da cidade de São Paulo. Sendo assim o projeto abriga fato- res para distribuição interna de ar ter a melhor eficiência; de início, ambas as coberturas são pon- tos de exaustão para troca de ar constante. Em todos os ambientes há uma entrada de ar próxi- ma ao chão, controlada manualmente, além de venezianas próximas ao teto, também passíveis de controle conforme a necessidade, caracteri- zando o efeito chaminé. Junto aos grandes vãos o ar pode fluir por todo o edifício sem impedimento das salas, diminuindo a necessidade por mecanis- mos ativos de condicionamento de ar.

O aproveitamento de luz interno origina- -se nas coberturas, onde a luz é controlada e fil- trada pelas propriedades do vidro utilizado, além das cubetas de madeira dispostas de modo a cria- rem um sombreamento parcial, reduzindo dras- ticamente a necessidade de luz durante o dia. A proteção solar ocorre no edifício de laboratórios, através das aletas que impedem a passagem total dos raios e geram energia ao mesmo tempo.

No edifício de startups a solução para controle solar está entre os pórticos de madeira e a facha- da em vidro. Através da adoção do sistema passi- vo “trombe wall”, foi utilizada uma camada dupla de vidros, distanciados em 30cm, onde o ar inter- no é aprisionado e aquecido. Por um sistema de convecção térmica, o ar quente é conduzido para fora do edifício por meio de uma abertura contro- lável no topo.

O vidro da face externa tem a função do primeiro controle solar e deve impedir a maior parte da entrada da radiação devido ao seu alto desempenho. Já o vidro interno é mais robusto, cumprindo a função de massa térmica, e pela inércia, conduz lentamente o calor para dentro do ambiente. O sistema proposto, portanto, con- ta com o controle solar somente em vidros, como também exaustão do ar quente para fora, que fica aprisionado na camada de isolamento interna en- tre os vidros. Nos dias mais quentes, a radiação solar do norte é barrada parcialmente pelo siste- ma em vidros, e a ventilação lateral da ala norte, fornecem ao ambiente ar fresco e renovado. Nos dias mais frios, o ar aprisionado entre as camadas pode ser conduzido através da abertura no topo para dentro do edifício, aquecendo passivamente o ambiente interno.

exercício projetual 5.1 condicionantes e contex. 5.2 o clima 5.3 partido e estratégias 5.4 desenhos e imagens CAPÍTULO 5. 1 PROJETO

Jardins internos também buscam um efeito de ar fresco nos ambientes, a capacidade de modi- ficação de microclimas pela vegetação mostra-se muito eficiente nesses casos, sendo assim, sob os grandes vãos, canteiros de vegetação estão dis- postos, buscando um aproveitamento funcional de renovação de ar, além do paisagismo proposto para o interior do edifício.

Como observa-se nesse corte em diagra- ma, onde algumas funções inteligentes estão dispostas ao longo do edifício, com o intuito de torna-lo tão eficiente quanto possível, principal- mente pelas questões de ventilação, proteção, racionamento de recursos, além da geração de energia.

DIAGRAMA -

vermelho - movimentos de ar quente = exaus- tão

azul - fluxo de ar = renovação de ar e circulação amarelo - sol - bloqueio solar e captação.

símbolo de energia - geração de energia (BIPV E PV)

símbolo água - recolhimento de água e armaze- namento

exercício projetual

exercício projetual

considerações finais

6.1 considerações finais 6.2 referências biblio.

CAPÍTULO 6. 1 FINAL

A temática energética caracteriza-se como um tema central para as gerações atuais e futuras, a busca por soluções que possam proporcionar melhores condições de vida ao redor do globo, principalmente em tentativa a reverter os danos já causados pelo desenvolvimento e crescimen- to desenfreado das nações. Sendo assim, o tema cada vez mais será tratado com maior relevância, ao mesmo passo, a busca por pesquisa e novas tecnologias fornecem as peças principais desse “quebra-cabeças”, permitindo caminhar em dire- ção a um desenvolvimento sustentável proporcio- nado pelo avanço da ciência e do conhecimento em geral. Além disso, a mudança de paradigmas pode proporcionar às sociedades a mudanças de pensamento, resultando num círculo virtuoso.

A arquitetura desenvolve-se ao redor des- sa temática como um elemento chave, principal- mente quando tratamos do setor de edificações e da possibilidade modificadora que esses seg- mentos podem fornecer a sociedade de modo geral. A arquitetura pode e deve propor soluções de modo a mitigar os consumos, desperdícios e impactos. Assim, nas condições atuais de avanços técnicos disponíveis, deve comportar-se como um instrumento de performance, como uma verda- deira máquina, trabalhando com possibilidades que podem torná-la mais inteligente e eficiente.

Ao longo desse trabalho, foram mostradas refe- rências que já ilustram os novos passos da arqui- tetura para o futuro, edificações que funcionam como reais organismos, trabalhando em conjun- to com o contexto onde está inserida e aliando anexos tecnológicos às soluções passivas. Sendo assim, a importância desse assunto é ainda mais significativa quando trabalha-se com o clima, com o contexto de implantação, abordando as solu- ções possíveis e adequando-as à técnicas, resul- tando em um sistema eficiente e tecnologicamen- te inteligente.

considerações finais

6.1 considerações finais 6.2 referências biblio.

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