• Nenhum resultado encontrado

7.4.1 Variáveis Climáticas

Um estudo realizado por Straub et al. (2017) definiu a temperatura de neutralidade (temperatura na qual a pessoa não prefira nem mais frio, nem mais calor) de estudantes em salas de aula climatizadas para as zonas bioclimáticas do Mato Grosso. Sinop, representante da zona bioclimática 5 apresentou como temperaturas de neutralidade:

a) 26,05°C para a estação chuvosa, com intervalo de aceitabilidade de 22,55°C/29,55°C;

b) 25,42°C para a estação seca, com intervalo de aceitabilidade de 21,76°C/29,07°C;

Os dados coletados com o Datalogger serão utilizados para a determinação da temperatura operativa do ambiente e esta será relacionada com os intervalos apresentados por Straub et al. (2017). A sala com a aplicação do sistema de sombreamento será analisada e comparada com a sala padrão.

7.4.2 Iluminação

Os pontos medidos serão classificados de acordo com o nível de iluminância, baseado na NBR 8995-1 (ABNT, 2013) sendo:

- Abaixo de 200 lux = iluminação insuficiente; - De 200 a 500 lux = iluminação ideal;

- Acima de 500 lux = excesso de iluminação.

Será analisado o efeito do sistema de sombreamento na iluminação do ambiente, comparando os resultados da sala padrão e da sala sombreada.

8 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

2018

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

Encontros com o orientador Revisão bibliográfica Determinação da tipologia a partir da bibliografia Dimensionamento das tipologias selecionadas através da carta solar Simulação termo energética para escolha do brise Implantação do sombreamento escolhido na sala de aula Medição das variáveis climáticas Medição do nível de iluminação Manipulação dos dados Análise dos resultados

Comparação entre os dados da sala sombreada com os dados da sala padrão Elaboração do artigo Revisão e entrega do artigo Apresentação do artigo em banca

9 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 15215-4: Iluminação natural – Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição. Rio de Janeiro, 2004. 13 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 16401-2: Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários. Parte 2: Parâmetros do conforto térmico. Rio de Janeiro, 2008. 11 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -ABNT NBR 8995-1:

Iluminação de ambientes de trabalho, Parte 1: Interior. Rio de Janeiro, 2013. 54 p.

AGHEMO, C.; BLASO, L.; PELLEGRINO, A. Building automation and control systems: A case study to evaluate the energy and environmental performances

of a lighting control system in offices. Automation in Construction, v. 43, p. 10–22,

2014.

AL-TAMIMI, N. A.; FADZIL, S. F. S. The potential of shading devices for

temperature reduction in high-rise residential buildings in the tropics. Procedia

Engineering, v. 21, p. 273–282, 2011.

ALRUBAIH, M. S.; ZAIN, M. F. M.; ILBRAHIM, N. L. N.; SHAMERI, M. A.; ELAYEB, O. Research and development on aspects of daylighting fundamentals.

Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 21, p. 494–505, 2013.

ALZOUBI, H. H.; AL-ZOUBI, A. H. Assessment of building façade performance in terms of daylighting and the associated energy consumption in architectural spaces: Vertical and horizontal shading devices for southern exposure

facades. Energy Conversion and Management, v. 51, no 8, p. 1592–1599, 2010.

ARAÚJO, M. A. A moderna construção sustentável. 2006. Disponível em: <https://www.aecweb.com.br/cont/a/a-moderna-construcao-sustentavel_589>. Acesso em: 05 dez. 2017

BATIZ, E. C.; GOEDERT, J.; MORSCH, J. J.; VENSKE, R. Evaluation of thermal comfort in learning: study case about the influence in attention and

memorization. Produção, v. 19, no 3, p. 477–488, 2009.

BAVARESCO, M. V. Influência da interação dos usuários com elementos

internos de sombreamento na eficiência energética de edificações comerciais., p. 158, 2016. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2016.

BELLIA, L.; MARINO, C.; MINICHIELLO, F.; PEDACE, A. An overview on solar

shading systems for buildings. Energy Procedia, v. 62, p. 309–317, 2014.

BERARDI, U.; ANARAKI, H. K. Analysis of the impacts of light shelves on the useful daylight illuminance in office buildings in Toronto. Energy Procedia, v. 78, p. 1793–1798, 2015.

BRAMBLEY, M.; HANSEN, D.; HAVES, P.; HOLMBERG, D. R.; MCDONALD, S. C.; ROTH, K. W.; TORCELLINI, P. Advanced Sensors and Controls for Building Applications : Market Assessment and Potential R & D Pathways. Pacific Northwest National Laboratory, p. 162, 2005.

CASAGRANDE JUNIOR, E. F. C.; DEEKE, V. Implantando práticas sustentávies nos campi universitários: a proposta do “Escritório Verde” da UTFPR. Revista

Educação & Tecnologia, Curitiba, no 9, 2011.

CLAROS, S. T.; SOLER, A. Indoor daylight climate-comparison between light shelves and overhang performances in Madrid for hours with unit sunshine

fraction and realistic values of model reflectance. Solar Energy, v. 71, no 4, p.

233–239, 2001.

DIDONÉ, E. L.; PEREIRA, F. O. R. O potencial de economia de energia elétrica para a iluminação artificial. Revista Tecnológica, Edição Especial ENTECA p. 24- 34, 2009.

DIDONÉ, E. L.; PEREIRA, F. O. R. Simulação computacional integrada para a consideração da luz natural na avaliação do desempenho energético de

edificações. Ambiente Construído, v. 10, no 4, p. 139–154, 2010.

DOMINGUES, P.; CARREIRA, P.; VIEIRA, R.; KASTNER, W. Building automation systems: Concepts and technology review. Computer Standards and Interfaces, v. 45, p. 1–12, 2016.

EPE. Balanço Energético nacional 2017: Ano base 2016. Empresa de Pesquisa Energética - Rio de janeiro: EPE, 2017, p. 292, 2017.

EVOLA, G.; GULLO, F.; MARLETTA, L. The role of shading devices to improve thermal and visual comfort in existing glazed buildings. Energy Procedia, v. 134, p. 346–355, 2017.

GAGO, E. J; MUNEER, T.; KNEZ, M.; KÖSTER, H. Natural light controls and guides in buildings. Energy saving for electrical lighting, reduction of cooling

load. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 41, p. 1–13, 2015.

GUTIERREZ, G. C. R.; LABAKI, L. C.Avaliação de desempenho térmico de três tipologias de Brise-Soleil fixo. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - UNICAMP, Campinas.p. 864–873, 2005. Disponível em:

<http://www.infohab.org.br/encac/files/2005/ENCAC05_0864_873.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2017.

HIEN, W. N.; ISTIADJI, A. D. Effects of external shading devices on daylighting

and natural ventilation. 8 International IBPSA Conference, p. 475–482, 2003.

IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Censo Demográfico Municipal, 2010. Disponível em:

<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/sinop/panorama>. Acesso em: 24 nov. 2017

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 7726:

quantities. Genebra, 1998.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 7730: Ergonocmics of the thermal environment – Analytical determination ans interpretation of thermal comfort using calculation of PMV and PPD índices and local thermal confort criteria. Genebra, 2005.

LACO, M.; LEÃO, M. Avaliação do desempenho térmico de habitações de interesse social : estudo de caso da NBR 15575 para o município de Sinop - MT. Artigo (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Bacharel em

Engenharia Civil) - Universidade do Estado de Mato Grosso. Sinop, 2013. Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=dW5lbWF0LW5ldC5icn xzaWV0Y29uLWVuZ2VuaGFyaWEtY2l2aWx8Z3g6MWIwOTM0NmM5MzU2MjhlM A>. Acesso em 07 dez. 2017.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Efiviência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW editores, p. 382, 2014.

LAMBERTS, R.; XAVIER, A. A.; GOULART, S.; VECCHI, R. D. Conforto e Stress Térmico. Santa Catarina: Laboratório de Eficiência Energética e Edificações, 2011. LAMBERTS, R. Desempenho térmico de edificações. 2005. Disponível em: <http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/Aula-

Orientacao%20e%20Diagrama%20solar.pdf> Acesso em: 25 nov. 2017

LEÃO, M. Desempenho Térmico de Edificações. Sinop: Notas de aula, 2015. Disponível em: < http://sinop.unemat.br/site/professores/professor-interativo/>. Acesso em: 13 nov. 2017.

LEITZKE, R. K.; SILVA, O. M; CUNHA, E. G.; SILVA, A. C. B. Otimização de

dispositivos de proteção solar com base em simulação computacional: Uso da ferramenta EMS do EnergyPlus. 2017. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/320110154_OTIMIZACAO_DE_DISPOSI TIVOS_DE_PROTECAO_SOLAR_COM_BASE_EM_SIMULACAO_COMPUTACION AL_USO_DA_FERRAMENTA_EMS_DO_ENERGYPLUS> Acesso em: 20 nov. 2017

LI, D. H. W. A review of daylight illuminance determinations and energy

implications. Applied Energy, v. 87, no 7, p. 2109–2118, 2010.

LOPES, F. S. M. E. Dimensionamento de um Permutador de Calor Terra-Ar e Avaliação de Impacte na Climatização de um Edifício. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica), 2012

MANDALAKI, M.; ZERVAS, K.; TSOUTSOS, T.; VAZAKAS, A. Assessment of fixed shading devices with integrated PV for efficient energy use. Solar Energy, v. 86, no 9, p. 2561–2575, 2012.

MOTTA, S. F. R.; AGUILAR, M. T. P. Sustentabilidade E Processos De Projetos

De Edificações. Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 4, no 1, p. 84–119, 2009.

NEVES, R.P.A.A; CARAM, R.M. Identificação das tecnologias para conforto ambiental e eficiência energética utilizada pelos chamados edifícios

inteligentes. In: Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construído, 7, Conferência Latino-Americana sobre Conforto e Desempenho Energético de Edificações, 3, ENCAC-COTEDI. Curitiba-PR, 2003.

NUNES, A. L. R. Eficiência Energética em Prédios Públicos. 2010. 135 f. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia

Elétrica) – Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

PROCEL. Orientações gerais para conservação de energia elétrica em prédios públicos. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel, p. 53, 2001.

RODRIGUEZ-UBINAS, E. RODRIGUEZ, S.; VOSS, K.; TODOROVIC, M. S. Energy

efficiency evaluation of zero energy houses. Energy and Buildings, v. 83, p. 23

35, 2014.

SHAIKH, P. H.; NOR, N. B. M.; NALLAGOWNDEN, P.; ELAMVAZUTHI, T. I. A review on optimized control systems for building energy and comfort

management of smart sustainable buildings. Renewable and Sustainable Energy

Reviews, v. 34, p. 409–429, 2014.

SKARNING, G. C. J.; HVIID, C. A.; SVENDSEN, S. The effect of dynamic solar shading on energy, daylighting and thermal comfort in a nearly zero-energy loft

room in Rome and Copenhagen. Energy and Buildings, v. 135, p. 302–311, 2017.

SOUZA, A. P. MOTA, L. L.; ZAMADEI, T.; MARTIM, C. C.; ALMEIDA, F. T.; PAULINO, J. Classificação Climática E Balanço Hídrico Climatológico No

Estado De Mato Grosso in Mato Grosso. Nativa, v. 1, no 1, p. 34–43, 2013.

STRAUB, K. W. LEÃO, E. F. T. B.; KUCHEN, E.; LEÃO, M. Determinação da temperatura de neutralidade em salas de aula do ensino superior para as

zonas bioclimáticas do estado de Mato Grosso. Ambiente Construído, v. 17, no 1,

p. 97–109, 2017.

WARGOCKI, P.; WYON, D. P. The Effects of Outdoor Air Supply Rate and Supply Air Filter Condition in Classrooms on the Performance of Schoolwork by Children. HVAC&R Research, v. 13, n° 2, p. 165-191, 2007.

Documentos relacionados